quarta-feira, fevereiro 28, 2007
7 Blogues, 6 Estreias, 5 Estrelas? Fevereiro 2007
terça-feira, fevereiro 27, 2007
segunda-feira, fevereiro 26, 2007
Saciado e Satisfeito por...
Alan Arkin e Martin Scorsese. A maior surpresa da noite, acaba mesmo por ser... a careca de Jack Nicholson. Rapidamente explicada pelo seu próximo projecto, em que interpretará o papel de um personagem com cancro em estado terminal, juntamente com Morgan Freeman. E provavelmente, lá o veremos na próxima edição dos Óscares da Academia, mas desta vez a receber em vez de entregar.
domingo, fevereiro 25, 2007
Apocalypse Now (1979)
Apocalypse Now é ainda o maior espectáculo sobre a monstruosidade jamais feito. É Ópera e Shakespere ao mesmo tempo. Não é um filme sobre o Vietname, é o Vietname ele próprio. É um filme de culto que acarreta consigo uma forte ressonância da cultura pop americana. Porque o horror e a selvajaria não se limitam ao pantâno mas à própria nação do criador. É a beleza e a perversidade, é o surrealismo e a autenticidade. É a insanidade de uma guerra espelhada na loucura de um homem. É o transformar de Willard (Sheen) em Kurtz (Brando), de homem são até à imagem da própria presa. É o grito de um utopista e de uma era. É o reduzir de todas as restantes obras sobre o Vietname a simples bagatelas. É, por fim, a pura expressão de um génio que voltará este ano com "Youth Without Youth".
Baywatch: Hawaiian Wedding (2003)
Apenas quatro ou cinco ilações rápidas sobre “Baywatch: Hawaiian Wedding”: o tema de introdução (“I'm Always Here” de Jimi Jamison) provoca um ligeiro arrepiozito a todos os antigos aficionados da série, um Hiroyuki Tagawa eficaz como vilão - aliás, como já é costume -, e um visual cuidado das beldades que provoca aquela sensação de “Sou homem, este filme é brutal. Sou cinéfilo, este filme não vale um mamilo.”. Para ver com os colegas das noitadas, com uma cervejola na mão e um baralho de cartas na outra. De resto, só recomendável a admiradores extremistas de “Marés Vivas”. Ou de Pamela Anderson. Ou de Stacy Kamano. E por aí adiante.
sábado, fevereiro 24, 2007
Especial Óscares: Vencedores Inesperados dos últimos 15 anos
Quinto Lugar: Crash como Melhor Filme em 2006, deixando para trás os favoritos Brokeback Moutain e Munich.
Quarto Lugar: Shakespere in Love como Melhor Filme em 1999, batendo na corrida fina, filmes como Saving Private Ryan, The Thin Red Line e La Vita è Bella.
Terceiro Lugar: Jim Broadbent como Melhor Actor Secundário em 2002. Os restantes nomeados eram apenas e só Ian McKellen, Ben Kingsley, Ethan Hawke e Jon Voight.
Segundo Lugar: Jessica Lange como Melhor Actriz Principal em 1995, "eliminando" Susan Surandon, Jodie Foster e Wynona Rider.
Primeiro Lugar: Cuba Gooding Jr. como Melhor Actor Secundário em 1997. Os "outros" eram apenas William H. Macy, James Woods e Edward Norton.
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
Alternativa Credível (esperamos nós!)
Nota de Erro: Afinal, o acompanhamento não é em formato auditivo. A explicação para tamanha gralha da minha parte está exposta nos comentários. As minhas desculpas a todos os leitores.
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
O Jóquer Endiabrado
Especial: Previsões para os Óscares
Deixem também as vossas previsões e preferências para discussão cinéfila e para conferirmos daqui a uns dias quem acertou em cheio nas estatuetas principais. O meu obrigado a todos os blogues que aceitaram colaborar neste desafio lançado pelo Cinema Notebook.
Nota de Redacção: Esta tabela demonstra as previsões de cada um dos blogues convidados e não as suas preferências.
