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segunda-feira, janeiro 13, 2025
Final Destination (2000)

segunda-feira, maio 27, 2024
The Art of War (2000)

segunda-feira, janeiro 22, 2024
Snatch (2000)

sábado, janeiro 14, 2023
From Hell (2001)

sexta-feira, julho 29, 2022
In the Mood for Love (2000)

domingo, fevereiro 27, 2022
Happy Accidents (2000)
sexta-feira, janeiro 14, 2022
Get Carter (2000)
quinta-feira, abril 01, 2021
Monsoon Wedding (2001)

segunda-feira, agosto 21, 2017
Joy Ride (2001)

domingo, julho 13, 2014
Mean Machine (2001)
Danny Meehan (Vinnie Jones) é o antigo capitão da selecção inglesa, um jogador de futebol cuja carreira de sucesso foi subitamente interrompida por corrupção desportiva, comprovada num duelo Inglaterra-Alemanha onde Meehan falhou propositadamente um penalty para beneficiar os seus interesses nas apostas ilegais. Sem trabalho nem família, perde-se agora pelos caminhos penosos da vodka e do whisky, o que lhe leva a agredir dois polícias que o tentam multar por conduzir alcoolizado. Condenado a três anos de encarceramento, Meehan é recebido na prisão de forma mista: uns nem acreditam que vão poder confraternizar com um ídolo; outros detestam-no e querem que sofra por ter feito a selecção inglesa perder aquele jogo decisivo com os germânicos. Mas quando o director da prisão o convida para treinar a equipa dos guardas prisionais - contra a vontade e ameaças destes últimos -, Danny sugere criar a sua própria equipa de prisioneiros para desafiar os guardas num jogo amigável. Nesse momento, todos os seus colegas percebem que esta partida será uma oportunidade única de vingar, sem represálias, todas as injustiças de que são alvo diariamente.
Remake de um êxito dos anos setenta de Robert Aldrich, "A Máquina" não tem a criatividade e vitalidade do original dedicado ao futebol americano com Burt Reynolds no papel principal, mas não deixa de ter o seu encanto no desencanto rude do seu protagonista - ele próprio um ex-futebolista na vida real - e na forma surpreendente como o desporto em si é filmado, com actores claramente escolhidos a dedo pela forma como tratam a bola com os pés. À excepção das que envolvem o guarda-redes marcial de Jason Statham, quase todas as jogadas são minimamente credíveis, perdendo-se inesperadamente o guião em gags rídiculos de corredores, celas e balneários completamente despropositados. Destaque final para Jason Flemying na pele de um comentador desportivo muito pouco convencional.
Remake de um êxito dos anos setenta de Robert Aldrich, "A Máquina" não tem a criatividade e vitalidade do original dedicado ao futebol americano com Burt Reynolds no papel principal, mas não deixa de ter o seu encanto no desencanto rude do seu protagonista - ele próprio um ex-futebolista na vida real - e na forma surpreendente como o desporto em si é filmado, com actores claramente escolhidos a dedo pela forma como tratam a bola com os pés. À excepção das que envolvem o guarda-redes marcial de Jason Statham, quase todas as jogadas são minimamente credíveis, perdendo-se inesperadamente o guião em gags rídiculos de corredores, celas e balneários completamente despropositados. Destaque final para Jason Flemying na pele de um comentador desportivo muito pouco convencional.
sábado, maio 23, 2009
Training Day (2001)

Sem dúvida alguma o melhor filme da carreira do norte-americano Antoine Fuqua (viria a dirigir posteriormente obras como “Tears of the Sun”, “King Arthur” ou “Shooter”), “Dia de Treino” é um retrato em forma de thriller da actividade das brigadas de narcóticos nos Estados Unidos, que tem como grande trunfo narrativo a dualidade de opiniões que provoca no espectador sobre a validade de utilização de métodos duvidosos para impedir situações, também elas, pouco lícitas. Esse interessante confronto sobre questões como a corrupção e a redenção, é espelhado de forma perfeita na relação das duas personagens principais, cujas bases meta sociais dão também origem a um par de interpretações de alto calibre, que valeram, inclusivamente, um Óscar para Denzel e uma nomeação para Hawke.
O seu final inteligente, moldado numa batalha de traições entre o bem e o mal, termina em grande estilo um filme cuja moral é simples: as autoridades para conseguirem fazer realmente a diferença têm elas próprias de quebrar regras e leis. O resto? É só deixar o talento de Denzel Washington levar o filme para um patamar de excelência.
sábado, janeiro 10, 2009
Serendipity (2001)

