domingo, janeiro 31, 2010

V Globos de Prata CN - Actor e Actriz Secundários


"O oficial nazi Hans Landa, "caçador de judeus", é, simplesmente, a melhor personagem que Tarantino já criou - e, sim, estou a contar com o mercenário religioso de Samuel L. Jackson em "Pulp Fiction". O texto que o argumento lhe dá é grandioso, mas Waltz dá uma dimensão estrondosa a Landa, numa interpretação hipnótica e fervilhante de detalhes: cada pausa, cada mudança no olhar, cada gesto, cada palavra - raios, cada músculo, por pequeno que seja, que Christoph Waltz põe ao serviço desta criatura tão afável e educada quanto abjecta e mortífera, faz do Coronel Landa uma figura para a História do Cinema e, se houver justiça neste mundo, fará de Waltz uma das maiores e mais requisitadas estrelas do cinema mundial. Ele merece, e de que maneira." [Nuno Markl]

Trivialidade: Christoph Waltz sucede a Robert Downey Jr., vencedor da passada edição dos Globos de Prata CN nesta categoria.


"Kate Winslet tem aqui [Revoutionary Road] uma das suas melhores interpretações de sempre (...) Winslet demonstra um tremendo à-vontade e desculpem-me os anti-tabagistas, mas as cenas em que a protagonista fuma um cigarro são de extrema sensualidade. O dramatismo que consegue imprimir a April Wheeler confirma Kate Winslet como uma das mais versáteis actrizes da actualidade." [Tiago Ramos]

Trivialidade: Kate Winslet sucede a Amy Ryan, vencedor da passada edição dos Globos de Prata CN nesta categoria.

sábado, janeiro 30, 2010

Lost: The Final Season

sexta-feira, janeiro 29, 2010

2012 (2009)

Segundo o calendário da civilização Maia, a vida no planeta Terra acaba no dia 21 de Dezembro do ano de 2012 – isto, claro, se associarmos o fim do calendário ao fim do planeta. Mito? Esperamos todos que sim, obviamente, mas para o alemão Roland Emmerich esta é apenas mais uma oportunidade de ouro para fazer o que sabe como poucos outros: filmes sobre catástrofes ao nível planetário. Não haja dúvidas: Emmerich, quer goste-se ou não do seu estilo, é o pai dos assim chamados “Disaster Movies” – sendo que o já falecido Irwin Allen será o avô. Obras como “Independence Day”, “The Day After Tomorrow”, “Godzilla” ou o mais recente “10,000 BC” provam que o talento e a capacidade do realizador alemão para mostrar o impossível não tem limites.

Daí que não seja de estranhar que na guerra dos estúdios pela compra dos direitos do filme, a Sony – detentora da Columbia – não tenha hesitado em oferecer a Emmerich um orçamento de 200 milhões de dólares. E que mensagem é transmitida ao realizador alemão com esta disponibilidade financeira? Quanto mais houver para gastar, menor a necessidade de focar o espectador numa narrativa dramática consistente e, porque não, coerente. Interessa sim agradar ao olho e ao sentido de espectáculo de modo a que a promoção do filme não passe uma ideia errada ao grande público, devorador de toda e qualquer catástrofe no grande ecrã. De miúdos a graúdos, de ocidentais a orientais, são poucos os que resistem a um blockbuster que destrói a Casa Branca em poucos segundos ou que mostra no seu trailer cidades inteiras a serem engolidas pelo mar. E neste sentido, “2012” triunfou categoricamente, como se pode confirmar pelos resultados de bilheteira a nível nacional e internacional.

