segunda-feira, agosto 31, 2015

Netflix & Idris Elba

domingo, agosto 30, 2015

Pippa's ONE IN A MILLION Wish

"Now that HUMAN TIMEBOMBS is completed, the documentary team needs to distribute it around the world to AHC Associations so that they can offer it to their local media outlets and medical institutions, rare disease communities and short film and documentary film festivals in Europe and the U.S. And why is this important? Because while being rare is a special thing when it comes to precious gems, guitars or celebrity signatures, it's not such a good thing when you are talking about disease. And that is because it takes a lot of money to fund the researchers seeking a cure. And when a cure is found though something such as a special medication, it costs more money to produce it and pharmaceutical companies to distribute it. Sadly, all of this happens much faster when there are more people affected with a particular disease. By distributing the HUMAN TIMEBOMBS documentary, the team, which includes Sunna's pabbi (daddy) Siggi Jóhannesson and actor Darri Ólafsson (most notably from The Secret Life of Walter Mitty and TV Show True Detective) hopes to find the other 6,000+ people with AHC and speed up the process of finding a cure."

DONATE NOW

sábado, agosto 29, 2015

Wes Craven (1939–2015)

sexta-feira, agosto 28, 2015

Led Zeppelin by Larvell Jones

quinta-feira, agosto 27, 2015

Furious Seven (2015)

Em "Velocidade Furiosa 7" vale tudo. E, quando assim é, o que se ganha em espectáculo perde-se em objectividade: a "família" de Dominic Toretto passeia pelo ecrã como se tratassem de super-heróis da Marvel versão Universal, privilegiados com poderes sobre-humanos que lhes permitem sobreviver a qualquer queda, acidente ou catástrofe, em grande estilo, sem sequelas físicas nem reacções hormonais ou emocionais - não há suor nem pânico nas faces dos heróis, por mais medonha que seja a situação. O impossível e o altamente improvável substituem o coerente e o credível na narrativa trabalhada pela primeira vez na saga pelo interessantíssimo James Wan ("Saw", "Death Sentence", "The Conjuring") mas, incrivelmente, toda essa despreocupação resulta num produto estupidamente tão divertido quanto visceralmente prazeroso. Para memória futura ficam duzentos e trinta carros destruídos, uma edição desleixada e irritante de algumas cenas de acção - troca o ângulo, mudam as posições corporais -, um toque de graça de Kurt Russell, a noção de que Jason Statham é muito mais actor do que qualquer outro com quem contracene aqui, o mais longo e também mais rentável capítulo de uma série sem fim à vista e, por fim, uma homenagem belíssima a Paul Walker nos minutos finais, fugindo à saída fácil e esperada - a morte da sua personagem. Para o oitavo, façam o favor de arranjarem um UMM, um Sado e um MG Canelas.

quarta-feira, agosto 26, 2015

All American High Revisited

terça-feira, agosto 25, 2015

Definição de estar à nora


"If you think modern junket interviews are silly and trivial, you need to see what a junket interview in 1980 was like. Here’s three of the biggest comedy heavyweights in the country — Rodney Dangerfield, Bill Murray and Chevy Chase — out promoting a movie, and who do they get to do the press interview? A very nice older lady who appears to be someone’s Kentucky grandmother. I don’t know what’s going on with Murray, Chase and Dangerfield, but this was 1980, and there’s a very good chance that they were high or wasted or both. They play along, to a degree, although you can sense in their faces that they’re all thinking, “Who is she? And why does she keep asking these ridiculous questions?”" [F]

segunda-feira, agosto 24, 2015

And now for your moment of zen...

domingo, agosto 23, 2015

Vocábulo Cinecalão

sábado, agosto 22, 2015

Terminator Genisys (2015)

"Exterminador: Genisys" é um desastre, de longe o pior capítulo de uma saga que devia ter terminado em 1991, nas mãos de James Cameron. Sem alma, sem tomates, sem respeito pelo universo ficcional coerente e arrojado que foi construído no passado, o filme de Alan Taylor - quem?!? - é plástico sobre plástico, uma banalização terrível do espírito e entusiasmo de um clássico da história do cinema numa hora inicial de explicações mirabolantes sobre a decomposição histórica imbecil que é feita e, na hora final, em cenas tantas vezes vistas recentemente noutros blockbusters onde o CGI toma conta do ecrã e enche chouriços com o mero objectivo de passar tempo. Se as qualidades dos dois de Cameron não precisam de qualquer defesa, o terceiro tinha ao menos um final corajoso e o quarto uma identidade própria, de aspecto sujo e caminhos imprevisíveis. Já este, borra tudo, infamando e desonrando inclusive personagens chave de outros tempos - até tive saudades de Christian Bale, vejam só -, querendo agradar a gregos e troianos - pudera, há que fazer dinheiro - e, pior que tudo, deixando bem escancaradas as portas para sequelas futuras. A única personagem que trazia algo de novo, a de J.K. Simmons, desaparece do nada a meio caminho e é completamente esquecida no final, prova derradeira de que todo o guião foi feito em cima do joelho. Para esquecer depressa.

sexta-feira, agosto 21, 2015

Dar tempo ao tempo.

TCN 2015 - organização dos prémios e constituição da nova academia -, podcast surpresa com um velho camarada e livro fantabulástico a meias com outro artista para inglês ver. Tantos projectos em manga e tão pouco tempo para os desbloquear. Ideia para obrigar-me a avançar com tudo isto? Torná-lo público, aqui mesmo. Agora que está dito, não há como voltar atrás.

quinta-feira, agosto 20, 2015

Saving the Scream Queens

"Almost 300 years later, another shipment of material arrived in New Haven: 2,700 VHS tapes from the 1970s and ’80s, making Yale the only U.S. institution that deliberately collects these horror and exploitation movies in magnetic tape format. While these movies obviously aren’t equivalent to the work of Francis Bacon or Isaac Newton, they do carry their own cultural weight, and will hopefully allow researchers to explore the home-video revolution of the time, as well as the cultural mores and politics of the Reagan era they emerged in. (...) One reason Yale bought this video collection was to preserve rare titles — it’s been estimated that about 40 to 45 percent of content distributed on VHS never made its way into any subsequent digital format. But the primary focus of this collection effort was the physical nature of the medium and the cultures it changed and created." [The Atlantic]

quarta-feira, agosto 19, 2015

An Improbable Weapon Supercut

terça-feira, agosto 18, 2015

Banshee (S2/2014)

A segunda temporada de dez episódios de "Banshee" mantém todas as qualidades que lhe valeram rasgados elogios na estreia: um constante festim de cenas de sexo intensas, excelentes coreografias de acção, uma crueldade emocional entre personagens tão complexa quanto prazerosa e, claro, uma mão cheia de vilões e heróis com tantos defeitos e virtudes que, a certa altura, perdemos o comboio do persistente duelo entre a moralidade do bem e a necessidade do mal. Alguns episódios tecnicamente e visualmente arrebatadores - "The Truth About Unicorns" parece filmado e editado por um fora-de-série -, que culminam num final de temporada apoteótico, com três mortes importantes, numa intensa cena de tiroteio que não precisou de música de sacristia nem de constantes slow motions para encher a alma do espectador. Feitas as contas finais, reis mortos, reis postos. E Kai Proctor promete voltar pior do que nunca.

segunda-feira, agosto 17, 2015

domingo, agosto 16, 2015

A Cinematografia de Quentin Tarantino

sábado, agosto 15, 2015

Corman's World: Exploits of a Hollywood Rebel (2011)

