
Vinte e dois anos após a estreia do clássico megalómano de Spielberg que marcou a cultura popular de uma geração, eis que surge uma sequela directa - ignora todas as outras - com pretensões de
reboot mas alma de
remake. Realizado por Colin Trevorrow ("
Safety Not Guaranteed" é a única obra de algum impacto no seu currículo), "
Mundo Jurássico" reutiliza e amplifica a fórmula de sucesso do original, internando desta vez vinte mil pessoas numa ilha em forma de parque temático, onde uma nova espécie de dinossauro - o laboratório genético, com o único actor repetente dos dois filmes, fez das suas - anda à solta a fulminar o que lhe aparece à frente, humano ou não. Tudo o que se segue é moderadamente previsível, ainda que quase sempre divertido e espirituoso, excepção feita aos dez/quinze minutos perto do fim em que o CGI domina e reprime a tela na sua totalidade, com batalhas entre pré-históricos digitais, qual febre repentina de Michael Bay numa chancela que não o merecia. De resto, excelente casting - Pratt e Dallas Howard em perfeita sintonia, enquanto Ty Simpkins prova, uma vez mais, que não anda por aí ninguém melhor do que ele no seu escalão -, adrenalina constante e a oportunidade de reviver um blockbuster histórico. Sim, quem é que não se lembra daquele copo de água no tablier do carro?
Gostei bastante deste e não o considero inferior ao original. É muito inteligente na forma como nos consegue fazer sorrir nos vários momentos cômicos que têm. Algo que nem todos os blockbusters conseguem..
ResponderEliminarO Pratt não vai sair da cena tão cedo... mas é a Bryce que dá show de saltos altos.
Sou fã da Bryce desde "A Vila" ;) O Pratt está na moda, tem pinta, vamos lá ver quantos anos aguenta na crista da onda. Abraço.
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