
Pista: Jim Carrey
Pontuação: 2
Resposta Correcta: "The Cable Guy" (justificação na caixa de comentários)
Vencedor: Nuno
Classificação actualizada na barra lateral direita.

Kirk (Jay Baruchel) é um de nós: um rapaz simples como tantos outros, um “nota cinco em dez”, mais simpático e educado do que atraente, sem grandes ambições de algum dia conquistar uma mulher perfeita, daquelas de meter inveja a qualquer homem. Segurança num aeroporto, eis que chega o dia em que conhece Molly (Alice Eve) graças a um telemóvel esquecido na alfândega. Com Molly aparentemente apaixonada por Kirk, este não percebe a razão de uma “nota dez” querer algo com ele e entra num processo de negação, suportado pelos seus amigos mais próximos que o fazem acreditar que tudo não pode passar de algum esquema para fazer ciúmes a um ex-namorado. Com absolutamente ninguém a acreditar naquela relação, já que “ela é demais para ele”, Kirk vai ter que ultrapassar os seus problemas de auto-estima (e, já agora, de ejaculação precoce) para provar que merece tornar realidade um sonho impossível.


Willie Stokes (Billy Bob Thornton) é um bandido alcoólico que sobrevive do Natal. Isto porque, depois de passar o ano inteiro em casa a beber e a ver televisão, aproveita cada Natal para, através de trabalhos em que se disfarça de Pai Natal em centros comerciais, dar um golpe numa qualquer loja desses mesmos estabelecimentos. Perverso, mal-educado e altamente sarcástico, Willie faz-se acompanhar pelo Elfo Marcus, um anão amigo e parceiro de crime. Desta vez em Phoenix, o plano da dupla está ameaçado por um desconfiado chefe do centro comercial (o já falecido Bernie Mac) e por uma criança de 8 anos que, na sua inocência, acredita que Willie é o verdadeiro Pai Natal.

Catherine (Julianne Moore) e David (Liam Neeson) são um casal de meia-idade como tantos outros: as suas carreiras profissionais são infalíveis, mas a sua relação conjugal está repleta de dúvidas e percalços. De modo a ter a certeza de que o marido ainda a amava e não a andava a trair, Catherine contrata um atraente, lasciva e voluptuosa prostituta de luxo para o seduzir, de seu nome Chloe (Amanda Seyfried). O que não sabe é que será essa sua decisão de abrir a porta à tentação que irá colocar todas as bases da sua vida em terrenos inseguros e movediços, incluindo a sua própria sexualidade.



Cinco estranhos com os mais variados pecados e um elevador de um dos mais imponentes edifícios de Filadélfia são a receita mágica de “O Demónio”, filme concebido e produzido por M. Night Shyamalan, mas inteligentemente e a bom tempo entregue a uma equipa competente e independente liderada pelo guionista Brian Nelson – responsável pelo respeitado “30 Days of Night” -, pelo conceituado cinematógrafo Tak Fujimoto e, finalmente, pelo novato realizador John Erick Dowdle. A trama é tão simples quanto cativante: quando o elevador fica estranhamente bloqueado e inacessível, o confronto inevitável de personalidades entre os cinco estranhos acontece. Da chata da velha ao presunçoso do garanhão, do segurança mariquinhas à mulher fatal, a situação dificilmente poderia ser pior. Mas, com o diabo literalmente à solta no elevador, cada um deles, um por um, começa a ser assassinado. Quem será o demónio?


