sexta-feira, março 31, 2017

Why Action Scenes Have Become So Boring

"But here’s the harsh truth: Most Hollywood franchises aren’t just bad; their action scenes are boring. (...) While that stuff looks amazing in a trailer, there’s a reason most trailers only last a minute or two: the action itself is an assault on the viewers’ senses. Spatial orientation has became a rarity, and pacing only comes in the form of cutaways to exposition that reminds the viewer of the context/plot — basically, that there are living, breathing humans somewhere in this mechanical ballet." [IndieWire]

quinta-feira, março 30, 2017

Nas Nalgas do Mandarim - S04E09

quarta-feira, março 29, 2017

Jessica Jones (S1/2015)

Enquanto heroína - ou, neste caso, anti-heroína -, a personagem que dá nome à série da Marvel concebida para a Netflix tem pouco interesse. O que vale, e muito, à primeira temporada de "Jessica Jones" é a existência de um vilão irrepreensivelmente bem construído e apresentado de base não só no seu poder - controlo de mentes - como na sua grande fraqueza, uma paixão não correspondida pela detective privada interpretada por Krysten Ritter. Sempre que Kilgrave (o escocês David Tennant, cara bem conhecida da excelente "Broadchurch") entra em cena, o magnetismo do espectador pela sua crueldade despreocupada é inevitável. Tudo o resto, de Luke Cage a Trish Walker, acaba por ser mal trabalhado, enfiado a espaços numa narrativa que arranca a soluços mas lá consegue endireitar-se nos episódios finais. O finale, esse, longe de desiludir, acaba ainda assim com o único motivo de interesse da série. Segunda temporada? Estou nem aí.

terça-feira, março 28, 2017

This guy comes into a bar...


"This guy comes into a bar, walks up to the bartender. Says, "Bartender, I got me a bet for you. I'm gonna bet you $300 that I can piss into that glass over there and not spill a single, solitary drop." The bartender looks. I mean, we're talking, like, this glass is like a good ten feet away. He says, "Now wait, let me get this strait. You're tryin' to tell me you'll bet me $300 that you can piss, standing over here, way over there into that glass, and not spill a single drop?" Customer looks up and says, "That's right." Bartender says, "Young man, you got a bet." The guy goes, "Okay, here we go. Here we go." Pulls out his thing. He's lookin' at the glass, man. He's thinkin' about the glass. He's thinkin' about the glass. Glass. He's thinkin' about the glass, glass. Thinkin' about his dick. Dick, glass, dick, glass, dick, glass, dick, glass, dick, glass, dick, glass, dick, glass. And then, *foosh*, he lets it rip. And he pisses all over the place, man. He's pissin' on the bar. He pissin' on the stools, on the floor, on the phone, on the bartender! He's pissing everywhere *except* the fucking glass! Right? Okay. So, bartender, he's laughing his fuckin' ass off. He's $300 richer. He's like, "Ha, ha, ha, ha!" Piss dripping off his face. "Ha, ha, ha, ha!" He says, "You fucking idiot, man! You got it in everything except the glass! You owe me $300 punta." Guy goes, "Excuse me just one-one little second." Goes in the back of the bar. In back, there's a couple of guys playing pool. He walks over to them. Comes back to the bar. Goes, "Here you go, Mr. Bartender, 300." And the bartender's like, "What the f**k are you so happy about? You just lost $300, idiot!" The guy says, "Well, see those guys over there? I just bet them $500 a piece that I could piss on your bar, piss on your floor, piss on your phone, and piss on you, and not only would you not be mad about it, you'd be happy."

segunda-feira, março 27, 2017

Nalgas Flash Review: 3 Idiots

domingo, março 26, 2017

Trainspotting (1996)

Quem precisa de razões quando se tem heroína? Um ritmo dos diabos, um retrato cultural tão áspero quanto brutal de uma geração dominada pelos vícios e pelas vicissitudes de um ideal sócio-económico que não toca a todos - choose life -, o papelão de uma vida para Ewan McGregor, a eternização de um realizador com um estilo único, uma banda-sonora electrizante que bateu recordes nas lojas, quase como que uma despedida à música alternativa antes do britpop, dos Oasis e das Spice Girls tomarem de arrombo as preferências dos britânicos. "Trainspotting" é um clássico que deixou legado, uma experiência provocatória repleta de jump cuts, zooms inesperados e freeze frames que deram uma pinta alucinatória terrível a uma realidade sombria. Grande saca, sr. Boyle.