Depois há ainda uma trivial história de amor, onde John Cusack é o homem banal que se transforma em herói para salvar os filhos e a mulher que ama. De carros a atravessarem prédios em queda a aviões a levantarem voo em condições impossíveis, nada importa quando o modo “salve-se quem puder” está activado. E em “2012”, o acelerador está encostado ao fundo praticamente desde o primeiro minuto. A nível interpretativo, destaque evidente para os secundários Woody Harrelson e Chiwetel Ejiofor e ainda para Amanda Peet, que personagem vazia após personagem vazia continua a dar provas que tem tudo o que precisa para triunfar com um grande realizador e uma personagem forte – como foi o caso na série televisiva “Studio 60 on the Sunset Strip”. O futuro, no entanto, parece continuar suspenso para a talentosa actriz. Em suma, “2012” é um cocktail pirotécnico que leva a capacidade de uma sala de cinema ao seu limite, mas não a inteligência e os sentimentos do espectador. Ou seja, nada mais do que se estava à espera.

quinta-feira, janeiro 28, 2010

Poesia sobre rodas

quarta-feira, janeiro 27, 2010

2006 em Revista


Pesadelos

2006. Cinematograficamente, alguns chamaram-lhe o “ano dos pesadelos”. A morte (“Voo 93” ou “World Trade Center”), a guerra (“As Bandeiras dos Nossos Pais” e “Cartas de Iwo Jima”, ambos realizados por Clint Eastwood) e outros temas escuros e sombrios marcaram muitos dos filmes de principal relevo no panorama internacional, tanto ao nível da bilheteira como dos galardões. Fora do grande ecrã, a escuridão imperou também: milhares de soldados americanos e europeus perderam a vida na Guerra do Iraque e dezenas de milhares de cidadãos iraquianos também não sobreviveram para ver Saddam Hussein ser condenado a uma morte por enforcamento, imagens que não deixaram de chocar os quatro cantos do mundo, apesar de se tratar de um ditador com a corda ao pescoço. E porque provavelmente este será o mais negro parágrafo da história desta revista, aproveito desde já para enclausurar nele e não noutro uma referência aos tristes falecimentos de dois grandes ícones ligados ao cinema e à televisão: Robert Altman, o realizador de obras intemporais como “M*A*S*H”, “Nashville” ou “The Player” e Peter Boyle, um actor versátil como poucos, que conquistou o seu lugar ao sol enquanto monstro de Frankenstein e o coração de milhões enquanto pai de Ray Romano na série “Everybody Loves Raymond”. Aaron Spelling, Shelley Winters, James Brown, Joseph Barbera e Jack Palance foram algumas outras estrelas ligadas à indústria do entretenimento que nos abandonaram em 2006.

Gargalhadas

Mas deixemo-nos de tristezas, até porque estas não pagam dívidas e o sétimo ano da primeira década deste terceiro milénio proporcionou-nos também gargalhadas inesquecíveis. À cabeça está, sem margem para dúvidas, o chocante “Borat: Aprender Cultura da América Para Fazer Benefício Glorioso à Nação do Cazaquistão”, um falso e provocatório documentário que nos deixa a pensar como é que é possível que o ser humano, por mais informado e educado que seja, possa por vezes ser tão simplório e ignorante. Moralmente incorrecto e irresponsável tanto religiosa como etnicamente, o cazaque Borat Sagdiyev ou, melhor dizendo, o britânico Sacha Baron Cohen entendeu melhor que ninguém que a própria realidade é o melhor suporte para qualquer comédia. A um nível completamente diferente, o independente “Little Miss Sunshine” conquistou plateias e nomeações com as divertidas aventuras de uma família disfuncional que procura o sonho americano. Com um elenco fantástico e interpretações geniais de actores como Alan Arkin ou Steve Carrell, “Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos” é, além de uma comédia divertida, uma lição sobre a importância, a função e o valor da família. Os Hoover vivem à beira da implosão como família, mas acabam por encontrar em si mesmos o apoio para lidar com a incerteza da vida. Por fim, impossível não falar de “Scoop”, uma deliciosa comédia ligeira de Woody Allen, um cineasta sumptuoso cujo humor tem tanto de culto como de desesperado. Em “Scoop”, a despreocupada ansiedade sobre a vida e a morte espelhada em cada diálogo mostra-nos um Allen pecaminosamente inteligente. E como diz o nova-iorquino a certa altura no seu filme, “se todos tivessem o meu sentido de humor, o mundo não estava assim”. Alguém tem dúvidas?

