
E para vocês caros leitores, qual o vosso favorito de Roland Emmerich? E o que acharam de 10.000 AC, o mais recente filme do realizador alemão?


Com a estreia no nosso país de um dos filmes mais aguardados dos últimos tempos por este estaminé, "Nunca é Tarde Demais", de Rob Reiner, com Nicholson e Freeman nos principais papéis, impõe-se um desafio que implica alguma ponderação e reflexão existencial: que sonhos ou aspirações têm por concretizar antes de bater a bota? Vale tudo, do mais tangível ao aparentemente impossível. E para não me acusarem de ser cusco e não partilhar nada convosco, vou deixando um tópico da minha "lista de supermercado" após cada comentário que responda ao desafio. Vemo-nos aqui por baixo!
O canal Biography Channel estreou esta noite uma série de quatro documentários exclusivos sobre algumas das mais famosas séries da história da televisão. O primeiro especial tocou a "Três é Demais" - "Full House" é o título original -, série que durou cerca de dez anos e lançou Bob Saget e John Stamos para o estrelato. Nos próximos dias, e sempre às 21:00, podem acompanhar a entrada exclusiva nos mundos de "Beverly Hills 90210", "Blossom" e "24". Uma boa oportunidade para descobrir um pouco mais sobre algumas das séries que marcaram a vossa vida.
Rambo está de volta, duas décadas depois do seu último combate. Atroz e violento mas também agastado e encolerizado, o veterano de guerra norte-americano descansa agora na selva do norte da Tailândia, junto à fronteira com a Birmânia, isolado de um mundo com quem nunca se conciliou. Conhecido entre os locais como o barqueiro que caça serpentes para sobreviver, a vida solitária de Rambo vai levar uma nova e inesperada pirueta quando um grupo de missionários ocidentais o procura para contratar os seus serviços enquanto guia, numa viagem pelo rio acima até Myanmar, onde a mais antiga guerra civil ainda em actividade aniquila, sem piedade nem pudor, milhares de vidas humanas ano após ano.
A esta altura, metade do vocês estarão a pensar o que raio é um MIFT. Ora como não gosto de deixar os meus estimados leitores no angustiado e doloroso mundo do desconhecimento e da ignorância, passo a explicar: MIFT é um termo que deriva da junção dos termos anglo-saxónicos Me e Gift. Trocando por miúdos, são aqueles presentes que se oferecerem aos pais, namoradas, amigos e por aí adiante, na expectativa que eles nos arranjem mais tarde, para proveito próprio. É aquele filme que se oferece ao pai, mas que, coincidência das coincidências, nós andávamos atrás dele para a nossa estante à séculos; o livro com que presenteamos a nossa mãe, mas que acaba na nossa mesinha de cabeceira; a série que se dá à namorada mas... you got the point! Toca a desabafar!





Brian é o rapaz com que qualquer mulher sonha casar e qualquer homem gostava de contar em caso de emergência. Giro, amável e simpático, não sabe dizer não a ninguém e está sempre disposto a dar uma mãozinha a quem precisa, mesmo que isso o prejudique directamente. No entanto - e enquanto todos aqueles com quem convive diariamente estão bem encaminhados na vida – Brian, já com os seus trinta e dois anos, não consegue encontrar a sua cara-metade nem um rumo definitivo na sua carreira. Será que a culpa é de Marjorie, namorada do seu melhor amigo, e pela qual Brian tem um fraquinho desde sempre?
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Nos últimos dias, Clint Eastwood anunciou que iria realizar e participar num projecto denominado Gran Torino. Ficou o nome, a data prevista de lançamento - Dezembro, mesmo a tempo de ainda contar para os óscares da Academia - e criou-se o mistério: que género de filme seria Gran Torino? Pois bem, o site AICN descobriu a pólvora através de um e-mail enviado por um dos seus leitores: Gran Torino será o sexto capítulo da saga Dirty Harry.
Patrick Kenzie e Angie Gennaro são um casal de detectives privados responsáveis por uma pequena agência que investiga o desaparecimento de pessoas em Boston. Sem os meios da polícia local, mas com profundos conhecimentos nos bairros mais degradados e perigosos da cidade, Patrick e Angie são contratados pela avó de Amanda, uma jovem menina que, tudo indica, foi raptada de sua casa. Baseada na obra literária homónima do escritor Dennis Lehane, o mesmo que brindou Clint Eastwood com uma sólida narrativa em "Mystic River", "Gone Baby Gone" relata a história do desaparecimento de uma pequena e inocente criança e das questões sócio-morais que a envolvem.
Quem quiser ser o primeiro a saber do lançamento mensal de cada nova edição da já aqui discutida Take, pode agora subscrever no site da revista à newsletter da mesma. Quem quiser deixar alguma sugestão/opinião, também já o pode fazer de forma rápida e simples. Agora... resta aguardar pelo próximo número. Promete-se mais e melhor.


