sexta-feira, outubro 31, 2008

Black & White


O festival audiovisual Black & White está de volta pelo sexto ano consecutivo. A decorrer de 22 a 25 de Abril de 2009, na Universidade Católica Portuguesa, o B&W é um festival único no mundo, que celebra a produção artística a preto e branco, sendo reconhecido tanto a nível nacional como internacional. A data limite de recepção de trabalhos é 20 de Fevereiro de 2009. Para mais informações, consultar o site oficial do festival.

quinta-feira, outubro 30, 2008

Max Payne (2008)

Desilusão. Palavra que define na perfeição aquela que tinha tudo para ter sido a melhor adaptação cinematográfica da história dos videojogos, mas que acabou por se tornar num produto altamente previsível, onde tudo é o que parece, golpeando de forma crua as mais inocentes expectativas cinéfilas. Com um argumento risível, apoiado em diálogos fúteis e frívolos, “Max Payne”, o filme, não faz jus ao jogo complexo e surpreendente que rapidamente conquistou adeptos nos quatro cantos do mundo em 2001, ano do seu lançamento. Desenvolvido sobre o pretexto de vingança de um polícia cuja mulher e filho são brutalmente assassinados, John Moore – o mesmo realizador de “Behind Enemy Lines” ou “Flight of the Phoenix” – não consegue orquestrar nada mais do que um produto semi-noir, sem qualquer respeito ao potencial de culto de uma história que merecia ter ido parar à secretária de Quentin Tarantino ou John Woo.

Com um elenco trivial, onde Mark Wahlberg volta a patentear a sua inexpressividade representativa, o vulgar Chris Ludacris não passa de um boneco desarticulado sem objectivos práticos no desenrolar da narrativa e a promissora Mila Kunis apenas serve para maravilhar os olhos dos cinéfilos menos exigentes, “Max Payne” é um thriller de acção que não é thriller por um único segundo. A redundância explica a falta de intriga, num enredo onde todos os vilões actuam em modo “amador”, sendo oferecidos ao espectador nos primeiros minutos da fita. Não há elementos de surpresa – desrespeitando o jogo de computador – e, apesar da cinematografia cuidada e interessante, até o proclamado efeito “câmara-lenta” parece ter sido mal aproveitado. Com um argumento pobre e um elenco desadequado, não estranha que a reacção mais comum à saída da sala de cinema tenha sido a de expectativa sobre a presença de Olga Kurylenko em “Quantum of Solace”, o próximo capítulo da saga 007. É que, sobre trajes curtos e fogosos, a actriz ucraniana deu indicações que pode muito bem ser uma das mais escaldantes “Bond Girls” dos últimos tempos.

O que fica então de “Max Payne”, além da oportunidade perdida de (re)lançar o género para um patamar de reverência? Algumas cenas de acção bem filmadas, uma fotografia apropriada ao ambiente escuro e sombrio do jogo de computador e um Beau Bridges competente q.b. Pouco, muito pouco para quem anunciou, como John Moore o fez, que este Max Payne iria colocar a um canto Batman e Joker. Nem em sonhos.

quarta-feira, outubro 29, 2008

Mad Simpsons


A promoção ao próximo episódio dos "The Simpsons" mostra uma imaculada osmose da série animada com "Mad Men", uma das revelações televisivas dos últimos tempos. Pormenores que continuam a fazer a diferença, décadas após décadas de sucessos amarelados.

terça-feira, outubro 28, 2008

10 Blogues, 5 Filmes, 1 Realizador - Setembro de 2008


"Tropic Thunder" afinal, não foi apenas uma desilusão minha. Uma forte premissa, com um elenco respeitável, que não foi aproveitada, caíndo nos sítios comuns das comédias em série de Ben Stiller e companhia. Quanto a Polanski, a escolha era inevitável: o extravagante e único "Chinatown". Qual o vosso favorito do realizador?