sábado, março 25, 2017

Nas Nalgas do Mandarim - S04E08

sexta-feira, março 24, 2017

Circle (2015)

Qual círculo vicioso com uma premissa arrepiante - cinquenta estranhos numa sala têm que escolher, por votação, qual deles é o próximo a morrer... de dois em dois minutos - mas uma execução deplorável, das escolhas narrativas às interpretações completamente desprovidas de emoção de um elenco estereotipado ao limite, "Circle" não oferece respostas com o seu final insonso, não cria profundidade no seu mistério com o contexto extraterrestre e, pior, não se credibiliza enquanto situação limite no meio de tanto civismo das suas vítimas. Querem brincadeira do mesmo estilo? Revejam o "Cube", sempre ganham uma dimensão extra.

quinta-feira, março 23, 2017

Nalgas Flash Review: The One I Love

quarta-feira, março 22, 2017

#UmAnoUmFilme

1985 - Back to the Future / 1986 - Top Gun / 1987 - Robocop / 1988 - Die Hard / 1989 - Weekend at Bernie's / 1990 - Die Hard 2 / 1991 - Terminator 2 / 1992 - Home Alone 2 / 1993 - Jurassic Park / 1994 - Leon / 1995 - Underground / 1996 - The Rock / 1997 - La Vita è bella / 1998 - The Negotiator / 1999 - Notting Hill / 2000 - Requiem for a Dream / 2001 - Sweet November / 2002 - The 25th Hour / 2003 - Kill Bill Vol.1 / 2004 - Kill Bill Vol.2 / 2005 - The Constant Gardener / 2006 - The Fountain / 2007 - Juno / 2008 - Gran Torino / 2009 - Inglorious Basterds / 2010 - Senna / 2011 - The Artist / 2012 - Jagten / 2013 - The Wolf of Wall Street / 2014 - The Grand Budapest Hotel / 2015 - Mad Max: Fury Road / 2016 - ARQ

terça-feira, março 21, 2017

Bottle (2011)


Belíssima curta em formato stop-motion sobre um boneco de neve e um boneco de areia que trocam objectos e mensagens através de uma garrafa que atravessa o oceano. Mais vale morrer amado do que viver sem amor, parece querer indicar Kirsten Lepore, agora tão viral com o surreal "Hi Stranger", patetice mundana quando comparada com esta animação de 2011.

segunda-feira, março 20, 2017

Nas Nalgas do Mandarim - S04E07

domingo, março 19, 2017

John Wick: Chapter 2 (2017)

O exagero é a mentira da gente honesta e, por isso, nesta sequela do filme que o estreou na realização, Chad Stahelski usou e abusou daquilo que tão bem sempre soube fazer em dezenas de blockbusters nos últimos vinte anos: coreografias de acção trabalhadas ao mais ínfimo pormenor. E, nesse capítulo, "John Wick 2" é um mimo, uma autêntica explosão de estilo, um cocktail hiperbolizado de violência e stuntwork, que abafa e disfarça quase tudo o que lhe falta noutras áreas: emoção, sentido narrativo ou a mínima credibilidade nas próprias cenas de acção. A primeira hora é fogo-de-artifício para inglês ver na Quinta do Lago, a segunda já enchia o olho ao Alberto João na baía funchalense. Ficam agora abertas as portas para encerrar a trilogia com chave-de-ouro, numa odisseia de Wick contra o mundo. Ou, melhor, porque o que ele quer mesmo é reformar-se, do mundo contra Wick.

sábado, março 18, 2017

Nalgas Flash Review: Tricked

sexta-feira, março 17, 2017

Podcasts de Cinema/TV

Nota: foram considerados apenas podcasts portugueses, com actividade nos últimos doze meses, tendo sido ordenados nesta imagem pela respectiva ordem no top geral do iTunes no dia 17/03/2017.

