terça-feira, janeiro 31, 2006

Toma lá isto e dá cá isso imediatamente... Itália!

Irritante, burra que nem uma porta e de um etnocentrismo excêntrico, como tão bem ficou exposto naquela pérola de coluna sobre Marrocos. Quem é ela, quem é?

Catarina Jardim, mais conhecida no mundo das tias como Pimpinha Jardim. Orgulhosamente no terceiro ou quarto ano a repetir o décimo segundo ano num externato daqueles em que só não passa quem é analfabeto (e mesmo assim, não vos posso garantir a precisão desta afirmação), Pimpinha é a cara quase diária da geração adolescente portuguesa, seja em que festa fôr. E tão mal que andamos.

Ó kapa, para quem ainda não percebeu esta minha aflição à referida anteriormente, aqui vão algumas das suas pérolas, na sua coluna no Independente, que pelos vistos contrata por "status quo" no jet-set e não por méritos próprios: "Tangêr é bastante feia, muito suja e as pessoas têm um aspecto assustador.". Epah, vendo bem a rapariga têm razão. Já dizia o Markl, malditas pessoas pobres que estragam o nosso planeta com o seu ar assustador e a sua sujidade. É preciso ser mesmo muito mau para se escolher ser sujo e pobre em vez de rico e limpinho.

Pronto, eu sei que querem outra pérola: "Já viajei muito e nunca tinha visto uma cultura assim. E sendo eu loura, não me senti nada confortável na cidade." Pronto, já nem faço mais comentários. Acho que já perceberam os motivos da sua escolha para esta troca. Para mais pormenores consultem esta minha outra entrada.

Pois bem, e em troca, "apenas" queremos (sim não pedimos, queremos!) a actriz/modelo italiana Federica Fontana. Bem instruída, bonita (ano após ano lá é eleita a mulher mais bela por aquelas terras transalpinas), preocupada com as causas sociais (nem que seja por satisfazer uns quantos rebarbados ao aparecer nas revistas) e com muito talento para a televisão, Federica é daquelas coisas que nos deixa sem palavras. E com bónus ainda sabe mais de futebol do que muitos sportinguistas que passam a vida no Alvaláxia. Melhor conjunto do que esta peça rara, só mesmo as nossas namoradas... bem pelo menos a minha!

Proposta de negócio: Nós oferecemos a Pimpinha e mais 300 camelos marroquinos, com mais jeito para a escrita do que esta, cada um com apêndices mamários maiores e mais úteis dos que os dela.

Negócio pretendido: Itália pediu 400 camelos marroquinos (mais 100 dos que inicialmente oferecemos) e apenas a cabeça de Catarina Jardim para uma das cenas de jantar do novo filme de Indiana Jones.

Conclusão do negócio: Alguém arranja uma motoserra? Quero ver naturalizada antes do Mundial 2006 a Federica, o Deco já era!

segunda-feira, janeiro 30, 2006

Ficheiros Secretos e 24: Da TV para o Cinema












Segundo Gillian Anderson, a famosa "Scully", um novo filme dos "The X-Files" está para os próximos tempos: "David [Duchovny] and I and Chris Carter are determined to do it. But due to certain rights issues, it has become a bit messy. I think the intention is that we will and we hope to - and that, hopefully, by the time we actually do, whenever that is, people will still give a damn."

Este seria então o segundo filme adoptado desta série de culto, e que, pelo menos da minha parte, seria bem recebido. Gostei do primeiro, e já que a série não há maneira de voltar, que venha mais um pequeno gostinho cinematográfico de uma das obras mais marcantes e históricas da televisão mundial.

Quanto à já mais do que falada transição para o grande ecrâ da série 24, parece que vai ser mesmo desta. Segundo os últimos rumores, o filme já estará em produção e estreará nas salas de cinema entre o final da quinta temporada (já em exibição nos Estados Unidos) e a sexta época, servindo de transição entre as duas. Ou seja, imitando o efeito do primeiro filme dos Ficheiros Secretos, que também serviu de transição entre duas temporadas.

