Grief is The Thing With Feathers

The Abyss (1989)

"The Abyss" may have been technically ambitious, but compared to the filmmaker’s greatest hits from the 80's and 90's, it plays like one of his most insipid and meandering works - still better than any "Avatar", though. It lacks the pulse of "Aliens", the sleek ferocity of "The Terminator" or the operatic grandeur of "Titanic". Where those films throb with tension, spectacle and emotional resonance, "The Abyss" drifts along some ponderous pacing, muddled character arcs and a hollow attempt at awe that never reaches the heights of Cameron’s best works.

Michael Madsen (1957-2025)

The Woman in Red (1984)

"The Woman in Red" feels hopelessly dated and mostly unfunny, particularly in the cringe-inducing Charles Grodin blind scenes. It's Gene Wilder's clear attempt at a French-style sex farce with clumsy pacing, a weak script and some really poor editing that leaves subplots dangling. A scattershot sequence of awkward vignettes wrapped around a flimsy premise, rescued only by Kelly LeBrock’s breathtaking presence in her debut.

Fim do mundo em cuecas... novamente!

Mr. McMahon (S1/2024)

Chris Smith’s "Mr. McMahon" peels back the shady curtain of the wrestling world to reveal the grotesque figure pulling the strings. And it’s not pretty: Vince McMahon emerges as a vile, manipulative tyrant who exploited wrestlers, blurred the lines between cruelty and spectacle, and wielded his empire with the ruthlessness of a dictator drunk on power. The documentary six episode series doesn’t just chronicle his rise; it exposes a legacy of scandal, exploitation and moral bankruptcy that makes it really, really hard to separate the man from the hideous character he created. And, by the time it was made, we didn't know half of it.

Nas Nalgas do Mandarim: S11E04

Girl (2020)

A Bella Thorne de piercing no nariz e machado enfiado nas calças de ganga eu ainda aceito, agora o Mickey Rourke cheio de plásticas na cara e orelhas de elfo como xerife respeitável já vai para lá da famosa suspensão da descrença. Belíssima cena na lavandaria - charme, pancadaria, dúvida, tensão sexual, machados a voar, Bella Thorne de top branco sem soutien - e o xerife que afinal é um patife. Agora já estamos a falar. Meio-irmão do xerife que é um rebarbadão engatatão; e realizador desta brincadeira, sem medo de meter o próprio cu a arder - literalmente - para arrancar a carreira. As reviravoltas familiares/narrativas são previsíveis, mas não se podia pedir nem mais nem melhor por meia dúzia de tostões e hora e meia de fita a voar, com rebarbadoras e caçadeiras pelo caminho. E aquelas lágrimas da menina Thorne no final foram sentidas.

Mikkelsen & Weaver

Fallen Leaves (2023)

As repetitivas cenas praticamente silenciosas no bar, personagens solitários e humor seco. É Kaurismäki redundante na estética e na narrativa, aquele ritmo lento em que o nada é tudo e o tudo que acontece é uma mão cheia de nada. Tudo deliberadamente minimalista, com pouca emoção e diálogos restritos. Haverá quem gosta, e muito, aparentemente. Mas este "poverty porn" sombrio, melancólico, forçado até através das ondas da rádio que passam notícias da guerra na Ucrânia, não é, claramente, para mim.

Aubrey Plaza: Strange... but Amazing!

Superman (2025)

Imigração e xenofobia na pele do marginalizado alienígena ilegal do Super-Homem, Lex Luthor como representação da elite autoritária que explora o medo - é Musk e Trump ao mesmo tempo -, o confronto geopolítico da Boravia vs Jarhanpur que é descaradamente uma representação atroz do papel de Israel (e porque não, também da Rússia) com o apoio de uma grande potência - EUA através da personagem do Elon Lex Trump - e da retórica genocida, a crítica às elites tecnológicas que gerem todo um mundo de fake news e de manipulação mediática - lá volta o Lex Musk, os deep fakes, as fake news e as redes sociais - e, porque não, a moralidade universal que já não é sinónimo de "American Way". Em tempos de populismo e extremismos, a bondade é um acto de coragem. E este Super-Homem de Gunn, com todos os seus defeitos, como filme e como personagem, é um hino à decência humana. E, só por isso, uma vitória de todos nós sobre a cultura do ódio.

R Rated Turner and Hooch

Thank You Very Much (2023)

Most people think of Andy Kaufman as a boundary-pushing "comedian" who blurred the line between reality and absurdity, often leaving audiences unsure if they were witnessing a joke or not. Every documentary/movie I see about him, I just get more convinced he was just a lunatic/wacko that had no idea of what he was doing most of the time. I may be be wrong, he may even be alive, we may all be too "normal" to ever understand him.

Robert Redford (1936-2025)

Superman IV: The Quest for Peace (1987)

Uma rede de pesca gigante no espaço para recolher ogivas nucleares; ainda assim mais credível do que levar ao colo a paixoneta adolescente do Woody Allen ao espaço, de vestidinho, sem oxigénio nem aquecimento. Não é crítica amigos; é mera curiosidade. Grande fã desta Mariel Hemingway e da dinâmica "sociológica" que ela e o pai trazem ao universo do Daily Planet: a luta entre ser o Diário de Notícias ou o Correio da Manhã. O Nuclear Man, nascido de um cabelo e de um pedaço de tecido dourado. Wrestling na lua. Reparações miraculosas na muralha da China, com um Ctrl-Z ocular. Cristais que são ben-u-rons. Mais um beijo para apagar a memória: se não é crime, é claramente abuso de confiança. O Lex Luthor com um sobrinho chunga, saído de um anúncio dos anos oitenta da Pepsi. Discurso final do Super-Homem, num misto de Miss Universo com Lili Caneças: "Enquanto houver guerra não haverá paz!", ou algo parecido. Não critiquem: vocês também param para ver um acidente de carro na faixa contrária.

Substance Vibes