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segunda-feira, abril 07, 2025

Wheelman (2017)

Duzentas e oitenta e seis utilizações da palavra "fuck", naquele que deve ser um novo recorde do Guin... perdão da Netflix para um filme de hora e meia. Gotas da chuva que não mexem no para-brisas, vá o carro a que velocidade for; ainda há malta que não acredita naqueles produtos de limpeza de vidros da Temu. Engraçada a ideia da perspectiva ficar quase sempre fixa no interior do carro, mesmo quando a acção se passa no exterior. Frank Grillo - conhecido como o Miguel Ferreira de Nova Iorque - armado em carapau de corrida num serviço que não tinha corrido mal se um gajo não atendesse o telemóvel enquanto conduz. Uma miúda de treze anos a conduzir um Porsche. Simples. Eficaz(ito).

domingo, outubro 06, 2024

The Dinner (2017)

"History can't compete with video games, YouTube, Twitter, Facebook, Instagram, Kik, Burn Note, Whisper, Yik Yak, Skype, 90m. You see, kids, history can't compete. History is over. Everything is happening in this second". Terrible, terrible direction and artistic/filmmaking choices by Israeli born Oren Moverman, one more living example that screenwriters should sometimes avoid the temptation to sit on the golden chair - Frank Miller, David Koepp, Diablo Cody, David S. Goyer, just to name a few. Story and cast wise, it could have worked - Rebecca Hall is phenomenal -, but it all just got lost on translation, from paper to screen. Too long, too boring, too messy - what about those Gettysburg references?!?

sábado, junho 08, 2024

Thoroughbreds (2017)

"I'm Honeymooner, and I'm dying. And I rise out of my body, and I'm staring down at our whole suburb, and time is speeding up. And I see generations of people coming, and going, and building bigger houses. And then eventually... the people start spending more and more of their time staring at their smartphones. And soon enough, they're forgetting to clean their houses, or mow their lawns, or eat. And eventually all the houses rot and collapse, and the people disappear, vanishing completely into the Internet. And then... and this is the really beautiful part, the horses take over. And the whole suburb is just beautiful thoroughbred stallions with no owners and no memory of owners and no way of knowing how expensive they are, just mating and galloping through the ruins". Amanda could very well be the only one sane in this movie. Great acting by Cooke and Joy and some really nice character dynamics between them, but was far from impressed with the lazy resolution of the daddy issues. That said, neat directing by debutant Cory Finley.

segunda-feira, outubro 02, 2023

Cult of Chucky (2017)

It has the best line - "I just can’t with this guy! I don’t know whether to kill him or just take notes" - and the fattest and most annoying Jennifer Tilly of the saga. Worst background story - by far - of the first seven movies - yes, I keep rooting for more - with no attention whatsoever to simple logical details and a lot of lousy killings - except that one that ends with an arm down a crazy lady's throat. Fiona Dourif proves to be a fine actress but is surrounded by amateurs. Lovely reference to "One Flew Over the Cuckoo's Nest" - Juicy Fruit!

sexta-feira, setembro 08, 2023

Tour de Pharmacy (2017)

Takes professional cycling as seriously as Lance Armstrong did. Lacks balls - as Armstrong, by the way - to go beyond doping issues to the real and main problem that all cyclists, even the honest ones, relate to: sore asses. Great tricycle race. Tennis check. Cycling check. Next, please!

sábado, agosto 26, 2023

You Were Never Really Here (2017)

Banha da cobra do Letterboxd, realizadora de nariz empinado, protagonista chanfrado com lágrimas de crocodilo, ritmo enfadonho ao nível de ver paredes a secar, narrativa cheia de simbolismos e metáforas que ninguém quer desbravar, um Taxi Driver para tolos artísticos com o logo da A24 tatuado nas nalgas. Sem coração, não lhe chega a alma de um homem traumatizado que tenta fazer o correcto num mundo que não o merece ou entende. Engodo para Cannes, um euro por cada flashback e tinha a Euribor amortizada para os próximos dez meses. Diálogos? Isso é para parolos. Lynne Ramsay, és o elo mais fraco aqui em casa, adeus.

segunda-feira, abril 10, 2023

CineMagia: A História das Videolocadoras de São Paulo (2017)

A crítica mais recorrente a este documentário sobre o passado - pouco presente e praticamente nenhum futuro - dos videoclubes na cidade de São Paulo é de que é demasiado informativo, pouco aberto à magia do cinema, dos filmes, da arte em si, do cheiro e do toque daquelas caixas grossas de plástico que pareciam, nas nossas mãos, o santo graal que o Indiana Jones outrora procurou para salvar o pai. Verdade, mas também é essa perspectiva factual, esclarecida e fundamentada através das vozes daqueles que deram vida a tantos videoclubes que o diferencia de tantos outros documentários repletos de lugares comuns sobre este tema, um pouco por todo o mundo. Diz-me pouco São Paulo, mas disse-me muito em termos de paixão a dedicação destas pessoas, as dificuldades que atravessaram, os desafios que enfrentaram, os saltos de fé que deram sem saber se o negócio ia funcionar ou não. Das que se aguentaram até hoje e das que se aguentaram enquanto puderam. De como a pirataria foi primeiro Deusa salvadora e mais tarde diabo destruidor. De como perdemos a magia da procura e descoberta e, principalmente, do tempo que já não temos!