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
Twix Blogritos para Realizadores de Sofá
Mais em http://blogritos.twix.pt/
terça-feira, fevereiro 20, 2007
Bob Kennedy: L'homme qui voulait changer l'Amérique (2003)
"There are those who look at things the way they are, and ask why... I dream of things that never were, and ask why not?". Parafraseando a informação disposta no site da RTP, - não vá cometer alguma imbecilidade histórica - "por detrás das suas maneiras abruptas e aparência dura, estava um homem com princípios e profundas convicções. A própria presidência de JFK não pode ser avaliada sem ter em conta a profunda influência de Bob, particularmente desde o fiasco da Baía dos Porcos. Ele não era apenas a pessoa que administrava alguns dos serviços secretos do Estado, como a CIA, mas também era o principal conselheiro de JFK, na política internacional e mais tarde, nos assuntos do país. "
O Documentário de Patrick Jeudy, narrado por um tranquilo e sereno Jean-Pierre Kalfon, ganhou o galardão para Melhor Documentário no internacionalmente desconhecido Festival de Cinema de Avignon. Com um trabalho de montagem interessante, e um processo criativo que mistura o preto e branco com o tímido brilho de algumas imagens, "Bob Kennedy, O Homem que Queria Mudar a América" é uma interessante obra retroactiva que nos conta em pouco menos de uma hora a essência política de uma vida manchada e perseguida pela tragédia. Um bom prelúdio para uma visita a "Bobby", que estreou este mês nas nossas salas de cinema.
segunda-feira, fevereiro 19, 2007
Relative Strangers (2006)
Conclusão primordial de “Socorro, Conheci os Meus Pais”: comediantes de luxo não são suficientes para termos como resultado uma boa comédia. Além disso, a história de “Relative Strangers” já foi contada e recontada mil e uma vezes, e não existe a minima tentativa de inovar ou melhor, renovar, o conceito cómico-dramático. Um Danny de Vito, mesmo que longe dos tempos áureos, não é suficiente para combater a previsibilidade de todos os momentos de transição do argumento. É pura maluqueira complacente não acompanhada por um delicado tratamento cerebral de cada uma das personagens. E o final pateta a misturar cliché burlesco atrás de cliché burlesco é a maior prova de todo um filme que começa bem mas rapidamente entra num caminho sem retorno: o da truanice.
domingo, fevereiro 18, 2007
Steven Seagal em Saldos
sábado, fevereiro 17, 2007
Citaçao da Semana (XI) - Peter Stormare
Peter Stormare é um nome certamente desconhecido para muitos. Já da sua cara, não poderemos dizer o mesmo e quem não a reconhecer, não é cinéfilo que se preze. Nascido na Suécia, descoberto para o cinema por Ingmar Bergman e escritor e músico além de actor, Stormare é um daqueles artistas infelizmente destinado - mas não limitado - para uma personagem tipo: a de vilão. Em Prison Break, uma das séries televisivas de maior sucesso nos últimos tempos, e que actualmente passa em Portugal na RTP1 e na FOX, é John Abruzzi, um mafioso enclausurado numa prisão de alta segurança. A sua presença, como de costume, é excêntrica e singular. Apenas mais uma prova da sua qualidade representativa, num actor que já foi Francês (Chocolat), Alemão (The Big Lebowski), Italiano (Prison Break), Russo (Bad Boys II) e Sueco (Minority Report). Considera Gary Oldman o melhor na sua profissão (apesar de nunca ter trabalhado com ele), e sobre a sua sina enquanto actor uma vez disse:
"I was a foreigner, and I knew that most of the parts I would be offered would be foreigners. I knew I could not compete with Bruce Willis, Tom Cruise and Nicolas Cage, and so I did not fight it. I saw the path I was destined to walk and decided to do the parts that would be offered to me as well as I possibly could."
Nota de Redacção: Por não conseguir aceder ao Blogger através do seu site, este artigo foi publicado através do Zoundry Blog Writer. Espero, portanto, que qualquer inconsistência com o formato usual do Cinema Notebook seja perdoada. É o que dá esta Vodafone Box não gostar do Google. E eu sem saber porquê. Não faz mal, que amanha estou de volta à base.
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
O Homem das Mil Vozes
De seu nome Melvine Jerome Blank. Mais conhecido como Mel Blanc. Ou como Bugs Bunny, Daffy Duck, Sylvester, Tweety, Speedy Gonzalez, Woody Woodpecker, Barney Flinstone, Porky Pig entre muitos outros. Um mestre e especialista vocal, que ao sair de um coma prolongado devido a acidente de viação, proferiu as seguintes primeiras palavras em semanas, para com o médico e com a voz de Bugs Bunny: "What's up, Doc?". Um sentido de humor e de boa disposição maiores do que a própria vida. O Homem que pediu que após a sua morte, colocassem na sua pedra tumular "That's All Folks!". Ele é "A voz eterna".