A ideia não me agrada, mas pelo que parece Kiefer Sutherland está viciado em realizar esta transposição: “I think there's always a way to actually deal with an idea of 24 as a film that would completely be separate from 24 the television show. And by that I mean the characters could be different. They could be completely unrelated, and I think that that would still be effective”. A mim, parece-me apenas uma jogada de marketing, que vai afundar o espiríto da série e a sua originalidade. A ver vamos.

domingo, janeiro 29, 2006

Requiem for a Dream (2000)

"A Vida Não É Um Sonho” é uma história moderna, vivida nas ruas de Brooklyn, onde se cruzam vivências paralelas de quatro pessoas que decidem procurar uma vida melhor. Por um lado existe Sara (Ellen Burstyn), uma solitária que redescobre o prazer da vida com a possibilidade de aparecer na televisão. Por outro, temos o seu filho Harry (Jared Leto), a sua namorada Marion (Jennifer Conelly) e o seu melhor amigo Tyrone (Marlon Wayans) que querem montar um negócio para viciados de venda de drogas leves porta a porta. Mas rapidamente todos descobrem que será difícil atingir as suas aspirações... recusando-se, no entanto, a desistir mesmo quando o destino lhes prega partidas ainda mais sérias.

Bem, o que dizer? “Requiem for a Dream” deve ser dos filmes mais pertubadores sobre o mundo dos “junkies”, ou seja, dos viciados (seja em heroína ou pura e simplesmente em comprimidos medicinais) já feitos. Darren Aronofsky realiza, assim, uma obra completamente soberba e dependente do seu grafismo e banda sonora. Cada imagem e cada som é exemplarmente bem tratado e transformado num momento de beleza indiscutível. Em termos técnicos, nada falha a este filme.

Sem moralismos, “Requiem for a Dream” pura e simplesmente mostra o percurso triste, mas real, de várias personagens ligadas, de um modo ou de outro, a um vicío, de uma forma muitas vezes chocante e até mesmo sádica, que nos provoca um nó na garganta. Cada personagem acarreta uma mensagem consigo, mensagem essa que variará consoante os nossos sentidos e vivências. “A Vida Não É Um Sonho” deixa, de uma forma despreocupada, o espectador navegar e simplesmente tomar conhecimento de factos reais, em que à medida que o vício vai ganhando força, o descalabro emocional e fisíco aumenta em cada uma das personagens.

Mas, como disse anteriormente, o maior trunfo deste filme é a sua realização e montagem. Aronofsky permite ao espectador ficar desconfortável com as sensações, sentimentos e angústias vividas por cada uma das personagens. É esse o seu maior trunfo, levar-nos ao limite.

Um filme extremamente sensorial, obrigatório para qualquer amante da vida humana. Porque a excelência não é um acto mas sim um hábito.

quarta-feira, janeiro 25, 2006

Rankings CN: Actores Insuportáveis!

Não os consigo ver à frente nem pintados de símbolos benfiquistas. É cada um com uma cara mais irritante que o outro! E a sua única salvação só será alcançada por quem conseguir calar a boca ao Pinto da Costa e ao José Veiga.

Quinto Lugar: Eric Bana

Quarto Lugar: James Marsden

Terceiro Lugar: Ben Stiller

Segundo Lugar: Peter Sarsgaard

Primeiro Lugar: Josh Harnett

terça-feira, janeiro 24, 2006

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Rankings CN: Aquela presença sempre amiga dos... Tubarões

Quinto Lugar: Deep Blue Sea

Quarto Lugar: Shark Tale

Terceiro Lugar: Finding Nemo

Segundo Lugar: Return to the Blue Lagoon

Primeiro Lugar: Jaws

domingo, janeiro 22, 2006

Sequela de "Nightwatch" arrasa na estreia

Tal como se esperava, “Daywatch”, a sequela de “Nightwatch”,foi um tremendo sucesso na semana de estreia na Rússia, tendo, após nove dias de exibição, acumulado cerca de 20 milhões de dólares, aproximando-se assim do melhor resultado do ano passado de um filme russo, “The 9th Company”, sendo certo que o ultrapassará. O marketing ao filme certamente ajudou muito, e não há nenhuma rua de Moscovo que não tenha um cartaz do filme.

Segundo capítulo da trilogia de Sergei Lukyanenko, e de novo com a realização de Timur Bekmambetov, este filme continua os eventos começados em “Nightwatch”, sendo certo que à fantasia foi adicionado um tom mais romântico e cómico. O filme abre com uma sequência histórica na Ásia Central, introduzindo um aparelho capaz de reverter os destinos e permitir que o herói da saga, Anton Gorodetsky, evite o apocalipse que ameaça a Moscovo contemporânea.
Ainda não existe uma previsão de quando é que este filme chegará a Portugal.

Fonte: C7nema Fantástico

sábado, janeiro 21, 2006

Saw II (2005)

O psicopata “Quebra-Cabeças” (Jigsaw) mata mais uma presa e deixa n pistas que levam à sua detenção. A polícia repara no seu debilitado estado físico – ele está a morrer de cancro – e estranha o facto de este querer apenas e só falar com o detective Eric Matthews, a sós. Na conversa, o homem avisa o detective que sete pessoas estão feitas reféns numa casa recheada de armadilhas, sendo uma delas o seu filho, e que todas morrerão em menos de duas horas, graças a um fulminante gás que se espalha pelas condutas da mesma. Jigsaw promete ao detective Matthews que nada acontecerá a essas pessoas… se ele seguir as regras do jogo. Na casa, em desespero, as pessoas aventuram-se na esperança de fugir, mas só pioram a situação.

Sequela de um dos mais revolucionários filmes de terror das últimas décadas, “Saw”, “Saw 2” assustou-me, mesmo antes de entrar na sala de cinema. A razão é óbvia: sequelas praticamente instantâneas de grandes exitos comerciais, que nem sequer mantêm o mesmo realizador, normalmente acabam em grandes borradas. Mas este, felizmente, não foi o caso.

Mantendo-se fiel ao espiríto do precedente, inclusivamente usando-o e referenciando-o durante vários momentos desta nova fita, “Saw 2”, é, novamente, um filme extremamente inteligente e que volta a surpreender imenso na sua recta final. Mais violento, (ou pelo menos, com muito mais gore) mais perverso e com um novo puzzle intensamente intrigante, “Saw 2” é mais um óptimo filme, que só peca pelo facto de o seu antecessor ser praticamente ultrapassável no género.

Não sendo propriamente uma falha, mas um atributo diferente, que certamente irá agradar a muitos outros, o que mais desgostei nesta sequela foi uma perda gradual de violência psicológica em virtude de uma mais fisíca. Nada que faça mossa na estrutura, mas que o torna menos perturbador, apesar de mais excitante. E a realização e planos escolhidos por Bousman são nitidamente menos poderosos e eficazes que os de James Wan, no primeiro filme.

Assim sendo, “Saw 2”, para espanto e contentamento de muitos, ainda consegue surpreender. Talvez por ser um “três em um”: narra dois espaços diferentes, o das vitimas e o do confronto “Detective vs Jigsaw” e ainda inclui diversas alusões a um desbravamento de pistas do Saw original. Areia mais do que suficiente para o nosso camião. E, tendo em conta o seu final, nova sequela não deve tardar em aparecer. Venha, venha. Quebra-cabeças e mortes elaboradas nunca são de mais para mim!

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Finais alternativos... animados.

Descobri através do Movie Blog, o site How Should it Have Ended. Todos os finais alternativos são engraçados q.b e mereçem uma visualização se já presenciaram o filme em causa. E ficam já avisados que o do Se7en é simplesmente hilariante. Até merece um link directo: Se7en: How Should it Have Ended

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Rankings CN: Humanos Animados

Quinto Lugar: Conan, o Rapaz do Futuro

Quarto Lugar: Homer Simpson

Terceiro Lugar: Popeye

Segundo Lugar: Fred Flinstone

Primeiro Lugar: Johnny Bravo

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Wolf Creek (2005)

No Festival de Cinema de Sundance, "Wolf Creek"- escrito e realizado pelo australiano Greg McLean – foi aclamado, pelo público e pela crítica, como um thriller ousado, hipnótico e visualmente original, com uma mistura intolerável de filme de terror. Não chegou para tanto, mas não restam dúvidas no aspecto da fotografia, simplesmente soberba. A forma como McLean consegue transformar a liberdade de que o deserto supostamente deveria proporcionar num puro aperto de coração para cada um de nós espectadores, num lugar fechado e sem fuga, é de bradar aos céus.