quinta-feira, março 09, 2023

Wind River (2017)

"Wind River" is an impeccably made, highly atmospheric, and well-balanced film, with a stunning yet desolate scenery and beautiful cinematography. Debutant director Taylor Sheridan proves himself to be as good a director as he is a writer, handling tension and pathos with a near-perfect balance. The film is based on actual events, and the grueling location shoot was filmed in real blizzardy conditions, which adds to its authenticity. An American Scandi-noir that ends up as a visceral and violent revenge movie. Made me want to revisit Nolan's "Insomnia".

domingo, fevereiro 19, 2023

Darkest Hour (2017)

Winston Churchill is definitely one of the most intriguing and riveting political characters of the last century and Gary Oldman give us an outstanding performance in his shoes. That being said, Joe Wright's movie could hardly be more unexciting and monotonous. No point whatsoever in Lily James character and wasteful underexploitation of his relationship with Clementine Churchill. Reports have been given that Oldman's back is still in pain of carrying this movie everywhere in 2017/8.

quarta-feira, dezembro 28, 2022

CHiPS (2017)

Adaptação ao cinema da série de televisão do final dos anos setenta com o mesmo nome que celebrizou e lançou o porto-riquenho Eric Estrada para a ribalta. Temos direito a cameo final do próprio, numa comédia de acção buddy-cop sem grande história - vilões revelados logo à partida - nem piada - sketchs homofóbicos e humor de casa de banho a pontapé -, que acaba por escapar à mediocridade graças aos stunts de acção, a maior parte deles sobre duas rodas. Mérito de Dax Shepard, aqui realizador, actor e acrobata, que no meio daquela figura altamente pateta acaba por ser mais eficaz do que Michael Peña, demasiado esforçado em ser o rezingão duro, engatatão e charmoso que o Frank Poncherello de Estrada imortalizou na cultura popular.

segunda-feira, novembro 07, 2022

Going in Style (2017)

Zach Braff esgotou a irreverência na realização com o longínquo "Garden State", mas ainda assim sabe que basta juntar a resmunguice encantadora de três "clássicos" - velhos são os trapos - como Arkin, Caine e Freeman para fazer um filme tão ideologicamente inofensivo e logicamente improvável quanto simpático e eficaz na forma como nos abraça na química e nos laços de amizade de três personagens cujo destino final pode chegar a qualquer altura. Falta urgência à vertente criminal, inteligência ao lado policial e qualquer espécie de rasgo criativo nos planos de Braff. De pouco ou nada interessa: é nos rins de Freeman, no coração de Caine e na próstata de Arkin que a mais importante aura de "Ladrões com Muito Estilo" está.

domingo, setembro 11, 2022

Freelancer (2017)

Vida de freelancer não é fácil. Duas questões para começar: a que elemento da ficha técnica pertencia aquele fato de sadomaso - Francisco Lopes, não vale mentir - e o que raio é que o lendário apresentador da televisão pública açoriana Emanuel Medeiros andou a fazer no meio do Atlântico com sémen de cachalote? Sou um fã confesso dos visuais, das paletes de cores, da sonoplastia, dos temas musicais e da irreverência dos filmes de Francisco Lacerda e este "Freelancer" é um bom espelho de todas essas suas qualidades e decisões enquanto realizador. O arranque de vómitos não me convenceu por completo - demasiado simples e gratuito -, mas entre o quarto solitário e o casamento orgásmico, tudo explode para aquela dimensão maravilhosa onde sonhos, pesadelos e a psique criativamente demente de Lacerda brilham: despedimentos que podiam ter sido piores, quase suicídios, testículos de cachalote, sexo anal com bestas armadas com uma blica capaz de assustar o africano do Whatsapp e o riso de Francisco Lopes. Venham muitos mais, meus coriscos!

terça-feira, julho 19, 2022

LA 92 (2017)

