terça-feira, julho 31, 2012
segunda-feira, julho 30, 2012
domingo, julho 29, 2012
Money for Nothing (1993)
Baseado numa história verídica, "Money for Nothing" retrata a aventura de Joey Coyle, um estivador no desemprego em Filadélfia quando, em 1981, encontrou em plena estrada dois sacos do Banco Federal Norte-Americano com, no total, 1,2 milhões de dólares no interior em notas de 100. Entre rodadas de cerveja em bares locais, lavagens de dinheiro com a máfia metida ao barulho e um carro procurado pela polícia no fundo do mar de modo a ocultar provas, Joey tudo fez, mesmo contra os conselhos de familiares e amigos, para esconder a fortuna das autoridades. Mas terá ele conseguido fugir do país antes de ser apanhado?
É a procura de uma resposta para esta mesma pergunta que traz algum interesse a uma narrativa que, obviamente condicionada pelos factos que a inspiram, acaba por não apimentar incontáveis alternativas e hipóteses que tanto dinheiro nas mãos de um pelintra pediam. Com um elenco repleto de nomes que hoje em dia são considerados de elite, como Benicio del Toro, James Gandolfini, Philip Seymour Hoffman e, claro, John Cusack, "Money for Nothing" revelou-se mesmo assim um flop não só nas bilheteiras - pouco mais de um milhão contra os onze do seu budget - como também uma comédia criminal agridoce para a crítica especializada. Assim, não admira que a carreira do realizador Ramón Menéndez, que anteriormente havia levado Edward James Olmos a uma nomeação aos Óscares em "Stand and Deliver", tenha ficado por ali. Porque, tal como aconteceu a Joey Coyle, o dinheiro falou mais alto.
É a procura de uma resposta para esta mesma pergunta que traz algum interesse a uma narrativa que, obviamente condicionada pelos factos que a inspiram, acaba por não apimentar incontáveis alternativas e hipóteses que tanto dinheiro nas mãos de um pelintra pediam. Com um elenco repleto de nomes que hoje em dia são considerados de elite, como Benicio del Toro, James Gandolfini, Philip Seymour Hoffman e, claro, John Cusack, "Money for Nothing" revelou-se mesmo assim um flop não só nas bilheteiras - pouco mais de um milhão contra os onze do seu budget - como também uma comédia criminal agridoce para a crítica especializada. Assim, não admira que a carreira do realizador Ramón Menéndez, que anteriormente havia levado Edward James Olmos a uma nomeação aos Óscares em "Stand and Deliver", tenha ficado por ali. Porque, tal como aconteceu a Joey Coyle, o dinheiro falou mais alto.
sábado, julho 28, 2012
Zapping insular
É raro o dia em que a programação cinematográfica da RTP Açores não bate aos pontos a da RTP1, SIC e TVI. Pena aquele formato ranhoso, meio 4:3, meio 16:9, que me obriga logo a mudar para os TVCines.
sexta-feira, julho 27, 2012
Take 29 - Agosto de 2012
Depois de muitos meses de ausência, a Take voltou com uma edição que, acima de tudo, pretende encerrar um ciclo, aproveitando assim algum material de qualidade que, injustamente, ficaria para sempre perdido numa qualquer caixa de correio electrónico. Agora importa reformular e refrescar conceitos, estratégias, colaboradores e ideias para, já com a próxima Take 30, voltar em força com uma versão 3.0 da revista, adequada às novas necessidades dos nossos mais de quinze mil leitores individuais. Porque fomos, somos e queremos continuar a ser uma alternativa cultural de excelência para milhares de cinéfilos.
quinta-feira, julho 26, 2012
quarta-feira, julho 25, 2012
Modernices
terça-feira, julho 24, 2012
1001 filmes para NÃO ver antes de morrer #9
"'Burn Hollywood Burn' is a spectacularly bad film - incompetent, unfunny, ill-conceived, badly executed, lamely written, and acted by people who look trapped in the headlights."
segunda-feira, julho 23, 2012
domingo, julho 22, 2012
Americanices
In modern times, nearly every nation has had a psychopath or two commit a mass murder, regardless of how strict their gun laws are – the crazed white supremacist in Norway one year ago Sunday, the schoolyard butcher in Dunblane, Scotland, the École Polytechnique killer in Montreal, the mass murderer in Erfurt, Germany … the list seems endless. And now the Aurora shooter last Friday. There have always been insane people, and there always will be.