O filme conta a história de três amigos que decidem visitar o espantoso Parque Nacional de "Wolf Creek", para verem a misteriosa cratera provocada por um meteoro. Quando voltam para o carro, o mesmo não funciona, os relógios estão parados e tudo indica a presença extra-terrestre. Felizmente, ao cair da noite chega Nick, um homem local, com o seu enorme camião, oferecendo ajuda. Mas será mesmo ajudar a sua intenção? Baseado em factos reais ocorridos na Austrália entre 1989 e 1991 e nomeado a sete categorias dos Prémios do Cinema Australiano, "Wolf Creek" tem provocado ondas de choque um pouco por todo o lado. Mas repito, sem ser pelo fantástico ambiente e fotografia do filme, não percebo a razão de tanto alarido. Este é apenas mais um filme de gore, que nunca consegue assustar o suficiente o espectador, mesmo com o suplemento de estar a contar algo que se passou na realidade.

Bastante parado nos primeiros 20 a 30 minutos, o filme tarda a arrancar para algo sério e perturbador. Aliás, esta primeira parte do filme é recheada de momentos e conversas patéticas que simplesmente serviram para encher chouriços e fornecer maior duração ao filme. Até ao momento em que entra a personagem de Ben, fantasticamente estudada e assustadoramente banal. E só esta personagem vale todas as estrelinhas do filme, já que as restantes pouco interesse acarretam consigo.

É certo que não fosse este "Wolf Creek" baseado em acontecimentos veridícos e pouco seria o alarido à volta do mesmo. Mas tal não leva esta produção australiana ao ponto de merecer as "zero estrelas" atribuídas pela primeira vez (que tenha visto!) por Roger Ebert. Mas que fique claro que todas as que leva devem-se pura e simplesmente a dois factores: o arrojo visual fantástico tendo em conta o orçamento do filme, baseando-se em imagens poéticas do deserto e a Nathan Phillips, que é simplesmente magistral na interpretação do famoso psicopata australiano, que ainda hoje está em liberdade por falta de provas.

sábado, janeiro 14, 2006

Toma lá isto e dá cá isso imediatamente... EUA!


Existe por estas bandas alguma criatura que suporte ver Fiel ou Infiel? O título do programa diz tudo e nem vou descer ao ponto tristemente rídiculo do "show" para explicar porque é que dou isto (pago se for necessário) de mão beijada a qualquer estação televisiva estrangeira que o desejar. E olhem que dá muita, mas mesmo muita audiência...

Em troca, nós, "tugas" sérios e habituados a gajas muito finas que nunca na vida nos irão colocar os palitos (ou não, ou não) , e que não nos contentamos com umas gajas semi-prostitutas (ah esperem, elas depois lá têm a desculpa de que estavam a fazer o seu trabalho), semi-nuas, na nossa televisão só pedimos que nos mandem para cá:



Porque, com tanto esterco que as nossas televisões importam dos "States", não tiveram ainda tempo de trazer esta pérola de apanhados. Inteligentes, astutos e muito, muito assustadores para as victímas. E nada melhor que um dos episódios, para perceberem o que nós andamos por cá a perder: http://www.metacafe.com/watch/59135/scare_tactics_obsession/

E disto sim, poderiam fazer edições de famosos, celebridades ou o que bem lhes desse na tola. Por enquanto podem consultar e deliciar-se com alguns dos episódios que estão disponíveis no site oficial - http://www.scifi.com/scaretactics/exclusive/ - e rezar para que algum dia destes alguma Maria Silva cá das nossas bandas - http://media.putfile.com/stv - se passe dos carretos como o fez aqui e telefone para a TVI a pedir esta troca.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Kiss Kiss Bang Bang (2005)

E no inicío de 2006… apareceu o melhor de 2005. Com argumento e realização de Shane Black, um estreante nesta última vertente, “Kiss Kiss Bang Bang” é, antes de tudo, um filme com um humor mordaz e extremamente inteligente. É este o seu principal trunfo, que alia como “peixe na água” com o excelente dom cómico das duas principais personagens, Harry e Perry, interpretadas respectivamente pelos fabulosos Robert Downey Jr e Val Kilmer.