Regressos

Em 2006, duas personagens míticas da história do cinema voltaram a brilhar no escuro das salas de cinema de todo o planeta. Primeiro foi Bond, James Bond, que apareceu perante os fanáticos da saga como nunca nenhum deles o tinha imaginado. Em “Casino Royale”, uma fita do já experimentado na personagem Martin Campbell, o mais famoso espião inglês é aparentemente insensível, extremamente cínico, glacial, intenso, lacónico e robusto, bastante robusto. Além de tudo isto, é louro. Craig, Daniel Craig, foi talvez a mais controversa escolha de casting desta década, mas a verdade é que não houve um único crítico da sua escolha que não ficasse rendido à sua interpretação. Uma reeinvenção histórica que humanizou a desgastada personagem e conferiu à saga uma lufada de ar fresco. Com este Bond, nunca mais haverá amor sem dor. Depois, e naquela que provavelmente terá sido a sua última aparição cinematográfica, eis que voltou aos ringues “Rocky Balboa”, na sua melhor forma desde que o filme original foi laureado com vários Óscares, entre eles o de Melhor Filme. Neste sexto capítulo, Stallone esbanja uma vida perante os nossos olhos. Repleto de coração e sensibilidade, “Rocky Balboa” não é um filme de boxe, mas sim um impulso auto-retratista, de um repentismo entusiasmante, instigado pela solidão, e que vem, de certa forma, pedir “desculpa” por todas as sequelas que, apesar de cativantes, arruinaram por demasiadas vezes o próprio espiríto e lema do lutador: “You, me, or nobody is gonna hit as hard as life. But it ain't how hard you hit; it's about how hard you can get hit, and keep moving forward”.

300 Piratas num Avião

Seria impensável orquestrar um ano em revista sem mencionar a obra de maior sucesso a nível comercial desse mesmo ano. Em 2006, essa sorte calhou ao filme intermédio da trilogia de Jack Sparrow, esse pirata insolente que deu um novo ânimo à sua classe, quase sempre tão mal tratada num ecrã de cinema. “Piratas das Caraíbas: O Cofre do Homem Morto” destronou por mais de duzentos milhões de dólares o segundo mais visto do ano nos Estados Unidos da América (“À Noite, no Museu”) e deu azo a muitas paixonetas adolescentes por um homem cujo talento valeu-lhe três nomeações para Melhor Actor nesta década, mas ainda nenhuma estatueta dourada. Falamos, claro, de Johnny Depp. Já a nível global, o inevitável “The Da Vinci Code”, de Ron Howard, foi aquele que mais gente levou a uma sala de cinema. Infelizmente, o resultado da adaptação cinematográfica foi unânime: comprem o livro. Não tão rentável mas também um verdadeiro deleite a vários níveis, foi em 2006 que “300” espartanos comandados por Leónidas assaltaram o mundo de forma avassaladora, num combate neo-épico abarrotado de violência, estilo e atitude em alta resolução. E porque a internet e as tecnologias associadas marcam também elas esta década, é importante não esquecer o verdadeiro vírus cinematográfico que cresceu do nada e transformou-se num monstro através da difusão de vídeos, cartazes, imagens e websites criados por fãs de um conceito: o de um avião repleto de cobras em pleno voo. E assim, como num sopro de magia, aparecia “Snakes on a Plane”, definitivamente o melhor pior filme do ano, líder de pesquisas cinematográficas no Google durante vários meses.