quinta-feira, março 16, 2017

Passengers (2016)

Qual receita da avó para toda a família ficar satisfeita, do pai fascinado pelo visual futurista soberbo criado pelo mexicano Rodrigo Prieto, à mãe emocionada pela história de amor à papo-seco que sobrevive à mais cruel das traições - bem como a outra morte à Titanic -, sem esquecer os filhos adolescentes cujos olhos brilham com as carinhas larocas de Lawrence e Pratt, "Passengers" não deslumbra dentro das suas infinitas potencialidades filosóficas mas, verdade seja dita, molda-se numa espécie de romance interestelar mais do que competente. Mas bom bom seria que a sua premissa e o seu conceito fossem oferecidos a um leque diverso de realizadores, que lançariam a sua versão de "Passageiros" uma vez por ano, do filme paranóia à "The Shining" com Pratt a caçar a Jenninha de capacete posto, ao alucinado Alleniano em que o herói abandonado acordava todas as mulheres que estavam em hibernação, despachando os homens, sem esquecer o bom thriller Fincheriano, com amigos imaginários e criaturas horripilantes no espaço. No meio de tanta possibilidade, a brincadeira do norueguês Morten Tyldum ("Headhunters") saca nota suficiente para passar de ano. Mas esqueçam lá o Quadro de Honra.

quarta-feira, março 15, 2017

Nas Nalgas do Mandarim - S04E06

terça-feira, março 14, 2017

Event Horizon (1997)

2040, passado: uma nave espacial de seu nome "Event Horizon" é enviada pelo governo norte-americano para investigar os limites do sistema solar, quando desaparece misteriosamente ao passar a órbita de Júpiter. 2047, presente: outra é enviada na mesma rota para descobrir o que é que aconteceu, após uma transmissão inesperada da primeira. Sam Neill vs Lawrence Fishburne num horror sci-fi de aura sinistra e misteriosa, sustentada num mecanismo que dobra o tempo e o espaço e permite a uma entidade diabólica moldar os medos e os segredos de cada tripulante contra si mesmos. Presta para alguma coisa? Nem por isso. Mas tem um ambiente desconfortante e peculiar que lhe dá algum charme. Há piores ou, como diz um açoriano nos States, up yours!

segunda-feira, março 13, 2017

domingo, março 12, 2017

The fate of the critic in the clickbait age

The trouble is, once you accept the proposition that popularity corresponds to value, the game is over for the performing arts. (...) In a cultural-Darwinist world where only the buzziest survive, the arts section would consist solely of superhero-movie reviews, TV-show recaps, and instant-reaction think pieces about pop superstars. Never mind that such entities hardly need the publicity, having achieved market saturation through social media. It’s the intellectual equivalent of a tax cut for the super-rich. (...) When Roger Ebert died, I recounted how his reviews of “Aguirre, the Wrath of God,” “Badlands,” and “The Sacrifice” led me toward the deepest kind of moviegoing pleasure. Almost everyone who cares about culture has had that kind of encounter with critics. Perhaps the profession is destined to fade away, but others will have to take up the critic’s simple, irritating, somehow necessary job: to stand in a public space and say, “Not quite.” [The New Yorker]

sábado, março 11, 2017

Nalgas Flash Review: Siren

sexta-feira, março 10, 2017

Airport '77 (1977)

Terceiro capítulo da saga de filmes desastre "Airport", "Airport '77" reuniu uma mão cheia de veteranos de renome - Jack Lemmon, James Stewart, Christopher Lee, Olivia de Havilland ou George Kennedy, apenas para citar alguns - para se tornar num infrutífero êxito de bilheteira, apupado pelo público e pela crítica. O conceito? Sobrevivência num Boeing 747 afundado algures no antigamente tão em voga Triângulo das Bermudas. Resultado? Duas longuíssimas e previsíveis horas - que rezam as crónicas foram três numa versão emitida em televisão nunca editada em VHS ou DVD -, sem grandes enredos paralelos nem ideias "out of the box", que apenas se tornam interessantes quando arranca a operação de busca e salvamento da marinha norte-americana, supostamente baseadas em procedimentos reais caso algo do género acontecesse na vida real - e daí o epílogo pré-créditos finais. Terrível ou não, vou já ao Sr. Joaquim alugar o quarto e último filme do franchise, com um Concorde - o mesmo que acabaria por ter um acidente fatal em Paris - ao barulho.

quinta-feira, março 09, 2017

Calma Charlize!

quarta-feira, março 08, 2017

Uma série sobre o Paulo Portas é que era...

