Este David Leitch não é definitivamente para mim. Um filme com um conceito (meta) óptimo, que vive (supostamente) para os duplos e de duplos, consegue parecer mais artificial e computorizado de que qualquer Missão: Impossível do tio Cruise. Num mundo de Goslings falsos de acção, sejam mais como o Tom Cruise; num mundo de Goslings verdadeiros de romance, metam antes os olhos no Richard Gere dos anos noventa. Todo e qualquer diálogo entre Blunt e Gosling parece ter sido escrito por um duplo de guionista; e não, não é suposto os guionistas terem duplos. Ainda para mais um especializado em pancadaria e gargalhadas com os amigos, mas daqueles que arrota em bom e alto som quando leva a namorada a jantar ao indiano. Resumindo: por mais carisma que Blunt e Gosling tenham, ninguém os ajuda a construir qualquer química credível na relação ficcional de ambos.
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