Harry Lockart é então, para vos situar, um ladrão incompetente mas honesto, que se passeia de arma em punho com uma mistura de charme infantil e optimismo ingénuo. O seu azar crónico aparece novamente na pior altura: exactamente, quando, com o seu parceiro, está a fazer “compras” de Natal, antes da loja abrir, e o alarme dispara. Ao fugir da polícia, Harry perde o seu parceiro, que fora baleado durante a fuga e acaba por “aterrar” num casting para um filme policial americano. A sua sorte muda por completo, quando o produtor fica satisfeito com a sua suposta interpretação como detective policial que acaba de perder o seu parceiro. E é desta forma que Harry é convidado a viajar até Los Angeles. Já na capital dos drogados, corruptos e vigaristas, Harry conhece Gay Perry, um detective privado sem escrúpulos, extremamente severo e exigente... mas que é gay, em todas as vertentes da palavra! Para pouco mais tarde reencontrar-se com a sua paixão de adolescente, Harmony (Michelle Monaghan, uh la la que boneca). Homicídio ali, suícidio acolá e a trama está lançada. E em poucas palavras, o que se passa daí em diante será divertido, hilariante q.b e suficientemente bem contado e entrelaçado para vos manter pregados ao ecrâ.

Muito ao estilo do desenrrolar de “Pulp Fiction”, Shane Black constrói um filme cheio de reviravoltas inesperadas, com diálogos incisivos e muito divertidos, ao mesmo tempo que vai brincando com o espectador e com o género, pegando numa série de clichés, para mais tarde os ridicularizar através de um narrador (Downey Jr.) absolutamente sarcástico. “Não se preocupe, eu também vi O Senhor dos Anéis, não vou colocar 17 finais aqui”, diz o mesmo. E quando parecia que o cinema de acção vindo de Hollywood já não tinha salvação, eis que aparece “Kiss Kiss Bang Bang”.

Michelle Monaghan, a actriz principal, vai dar muito que falar, é certo. Seja pela sua beleza exótica, seja pelo seu enorme talento. Mas não haja dúvidas em relação às estrelas do elenco. Robert Downey Jr e Val Kilmer, com o seu talento inato para a comédia inteligente, auto catapultam-se neste “Kiss Kiss Bang Bang” para um futuro próximo certamente muito mais próspero e concorrido. Geniais. E com tudo isto até parece que nem dei conta que Shannyn Sossamon esteve no filme. Pois bem, é verdade. Nem sequer a associei à rapariga de cabelo roxo. Adeus Sossamon, olá Monaghan.

“Kiss Kiss Bang Bang” é, então, um clássico de culto instantâneo. Mas que certamente se irá perder no meio de tanta estreia auspiciosa e promissora neste primeiro trimestre de 2006. Óscares, óscares, para que te quero eu...

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Rankings CN: Animais Animados

Quinto Lugar: Speedy Gonzalez

Quarto Lugar: Jerry (e o Tom)

Terceiro Lugar: Simba

Segundo Lugar: Scooby-Doo

Primeiro Lugar: Bugs Bunny

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Agenda: Darwin's Nightmare

No próximo Domingo, 15 de Janeiro às 16h30, no Nimas será exibido “O Pesadelo de Darwin”, documentário aclamado e galardoado em todo o mundo em 2005, seguido de um imperdível debate sobre o mesmo que inclui organizações como a Amnistia Internacional, a Assistência Médica Internacional, a Liga para a Protecção da Natureza, entre outras.


