
Não é todos os dias que se descobrem filmes perdidos no tempo com nove nomeados a óscares no elenco. Muito competente thriller de investigação que só peca por antecipar demasiado cedo a grande reviravolta narrativa que, na verdade, merecia um final muito mais subtil, cínico, ambíguo até. Papelão de Ed Harris como psicopata - o melhor Ed Harris é sempre este animal bravo por domesticar -, Laurence Fishburne no ponto certo para ser odiado, e a Scarlett Johansson filha do Sean Connery - na verdade, parecia mais a neta. "
If that's a confession, then my ass is a banjo!", a metáfora mais aleatória de sempre a sair da boca deste Bond agora Sherlock Holmes de Harvard.