sábado, agosto 01, 2015

Banshee (S1/2013)

Dois vilões excepcionais, qual deles o mais temível, duas actrizes de encher o olho e o pequeno ecrã, uma mão cheia de personagens secundárias irrepreensíveis - dos colegas do departamento do xerife aos familiares de Carrie, do encantador Sugar ao extravagante Job -, um anti-herói repleto de virtudes e defeitos, índios gananciosos e anciões amish implacáveis, maminhas ao léu que nem um disparate e duas linhas narrativas muito claras - o passado que assombra e o presente revolto - que terminam, em êxtase, por se encontrar num explosivo episódio final. Adrenalina constante e coreografias de acção de topo que fazem de "Banshee" uma série tão cool quanto violenta, tão arrebatadora quanto ridícula, tão irresistível quanto gratuita. E é nessa luta ingrata entre o amadorismo de um canal de cabo sem mundos nem fundos e a astúcia de quem não se conforma com migalhas que está o seu encanto.

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