Questões como a distribuição da riqueza, o domínio de países ricos sobre os bens naturais das zonas do mundo mais pobres e menos preparadas para levar a bom termo a sua exploração são as que o aclamado documentário mais significativamente levanta. Aqui pode ver toda a lista de prémios e galardões que Hubert Sauper conquistou com o mesmo. Fica o aviso!

terça-feira, janeiro 10, 2006

Rankings CN: Mulheres de Armas

Quinto Lugar: Kate Beckinsale em Underworld

Quarto Lugar: Mila Jovovich em Resident Evil

Terceiro Lugar: Angelina Jolie em Tomb Raider

Segundo Lugar: Pamela Andersson em Barb Wire

Primeiro Lugar: Uma Thurman em Kill Bill Vol.1

segunda-feira, janeiro 09, 2006

The Island (2005)

Acção, acção e mais acção… mas onde está a emoção que deveria envolver uma problemática como a deste filme? Juntar duas ou três estrelas de Hollywood e deixar com que os efeitos especiais, perseguições e explosões alucinantes tratem da questão da “clonagem” é muito, mas mesmo muito pouco. Mas enfim, que mais poderíamos pedir a Michael Bay?

Bay prova, mais uma vez, que quando o assunto é arrasar visualmente, poucos o conseguem fazer como ele. Mas que, para um público mais exigente, que queira um pouco de cabeça, sentimento, opinião, romantismo argumentativo ou simplesmente coragem do realizador em fazer algo poético, o mesmo está longe de os conseguir agradar. Michael Bay simplesmente perde-se na acção e esquece que está a contar uma história e não a desenhar uma banda desenhada sem falas ou objectivos. É mestre a filmar em velocidade, mas uma completa nulidade a estudar personagens ou problemáticas.

“The Island” é assim um filme que fica a muitas milhas do que poderia ter sido nas mãos de uma parceria entre Michael Bay e Mike Nichols, por exemplo. Porque “A Ilha”, com a questão que acarta às costas, não pode ser apenas um filme de acção. Tinha que ser um filme de choque de opiniões, uma drama que inclinasse os espectadores para um ou para o outro lado, abordado com uma certa sensibilidade. Um filme que gerasse discussão pública e global. E saber que “The Island” poderia ter sido isso tudo, deixa um amargo sabor na boca. Maldita câmera aquela que nunca parava quieta, não nos deixando entrar emocionalmente na premissa do filme.

Como podem ver, nem sequer referi todas as coicidências e reviravoltas oportunas de um argumento mal construído do início ao fim. Nem o vou fazer. Quer dizer, acabei de o fazer, mas não acho que isso seja o mais importante, tendo ainda por cima em conta que este foi, infelizmente, apenas um filme de acção. Tanto potencial atirado pela retrete abaixo de Michael Bay. E eu que até venero “The Rock” e acho a sua piada a “Armageddon”. Mas atirar a questão da clonagem humana para as mãos de Bay, é, no minímo, ridículo e hollywoodesco. Porque desde os primeiros quinze minutos de filme, eu, e aposto muitos mais souberam logo ali que “A Ilha” não iria passar daquilo: Ewan e Scarlett em fuga frenética, a cair de arranha-céus e a esquivarem-se de carros em explosão. Com menos dinheiro e mais cabeça, muito mais poderia ter sido alcançado. É revoltante tornar uma problemática científica gravissíma em puro divertimento e saca dólares americano.

domingo, janeiro 08, 2006

Quando eu era pequenino... (III)

sábado, janeiro 07, 2006

Quando eu era pequenino... (II)

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Quando eu era pequenino... (I)

quinta-feira, janeiro 05, 2006

E o apresentador dos Óscares é...

Jon Stewart.

Pois é, desta é que ninguém estava à espera. Um dos mais cómicos apresentadores norte-americanos, que neste momento pode ser visto no "The Daily Show", na Sic Radical (não sei se em 2006 ainda está a passar, mas se não está, devia) foi a escolha da organização da Academia. Eu cá acho bastante interessante esta aposta de risco, apesar de, sendo a escolha feita a este nível, preferia Jay Leno ou o fabulástico Conan O'Brien.