Scorsese, Nolan e Jackman

2006 poderá não ter sido o ano da melhor colheita da década, mas certamente esteve longe de ser uma das piores. Entre as estreias do ano mais aplaudidas tanto pela crítica como pelo público esteve “The Departed”, remake de Martin Scorsese do filme homónimo asiático lançado alguns anos antes. Com um forte elenco – Jack Nicholson, Matt Damon e Leonardo DiCaprio, apenas para citar alguns -, “Entre Inimigos” conquistou na cerimónia realizada no Kodak Theatre no ano seguinte o prémio mais desejado na indústria. Nessa mesma cerimónia, um dos outros nomeados foi “A Rainha”, do britânico Stephen Frears, que acima de tudo destacou-se por uma fantástica interpretação da monarca mãe de Inglaterra de Helen Mirren, muito justamente premiada por esse mesmo desempenho. Mais discretos, “Os Filhos do Homem” e “O Terceiro Passo” conquistaram as audiências com narrativas originais e inteligentes e realizações soberbas. A primeira do mexicano Alfonso Cuarón, que provoca um debate sobre o futuro da humanidade suportado numa mescla de ingredientes como a morte, a ciência, o racismo e o amor. A segunda de um dos realizadores mais marcantes desta década, o “jovem” Christopher Nolan, que oferece um guião dividido, tal como um truque de magia, em três passos. No início, somos presenteados com algo que se parece vulgar mas não o é. De seguida, ludibriados com uma actuação fantástica que torna extraordinário o banal. Por fim, e tal como obedece o mágico terceiro passo, o clímax, em que o efeito da ilusão é produzido e o espectador finalmente bate palmas. Entretenimento portentoso, “O Terceiro Passo” esteve quase a ser o melhor filme de Hugh Jackman em 2006. Não fosse...

O Último Capítulo

Poucas foram as palavras que consegui encontrar ao longo dos últimos anos para descrever “O Último Capítulo”, majestosa obra de amor e ficção científica de Darren Aronofsky. “Um filme tão luminescente como a própria vida”, disse alguém. “Capaz de nos levar às lágrimas”, comentou um colega de redacção aqui na Take. “Toca o impossível e proporciona uma autêntica odisseia dos sentidos, o despertar de novas sensações”, afirmou exacerbadamente um conceituado blogger. O mesmo que defendeu que “Transcendente” era “uma palavra demasiado frívola para descrever um filme que não tem precedentes”. E como que num pasmo filtrado, resumiu-se tudo a uma simples e pequena palavra: “imortal”. E assim, nas palavras dos outros, fica feita a homenagem a um dos raros monumentos nesta vida que, tantos anos depois, ainda nos deixa sem palavras para a descrever. Se ainda não o viu, do que é que está à espera?

NDR: Artigo publicado na edição 21 da Take Cinema Magazine.

terça-feira, janeiro 26, 2010

A new way to look at it...

segunda-feira, janeiro 25, 2010

Take 21 - Janeiro 2010 / Dezembro 2009


A Vida Não É um Sonho

Os seguidores mais fiéis da nossa revista certamente deram pela falta desta no ultimo mês da década passada. Antes de qualquer justificação pela ausência, ficam as nossas mais sinceras desculpas pelo hiato, mas – e agora sim, a justificação - num mês de festividades familiares e de uma ousada tentativa de fazer um especial sobre os últimos dez anos de cinema – e que apresentamos agora nesta edição -, preferimos jogar pelo seguro e garantir que nada faltava a uma Take que, desde que começou a ser planeada há muitos meses atrás, entendíamos ter tudo para ser memorável. Assim, e numa votação entre todos os colaboradores da revista que certamente não conseguirá agradar a gregos e a troianos, elegemos os dez melhores filmes da primeira década deste milénio, bem como alguns momentos e personalidades que a marcaram. E para não misturar alhos com bugalhos, deixamos as listas anuais habituais para o próximo número, também ele histórico, pois assinalará os primeiros dois anos de existência deste projecto que tantas esperanças, alegrias e desilusões já causaram aos seus intervenientes. Mas essas ficam para o próximo editorial.

