terça-feira, outubro 12, 2004

The I Inside (2004)

É inevitável fazer esta comparação: "The I Inside" é uma tentativa de imitação de "The Butterfly Effect" mas noutra perspectiva. No "Efeito Borboleta" a personagem voltava mesmo atrás no tempo, aqui tudo acontece dentro da sua cabeça. Mas a conclusão é a mesma: Qualquer coisa que façamos altera tudo no percurso mas o destino final mantêm-se. É inevitável". O filme cativa logo imenso do principio, agarra-nos à história e mesmo com tudo o que se vai sucedendo ser bastante (bastante mesmo) prevísivel, ficamos sempre com atenção à espera do que virá a seguir. "The I Inside" é um thriller puramente psicológico sobre um homem que acorda num hospital com amnésia sobre os seus últimos dois anos de vida. É assim que o filme começa. O filme é um puzzle em que cada cena que passa, o espectador vai juntando uma peça, outra e outra, para chegar ao fim e perceber que tudo aquilo foi fachada. Gostei muito dos desempenhos do Ryan Phillippe e da Piper Perabo e do design e estilo com que o filme foi gravado. No entanto, fica muito longe do que poderia ter sido, e já vi filmes sobre o mesmo assunto muito melhores. Não é que o filme seja mau, mas para mim acaba por ser um bocado vago e mal explorado, devido ao fim mais filosófico e com o objectivo de passar uma mensagem clara ao espectador.

5 comentários:

  1. só tenho uma observação à sua crítica:
    como pode o filme "the i inside"(2003) uma tentativa de imitação do "butterfly effect"(2004) sendo que aquele foi lançado antes deste?!seria bom checar os fatos antes de comentar "construtivamente" o mesmo.(e ,acrescentando,não creio que em ambos os filmes tem-se a mesma conclusão,mas aí já parte da minha perspectiva que tem tanta liberdade quanto a sua de ter interpretações diferentes)

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  2. Tem toda a razão. Tem que me dar um desconto por esta análise datar dos primeiros dias de vida deste blogue, onde ainda era muito, mas mesmo muito "verdinho" misto tudo. Cumprimentos.

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