Mesmo assim, os Óscares já ganharam mais uma razão de interesse este ano. A cerimónia de entrega dos galardões é no dia 5 de Março e esperemos, que mais uma vez, a TVI transmita em directo a gala. Mas sem aquele voice-over irritante... pleaseee!

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Lost - Primeira Temporada

Jack está dorido quando recupera os sentidos. Depois, o sol escaldante, uma floresta de bambús, muito fumo e gritos. E a terrível certeza de que o avião no qual viajava se despenhara numa ilha do Pacífico! Um desastre que deixa quarenta e oito sobreviventes presos numa ilha remota do Pacífico. Entre eles, Jack, um médico, Kate, uma prisioneira agora livre, Charlie, uma estrela rock que guarda um terrível segredo, Sayid, um iraquiano, que tem agora de lutar contra o racismo de alguns companheiros, Michael, um pai que ganhou a custódia do filho, que não conhece, por morte da mulher e Locke, um homem misterioso, que tem uma maior ligação à ilha do que qualquer um dos outros. Um grupo de amigos, familiares, inimigos e estranhos vão ter de se unir para lutar contra as adversas condições climáticas para permanecerem vivos. Mas não só! A ilha guarda inúmeros segredos e... algo de gigantesco e de horrível existe no seu interior!

Criada por J. J. Abrams ("Alias" ou "Crossing Jordan"), "Lost" é uma excelente série dramática de grande acção e aventura, que mostra o que de melhor e pior existe nas pessoas quando estão perdidas. E, não conseguindo ser tão viciante como “24”, por exemplo, alcança um nível de misteriosidade e intriga que muitas poucas, ou mesmo nenhuma, havia conseguido anteriormente. Com um excelente elenco mas desconhecido até à data, “Lost” prima acima de tudo pela quantidade fantástica de factores psicológicos que consegue juntar, ou melhor, quase inventar, em cada episódio, mantendo uma estrutura que se solidifica ao mesmo tempo que se complica e baralha com o passar dos episódios de quarenta minutos. De resto, e como não quero estragar o prazer de visionar esta grande obra televisiva a ninguém, pouco mais posso afirmar sobre “Lost”.

No final desta primeira temporada, muitas foram decerto as teorias que apareceram “aqui e ali” sobre todos aqueles mistérios aos quais Jack, Kate ou Locke sobrevivem. A minha melhor teoria e a que vos recomendo é: nem sequer pensem nisso e pura e simplesmente disfrutem de “Lost”. Se bem que desconfio, que para acontecer o que está previsto (oito a nove temporadas que terminam com um filme que levanta o véu sobre todos os segredos da série), eles vão ter que introduzir novas personagens e essas passam pelos restantes passageiros, que neste caso, teriam sobrevivido mas noutra parte da ilha, que tal como vimos nos últimos episódios, é mais do que enorme. Mas tal como vos disse, nem me preocupo com isso. Quando puser as mãos na segunda temporada, lá hei-de descobrir mais qualquer coisita. Até lá, resta estar de ouvidos tapados – neste caso, olhos tapados – e não ler nada sobre o que se passa na temporada já em exibição lá na terra do tio Sam.



N.d.r: E não é triste que encomendar a primeira temporada completa da Amazon sai 50% mais barato do que comprar apenas o pack dos doze primeiros episódios em Portugal numa FNAC ou qualquer outra loja do género?

N.d.r 2: Aqui fica uma excelente critíca e introdução à série pelo Miguel Baptista. O link é http://miguel12.blog-city.com/lost1season.htm . Recomendado!

terça-feira, janeiro 03, 2006

Cinco razões para adorar Angelina Jolie...

- Pelo seu transparente envolvimento social e político,
- Pela sua encarnação de uma sexualidade livre e pós-moderna,
- Pela sua intensidade interpretativa,
- Por levar uma vida privada de costas viradas para as exigências do “Star System”,
- Por ser, definitivamente, a actriz do futuro.