Os motivos de interesse que sustentavam a viabilidade económica de “Feliz Acaso” eram vários: um elenco secundário de respeito, a promessa de um romance baseado nos caminhos imprevisíveis do destino e a junção em papéis principais de duas das figuras mais desejadas pelo grande público da indústria comercial cinematográfica norte-americana. E a verdade é que “Serendipity” acabou por funcionar na bilheteira, arrecadando o dobro dos seus custos, mas fracassou em certa medida nas mais variadas esferas de análise. A razão é simples: a narrativa de “Feliz Acaso” é simples, previsível e só pode agradar aos que conseguirem sobrepor a história de amor, pateta tal como o sentimento, sobre a lógica da razão.
O significado do título original deixa adivinhar isso mesmo: uma aptidão aparente para descobertas fortuitas e acidentais. E ao aplicar tal fado ao guião, o realizador Peter Chelsom – o mesmo de “The Mighty” ou “Shall We Dance”, de resto num registo em que se sente confortável – fica à mercê da boa vontade da audiência em acreditar em tão indecifráveis coincidências. Quem o fez, como eu, provavelmente ficou arrebatado com uma das mais simpáticas e ternurentas histórias de amor transpostas para o cinema nesta década. Quem não o fez, sempre pôde aproveitar o exímio rol de interpretações, com especial destaque para os secundários Jeremy Piven e Eugene Levy, este último num desempenho brilhante, distante da personagem bacoca da saga “American Pie”. Se juntarmos à fórmula uma banda sonora agradável, estamos perante um daqueles filmes perfeitos para assistir com a alma gémea. Porque é sobre isso mesmo que “Feliz Acaso” trata.
domingo, abril 27, 2008
Lat sau wui cheun (2000)

Realizado, produzido e distribuído em apenas vinte e sete dias - e Johnny To gosta deste tipo de astúcias, bastando relembrar a cena de "Breaking News" onde, numa única sequência, filma dez minutos seguidos de tiroteios, perseguições e explosões - "Lat sau wui cheun" é uma comédia negra sem lugar numa futura retrospectiva cinematográfica do respeitado realizador de Hong Kong, que apenas nos últimos oito anos estreou vinte e três filmes. Resta um merecido destaque para Cecilia Cheung, a princesa Qingcheng de "The Promise", que em início de carreira patenteava rasgos de talento inquestionáveis.
sábado, junho 09, 2007
Harry Potter and the Sorcerer's Stone (2001)

Apesar de muitos, como eu, nunca terem lido as obras literárias de Rowling, ninguém hoje duvida que Harry Potter é um dos grandes fenómenos do início do milénio e que continua a mover multidões, ainda hoje, após quatro filmes e seis livros. Repleto de magia e de imaginação, este “Harry Potter and the Sorcerer’s Stone” dissipa um clima bem inglês por todos os poros, começando desde de logo pelo elenco - que até se dá ao luxo de conter John Hurt e Julie Walters em papéis ultra-secundários – e acabando, como é óbvio, na contextualização situacional das personagens. Com a árdua tarefa de agradar a fanáticos e de introduzir o “mundo mágico” de Hogwarts e a história pessoal de Harry a leigos, Chris Columbus consegue, através de um produto claramente familiar e não restritamente infantil, satisfazer e contentar ambas as partes.
Politicamente correcto, mas raramente enfadonho, “Harry Potter e a Pedra Filosofal” peca por alguma falta de densidade dramática nos seus acontecimentos basilares. Jogando pelo seguro, sem truques nem riscos que pudessem colocar em perigo a coerência incoerente do tudo quanto vemos na tela, Columbus volta a erguer uma obra que certamente irá perdurar no tempo, depois de realizar os míticos “Home Alone” e ser o argumentista de “Gremlins” e “Goonies”, tudo filmes marcadamente destinados a uma faixa etária inocente e pueril. Aqui, mais do que realizador, é um maestro que unifica as demais variáveis da obra literária de Rowling, de forma equilibrada e suficiente.
Em suma, “Harry Potter and the Sorcerer’s Stone”, sem inovar por aí além, acaba por ser um filme que transborda magia e competência. Estampando esperança nos sonhos dos mais pequenos, tanto o elenco como a equipa técnica não deixam ficar mal a espantosa máquina promocional que foi montada à volta deste filme de estreia, e que o transformou, na altura da sua estreia, como um dos filmes mais rentáveis de sempre. Pena que a literatura seja, sempre e sem excepção, um campo decididamente mais fértil para a imaginação sem limites.
terça-feira, junho 05, 2007
Kate & Leopold (2001)