As crónicas do Miguel Esteves Cardoso também são 95% terríveis e, tal como ele pretende fazer com a Netflix, também só leio uma de seis em seis meses, normalmente quando fica sem assunto para justificar um tacho diário e diz algo ainda mais pateta do que é costume. Abaixo a Netflix o c@r@lho Miguel. Desculpa lá mas o Amor é Fodido, e ter que escrever uma crónica diária durante os últimos oito anos não justifica tanto não-assunto idiota. Como este.

terça-feira, março 07, 2017

Nalgas Flash Review: Becoming Zlatan

segunda-feira, março 06, 2017

Suits (S6/2016)

A sexta temporada de "Suits" dividiu-se em tempo e narrativa - como é costume, aliás, aproveitando a pausa de inverno - em duas storylines distintas: uma inicial que rompeu, no pior dos sentidos, com toda a identidade, glamour e carisma da série, colocando Mike na prisão e privando o espectador do melhor que "Suits" sempre teve: a interacção e dinâmica entre as suas personagens-chave, afastando-as aqui para mundos diferentes; e, no seu regresso para seis episódios finais, num ambiente mais intimista, em que todos enfrentam os seus demónios pessoais - Harvey a relação com a sua mãe, Mike o conflito de ter que jogar baixo uma vez mais para conseguir fazer o bem entre o mais comum dos mortais, a ambição de Donna - através de um dispositivo que devia ter sido usado na série apenas como comic relief e não como caixa de pandora para endeusar aquela que já foi uma das personagens mais interessantes da série de Aaron Korsh -, o vai não vai trabalhar com o pai de Rachel, os eternos amores e desamores de Louis, etc. etc. Tudo somado, foi de longe a temporada mais instável e decepcionante do grande ás de trunfo das audiências da USA - é ainda o produto televisivo mais visto da estação -, algo que continua a não afastar todos aqueles que, como eu, a consideraram durante os últimos anos uma das séries mais cool que por aí andavam. No fim de ambas as storylines, o melhor: Jessica Pearson. No adeus e no completamente inesperado curto regresso. A coisa não promete voltar a ser o que um dia já foi, mas a esperança é a última a morrer. E, enquanto houver Harvey, contem comigo.

domingo, março 05, 2017

Visita Obrigatória

sábado, março 04, 2017

Didn't Work Huh?

sexta-feira, março 03, 2017

Nas Nalgas do Mandarim - S04E05

quinta-feira, março 02, 2017

!ohlarac o omoc laineG

Original
Reverse

quarta-feira, março 01, 2017

Project Almanac (2015)

E se um grupo de miúdos do secundário descobrisse uma forma de viajar no tempo? O que fariam com a oportunidade de um infinito de possibilidades para mudarem o seu passado e, consequentemente, o seu futuro? Mas será que mudam só o seu? Claro que não. Se olharmos para "Project Almanac" do ponto de vista lógico - se tal sequer faz sentido - do conceito de time travel, ficam obviamente muitas questões e paradoxos por explicar; mas, se o desfrutarmos na perspectiva da dinâmica da amizade entre os protagonistas, eis uma espécie de "Ferris Bueller's Day Off" meet "Back to the Future" que funciona melhor do que o esperado. Esqueçam a tentativa de fazer sentido do final científico da aventura do sul-africano Dean Israelite - sim, o tal que vai adaptar os "Power Rangers" ao cinema -, e aproveitem antes o romantismo quase metanarrativo daquela cena final, qual porta escancarada para uma sequela que provavelmente nunca vai ver a luz do dia.