Explicados assim os resultados da sondagem de Dezembro, fica a informação que a votação de Janeiro já se encontra em andamento e trata da eleição dos nossos visitantes dos melhores filmes do ano que já lá vai. Para tal, basta escolherem, quais foram, para vós, os cinco melhores filmes que estrearam durante o ano de 2005 nas salas nacionais.

segunda-feira, janeiro 02, 2006

Sondagem de Dezembro - Resultados

Tens as mais belas actrizes de Hollywood doidas por ti. É apontares e elas saltam-te para cima que nem doidas. Que cinco escolherias?

1 - Angelina Jolie (18 Votos)
2 - Scarlett Johansson (14)
3 - Monica Bellucci (11)
4 -Eva Longoria (10)
4 - Jessica Alba (10)
5 - Charlize Theron (8)
5 - Natalie Portman (8)
6 - Nicole Kidman (7)
7 - Gisele Bundchen (6)
7 - Eva Mendes (6)
7 - Kirsten Dunst (6)
7 - Elisha Cuthbert (6)
8 - Katie Holmes (5)
8 - Carmen Electra (5)
9 - Victoria Silvstedt (4)
9 - Jennifer Love Hewitt (4)
9 - Kate Beckinsale (4)
9 - Denise Richards (4)
10 -Lindsay Lohan (3)
11 - Kelly Brook (1)


140 votos divididos em 28 votantes. Obrigado a todos estes que participaram.

domingo, janeiro 01, 2006

The X-Files (1998)

Trinta e sete mil anos atrás um segredo foi enterrado numa caverna no Texas. Agora, o segredo foi libertado, e a sua descoberta pode significar o fim da humanidade. A praga para acabar com todas as pragas. Quando um ataque terrorista resulta na explosão de um edifício em Dallas, Fox Mulder (David Duchovny) e Dana Scully (Gillian Anderson), agentes do FBI são atraídos para uma conspiração como nunca tinham encontrado antes. Auxiliados por um médico paranóico e cheio de teorias de conspirações governamentais (Martin Landau), Mulder e Scully arriscam as suas carreiras e vidas na caça a um vírus mortal que se suspeita ser de origem extraterrestre. A procura da verdade leva-os ao confronto com o misterioso Sindicato, constituído por homens poderosos capazes de tudo para manter os seus segredos, percorrendo o globo desde uma caverna no Texas, passando pelos corredores do FBI, até uma instalação secreta no Pólo Norte, onde se apresentará o maior mistério de todos.

“Ficheiros Secretos: O Filme”, seria, à primeira vista, um daqueles casos que só passava para o grande ecrã devido à sua fama e lucro financeiro garantido de início, mas ao qual iria, certamente, faltar qualidade na transposição. Mas, para boa surpresa minha, este não foi caso. Apesar de ser notório que muito melhor poderia ter sido feito - bastando apenas para tal, Chris Carter ter pegado numa outra história, de alguns dos mais dos duzentos episódios do historial desta magnífica série, que por tantos anos nos animou nas noites da TVI - “X-Files: Fight the Future” está longe de desiludir.

Mantendo-se fiel ao espírito da série, e servindo de bomba de oxigénio para a continuação da mesma de 98 até 2002, numa altura em que muitos já a davam como falecida, este filme (que em breve terá sequela, segundo afirmou um dos produtores do mesmo em Outubro passado) realizado por Rob Bowman é, assim, uma das melhores transposições da televisão para a grande tela já feita de uma série televisiva. Por muito difícil que à partida isso fosse, devido ao sucesso e exigência dos admiradores da série de culto. E a resolução da aproximação sentimental e emocional entre Scully e Mulder, tão desejada pelos fans, teve, no minímo, uma solução curiosa, que manteve a especulação para o futuro, ao mesmo tempo que a conseguiu resolver no futuro. Manias de Chris Cárter. E fiquem sabendo que as nove temporadas de Ficheiros Secretos já estão a caminho da minha DVDteca. É só dar dinheiro a espanhóis, porque cá em Portugal parece que as distribuidoras estão mais preocupadas em editar séries televisivas que nunca sequer passaram pelo território nacional, invés de grandes sucessos doutros tempos como foram os casos destes "Ficheiros Secretos", "The Pretender" entre muitas outras.