Tuck e FDR são dois dos mais competentes e polivalentes agentes da CIA. Quase sempre envolvidos em trabalhos de equipa no campo, salvando-se por várias vezes um ao outro, criaram uma amizade fortíssima que ultrapassa as portas da agência governamental norte-americana. Tudo uma maravilha até ao dia em que descobrem que estão apaixonados pela mesma rapariga e entram em competição para conquistar o coração da indecisa loira que, após muito tempo sem um relacionamento, vê-se desejada por dois homens com poucas ou nenhumas falhas - pudera, ou não tivessem eles acesso a vigilância constante a Lauren e acesso a todos os seus desejos e preferências. Por quem irá a mãe solteira optar? E estragará isso a amizade entre Tuck e FDR?
Comédia romântica de espionagem - light, muito light - com pouca acção mas muita sedução pateta, "This Means War" revela-se entretenimento despretensioso acima da média, muito por culpa da química entre Chris Pine e Tom Hardy nas cenas conjuntas. Melhor enquanto Bromance do que na sua vertente de romance, "Guerra é Guerra" triunfa ao não exagerar nas perseguições ou tiroteios do costume no género, mas sim ao focar-se com dedicação na comicidade inerente ao triângulo amoroso que dá vida ao filme. Pine e Hardy dificilmente seriam escolhas óbvias para tal enfoque - mas desenrascam-se bem, diga-se a verdade - e Reese Witherspoon, mesmo sem conquistar a tela e demonstrar a razão de tanta paixão, convence enquanto interesse amoroso tão ingénuo quanto irresistível. De resto, uma realização competente do tarefeiro multifacetado McG e várias gargalhadas com a personagem de Chelsea Handler - que limitou-se basicamente a ser ela própria na pele de Trish - transformam este "This Means War" numa recomendação simpática de domingo à tarde.
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