But here's the difference between the rest of the world and us: We have TWO Auroras that take place every single day of every single year! At least 24 Americans every day (8-9,000 a year) are killed by people with guns – and that doesn't count the ones accidentally killed by guns or who commit suicide with a gun. Count them and you can triple that number to over 25,000. That means the United States is responsible for over 80% of all the gun deaths in the 23 richest countries combined. Considering that the people of those countries, as human beings, are no better or worse than any of us, well, then, why us?
They'll say it's the violent movies and video games that are responsible. Last time I checked, the movies and video games in Japan are more violent than ours – and yet usually fewer than 20 people a year are killed there with guns – and in 2006 the number was two! Others will say it's the number of broken homes that lead to all this killing. I hate to break this to you, but there are almost as many single-parent homes in the U.K. as there are here – and yet, in Great Britain, there are usually fewer than 40 gun murders a year. People like me will say this is all the result of the U.S. having a history and a culture of men with guns, "cowboys and Indians," "shoot first and ask questions later."
sábado, julho 21, 2012
sexta-feira, julho 20, 2012
A minha cidade de eleição
quinta-feira, julho 19, 2012
Rexona, Gangster Squad, Sagres, Intouchables
Anda uma nova moda nas maiores salas de cinema nacionais que creio pouca gente reparou. Antes, os anúncios publicitários antecediam os trailers, o que fazia com que um pequeno atraso servisse para apanhar algumas antevisões e o filme em si, escapando à maldição. Agora, já vão dois ou três filmes consecutivos em que a publicidade não só antecede os trailers, como ainda aparece após os mesmos, antes do filme começar. Assim, é oficial: não há como escapar à publicidade no cinema. Esperemos é que ninguém se lembre de colocar tal inevitabilidade nos DVDs. Já bastam os anúncios anti-pirataria.
quarta-feira, julho 18, 2012
terça-feira, julho 17, 2012
segunda-feira, julho 16, 2012
The Tournament (2009)
De sete em sete anos, uma cidade mundial é escolhida para ser palco de uma batalha épica e perigosa entre assassinos de elite de todo o planeta. Este ano em Middlesbrough, no Reino Unido, as regras são simples: só pode sobreviver um, e esse, "o melhor do mundo", recebe dez milhões de dólares, fatia ainda assim pequena tendo em conta todo o dinheiro que é movimentado através de apostas milionárias de mafiosos e corruptos. Com aparelhos GPS implantados nos corpos dos assassinos, esta edição terá um participante inesperado: nada mais nada menos do que um padre alcoólico, que numa manhã de ressaca bebe do café errado. Literalmente.
Algures entre o estilo de realização do britânico Guy Ritchie e o conceito à "Battle Royale" de Takeshi Kitano, "The Tournament" é um divertido e competente "matar ou morrer", cuja banalidade do guião e a previsibilidade latente no último terço do filme é compensada pelo realismo e criatividade das suas cenas de acção, bem como por uma ou outra sequência suficientemente corajosa e elaborada para justificar um elogio do mais delinquente dos críticos. Moralmente vácuo, mas engenhosamente ritmado e violento, só é pena que "O Torneio" não tenha desenvolvido adequadamente algumas das personagens aparentemente mais interessantes, deixando a ideia de que, enquanto série de televisão, por exemplo, poderia ter tido muito mais sucesso do que como obra singular de hora e meia.
Algures entre o estilo de realização do britânico Guy Ritchie e o conceito à "Battle Royale" de Takeshi Kitano, "The Tournament" é um divertido e competente "matar ou morrer", cuja banalidade do guião e a previsibilidade latente no último terço do filme é compensada pelo realismo e criatividade das suas cenas de acção, bem como por uma ou outra sequência suficientemente corajosa e elaborada para justificar um elogio do mais delinquente dos críticos. Moralmente vácuo, mas engenhosamente ritmado e violento, só é pena que "O Torneio" não tenha desenvolvido adequadamente algumas das personagens aparentemente mais interessantes, deixando a ideia de que, enquanto série de televisão, por exemplo, poderia ter tido muito mais sucesso do que como obra singular de hora e meia.
domingo, julho 15, 2012
sábado, julho 14, 2012
Blogue da Semana (#77)
sexta-feira, julho 13, 2012
I've got your back, Mr. President!