Documentário muito focado e factual, sem opiniões no presente distorcidas pelo tempo e por uma nova percepção da situação e do contexto quinze anos depois. Não, recorrendo unicamente a imagens de arquivo - de fontes noticiosas e dispositivos caseiros -, concentramo-nos só e apenas no que aconteceu, seguimos a linha temporal das ocorrências prévias que fizeram escalar a tensão racial e, por fim, sofremos com a forma completamente desumana em como quase toda uma comunidade perde a razão, atacando - alguns casos até à morte - cruelmente inocentes, pilhando lojas indiscriminadamente, pegando fogo e destruindo tudo o que estava à mão. Uma nação perdida e desorientada, que tende a repetir os mesmos erros e as mesmas injustiças de forma cíclica. O problema não está (apenas) nas forças policiais: o problema é transversal aos tribunais e, facilmente, a metade da população de um país que se julga moralmente superior a tantos concidadãos que não se enquadram nos seus moldes conservadores. Perturbador.

sábado, julho 16, 2022

Borg vs McEnroe (2017)

Belíssimo filme de ténis, um desporto - como tantos outros, é verdade - raramente bem tratado dentro do court na tela. Entre Novembro de 1978 e Abril de 1981, Borg e McEnroe defrontaram-se catorze vezes: sete vitórias para cada lado. Uma das rivalidades mais antagónicas na história da modalidade - a calma, educação e frieza do sueco contrastavam ao máximo com o temperamento explosivo e rude do norte-americano - que teve o seu momento mais alto na final de Wimbledon de 1980, onde Borg procurava ser o primeiro tenista da história a conseguir ganhar por cinco vezes consecutivas o mais conceituado torneio do planeta. Considerado por muitos um dos melhores jogos de sempre, com McEnroe a salvar cinco pontos de torneio num tiebreak (sete no total da partida) de quarto set que acabou 18-16 para o Superbrat, é nesse jogo específico, na sua preparação e no seu aftermath, que o dinamarquês Janus Metz foca a narrativa. Cinematografia, sonoplastia e interpretações irrepreensíveis - principalmente de Sverrir Gudnason -, num retrato imperdível do sueco que mostra que afinal de contas o Gelo também fervia. Muito mais ficou por contar - Borg deixou de jogar Grand Slams aos 24 anos e mesmo nunca tendo jogado o Australian Open em adulto, é ainda hoje o sexto tenista com mais Slams da história (11) -, mas tudo somado, mais do que suficiente para encher a alma a um tenista de sofá como eu.

sábado, janeiro 01, 2022

Logan (2017)

Abordagens mais terra-a-terra de super-heróis: nada contra, tudo a favor. Mas não senti honestidade nenhuma neste processo de humanização dos mutantes em "Logan", culpa talvez da falta de mãozinhas de Mangold para escapar a tantos lugares comuns do género. A violência muito mais visceral funciona às mil maravilhas - aquele adamantium a rasgar carne humana como se fosse manteiga - e as paisagens áridas e poeirentas são, permitam-me o trocadinho, um lufada de ar fresco daquelas salganhadas de CGI que juntam grandes cidades, universos distantes e diversos superpoderes num pano verde gigantesco. Mas por mais eficaz que seja a pequena lunática ou mesmo Jackman enquanto farrapo alcoólico, Mangold não consegue criar qualquer química emocional na relação pai-filha nem credibilizar todo o lado vilanesco da história. Malta de fatinho, militares e SUVs pretos, que original. E Boyd Holbrook, pau mandado sem presença suficiente, carisma ou sequer personagem para ser a representação de todos os problemas de Wolverine e companhia. Pouca parra, média uva.

segunda-feira, dezembro 27, 2021

Creep (2014) / Creep 2 (2017)

Found footage de terror psicológico, do bom. Impressionante o talento e a mestria de Mark Duplass em transformar cinco páginas de guião com ideias soltas e uma só semana de filmagens num todo que, mesmo construído com base na constante improvisação dos poucos envolvidos, demonstra uma coesão e coerência narrativa e estrutural notável. Inicialmente pensado como comédia negra mas feliz e eficazmente moldado por Patrick Brice para um tom muito mais sério, sentimos em cada cena a dúvida e incerteza que pairava nos actores sobre a acção seguinte. Essa sinceridade ajuda a que seja extremamente difícil resistir a este Duplass, uma das figuras criativas, juntamente com o seu irmão, mais irreverentes do panorama contemporâneo cinematográfico e televisivo. Na sequela, a "youtuber" Desiree Akhavan junta-se a este cocktail a um nível também elevadissímo, num filme que consegue igualar os méritos do primeiro tornando-o ainda mais honesto - o próprio vilão revela a sua identidade e pretensões numa suposta redenção espiritual pré-suicídio. Fico a torcer, muito mesmo, por um regresso a este universo num terceiro capítulo previsto desde o início por Duplass mas que teima em não dar sinais de vida.

domingo, junho 20, 2021

What Happened to Monday (2017)