segunda-feira, outubro 27, 2008

Caixa Galactica


Fonte: Bit-Tech.net

domingo, outubro 26, 2008

10 Blogues, 5 Filmes, 1 Realizador - Agosto de 2008


A tabela de Agosto serve para levantar uma questão que, a poucos meses de Fevereiro, começa agora a formar-se: será que "Wall-E", para muitos o melhor filme do ano até ao momento, vai ser nomeado para a categoria de Melhor Filme, pela Academia? E, aproveitando a embalagem, levar consigo "The Dark Knight" para o mesmo cesto? Quanto a Stanley Kubrick, quero acreditar que só fui o único a escolher "Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb" porque... mais ninguém o viu. Nunca é tarde para visitar a Sala de Guerra.

sábado, outubro 25, 2008

Gran Eastwood

sexta-feira, outubro 24, 2008

10 Blogues, 5 Filmes, 1 Realizador - Julho de 2008


Depois de alguns meses de ausência, por pura incompetência da minha parte, eis que está de regresso a histórica tabela mensal que reúne alguns dos mais interessantes bloggers cinéfilos nacionais e as suas apreciações das estreias cinematográficas de cada mês. Com algumas novidades: o TV Dependente, o Cinema is my Life e o Grandes Planos aceitaram o convite para substituir os extintos Cataclismo Cerebral, Yada Yada Yada e Depois Falamos. Em Julho, destaque óbvio para "The Dark Knight", que não escapou a absolutamente ninguém. As pontuações mais baixas foram para "Hancock", filme competente mas com uma premissa mal aproveitada. Nos próximos dias, podem contar com as tabelas em falta de Agosto e Setembro.

quinta-feira, outubro 23, 2008

Lynch sobre Product Placement

quarta-feira, outubro 22, 2008

Prémios Dardos (ou lá o que é isso)

"Reconhecer os valores que cada blogueiro mostra a cada dia, o seu empenho por transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. Em suma, demonstrem a sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras...".

Grandes Planos // Cinema is my Life // TV-Files // TV Dependente // Royale with Cheese // Gonn1000 // Elite Criativa // CinePT // Cineblog // Brain-Mixer // Antestreia // Duelo ao Sol // Hotvnews 2.0 // Stranger than Paradise // Há Vida em Markl

Esta lista não faz sentido nenhum já que, graças ao nosso amigo Google Reader, visito diariamente dezenas - senão mesmo centenas - de blogues nacionais, de qualidade inegável. No entanto, estas são sempre boas oportunidades para dar a conhecer um ou outro espaço a algum visitante mais distraído, pelo que aceitei o desafio imposto por alguns bloggers da vizinhança. Mas se fizesse a lista daqui a meia hora... provavelmente seria diferente.

terça-feira, outubro 21, 2008

Antevisão: W.


Bush. George W. Bush. Quadragésimo terceiro Presidente norte-americano e uma das figuras políticas mais controversas da história da Humanidade. A sua vida privada, uma incógnita para muitos. O seu poder e influência nos destinos de um planeta, uma certeza para todos. No ano em que abandona o cargo mais importante à face da Terra, Stone, Oliver Stone, também ele um dos cineastas mais polémicos da indústria, decide orquestrar um filme biográfico sobre Bush. À primeira vista, uma homenagem ao chefe de Estado que enfrentou as consequências e os efeitos do devastador ataque terrorista de Setembro de 2001. Mas nesta equação tão banal como interessante, falta um elemento que faz toda a diferença: Stone é um reconhecido crítico de Bush – tendo mesmo afirmado já em entrevista que este se trata do “pior presidente da história dos Estados Unidos da América” - e prova disso é a sua simpatia por Fidel Castro, uma das espinhas encravadas do Presidente norte-americano, ao qual até já dedicou algumas das suas obras.

Qual será então o resultado final de W.? Um mistério tão grande como o próprio talento de Stone. O trailer e os cartazes promocionais pouco ou nada desvendam que não um tom irónico sobre alguns dos acidentes de percurso mais caricatos de George Bush. A sinopse oficial apenas sugere um período temporal largo, que abrangerá a vida política de Bush desde os seus tempos de Governador até às decisões mais críticas relacionadas com a guerra no Iraque. Venha o que vier, a verdade é que este pode ser o regresso definitivo de Stone aos dias de glória de Assassinos Natos, JFK, Platoon, Wall Street ou Nascido a 4 de Julho. Tudo porque a fita não obteve apoios financeiros de nenhum estúdio, tendo sido produzida pelo próprio realizador, o que implica à partida a ausência de edição politicamente correcta por parte de algum produtor em busca de muitos milhões e pouca controvérsia. Stone é um artista por natureza e não um documentarista. Por isso, a sua visão não tem que ser imparcial e os cinéfilos de todo o mundo agradecem.

Com Josh Brolin no papel de George Bush, Ellen Burstyn como Barbara Bush, Richard Dreyfuss a interpretar Dick Cheney e James Cromwell no lugar de George Bush pai, W. é, sem dúvida alguma, uma das propostas mais ousadas para a recta final de 2008. Quem já teve a oportunidade de ler o guião, diz que a obra fará o ainda Presidente norte-americano passar por um saloio inculto que, caso não fosse filho de quem é, estaria a viver numa caravana algures no meio do Texas. Vai uma aposta que este poderá muito bem ser o primeiro líder de bilheteira com Obama na cadeira do poder?

segunda-feira, outubro 20, 2008

Take 8 - Outubro de 2008


Editorial

Grandioso o trabalho desta equipa, em prol de uma paixão quimérica. Heróico o esforço do nosso director para não deixar morrer um projecto moribundo de apoios exteriores. Fictício o reconhecimento prestado pelos milhares que todos os meses colocam os olhos num produto cujo futuro é, de momento, uma utopia. Num mercado díspar, onde encontramos uma dúzia de revistas destinadas ao mercado da Caça e da Pesca, meia dezena para o sector musical e, sem explicação aparente, apenas uma para os cinéfilos deste país, não temos a menor dúvida que merecíamos mais do que a exclusividade de um projecto digital. Não se trata da necessidade da entrada num prisma negocial – até porque o poderíamos fazer com este formato, pedindo uma assinatura para consulta -, mas sim de uma recompensa merecida pelo esforço abismal de uma equipa - equipa é a palavra-chave – que dá muito mais do que recebe.

Não se atribua a este desabafo o rótulo de “está na hora do tudo ou nada”. Talvez esteja mesmo, é verdade. Precisamos de um incentivo que nos faça acreditar que vamos conseguir, mais tarde ou mais cedo, dar o salto desde sempre fantasiado. Sabemos que somos um investimento com retorno garantido, mas parecemos estar sozinhos nessa convicção. Apesar disso, a paixão quimérica que previamente referi é cada vez mais um amor autêntico. E por isso, lutaremos até ao fim das nossas forças por uma revista de cinema em Portugal que seja original nos seus conteúdos – e não os recicle de outras paragens – e… portuguesa de gema. Infelizmente, poucos parecem perceber que a concorrência é sempre benéfica, sendo um dos factores fundamentais para o desenvolvimento do ramo em causa. Todos sairiam a ganhar.

Mas chega de choradeira. O que temos é o que temos, e é com isso que vamos continuar a fazer a diferença. Entre os destaques merecidos a Max Payne e Destruir Depois de Ler, sem esquecer uma homenagem sentida – e merecida – a um Homem maior do que a própria vida, que agora nos abandonou, a Take teve ainda tempo para ir entrevistar um dos mais conceituados realizadores espanhóis: Mario Camus. Camus, realizador, entre outros, de Los Santos Inocentes – considerado pela crítica no país vizinho como o oitavo melhor filme da história do cinema espanhol -, já premiado com galardões de renome em Cannes e Berlim, é a prova de que continuamos a quebrar barreiras e fronteiras, movidos pela nossa vontade. É a tal energia positiva que faz com que … já agora, senhor leitor da direcção da Galp Energia, estamos abertos a uma parceria estratégica.

http://take.com.pt

Ndr: Melhor número da Take até ao momento, na minha opinião.

domingo, outubro 19, 2008

Shine a Light (2008)

Vendido como um documentário sobre a carreira e a história de vida dos míticos “The Rolling Stones”, “Shine a Light” não é nada mais do que um filme concerto, que alterna as faixas musicais da banda inglesa com breves espasmos de entrevistas do passado de Jagger e companhia. Com uma “set list” que dificilmente terá agradado aos mais fanáticos da banda, o único factor que diferencia “Shine a Light” de tantos outros é o conhecimento estratégico de Scorsese em todas as transições que estabelece durante a fita. Com a ajuda de uma equipa de filmagem multi-galardoada, a nível técnico poucas falhas podem ser apontadas ao oscarizado realizador. No entanto, o potencial histórico de uma banda com quase cinquenta anos de carreira acaba por se esbanjar numa narrativa puramente descritiva, onde o objectivo principal parece ser entregar uma única mensagem: “Haverá alguém com a nossa idade com tanta energia como nós?”.

Com o célebre Beacon Theater em Nova Iorque como pano de fundo, “Shine a Light” fica aquém da obra de Scorsese dedicada a Bob Dylan em 2005, “No Direction Home”, mais biográfico e menos artístico. Numa altura em que “U2 3D” revolucionou e elevou o nível dos filmes concerto para outro patamar, parece-me uma má opção de Scorsese não ter equilibrado o espectáculo visual que oferece com uma análise aprofundada – ou semi-aprofundada – das raízes dos Stones. Não referir uma única vez o nome de Ian Stewart, falecido na década de oitenta, mas peça fulcral para o aparecimento e crescimento da banda é, acima de todas as outras lacunas biográficas, aquela que prova que “Shine a Light” não passa do retrato de um dos inúmeros concertos que os “The Rolling Stones” deram – e continuam a dar – na sua carreira. E por estes lados tenho mais queda para o Biography Channel do que para a MTV.

sexta-feira, outubro 17, 2008

quinta-feira, outubro 16, 2008

The Butterfly Effect 2 (2006)

Nick (Eric Lively) é um jovem de 26 anos com uma carreira promissora. Quando vai acampar com a namorada Júlia e os seus melhores amigos Trevor e Amanda, um terrível acidente de carro deixa apenas um sobrevivente: o próprio Nick. Atormentado por insuportáveis dores de cabeça, Nick entra constantemente em delírio, fantasiando acerca da morte dos seus amigos e viajando constantemente entre realidades do passado que vai alterando, até descobrir que estas acções têm consequências directas no seu presente e que alterarão irremediavelmente o seu futuro.

Sequela daquele que foi talvez o filme com a recepção mais bipolar de 2004, “Efeito Borboleta 2” é, uma vez mais, um filme sobre escolhas. Evocando a Teoria do Caos para manipular a narrativa a seu belo prazer, o realizador John R. Leonetti – que até aqui apenas tinha sido responsável por “Mortal Kombat: Annihilation” – não consegue, no entanto, fugir da ampla sombra do seu predecessor. Enquanto que Ashton Kutcher e Amy Smart conseguiram abalar os nossos conceitos de tempo e destino, orquestrando um filme triste mas apaixonante, esta sequela nada traz de novo que não uma pobre reinvenção da mensagem transmitida pelo original. Ironicamente, somos presenteados com uma edição em DVD com opções especiais de fazer chorar alguns dos mais interessantes títulos que flutuam pelo mercado nacional.

quarta-feira, outubro 15, 2008

He’s just like Bush, except older and with a worse temper.


Hi, I’m Hayden Panettiere, and I’m hot enough that I know I have your attention for at least 30 seconds. There are three things I think all citizens should do: Smoke cigarettes, vote for John McCain, and don’t wear a seat belt. A vote for McCain is a vote against change. He’ll keep tax breaks for the rich, start another war, and we’ll all probably die. He’s just like George Bush, except older and with a worse temper. Let’s vote for McCain and stay the course. Don’t switch horses midstream. Get an older horse that will take 12 years to cross that stream, ‘cause he’s old. John McCain, he’s had affairs with lobbyists, so you’ll get f**ked, and he’ll get f**ked. Everybody wins. Nobody f**ks with McCain.

Simples... mas eficaz!

terça-feira, outubro 14, 2008

Veronica Mars - Primeira Temporada

O episódio piloto não deixa dúvidas: estamos perante um produto televisivo que quebra a barreira da adolescência parva, romântica e fútil de tantas outras séries televisivas recentes, que focam nas relações amorosas entre as personagens a sua mensagem nuclear. Veronica Mars é uma série homónima sobre uma adolescente de secundário, é verdade, mas tal facto não passa de um elemento de mera contextualização – que enriquece a complexidade e variedade de mistérios. Há vidas arruinadas, assassinatos, raptos, homossexualidade, pornografia, drogas e… vício. Um costume pouco censurável já que a personagem interpretada pela cativante Kristen Bell é dotada de uma inteligência única e vivaz, que acalenta e incentiva o mais sórdido dos espectadores a descobrir os mistérios de cada episódio. E, peça por peça, o mistério final.

Veronica é uma adolescente que, nos seus tempos livres, ajuda o pai no escritório. Agora detective privado, mas outrora Xerife de Neptune, Keith Mars (Enrico Colantoni) é um pai dedicado que trata da filha sozinho, depois de toda a sua vida ter dado uma volta de cento e oitenta graus, por ter acusado uma das famílias mais poderosas da cidade do assassinato de Lily Kane, a melhor amiga de Veronica. Provado que estava errado – mas será que estava mesmo?!? -, Keith foi obrigado a entregar a sua insígnia… e a sua reputação. Veronica é, por isso mesmo ostracizada pelas elites, mas não se importa. O seu pai é o seu herói, e está na hora de provar que é ele quem tem razão.

Uma narração personalizada, num tom muito “noir”, serve de catapulta para uma aventura de identidade própria. Através de imagens ligeiramente desfocadas, com cores baças e perspectivas interessantes e sombrias, escoltados por recordações pouco densas sobre uma violação misteriosa e uma iluminação singular de bradar aos céus, Veronica Mars é muito mais do que simples um drama adolescente. É um drama sobre adolescentes que não são estereotipados: o bom não é tão bom como se pensa e o mau não é tão mau como parece. E é ao respeitar a audiência com esses limites cinzentos – não há branco nem preto – que Rob Thomas, criador da série, triunfa. Tudo é honesto em Veronica Mars, mas nada é facilmente descodificado.

Com nervos de aço e fria como o gelo, Veronica, interpretada magistralmente por Kristen Bell – que, faça o que fizer agora na sétima arte, ficará eternamente ligada a esta personagem – não sabe dizer “não” a ninguém. Na sua dicotomia entre o que deseja que aconteça e o que realmente acontece nos casos em que investiga (e muitos são os que o faz por mera curiosidade), Mars transforma a narrativa numa elipse negra e dramática, requintada quase sempre pelo humor apimentado e mordaz dos seus protagonistas – seja o da própria, ou o de Logan e Keith. Com várias referências à cultura Pop norte-americana, uma banda sonora actual e variada e uma relação pai/filha genuinamente credível, a primeira temporada de Veronica Mars será para sempre recordada como uma das melhores da história da televisão. Opinião unânime, acreditem.
Cinema Notebook: TV.com: 9.1 (11,096 votos) Média dos Leitores CN:

segunda-feira, outubro 13, 2008

Citação da Semana (XXVI)


“I was pulverized by The Godfather. I felt that I should quit because there was no reason to continue directing because I would never achieve that level of ability to tell a story. In a way, it shattered my confidence.”

Steven Spielberg sobre "The Godfather", eleito o melhor filme da história do cinema pela revista britânica Empire.

domingo, outubro 12, 2008

sábado, outubro 11, 2008

Transformers (2007)

A guerra deles, o nosso mundo. Uma curta mas perspicaz premissa que sustenta a adaptação de uma das mais famosas sagas de animação dos anos oitenta, com ajuntamentos gigantescos de admiradores um pouco por todo o lado. Uma guerra, que, como tantas outras, opõe o Bem e o Mal. Autobots contra Decepticons. Extinção versus sobrevivência. Sam (Shia LaBeouf) e Mikaela (Megan Fox) são dois estudantes que, inconscientemente, se tornam peças fundamentais nesta batalha. Uma batalha visual delirante que, para infortúnio dos cinéfilos mais exigentes, derrota o desígnio do equilíbrio estrutural de uma narrativa cabal.

Entretenimento fantasista desmiolado com pinta revivalista. Eis uma boa síntese do que Michael Bay nos oferece em Transformers, um blockbuster em todos os sentidos – até na parte da rapariga de sonho, representada na perfeição pela lasciva Megan Fox -, carregado de sequências de acção que deleitam mesmo qualquer protestante activo dos baldes de pipocas na escuridão de uma sala de cinema. No seu estilo clássico de realização, Bay oferece um subtil toque de humor à película, tornando-a mais tolerável e menos esquecível. O conceito irrisório acaba por entranhar-se no espectador, privilegiando a recepção sensorial, mas também contribuíndo para uma maior desilusão devido à vacuidade dramática da fita. Em suma, estamos perante um filme trivial que, ao contrário do que é dito a certa altura no filme, não bate, nem de perto nem de longe, Armageddon. Fica o franchise.

sexta-feira, outubro 10, 2008

Spielberg? Foi o Lucas, foi o Lucas!

quinta-feira, outubro 09, 2008

Quatro Anos


Quatro anos. Parece que foi a semana passada que, para matar o tédio, decidi criar um blogue de cinema. Inspirado por um dos pesos pesados da altura - o mítico Cinema Xunga -, mal sabia eu que o dia 9 de Outubro de 2004 seria o primeiro de uma longa paixão que muito me proporcionou a nível pessoal e profissional. Mas, acima de tudo, que permitiu-me conhecer um extenso leque de bloggers e internautas fantásticos. A todos os que por cá passaram um dia, e a todos aqueles que ainda o fazem regularmente, o meu mais sincero obrigado. Sois enormes.

Numa altura de muitos planos e sonhos, apenas uma promessa fica: para o ano, neste mesmo dia, cá estarei. Espero que vocês também!

quarta-feira, outubro 08, 2008

57 filmes... sem dormir.

Cento e vinte e três horas e dez minutos a ver 57 filmes sem dormir é o mais recente recorde do Guinness. Suresh Joachim, do Canadá e Claudia Wavra, cidadã alemã, são os autores da proeza que começou a 2 de Outubro com o filme "Iron Man" e acabou hoje, dia 8, com "Thelma and Louise". As regras eram simples: oito participantes na iniciativa tinham que ver os filmes até ao final dos créditos, com dez minutos contados ao segundo entre cada filme para descanso. Ao final de setenta e duas horas, já só restavam o canadiano e a alemã. O anterior recorde do Guinness a ver filmes sem interrupções era de 121 horas e 23 minutos e pertencia a Ashish Sharma, originário da Índia.

terça-feira, outubro 07, 2008

Maravilhas do eBay: Ghostbuster’s Ecto-1


This car is one of three Sony/MGM authorized Ghostbusters 1959 Cadillac Miller Meteor Ecto-1. There are the two original cars used in the films and this one built exclusively for the Universal Studios Theme parks. This car has a rich history and thousands of fans have been photographed with this car. The only major change made to this car was the roof rack. We modified the roof rack to resemble the screen used Sony Ecto-1 original car. Other upgrades are cosmetic and mechanically it’s very sound.

Quarenta e cinco mil dólares no eBay.

segunda-feira, outubro 06, 2008

Ferrari <---> Akira

domingo, outubro 05, 2008

Woo Ming Jin venceu o III Lisbon Village Festival


"The Elephant and the Sea", do realizador malaio Woo Ming Jin, foi o vencedor da terceira edição do Lisbon Village Festival que terminou sábado. O terceiro festival de cinema digital Lisbon Village começou a 4 de Setembro com uma exposição, inédita em Portugal, dedicada ao actor Charles Chaplin. A vertente cinematográfica arrancou a 29 de Setembro nos cinemas do Campo Pequeno com uma mostra de cinema espanhol e uma secção de competição internacional somente em suporte digital. Segundo a organização a quarta edição regressará em Outubro do próximo ano. (Lusa)

sábado, outubro 04, 2008

Os 500 da Empire


1. The Godfather (Francis Ford Coppola, 1972)
2. Raiders of the Lost Ark (Steven Spielberg, 1981)
3. Star Wars Episode V: Empire Strikes Back (Irvin Kershner,1980)
4. Shawsank Redemption (Frank Darabont, 1994)
5. Jaws (Steven Spielberg, 1975)
6. GoodFellas (Martin Scorsese, 1990)
7. Apocalypse Now (Francis Ford Coppola, 1979)
8. Singin’ in the Rain (Stanley Donen, Gene Kelly, 1952)
9. Pulp Fiction (Quentin Tarantino, 1994)
10. Fight Club (David Fincher, 1999)

(Para consultar os restantes 490, clique aqui)

sexta-feira, outubro 03, 2008

Fast Forward Portugal

O Fast Forward Portugal - Film Festival é um festival de curtas metragens em que os concorrentes são convidados a realizar um filme em menos de 24 horas. O filme em formato digital deverá ter até três minutos e respeitar o tema entregue no início do Festival a cada equipa. Partindo do tema, cabe às equipas escrever, filmar e editar o trabalho final até ao dia seguinte. A exibição dos filmes das várias equipas e a escolha dos vencedores será feita nessa mesma noite. O festival Fast Forward nasceu em Chicago nos EUA e realiza-se actualmente também em Dublin (Irlanda) e em Braga (1ª edição em 2006; 2ª edição em 2007), organizado pela Velha-a-Branca, Estaleiro Cultural.

A terceira edição do festival decorre nos dias 17 e 18 de Outubro de 2008. A exibição das curtas metragens a concurso acontecerá nesta edição na Sala Principal do Theatro do Circo, em Braga (uma sala com uma capacidade aproximado de 900 lugares). Para mais informações sobre a competição e actividades paralelas, visite o site oficial.

quinta-feira, outubro 02, 2008

Polémica em volta de Blindness


Blindness, de Fernando Meirelles, estreia amanhã nos Estados Unidos, mas está já a causar polémica entre os invisuais, que se queixam da imagem que é passada sobre os cegos. Citado pela Associated Press, o presidente da Federação Nacional dos Invisuais, Marc Maurer, afirmou terça-feira que a cegueira não é uma "alegoria muito inteligente para falar sobre o colapso da sociedade". "O filme retrata as pessoas cegas como monstros e isso é mentira. A cegueira não transforma pessoas decentes em monstros", indignou-se Marc Maurer.

Em comunicado, os estúdios Miramax lamentaram este protesto e defenderam que o realizador brasileiro Fernando Meirelles teve a preocupação de se manter fiel à história de Saramago, "uma corajosa parábola sobre o triunfo do espírito humano quando a civilização sucumbe". Para a federação norte-americana, o filme transmite estereótipos errados sobre os cegos, nomeadamente sobre o facto dos que não vêem serem incapazes de tomarem conta de si próprios e estarem permanentemente desorientados. Ensaio Sobre a Cegueira tem estreia prevista nas salas de cinema portuguesas a 13 de Novembro. [F]

quarta-feira, outubro 01, 2008

Quem se mete com Ebert...

Um visitante do site oficial de Roger Ebert, um dos mais conceituados e reconhecidos críticos de cinema do planeta, lembrou-se de perguntar a este porque razão ele não tinha opinado sobre "Disaster Movie". No mesmo estilo de quem o questionou, Ebert - que devido a um cancro perdeu a voz e já só se dedica às análises escritas - respondeu-lhe de forma inesperada. E com classe.

Q. Yo dude, u missed out on "Disaster Movie," a hardcore laugh-ur-@zz-off movie! Y U not review this movie!? It was funny as #ell! Prolly the funniest movie of the summer! U never review these, wat up wit dat?

A. Hey, bro, I wuz buzier than $#i+, @d they never shoed it b4 hand. I peeped in the IMDb and saw it zoomed to #1 as the low$ie$t flic of all time, wit @ lame-@zz UZer Rating of 1.3. U liked it? Wat up wit dat?