Não trocava a nacionalidade portuguesa por nenhuma outra, mas estou farto de votar em políticos que, mais cedo ou mais tarde, revelam-se verdadeiros broncos sociais, obtusos na sua maneira de pensar, teimosos em dar o braço a torcer, mesmo quando percebem que não tem razão nem fundamento em certas medidas que tomam. Se pudesse, acreditem, o meu próximo voto seria para o outro lado do Oceano Atlântico. E, entre aventuras e desventuras desta vida, lá aguardo pacientemente pelos biopics de Obama que farão milhões nos cinemas aquando da minha reforma.
quinta-feira, julho 12, 2012
quarta-feira, julho 11, 2012
O bilhete mais caro da minha vida!
Se vivesse em Lisboa, deleitar-me com a derradeira aventura de Nolan na cidade de Gotham custaria-me a módica quantia de cinquenta cêntimos, o preço de um cafezinho a caminho da Cinemateca, tendo ainda o benefício de um belo pequeno-almoço, cortesia da Columbia TriStar Warner, que vai assegurar um visionamento de imprensa mais requintado do que é costume. Como vivo na cidade de Gotham (sim, temos um holofote similar ao de Batman a dar as boas-vindas a todos aqueles que chegam a esta pequena ilha de avião), o bilhete para ver "The Dark Knight Rises" vai custar qualquer coisa como 190 euros: noventa para cada bilhete de avião para a ilha mais próxima com uma sala de cinema e cinco euros estimados para cada bilhete de cinema. E ainda queixam-se vocês, meus caros leitores continentais, do que pagam para ir ao cinema!
terça-feira, julho 10, 2012
segunda-feira, julho 09, 2012
domingo, julho 08, 2012
sábado, julho 07, 2012
1001 filmes para NÃO ver antes de morrer #8
"To say The Room is a “bad” film is like saying that the Grand Canyon is big or the sun is hot. It’s just almost impossible to find the right words to encompass the sheer awesomeness of the phenomenon. Saying that The Room is the worst film of all time comes a little closer, but still doesn’t even begin to crack the surface."
sexta-feira, julho 06, 2012
quinta-feira, julho 05, 2012
C de Crítica
Cair em cima de um crítico de cinema com crueldade apenas porque não concordamos com uma crítica sua sobre certo filme é categoricamente criticável. É, creio, cruz comum de uma mão cheia de cinéfilos, cruz essa que já carreguei no passado, pouco consciente da criancice que cometia. A cinefilia obriga, sim, a uma capacidade de construção e comparação que, presente, carece de respeito e consideração. Por mais chato que isso seja.
quarta-feira, julho 04, 2012
Magic "quotes for" Mike
A propósito da estreia de "Magic Mike" em território nacional, ficam três frases memoráveis de críticos de cinema sobre trabalhos passados de Matthew McConaughey, Channing Tatum e... Steven Soderbergh, qualquer uma delas facilmente e previsivelmente reciclável para ser utilizada nas próximas semanas, ou não fosse este cartaz do filme uma prova viva disso mesmo.
"As a serviceable empty-headed entertainment, possibly even more sexist than the original, it consolidates Steven Soderbergh's cultivated new profile as a compliant and competent industry hack"
"These days, McConaughey’s talent seems to be confined to keeping his shirt off for the maximum amount of time."
"Channing Tatum, a big, lumbering young man who resembles Josh Hartnett crossed with an elephant."
terça-feira, julho 03, 2012
segunda-feira, julho 02, 2012
Como era lindo o Monumental
A história daquele que foi alvo de um dos maiores crimes culturais já cometidos neste país à beira-mar plantado. Na retina, esta fotografia. Como devia ser memorável ir ao Monumental para ver um grande espectáculo e não para comer cheeseburgers!
domingo, julho 01, 2012
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