Um Letterman em pleno início de carreira faz a introdução ao mestre dos grindhouses; seguem-se Jack Nicholson, Martin Scorsese, Ron Howard, Bill Carradine e Peter Fonda, entre tantos outros. Falamos, claro, de Roger Corman, o homem eloquente com “mau gosto” responsável por mais de quatro centenas de filmes em Hollywood, muitos deles verdadeiros clássicos do cinema de série B a Z, da ficção científica de tostões aos exploitation de mamocas, explosões e jorradas de sangue aos trambolhões. Dinossauros tubarões – ou seriam tubarões dinossauros em “Dinoshark” –, monstros ridículos e corpos decapitados, fosse o que fosse, rendiam mais do que custavam ao produtor/guionista/realizador/motorista/oquefossepreciso Corman. O seu melhor filme, nas palavras do próprio e da imprensa? "The Intruder", com William Shatner, o único que não lhe pôs um cêntimo no bolso, ou não fosse uma crítica social ao racismo em forma de drama, sem sangue, sem terror, sem excentricidades artísticas. O público sentiu-se traído nas suas expectativas e Corman percebeu que a sua carreira estava prisioneira de uma corrente cinematográfica, no mínimo, alternativa. Para quê guiões complexos quando chegavam mamalhudas a disparar sobre filipinos na selva sem qualquer razão aparente para satisfazer as audiências? “Corman’s World” é uma belíssima homenagem em vida a um dos produtores mais importantes, independentes e influentes da “nova Hollywood”, quase sempre olvidado pelos grandes da indústria e pelos holofotes dos galardões. Um forreta – são várias as histórias no documentário, do desligar dos ares condicionados a não fazer chamadas telefónicas internacionais para a noiva, que comprovam isso mesmo – que produzia muito “lixo” mas importava através da sua empresa de distribuição nos EUA tudo o que era obras de homens que admirava, como Fellini, Bergman ou Kurosawa, dando-os a conhecer a gerações de norte-americanos que de outra maneira não teriam acesso aos mesmos. Um homem que abriu as portas da fama e do sucesso a inúmeras estrelas da Sétima Arte; sem ele, Jack Nicholson e Pam Grier, por exemplo, seriam hoje cidadãos anónimos. Uma lenda que merece ser descoberta e redescoberta por qualquer cinéfilo que se preze.

sexta-feira, agosto 14, 2015

Alguém já espreitou Hoff the Record?

quinta-feira, agosto 13, 2015

Mission: Impossible - Rogue Nation (2015)

O novo capítulo de uma das sagas mais consistentes e, ainda assim, subvalorizadas da era dos blockbusters de verão, regressa de forma sofisticada quase vinte anos após a estreia de Cruise e companhia (outra companhia, é verdade, à excepção de Ving Rhames) no grande ecrã, adaptando uma das séries televisivas mais amadas e respeitadas em todo o mundo do final da década de sessenta, início de setenta. Em “Missão Impossível: Nação Secreta” não há nada que seja inovador, surpreendente ou chocante; não há recurso a truques fáceis para agarrar a audiência – zero pinocadas, nem uma única maminha para lavar a vista – nem romances lamechas que comprometem uma missão, como já aconteceu no passado a Ethan Hunt. Não, tudo é sóbrio, tudo é coerente, tudo é bem montado em torno de uma narrativa segura, inteligente e repleta de adrenalina, centrada muito mais na personagem enigmática de Rebecca Ferguson do que propriamente, como é hábito, na de Tom Cruise. A experiência de Christopher McQuarrie (“Jack Reacher” e “Way of the Gun”) à frente da IMF nunca explode, raramente arrisca, sabendo ele que esta é uma maratona milionária – as portas ficaram escancaradas para novas sequelas – e não uma corrida de cem metros. Vamos apenas imaginar o que seria daquela cena na ópera em Viena se tivesse sido realizada por Brian de Palma.

quarta-feira, agosto 12, 2015

Tarantino, faz-me um filho!

terça-feira, agosto 11, 2015

Ex Machina (2015)