Apesar da realização competente do camaleónico James Mangold ("Girl Interrupted", "Identity" ou "Walk the Line") e da premissa sempre atractiva das viagens temporais, "Kate & Leopold" acaba por saber a pouco, num estilo pouco imaginativo e desafortunadamente conformista. Mesmo assim, a eterna namoradinha da América, Meg Ryan e Hugh Jackman abrilhantam uma obra que, apesar da falta de vigor e energia, consegue transmitir alguns momentos hilariantes, com algum charme e reverência. Não fosse Jackman, já na altura, um verdadeiro poço magnético de habilidade e formosura, numa personagem que apetrecha-se de similaridades infinitas com o seu recente desempenho em "Scoop", de Woody Allen.
E a diferença principal em relação a este último é simples: falta o toque de génio de um humorista eficaz. Porque não fosse esta a primeira experiência no género de Mangold e certamente "Kate & Leopold" não teria sido angustiadamente previsível. Infelizmente, um bom conceito sem estrutura de pouco vale, e o maior trunfo do filme - além da dupla principal - acaba mesmo por ser o secundário Breckin Meyer, que compete através da sua banalidade sócio-cultural, com as reacções da aristocrática e bem educada personagem de Jackman, à incivilidade estabelecida na nossa sociedade de consumo. Com o potencial inerente em mente, "Kate & Leopold" acaba por afigurar-se insignificante, apesar de delicado.
quinta-feira, março 01, 2007
The Tailor of Panama (2001)