Realizado pelo alemão Marco Kreuzpaintner, reconhecido no meio como autor de uma das mais marcantes obras homossexuais desta década, “Summer Storm”, “Tráfico, Bem-vindo à América” baseia a sua história num artigo publicado no New York Times sobre o tráfico de pessoas para fins sexuais entre o México e os Estados Unidos da América. Com esse pressuposto, Kreuzpaintner prepara e adapta uma narrativa que sirva os seus propósitos, unindo então o rapto de uma rapariga mexicana de treze anos à saga de redenção e resgate por parte do seu irmão mais velho, Jorge, que se sente responsável pelo desaparecimento da jovem Adriana. Pelo caminho, Ray, um polícia norte-americano misterioso, e Weronika, uma adolescente polaca apanhada nas mesmas malhas mafiosas, emergem como os elos de ligação das personagens à quietação e à salvação de espiríto de um mundo hediondo.
Em “Jumper”, Hayden Christensen é David Rice, um rapaz que aparenta ser como tantos outros mas que, de verdade, não o é. É que Rice goza de um super-poder excêntrico, derivado de uma anomalia genética, que o dota da capacidade de se teletransportar instantaneamente para qualquer local do planeta, a qualquer momento. Entre banhos de sol junto às pirâmides do Egipto, umas ondas surfadas nas Maldivas ou um pequeno-almoço romântico em Nova Iorque, tudo numa única manhã, a vida de David era um sonho tornado realidade que corria de vento em popa. No entanto, e como não há bela sem senão, tudo vai mudar quando descobre que não é o único neste mundo capaz de teletransportar-se e que uma organização secreta – os Paladinos de Samuel L. Jackson - o perseguirá até o assassinar, numa guerra que, afinal de contas, dura há milhares e milhares de anos.
Juno MacGuff é uma jovem adolescente virtuosa, exemplo maior de uma filosofia Pop moderna intelectual, com respostas lacónicas e mordazes sempre preparadas para qualquer situação com que se depare. No entanto, e como qualquer outra rapariga da sua idade, não contava engravidar aos dezasseis, ainda para mais fruto de uma noite sem exemplo com o seu colega de escola Paulie Bleeker, o rapaz que põe desodorizante nas pernas e passa a vida a mastigar tic-tacs laranjas. Com a ajuda de uma amiga, a protecção dos pais e um nível de maturidade fora do comum, Juno vai ser a personificação meticulosa – apesar de algo fantasista – da desdramatização simpática e inteligente de uma vicissitude que atinge milhares de adolescentes em todos os cantos do mundo.
Este mês, a Take está com cara de má. A culpa é de Bardem e do seu penteado enganador em "No Country for Old Men", o filme que, como todos sabem, arrecadou as principais estatuetas de Hollywood no passado mês de Fevereiro. Estatuetas essas que merecem um especial de várias páginas, muito bem orquestrado pelo Bruno Ramos, onde os nomeados e a cerimónia são alvo de uma análise atenta. Já Hollywood e as suas tendências são diagnosticadas e examinadas pelo nosso conhecido Edgar Ascensão, que ainda nos dá uma breve explicação sobre o fenómeno Rashomon, que nos chega este mês através de "Vantage Point". Especial atenção ainda para a rúbrica dedicada a Bonjour Tristesse - que nos chega pelas mãos da desaparecida Helena -, à nova secção de Televisão - sob o comando do irrepreensível Pedro Andrade - e para os conteúdos exclusivos da Take, entre eles a reportagem aos protagonistas lusos de "Horton" e a entrevista a Rui Barbosa, da empresa On Air. Tudo isto, e muito, muito mais, no site oficial da magazine nacional de cinema.
Não, meus amigos, não estão a ver mal. Este título, assim do nada, merecia logo por si só um apedrejamento em praça pública, despido e pendurado pelo testículo direito numa qualquer árvore de Monsanto. Mas rogo pela vossa compreensão e compaixão. É que baseei-me pura e simplesmente nas mais recentes declarações do realizador (?!) alemão sobre a estreia do seu novo filme (!?) no mesmo dia do blockbuster mais aguardado do ano, "Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull". Preparados? Cá vai disto:

Já todos certamente passaram pela famosa e dolorosa experiência de emprestar aquele filme predilecto a um amigo que o prometeu devolver no dia seguinte, mas que acabou por o raptar durante semanas ou mesmo meses. Decidido a eliminar de uma vez por todas com essa praga maldita que chega a ocultar DVDs para toda a eternidade ou a danificá-los de tal forma que, quando o vamos rever, damos por nós a saltar inesperadamente do primeiro para o quinto minuto de filme, num único segundo, o Cinema Notebook decidiu puxar pela vossa imaginação e criatividade, e criar um TOP de desculpas e justificações inocentes para evitar empréstimos indesejados. Deixem as vossas sugestões no espaço destinado aos comentários, que as cinco - ou dez - melhores ideias, ao fim de três ou quatro dias, passarão para este artigo. Para dar o mote, eis uma já testada cá em casa com bons resultados: