sábado, agosto 31, 2013
Estigma MGM
sexta-feira, agosto 30, 2013
The Oranges (2011)
Em West Orange, subúrbios de Nova Iorque, a vida de dois casais de meia-idade, vizinhos desde sempre, arrasta-se numa monotonia agradável que nenhum despreza: das corridinhas matinais aos churrascos conjuntos, tudo serve de desculpa para juntar as duas famílias. Até ao dia em que Nina, a filha dos Ostroff, regressa a casa após anos de ausência devido aos estudos - e não só, álcool e namorados também tiveram a sua dose de culpa - e tem um caso com David, o chefe de família dos Walling. Em traços curtos, a amante de David passa a ser a filha do seu melhor amigo, nada mais do que a "eterna" namorada do seu próprio filho. Uma relação extraconjugal que vai abanar o mundo pacato das duas famílias de West Orange e colocar os seus estilos de vida em causa.
Realizado pelo britânico e televisivo ("Entourage") Julian Farino, "A Vida em Oranges" chega dois anos atrasado a Portugal, algo que é facilmente explicado pelo pouco sumo que consegue ser espremido da sua narrativa e que levou, obviamente, a que o filme fosse ignorado pela crítica e pelas bilheteiras internacionais apesar do seu elenco de luxo. Elenco esse que, principalmente pela presença do saudoso dos portugueses Dr. House no cartaz, pode muito bem ter justificado a aposta em território nacional de uma película que, caso contrário, teria sido lançada num piscar de olhos directamente para o mercado de vídeo. Comédiazinha romântico-dramática, "The Oranges" dá vida a uma fantasia de meia-idade masculina e a todas as implicações que essa coragem/estupidez acarreta. As poucas gargalhadas resultam apenas por mérito da química entre os quatro veteranos, mas é o fraquíssimo e hipócrita desfecho final que acaba por ficar na memória, tornando uma laranja já por si murcha num limão muito azedo. Destaque apenas para a confirmação do talento de Leighton Meester, que não se assusta na presença de Hugh Laurie, parecendo mesmo estar sempre em controlo das cenas partilhadas entre ambos.
Realizado pelo britânico e televisivo ("Entourage") Julian Farino, "A Vida em Oranges" chega dois anos atrasado a Portugal, algo que é facilmente explicado pelo pouco sumo que consegue ser espremido da sua narrativa e que levou, obviamente, a que o filme fosse ignorado pela crítica e pelas bilheteiras internacionais apesar do seu elenco de luxo. Elenco esse que, principalmente pela presença do saudoso dos portugueses Dr. House no cartaz, pode muito bem ter justificado a aposta em território nacional de uma película que, caso contrário, teria sido lançada num piscar de olhos directamente para o mercado de vídeo. Comédiazinha romântico-dramática, "The Oranges" dá vida a uma fantasia de meia-idade masculina e a todas as implicações que essa coragem/estupidez acarreta. As poucas gargalhadas resultam apenas por mérito da química entre os quatro veteranos, mas é o fraquíssimo e hipócrita desfecho final que acaba por ficar na memória, tornando uma laranja já por si murcha num limão muito azedo. Destaque apenas para a confirmação do talento de Leighton Meester, que não se assusta na presença de Hugh Laurie, parecendo mesmo estar sempre em controlo das cenas partilhadas entre ambos.
quinta-feira, agosto 29, 2013
quarta-feira, agosto 28, 2013
Nada rápido para xuxu e tem bom gosto
Michael Phelps vs Harvey Specter. Usain Bolt, do que estás à espera?
terça-feira, agosto 27, 2013
segunda-feira, agosto 26, 2013
domingo, agosto 25, 2013
sábado, agosto 24, 2013
sexta-feira, agosto 23, 2013
quinta-feira, agosto 22, 2013
CCOP - Top de Julho de 2013
Em Julho, nenhuma das estreias cinematográficas nacionais teve a oportunidade de figurar no top 10 do ano. Os filmes do top mensal evidenciam o cinema de autor, com o bielorusso Sergei Loznitsa a liderar o top com o filme No Nevoeiro, com uma média de 7,80 (a mesma nota que O Gebo e a Sombra e Shut Up and Play the Hits conseguiram o ano passado). O mexicano Carlos Reygadas - vencedor do prémio de Melhor Realizador em Cannes 2012 - surge na segunda posição, com Post Tenebras Lux a receber uma nota média de 7,67. Enquanto isso, o francês François Ozon e o seu Dentro de Casa termina o pódio, com a nota de 7,38.
1. No Nevoeiro, de Sergei Loznitsa | 7,80
2. Post Tenebras Lux, de Carlos Reygadas | 7,67
3. Dentro de Casa, de François Ozon | 7,38
4. A Loja dos Suicídios, de Patrice Leconte | 7,00
5. Assassinos de Férias, de Ben Wheatley | 6,60
6. Só Deus Perdoa, de Nicolas Winding Refn | 6,58
7. Gru - O Maldisposto 2, de Pierre Coffin e Chris Renaud | 6,44
8. Paixões Proibidas, de Anne Fontaine | 6,40
9. Batalha do Pacífico, de Guillermo Del Toro | 6,20
10. Wolverine, de James Mangold | 6,14
11. Paixão, de Brian De Palma | 5,85
12. Boas Vibrações, de Tanya Wexler | 5,78
13. Redenção, de Steven Knight | 5,60
14. Turbo, de David Soren | 5,25
15. A Vida em Oranges, de Julian Farino | 4,80
16. Depois da Terra, de M. Night Shyamalan | 4,25
quarta-feira, agosto 21, 2013
And yet again... Veronica Mars!
terça-feira, agosto 20, 2013
segunda-feira, agosto 19, 2013
Bananas e Bananeiras
domingo, agosto 18, 2013
sábado, agosto 17, 2013
sexta-feira, agosto 16, 2013
Flypaper (2011)
Um banco, dois assaltos exactamente ao mesmo tempo, aparentemente obra do acaso. Além dos dois gangues completamente antagónicos - um equipado de forma profissional com todos os gadgets de última geração procura milhões, o outro uma dupla de labregos que apenas pretende dar cabo dos terminais multibanco -, encontram-se no banco o cliente Trip (Dempsey) e a funcionária Kaitlin (Judd), que entre tiros, ameaças e desconfianças entram num jogo de estratégia com os bandidos, tentando perceber o que se passa por detrás de tanta coincidência e de algumas acções que pouco ou nenhum sentido fazem. Haverá outro criminoso a manipular os assaltantes? Quem é quem entre os reféns que estão trancados no edifício? E em quem confiar? Como se não bastasse, enquanto tentam resolver o quebra-cabeças, começam a sentir-se atraídos um pelo outro. Mas será que podem sequer acreditar um no outro?
Realizado por Rob Minkoff ("The Lion King" e "Stuart Little"), "Amor à Prova de Roubo" revela-se uma fita tão ingénua quanto divertida, apostando numa fórmula despretensiosa de jogo de tabuleiro estilo Cluedo, mas apimentado desta vez por condicionantes catalisadoras focadas principalmente no entretenimento do espectador e não apenas num ambiente misterioso e intelectualmente mais cativante. Claro que tentar orquestrar uma comédia no meio de tanto twist narrativo acaba por tornar "Flypaper" algo confuso, por vezes até desconexo entre cenas, mas nada que aniquile aquele sentimento agradável de que o surpreendente McDreamy encarnou nesta personagem tiques do detective Columbo e, qual génio neurótico, cativa cada um de nós a tentar descobrir antecipadamente o vilão-mor desta história. Objectivo cumprido - ainda para mais, a Ashley Judd não está a envelhecer nada mal.
Realizado por Rob Minkoff ("The Lion King" e "Stuart Little"), "Amor à Prova de Roubo" revela-se uma fita tão ingénua quanto divertida, apostando numa fórmula despretensiosa de jogo de tabuleiro estilo Cluedo, mas apimentado desta vez por condicionantes catalisadoras focadas principalmente no entretenimento do espectador e não apenas num ambiente misterioso e intelectualmente mais cativante. Claro que tentar orquestrar uma comédia no meio de tanto twist narrativo acaba por tornar "Flypaper" algo confuso, por vezes até desconexo entre cenas, mas nada que aniquile aquele sentimento agradável de que o surpreendente McDreamy encarnou nesta personagem tiques do detective Columbo e, qual génio neurótico, cativa cada um de nós a tentar descobrir antecipadamente o vilão-mor desta história. Objectivo cumprido - ainda para mais, a Ashley Judd não está a envelhecer nada mal.
quinta-feira, agosto 15, 2013
quarta-feira, agosto 14, 2013
Join the apocalypse!
terça-feira, agosto 13, 2013
Dilemas da paternidade
A minha filha só come a sopa e a papa sem refilar com este genérico d'A Casa do Mickey Mouse em loop constante nas gravações automáticas da MEO do Disney Junior, o melhor canal deste planeta - e de qualquer outro, aposto - para quem tem pestes de dois palmos e meio em casa. Qual o grande dilema que atravesso enquanto pai neste momento? Não sei cantarolar metade da canção enquanto faço a típica figura de abrir a boca a cada colherada de sopa. A dúvida é: alguém entende partes da letra ali por volta do segundo quarenta? É qualquer coisa do género (imaginar o belo do sotaque): "Anything i'm having fun (por confirmar)... é uaiu FM! Quem perceber o que é este "é uaiu FM" torna-se sócio honorário deste blogue. Se além desta parte, ainda descodificarem este refrão - "É a casa do Mickey Mouse, vem cá terpararirmento" -, as visitas cá de casa ficarão eternamente gratas pelas figuras que deixarei de fazer.
segunda-feira, agosto 12, 2013
domingo, agosto 11, 2013
Media History Digital Library
sábado, agosto 10, 2013
sexta-feira, agosto 09, 2013
Gajas, Bolas e Músculos
quinta-feira, agosto 08, 2013
quarta-feira, agosto 07, 2013
terça-feira, agosto 06, 2013
This Means War (2012)
Tuck e FDR são dois dos mais competentes e polivalentes agentes da CIA. Quase sempre envolvidos em trabalhos de equipa no campo, salvando-se por várias vezes um ao outro, criaram uma amizade fortíssima que ultrapassa as portas da agência governamental norte-americana. Tudo uma maravilha até ao dia em que descobrem que estão apaixonados pela mesma rapariga e entram em competição para conquistar o coração da indecisa loira que, após muito tempo sem um relacionamento, vê-se desejada por dois homens com poucas ou nenhumas falhas - pudera, ou não tivessem eles acesso a vigilância constante a Lauren e acesso a todos os seus desejos e preferências. Por quem irá a mãe solteira optar? E estragará isso a amizade entre Tuck e FDR?
Comédia romântica de espionagem - light, muito light - com pouca acção mas muita sedução pateta, "This Means War" revela-se entretenimento despretensioso acima da média, muito por culpa da química entre Chris Pine e Tom Hardy nas cenas conjuntas. Melhor enquanto Bromance do que na sua vertente de romance, "Guerra é Guerra" triunfa ao não exagerar nas perseguições ou tiroteios do costume no género, mas sim ao focar-se com dedicação na comicidade inerente ao triângulo amoroso que dá vida ao filme. Pine e Hardy dificilmente seriam escolhas óbvias para tal enfoque - mas desenrascam-se bem, diga-se a verdade - e Reese Witherspoon, mesmo sem conquistar a tela e demonstrar a razão de tanta paixão, convence enquanto interesse amoroso tão ingénuo quanto irresistível. De resto, uma realização competente do tarefeiro multifacetado McG e várias gargalhadas com a personagem de Chelsea Handler - que limitou-se basicamente a ser ela própria na pele de Trish - transformam este "This Means War" numa recomendação simpática de domingo à tarde.
Comédia romântica de espionagem - light, muito light - com pouca acção mas muita sedução pateta, "This Means War" revela-se entretenimento despretensioso acima da média, muito por culpa da química entre Chris Pine e Tom Hardy nas cenas conjuntas. Melhor enquanto Bromance do que na sua vertente de romance, "Guerra é Guerra" triunfa ao não exagerar nas perseguições ou tiroteios do costume no género, mas sim ao focar-se com dedicação na comicidade inerente ao triângulo amoroso que dá vida ao filme. Pine e Hardy dificilmente seriam escolhas óbvias para tal enfoque - mas desenrascam-se bem, diga-se a verdade - e Reese Witherspoon, mesmo sem conquistar a tela e demonstrar a razão de tanta paixão, convence enquanto interesse amoroso tão ingénuo quanto irresistível. De resto, uma realização competente do tarefeiro multifacetado McG e várias gargalhadas com a personagem de Chelsea Handler - que limitou-se basicamente a ser ela própria na pele de Trish - transformam este "This Means War" numa recomendação simpática de domingo à tarde.
segunda-feira, agosto 05, 2013
domingo, agosto 04, 2013
Rankings CN: Realizadores vs Realizadores
"I hate that guy! Next question."
"Antonioni is the only important director I have nothing good to say about. He bores me; he’s so solemn and humorless."
"For me he’s just a hoax. It’s empty. It’s not interesting. It’s dead. Citizen Kane, which I have a copy of — is all the critics’ darling, always at the top of every poll taken, but I think it’s a total bore. Above all, the performances are worthless. The amount of respect that movie’s got is absolutely unbelievable."
"I’ve never gotten anything out of his movies. They have felt constructed, faux intellectual, and completely dead. Cinematographically uninteresting and infinitely boring. Godard is a fucking bore. He’s made his films for the critics."
"Sofia Coppola likes any guy who has what she wants. If she wants to be a photographer she’ll fuck a photographer. If she wants to be a filmmaker, she’ll fuck a filmmaker. She’s a parasite just like her fat, pig father was."
sábado, agosto 03, 2013
sexta-feira, agosto 02, 2013
Sightseers (2012)
Apaixonado pela singular Tina, o aparentemente normal Chris convida-a para uma extravagante viagem de caravana pelos locais do Reino Unido que marcaram a sua vida. Habituada a estar por casa a tratar da mãe - que, já agora, não vai nada à bola com Chris -, Tina vai conhecer um lado de Chris que desconhecia: nada mais nada menos do que o de um psicopata assassino que não consegue lidar com adolescentes barulhentos ou adultos preguiçosos. Mas será Tina assim tão diferente de Chris?
Escrito pela dupla que dá vida aos personagens-chave do filme de Ben Wheatley ("Kill List"), "Sightseers" revela-se a maior desilusão britânica a estrear em salas nacionais dos últimos anos, um verdadeiro desastre ambulante a nível de guião, que não é nem de perto nem de longe colmatada por uma direcção de fotografia e realização ainda assim competentes. Sátira suburbana que de comédia negra tem muito pouco - e de terror muito menos, apesar de muitas das suas cenas de violência serem gratuitas e gráficas demais para estarem em sintonia com uma "simples" comédia negra -, são poucos ou nenhuns os sorrisos em noventa minutos de fita, mas muitas as caras de espanto quando sangue a jorrar ou caveiras aparecidas do nada são usadas, separadamente, como tentativas infundadas de comic relief no espectador. Wheatley tenta fazer de "Assassinos de Férias" um espécie de "Straw Dogs" humorístico com toques de "Bonnie & Clyde", mas falha rotundamente, fazendo como que dois filmes incompletos num só, dois estilos completamente antagónicos que chocam ainda em histórias colaterais - como a do cão - que pouco ou nenhum sentido fazem na narrativa. Exótico, dirão alguns; incompreendido adjectivarão outros; ora bem, para mim não passou de hora e meia inóspita e vazia, sem entretenimento nem interesse dramático.
Escrito pela dupla que dá vida aos personagens-chave do filme de Ben Wheatley ("Kill List"), "Sightseers" revela-se a maior desilusão britânica a estrear em salas nacionais dos últimos anos, um verdadeiro desastre ambulante a nível de guião, que não é nem de perto nem de longe colmatada por uma direcção de fotografia e realização ainda assim competentes. Sátira suburbana que de comédia negra tem muito pouco - e de terror muito menos, apesar de muitas das suas cenas de violência serem gratuitas e gráficas demais para estarem em sintonia com uma "simples" comédia negra -, são poucos ou nenhuns os sorrisos em noventa minutos de fita, mas muitas as caras de espanto quando sangue a jorrar ou caveiras aparecidas do nada são usadas, separadamente, como tentativas infundadas de comic relief no espectador. Wheatley tenta fazer de "Assassinos de Férias" um espécie de "Straw Dogs" humorístico com toques de "Bonnie & Clyde", mas falha rotundamente, fazendo como que dois filmes incompletos num só, dois estilos completamente antagónicos que chocam ainda em histórias colaterais - como a do cão - que pouco ou nenhum sentido fazem na narrativa. Exótico, dirão alguns; incompreendido adjectivarão outros; ora bem, para mim não passou de hora e meia inóspita e vazia, sem entretenimento nem interesse dramático.
quinta-feira, agosto 01, 2013
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