“O Alfaiate do Panamá” é um filme esquivo, mas digno de interesse, que mistura, de forma muito pouco ortodoxa, uma certa trafulhice visual com um sentimento de absurdo cómico. O seu estilo alterna em vários momentos da obra entre o thriller de espionagem e a sátira politíca, como bem demonstram as personagens bipolares de Brosnan e Rush. Felizmente, e ao contrário do que foi “vendido” - e ainda hoje o é, com a capa do DVD a dar especial proeminência ao ex-Bond – a película é muito mais de Geoffrey do que de Pierce. E tal como Rush, o filme é ele próprio estranho.
O argumento foge ao usual, com uma polissemia que transforma várias ocasiões em ensejos de vários significados. Com uma faceta complicada, expressiva e veloz, “The Tailor of Panama” é dono de uma versatilidade que o prejudica. Isto porque, ao contrário do que foi feito na adaptação da outra obra de Le Carré previamente citada, a história em si parece perder influência e autoridade para os devaneios de realização de Boorman. Por outras palavras, o mistério literário perde a sua alma para a Sétima Arte e as suas manhas habituais. Um filme que satisfaz mas não ilude.
segunda-feira, fevereiro 20, 2006
Sweet November (2001)
O Pedro é um abafa-a-palhinha, abécula, abelhudo, abichanado, abutre, agarrado, agiota, agressivo, alarve, alcouceiro, alcoviteiro, aldrabão, aleivoso, amalucado, amarelo, amaneirado, amaricado, amigo-da-onça, analfabeto, analfabruto, animal, anjinho, anormal, apanhado do clima, aparvalhado, apóstata, arrelampado, arrogante, artolas, arruaceiro, aselha, asno, asqueroso, assassino, atarantado, atrasado mental, atraso de vida, avarento, avaro, ave rara, aventesma e azeiteiro.
O Miguel é cabeça de abóbora, cabeça-de-alho-chôcho, cabeça-de-vento, cabeça no ar, cabeça oca, cabeçudo, cabotino, cabrão, cábula, caceteiro, cachorro, cacique, caco, cadela, caga-leite, caga-tacos, cagão, caguinchas, caixa de óculos, calaceiro, calão, calhandreira, calhordas, calinas, caloteiro, camafeu, camelo, campónio, canalha, canastrão, candongueiro, cão, caquética, cara-de-cu-à-paisana, caramelo, carapau de corrida, careca, careta, carniceiro, carraça, carrancudo, carroceiro, casca grossa, casmurro, cavalgadura, cavalona, cegueta, celerado, cepo, chalado, chanfrado, charlatão, chatarrão, chato, chauvinista, chibo, chico-esperto, chifrudo, choné, choninhas, choramingas, chulo, chunga, chupado das carochas, chupista, cigano, cínico, cobarde, cobardolas, coirão, comuna, cona-de-sabão, convencido, copinho de leite, corcunda, corno, cornudo, corrupto, coscuvilheiro, coxo, crápula, cretino, cromo, cromaço, criminoso, cunanas e cusco.
A Mónica é debochada, delambida, delinquente, demagoga, demente, demónia, depravada, desajeitada, desastrada, desaustinada, desavergonhada, desbocada, desbragada, descabelada, desdentada, desengonçada, desgraçada, deshumana, deslavada, desleal, desmancha prazeres, desmazelada, desmiolada, desengonçada, desenxabida, desonesta, despistada, déspota, destrambelhada, destravada, destroça, desvairada, devassa, diaba, ditadora, doidivanas, doida varrido, dondoca, doutora da mula russa e drogada.
Chumpem meus bisbilhoteiros!
O Miguel é cabeça de abóbora, cabeça-de-alho-chôcho, cabeça-de-vento, cabeça no ar, cabeça oca, cabeçudo, cabotino, cabrão, cábula, caceteiro, cachorro, cacique, caco, cadela, caga-leite, caga-tacos, cagão, caguinchas, caixa de óculos, calaceiro, calão, calhandreira, calhordas, calinas, caloteiro, camafeu, camelo, campónio, canalha, canastrão, candongueiro, cão, caquética, cara-de-cu-à-paisana, caramelo, carapau de corrida, careca, careta, carniceiro, carraça, carrancudo, carroceiro, casca grossa, casmurro, cavalgadura, cavalona, cegueta, celerado, cepo, chalado, chanfrado, charlatão, chatarrão, chato, chauvinista, chibo, chico-esperto, chifrudo, choné, choninhas, choramingas, chulo, chunga, chupado das carochas, chupista, cigano, cínico, cobarde, cobardolas, coirão, comuna, cona-de-sabão, convencido, copinho de leite, corcunda, corno, cornudo, corrupto, coscuvilheiro, coxo, crápula, cretino, cromo, cromaço, criminoso, cunanas e cusco.
A Mónica é debochada, delambida, delinquente, demagoga, demente, demónia, depravada, desajeitada, desastrada, desaustinada, desavergonhada, desbocada, desbragada, descabelada, desdentada, desengonçada, desgraçada, deshumana, deslavada, desleal, desmancha prazeres, desmazelada, desmiolada, desengonçada, desenxabida, desonesta, despistada, déspota, destrambelhada, destravada, destroça, desvairada, devassa, diaba, ditadora, doidivanas, doida varrido, dondoca, doutora da mula russa e drogada.
Chumpem meus bisbilhoteiros!
domingo, janeiro 29, 2006
Requiem for a Dream (2000)
Bem, o que dizer? “Requiem for a Dream” deve ser dos filmes mais pertubadores sobre o mundo dos “junkies”, ou seja, dos viciados (seja em heroína ou pura e simplesmente em comprimidos medicinais) já feitos. Darren Aronofsky realiza, assim, uma obra completamente soberba e dependente do seu grafismo e banda sonora. Cada imagem e cada som é exemplarmente bem tratado e transformado num momento de beleza indiscutível. Em termos técnicos, nada falha a este filme.
Sem moralismos, “Requiem for a Dream” pura e simplesmente mostra o percurso triste, mas real, de várias personagens ligadas, de um modo ou de outro, a um vicío, de uma forma muitas vezes chocante e até mesmo sádica, que nos provoca um nó na garganta. Cada personagem acarreta uma mensagem consigo, mensagem essa que variará consoante os nossos sentidos e vivências. “A Vida Não É Um Sonho” deixa, de uma forma despreocupada, o espectador navegar e simplesmente tomar conhecimento de factos reais, em que à medida que o vício vai ganhando força, o descalabro emocional e fisíco aumenta em cada uma das personagens.
Mas, como disse anteriormente, o maior trunfo deste filme é a sua realização e montagem. Aronofsky permite ao espectador ficar desconfortável com as sensações, sentimentos e angústias vividas por cada uma das personagens. É esse o seu maior trunfo, levar-nos ao limite.
Um filme extremamente sensorial, obrigatório para qualquer amante da vida humana. Porque a excelência não é um acto mas sim um hábito.
quarta-feira, novembro 02, 2005
The Glass House (2001)
Quando os pais de Ruby (Sobieski) e Rhett morrem num acidente de automóvel, a sua despreocupada vivência de adolescentes cai por terra. Mudar-se para a incrível casa de Malibu dos Glass (velhos amigos e vizinhos da família) parece ser o princípio de uma nova vida para eles. Mas Ruby depara-se pouco depois com informações que a levam a suspeitar que os seus novos tutores podem ter alguma coisa a ver com a morte dos pais. Agora, ela vê-se sozinha num duelo com o implacável e terrível casal. A razão? Ela é o único obstáculo entre o casal e a herança de quatro milhões de dólares que os seus pais deixaram.
Rotulado de assustador thriller psicológico, "The Glass House" foi a minha escolha para o dia das bruxas. Com Leelee Sobieski, Diane Lane e Stellan Skarsgard, pensei, efectivamente, que o rótulo, o título e este elenco me proporcionasse uma boa sessão de cinema, de acordo com o dia em que estava. Desde o seu início, com um ritmo elevado, "A Casa de Vidro" poderia ter sido muito, mas muito melhor, não tivesse o seu realizador caído na tentação de fazer tudo bater certo, de forma completamente previsível e com um final que agradasse a gregos e a troianos. Com excelentes rasgos de genialidade em algumas cenas, que realmente provocaram alguma tensão, o desfecho e as suas causas são praticamente perceptíveis desde o primeiro quarto de hora. Foi pena que o realizador não tivesse confiado na audiência e tentado fazer algo de inesperado, em vez da "porcaria" do costume, que agrada aos produtores. Melhores tempos virão. Por agora, e principalmente pelo bom desempenho do trio principal, sai uma sequência (5/10) para "A Casa de Vidro"!
segunda-feira, maio 23, 2005
Mulholland Drive (2001)