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
terça-feira, fevereiro 13, 2007
Rocky Balboa (2006)
Vamos começar por deixar algo bem claro: “Rocky Balboa” é o melhor filme da saga desde a obra original, - que levou o Óscar para casa - e arrecada, com larga distância para qualquer outro, o estatuto de fita cinematográfica de Stallone com maior sensibilidade e coração. E este parágrafo de introdução é o esbanjar de uma vida. A vida de Stallone, a vida de Rocky. Porque um e outro são indissociáveis. Porque o inglês arranhado de Balboa não impede que aquele coração mole amanteigue também o nosso. Porque a pressão exterior do meio e da indústria não obstruiu Stallone de voltar a executar uma obra como nos velhos tempos, cheia de paixão e inocência. “Rocky Balboa” não é um filme de boxe, é sim um impulso auto-retratista, de um repentismo entusiasmante, instigado pela solidão, e que vem, de certa forma, pedir “desculpa” por todas as sequelas que apesar de cativantes, arruinaram por demasiadas vezes o próprio espiríto e lema de Rocky.
Cinematograficamente, “Rocky Balboa” tende para a mediania. Usa e abusa do formato “Televisão em Directo”, não se preocupa com a repetição de planos e desiquilibra as três fracções de qualquer filme de Rocky: a razão/sentimento, o treino e o combate final. Temos apenas cinco minutos de treino (cinco minutos bombásticos, acompanhados por um “Gonna Fly Now” em orquestra absolutamente delicioso) e o combate final é mediocremente mal aproveitado em termos físicos. Mas quem precisa de tudo isto, quando temos perante nós um filme carregado de sinceridade por parte de Stallone, que disfarçadamente faz a relação entre a situação de Rocky como “animal preso” e a sua própria vida real enquanto actor? Ninguém. “Rocky Balboa” é humano enquanto filme, e isso chega e sobra. Trata a vida como um bem precioso mas cruel, que golpeia-nos a todos mais tarde ou mais cedo e isso toca o espectador. Honestamente, não me lembro da última vez que fui ao cinema e vi uma sala cheia a bater palmas durante o filme, a cantar o seu tema principal, e a sair da sala com uma lágrima no canto do olho. Não me lembro, porque nunca tinha acontecido. “Rocky Balboa” foi, por tudo isso, uma experiência única.
Stallone agarra-nos como nunca com um coração enorme que esconde e desculpa todas as falhas enquanto realizador e mesmo, como actor. E Sylvester Stallone é, ele mesmo, uma história de vida com um “knock-out” vitorioso ao fim de alguns rounds. Nasceu com um nervo facial destruído, que lhe paralisou parte dos lábios, da língua e do queixo, deixando-o com aquele olhar e falar à pedrada que o transformaram num mito. Com pouco mais de 10 anos, a “escola para deficientes” que frequentava colocou na sua ficha que o seu desfecho mais provável seria a pena de morte. Ao fim de uma vida (já lá vão 60 anos), Stallone é o que é. E mais uma vez, remete-nos para o parágrafo inicial. Porque “You, me, or nobody is gonna hit as hard as life. But it ain't how hard you hit; it's about how hard you can get hit, and keep moving forward. How much you can take, and keep moving forward. That's how winning is done.” Porque “Rocky Balboa” mais do que a própria história de Rocky Marciano, é a história de Stallone, Sylvester Stallone. E talvez tenha sido pela sua dedicação a Rocky, que Sly nunca conseguiu ser um actor aceite como tal. Porque, e citando Vasco Câmara, Stallone não o faz como nos anos 70, Stallone “é” os anos 70.
Em suma, “Rocky Balboa” é a despedida de um clássico que marcou gerações. É uma história de coragem e esperança, que apesar das diversas falhas, acaba por ser aplaudido pelos mesmos que o assobiaram aquando do seu aparecimento enquanto projecto. É um Rocky sincero e humilde que “encaixa” um forte gancho de direita em todos aquelas que o previam na lama. E um valente abraço a todos aqueles, que tal como eu, cresceram a respeitar e a adorar “Rocky/Sylvester” como símbolo de vitória e sucesso perante a mais díficil das adversidades. E é nesta altura que sinto a necessidade de retribuir aquela arrepio na espinha ao ouvir “Gonna Fly Now” - não se percebe a razão pela qual esta nova versão não consta nos nomeados da Academia para melhor canção – durante “Rocky Balboa”. Porque mesmo sem merecer enquanto filme solitário, estas cinco estrelas premeiam muito mais do que isso. Premeiam uma vida, uma geração, uma saga inesquecível. “Adrian... we did it!”.
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
Prémio dos Leitores 2006 - Melhor Filme
Mas nem tudo foi diferente. Tal como aconteceu com a eleição para Melhor Filme de 2005, - Sin City na altura - a preferência dos nossos visitantes voltou a coincidir com a escolha para Globo de Prata do Cinema Notebook. É quase caso para dizer: "diz-me com quem andas...".