2043 e melhor que uma Noomi Rapace, só sete. Sete irmãs escondidas de um mundo - talvez apenas sociedade ou nação específica, não se percebe - que permite apenas um filho por casal devido à sobrepopulação do planeta, um espectáculo visual irrepreensível no que toca à partilha de ecrã pela mesma actriz, num conceito futurista tão rico que merecia um guião mais atento às inúmeras falhas e decisões incompreensíveis das personagens de Rapace. Porque razão lógica não fugiram simplesmente do apartamento em que viviam? Porque motivo não se espalharam pelos vários guetos não controlados pelo "sistema"? Nunca ninguém exigiu saber como e onde estavam a "dormir" os seus filhos? Porquê, porquê, porquê. Muitos porquês que danificam o trabalho bastante competente na realização do norueguês Tommy Wirkola, responsável pelos originais "Dead Snow", num filme que respeita o facto da segunda-feira ser o dia mais complicado da semana. "Children of Men" encontra "The Adjustment Bureau" e deixa uma lição para a vida: nunca deixar o pai escolher sozinho o nome dos filhos.

segunda-feira, maio 31, 2021

Dead Trigger (2017)

Vamos dar mérito aos dois incompetentes que realizaram isto pelo facto de terem adivinhado que em 2021 o mundo estaria de pernas para o ar por culpa de um vírus. E pronto, é isto. Nem o estatuto de herói de acção do Dolph Lundgren, a experiência do Isaiah Washington ou aquela cara laroca da Autumn Reeser salvam este pós-apocalíptico de uma história sensaborona - nem uma pitada de humor negro - e desconexa, de uma mão-cheia de jovens actores que não seriam sequer contratados para fazer um anúncio publicitário a uma escola de ensino especial, de sets de interior com paredes feitas de cartão, ornamentadas com folhas A4 impressas cinco minutos antes para desenrrascar. Provavelmente, por questões de orçamento, com a mesma tinta que o Dolph usou para pintar o cabelo de negro. Depois do sucesso dos videojogos de computador adaptados ao cinema, toda uma nova era arranca de forma gloriosa: a cinebeatificação dos jogos de telemóvel. Ou não. Porra Dolph, assim qualquer dia desisto.

quarta-feira, maio 12, 2021

Revenge (2017)

O rape-revenge cru e estilizado que muitos tentaram ser - quantos "I Spit on Your Grave" já temos nós mesmo? Quatro? Cinco? - mas poucos conseguiram. Bem conseguido com valores modestos de produção e orçamento, a visão de Coralie Fargeat - aqui realizadora e guionista - triunfa na audácia despreocupadamente irrealista dos seus exageros - as feridas, o banho de sangue perto do fim, o gore -, por mais surpreendente e anormal que isso possa parecer. Banda-sonora a condizer, uma heroína que afigurava-se tão fútil mas que nos conquista com o passar das suas tormentas e um trio de vilões de personalidades distintas que tanto gosto deu odiar. Final que nos sacia, tanto na brilhante e enervante execução labiríntica como no seu outcome e mais uma realizadora para seguir com atenção nos próximos anos.

domingo, março 07, 2021

Malapata (2017)

Um discurso em torno do momento em que o Marco Horácio deixou de acreditar no Pai Natal como gamechanger dramático e emocional. Como se o cabelo - ou a falta dele - do Marco Horácio num descapotável e a barba do Rui Unas não fossem suficientes para uma malapata, ficam com um bilhete premiado do totoloto que não é deles. A Floribela, fodasse, a Floribela como paixoneta do Marco Horácio. O Manuel Marques como rebocador, finalmente um ponto positivo; porque o mundo do reboquismo é muito bonito, até fazem concentrações. Oh carapau, a Ana Malhoa agora como vilã? Ninguém disse no casting que era preciso saber representar, a culpa não é dela. Retiro o que disse da Floribela, parece a Meryl Streep ao lado da Ana Malhoa. Os polícias, que deviam ser mesmo polícias, porque fizeram a Ana Malhoa parecer a Floribela, que por sua vez, já vos disse, até parecia a Meryl Streep. Uma espécie de teoria dos seis graus de separação do Kevin Bacon, mas à portuguesa. Estão a brincar comigo... o Luís de Matos também? Quem é que vem de seguida? O Zézé Camarinha, aproveitando o facto disto ter sido filmado no Algarve? Diogo Morgado, um realizador tão fenomenal e experiente que nem precisa de actores para fazer um filme. Uma velhota de gorro na cabeça que só sabe dizer a palavra "brutal"; deve ser a mãe/avó de alguém, casting zero. O Unas a falar com o pénis. Uma mão cheia de minutos com o Unas e o Horácio vestidos de mulher a cantar karaoke, porque sim. Twist completamente inesperado no final, qual Shyamalan tuga o Diogo Morgado, a salvar a face quando já ninguém esperava. Post Scriptum: Unas a confessar durante os créditos finais que não precisou de fazer casting porque era amigo do Diogo Morgado. Quem diria.