Estreia na realização do guionista dos muito interessantes “28 Days Later” e “Sunshine”, “Ex Machina” resulta num sci-fi de baixo orçamento tecnicamente competente, visualmente convincente mas - e este é um grande mas - terrivelmente previsível e complacente na saída que escolhe para reviravolta final. O curto elenco não desilude nem deslumbra e acaba por ser mesmo a cinematografia artificial cuidada de “Ex Machina” o grande atractivo deste thriller que arranca com rotações ao máximo mas termina sem uma pinga de combustível no tanque. E teria sido tão bom que, afinal de contas, toda a tramóia não passasse de um teste inverso aos humanos por parte dos andróides.

segunda-feira, agosto 10, 2015

Play Hard. Play Clean.

domingo, agosto 09, 2015

sábado, agosto 08, 2015

Ó Pai, o que é um final feliz?

sexta-feira, agosto 07, 2015

O Strangelove dos talk shows


Jon Stewart não tinha a piada de Conan O'Brien, o carisma de Jay Leno, o charme pouco convencional de Letterman ou a maluquice de Craig Ferguson. Mas era o mais honesto, o mais satírico, o mais politicamente incorrecto, o mais humano. A sua coragem diante os convidados - certas entrevistas chegaram a ser constrangedoras para quem lá foi - e o público não tinha igual. O "The Daily Show" estava para os talk shows como o "Dr.Strangelove" esteve para o cinema. Porque rir do medo, provocado pela estupidez e pela ganância humana, é fundamental para alertar o mundo. Até um dia, Jon. Quem sabe na Casa Branca.

quinta-feira, agosto 06, 2015

O Jack Nicholson foi às compras

quarta-feira, agosto 05, 2015

terça-feira, agosto 04, 2015

Big Game (2014)

Ponto prévio: sempre gostei de Samuel L. Jackson, provavelmente desde que o vi brilhar pela primeira vez em "Pulp Fiction". Até ontem, sempre pensei que o mesmo seria uma boa escolha para qualquer papel, sob a supervisão de qualquer realizador, não fosse "Snakes on a Plane" evidência forte disso mesmo. Pois bem, "Big Game" mostra o tão ingénuo que eu era. Ver o Presidente dos Estados Unidos de bigodaça e mosca enterrar-se em diálogos sobre xixi nas calças enquanto come uma salsicha de boca aberta perante um não-actor criança que nem sabe como ali foi parar é ignominioso. E, no que toca à credibilidade da narrativa, serão umas montanhas no norte da Finlândia o local mais remoto do planeta para que não surja durante tanto tempo um único meio de busca e salvamento à procura do líder do mundo livre? E depois do catastrófico frigorífico de Indiana Jones, dez minutos de arca congeladora? Para bom entendedor, meia comparação chega.

segunda-feira, agosto 03, 2015

Cinematic Uptown Funk

domingo, agosto 02, 2015

Podcasts de Cinema: Arena dos Filmes

sábado, agosto 01, 2015

Banshee (S1/2013)

Dois vilões excepcionais, qual deles o mais temível, duas actrizes de encher o olho e o pequeno ecrã, uma mão cheia de personagens secundárias irrepreensíveis - dos colegas do departamento do xerife aos familiares de Carrie, do encantador Sugar ao extravagante Job -, um anti-herói repleto de virtudes e defeitos, índios gananciosos e anciões amish implacáveis, maminhas ao léu que nem um disparate e duas linhas narrativas muito claras - o passado que assombra e o presente revolto - que terminam, em êxtase, por se encontrar num explosivo episódio final. Adrenalina constante e coreografias de acção de topo que fazem de "Banshee" uma série tão cool quanto violenta, tão arrebatadora quanto ridícula, tão irresistível quanto gratuita. E é nessa luta ingrata entre o amadorismo de um canal de cabo sem mundos nem fundos e a astúcia de quem não se conforma com migalhas que está o seu encanto.