5. A History of Violence de David Cronenberg com 23 Votos
"Sob a aparência de uma fita regulada pelo classicismo, um olhar pessoalíssimo: o puro filme de autor. E, sejamos claros: UMA HISTÓRIA DE VIOLÊNCIA é uma obra-prima."- Jorge Leitão Ramos (Expresso)
4. Babel de Alejandro González Iñárritu, Munich de Steven Spielberg e V for Vendetta de James McTeigue, todos com 24 Votos
"Babel é uma jornada de montagem virtuosa. Cortes precisos, mudanças de tom criteriosas e close-ups vorazes que desabam e fundam de forma apelante um autêntico império de sentidos. Elíptico como um sonho, directo como a trajectória de uma bala, Babel coloca o dedo numa série de feridas que flagelam a humanidade." - Francisco Mendes (Pasmos Filtrados)
"(...) Munich é um verdadeiro exercício de virtuosismo cinematográfico (...) tem tudo o que pode ter um grande filme que interessa a todos, isto é, cenas e diálogos perfeitos, uma tensão crescente, uma extraordinária beleza visual, actores escolhidos a dedo e, principalmente, a discussão e investigação detalhada de um tema contemporâneo"- José Vieira Mendes (Premiere)
"V FOR VENDETTA resulta uma adaptação da BD muito mais fiel do que uma obra de pressupostos comerciais aparentemente permitiria e, principalmente, e isso é o que mais interessa, é um óptimo filme."- Luís Salvado (Premiere)
3. The Departed de Martin Scorcese com 29 Votos
"The Departed é um thriller escorreito que ao mesmo tempo funciona como processo de auto-descoberta de um fenomenal realizador, no qual os sobressaltos, frustrações e permutas existenciais instigam reflexão no espectador acerca das conjecturas da sua brilhante filmografia." - Francisco Mendes (Pasmos Filtrados)
2. Match Point de Woody Allen com 30 Votos
"MATCH POINT é o melhor filme de Woody Allen em uma década. Revela uma garra de jogo, uma intencionalidade e uma firmeza de passes curtos - isto é, ideias de «mise-en-scène» - que já não se esperava de quem parecia degastado pela rotina. E que não são habituais num cineasta com a idade dele" - Vasco Câmara (Público)
1. Little Miss Sunshine de Jonathan Dayton e Valerie Faris, com 31 Votos
"E filmando de maneira suja, queimada, irreverente, quase arrojada nessa recusa do limpinho e do certinho - mais um traço que os une a esses "seventies" em que a palavra-chave era "resistência". Sim, há estilo, mas é um estilo tudo menos "estiloso", com um certo ar de carolice improvisada, porque o que interessa é não como as coisas parecem mas sim como elas são." - Jorge Mourinha (Público)
domingo, fevereiro 11, 2007
"La Marche de l'empereur" gratuito
sábado, fevereiro 10, 2007
Duelo de Titãs
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
The Pursuit of Happyness (2006)
Num registo apaixonante, apesar de vulgar e ingénuo, “Em Busca da Felicidade” suporta muito do seu sucesso no facto de exibir, logo ao início, e de forma orgulhosa, aquelas mágicas palavras que transformam a mais simples das histórias, num mito de moral indestrutível: Baseado Numa História Verídica. “The Pursuit of Happyness” (e não Happiness, devido a uma das histórias internas da própria obra) nunca sente a necessidade de fugir ao previsível, pois a própria narrativa na sua autenticidade é suficiente para comover o espectador.
Numa performance que justifica todas as nomeações alcançadas por Will Smith, este acaba por ser o espelho - mais um - do tão desejado e quase ultrapassado sonho americano. E o único a sobressair de um elenco, que conta ainda com uma Thandie Newton bastante apagada. Com uma realização moderada mas competente do italiano Gabriel Muccino, “Em Busca da Felicidade” não traz nada de novo ao género, mas como sempre neste tipo de obras “lamechas”, a fórmula sentimental funciona, desde que bem explicada, mesmo que em termos cinematográficos, poucos sejam os louvores atingidos. De qualquer das formas, a obra de Muccino acaba por deixar a sensação de ter sido insuficientemente explorada e estruturada apenas para a glória de Will Smith.
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Sienna Miller como Barbarella?