David Lynch compara música com cinema, ao afirmar não entender porque é que se aceita universalmente a abstracção no primeiro dos meios, mas existe uma necessidade premente de produzir filmes que não deixem dúvidas algumas na mente das audiências. «Mulholland Drive» funciona, desde modo, em dois níveis. O da forma e o do seu conteúdo. Por um lado, como um sonho, desfilando imagens e sons interligados sem lógica aparente, com uma ligação fugaz à realidade, ao que vivemos durante o dia; por outro, com uma trama “convencional”, adensando-se ao longo de dois terços do filme e com uma resolução não completamente clara. Lynch continua a revelar-se um mestre da manipulação sensorial, um mago da narrativa não-linear, que consegue, como ninguém, levar as câmaras até aos mais obscuros corredores da mente humana. Quando acabei de visionar o filme disse: Que "coisa" absurda. Depois de descobrir todos os engenhos e ideias que David Lynch escondeu no filme, pensei: Fantástico!!! Espetacular!!! Mas como o que conta é o meu "low" QI e a minha percepção do filme no momento, não posso afirmar que este filme entrou nas minhas futuras memórias cinéfilas. Só não percebo como é que todos amam este filme. Será que todos entenderam a sua complexidade no momento, ou é só porque dá ar de "gente culta" falar bem deste filme? David Lynch sabe que o filme é tão inexplicável quanto a própria vida. E aí está a vitória de "Mulholland Drive". A vitória dele e de todos os "pseudo-intelectuais" que dizem ter percebido de imediato o filme. Eu não o fiz e como tal, não gostei. Independentemente de depois de "estudar o caso", o ter percebido bem e amado a sua complexidade.

N.D.R : http://www.cinedie.com/mulhollandreal.htm para explicação do filme.
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