O clássico série B de ficção científica "Barbarella", protagonizado por Jane Fonda nos anos 60, está prestes a ganhar uma nova versão. Já com o nome de Dino de Laurentiis ("Hannibal Rising") confirmado, foi a vez deste replicar que a sua prioridade para o papel é dada a Sienna Miller ("Layer Cake", "Alfie" ou o ainda por estrear entre nós "Factory Girl") - "She’s sexy but can act at the same time — much like Jane Fonda". Cá pelo CN, esperamos que não se confirme. Será um passo atrás numa carreira que ainda agora começou e finalmente recebe algum crédito, devido a "Factory Girl". E que tal Pamela Anderson, numa actualização ainda mais chunga de "Barb Wire"? Mais enterrada do que já está é difícil.
terça-feira, fevereiro 06, 2007
Descoberta Madrugadora
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
Rankings CN: Só no Cinema... (II/IV)
12. Consequência Schwarzeneggeriana. A regra que manda que o bom só pode morrer, se isso contribuir ou servir para a morte do vilão. Da saga "Terminator", a "End of Days", as personagens do nosso velhinho "democrata" Arnold "I'll be back" Schwarzenegger são o expoente máximo deste regulamento interno de Hollywood. Mas verdade seja dita, nada como uma boa pirueta ao temível e medonho happy-ending (alguem sussurrou "Braveheart"?).
11. Apóstolos de MacGyver. Qual é o herói que não sabe ligar um carro, no meio de uma fuga, mesmo sem chaves nenhumas à mão? E muitas vezes em dois ou três segundos, pois as portas essas, nunca estão trancadas. O que nos tempos do único e indestronável Angus (ou Angs segundo alguns, naquele que é um dos mistérios mais bem guardados da série) MacGyver parecia ser obra para um homem só, agora é façanha de qualquer um. Aposto que até o Francisco Louçã e o Ribeiro e Castro, para chegarem ao Governo, conseguiam "fazer faísca"!
10. Ar Semi-Condicionado. Sim, porque as condutas de ventilação servem no mundo fictício para aproximadamente setenta e oito vírgula seis porcento das mais recentes fugas míticas de Hollywood. Em "24", por exemplo, o nosso compadre Bauer já atravessou aeroportos, discotecas e a própria CTU dentro de uma. E estão sempre limpas e asseadas, de forma a não sujar as calças (que crime!) dos protagonistas. Ultimamente, estão também em moda na arte de colocar gases tóxicos em centro comerciais ("24" all over again!). Qual será o primeiro filme a apresentá-las como recanto sexual? Uwe Boll, confiamos em ti!
9. Efeito Anti-Peseiro. Sim, aposto que estão curiosos. Porque raios é chamado um dos próximos treinadores benfiquistas para este ranking? Ora bem, nada mais nada menos porque José (não o Mourinho, mas este mesmo) foi o autor da famosa máxima "pressão alta". E este cliché é caracterizado por, depois de um despedimento/suspensão, qualquer detective/inspector/policía acabar sempre por resolver o caso sozinho, de forma muito mais eficaz do que a restante esquadra unida. Sem pressão de obedecer ao patrão, sem regulamentos ou leis a respeitar. Acredita-se que o cinema veio "buscar" esta tendência a Portugal. É que sempre que qualquer ministro sai do Governo, parece sempre saber mais e melhor.
domingo, fevereiro 04, 2007
sábado, fevereiro 03, 2007
Match Point (2005)
Com uma considerável carga dramática e sempre em crescendo emocional, “Match Point” foi o regresso ao minimalismo mais primitivo e fulgurante de Allen, sem a necessidade deste de recorrer às suas marcas mais autorais. Bem filmado, com Londres como contexto e não como fundo, “Match Point” é uma obra extremamente sóbria sobre a imparcialidade moral da sorte e, por consequência, do destino. Com um argumento cruelmente real, repleto de culpa e desejo, Allen voltou a alcançar a notoriedade que desde os anos 80/90 lhe escapava iniquamente.
No entanto, o filme é demasiado repartido em termos de ritmo. Se temos uns quinze minutos finais absurdamente arrebatadores, do melhor que Allen fez na sua já longa filmografia, somos durante vários períodos do filme comparecidos com uma apatia quase asfixiante, que enrola e enrola o que de mais básico a obra produz e acaba por cansar e desanimar um pouco o espectador mais impaciente. O “casting”, como já é habitual nos filmes de Allen, é adequado e apropriado. Rhys Meyers surpreende e Scarlett Johansson confirma. Em suma, a ópera iguala o jazz, e Allen prova, de uma vez por todas, ser muito mais do que apenas um comediante de sucesso.
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
O que é Nacional é bom!
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
Royale with... Boobies?
PS: A votação para Melhor Filme do Ano, já conta com 175 votos (35 votantes) em menos de dois dias. A todos os que já votaram, o meu obrigado! Por enquanto, "Little Miss Sunshine" lidera, isolado, as vossas preferências.