Como já deve ter percebido pela nossa capa, o díptico Kill Bill de Quentin Tarantino foi eleito a obra da década para a equipa da Take. Uma equipa que, independentemente das suas preferências cinéfilas, continua a escrever unicamente por paixão ao cinema e dedicação incansável a uma causa que insiste em perseguir o seu caminho. A entrar em 2010, agradeço-lhes as centenas de milhares de caracteres que, edição após edição, encheram estas páginas durante 2009. Aos nossos também fantásticos leitores, peço-lhes que continuem a incentivar esta publicação de todas as formas possíveis e imaginárias: do simples feedback, à critica construtiva, tudo o que seja inesperado é bem-vindo e motiva-nos. Porque o futuro da Take já deixou de estar nas nossas mãos há muito tempo: são vocês que podem influenciar quem de direito. Façam petições, criem causas no Facebook, tatuem o nosso logo no vosso corpo e entrem sem roupa num campo de futebol. Tudo vale para nos motivar e para levar a Take a um melhor porto. Seja ele em papel ou online.

http://take.com.pt/

domingo, janeiro 24, 2010

V Globos de Prata CN - Cartaz


Trivialidade: Blue Gold sucede a Funny Games, vencedor da passada edição dos Globos de Prata CN nesta categoria.

sábado, janeiro 23, 2010

Para quando mais Conan?

sexta-feira, janeiro 22, 2010

quinta-feira, janeiro 21, 2010

Desafio: Andre Agassi


"Não sei como, ele falha o vólei fácil. A bola bate na rede e assim, depois de 22 anos e 22 milhões de movimentos com a raqueta, sou o campeão de Wimbledon de 1992. Caio de joelhos. (…) Quando me levanto, Ivanisevic está ao meu lado. Abraça-me e diz de forma calorosa: "Parabéns". (…) Sorri, dirige-se para a sua cadeira e tapa a cabeça com uma toalha. Percebo as suas emoções melhor do que as minhas." [Artigo Público]

Andre Agassi foi um ídolo para milhões. Eu fui um dos jovens tenistas que o admirou como nenhum outro. Na final do Masters de Lisboa, contra Guga, o norte-americano perdeu - com um fairplay enorme, diga-se de passagem - e deixou-me desolado na bancada. Agora afastado do ténis, lançou a sua autobiografia e fez cair, tal como diz o Público, o mito de um grande desportista: das drogas ao seu ódio pelo ténis, Agassi não deixou nada de fora. A sua coragem, desta vez fora do campo, voltou a conquistar-me. E fez-me pensar nisto: para quando um filme sobre Agassi? E que actor para o interpretar? Assim de repente, Colin Farrell não me parece nada mal.

quarta-feira, janeiro 20, 2010

terça-feira, janeiro 19, 2010

Barney sobre Rourke


"Sitting directly in front of this guy: Worried that he might try to fight me. What should I do?!?". Tweet de Neil Patrick Harris durante a edição da noite passada dos Globos de Ouro. Aquela que premiou "Pocahontas no Espaço" sobre os bastardos de Tarantino. Aquela que deu o prémio de melhor guião a Jason Reitman por um insonso "Nas Nuvens" em vez da mente brilhante e diálogos surreais de Quentin. Enfim, safou-se Waltz, Hall e a apresentação de Gervais. E eu que até costumo gostar tanto dos Globos.

segunda-feira, janeiro 18, 2010

Vão ser aos sabres no Pavilhão Atlântico


"A Guerra das Estrelas" está de volta e mostra-se a 22 e 23 de Março no Pavilhão Atlântico, num espectáculo que promete muita pirotecnia, laser e luzes de ofuscar os fãs da saga. "Star Wars in Concert", promovido em Lisboa pela produtora Mandrake, renova o conceito da marca que não se esgota no cinema e que conquistou milhões de pessoas no Mundo inteiro. Enquanto no maior ecrã digital de sempre – com a altura de três andares – se projectam excertos dos seis filmes de George Lucas, uma orquestra, a Royal Philharmonic Concert Orchestra, interpreta as bandas sonoras da série, compostas por John Williams. Em palco, estará ainda Anthony Daniels, o actor de 63 anos que envergou a armadura robótica de C-3PO nos filmes e que fará a narração do espectáculo. [F]

As sequelas prosseguem, as sessões fotográficas não

domingo, janeiro 17, 2010

V Globos de Prata CN - Filme do Ano para os Leitores


"Sacanas Sem Lei", de Quentin Tarantino, leva a estatueta que o ano passado foi conquistada por "O Cavaleiro das Trevas", de Christopher Nolan. Com um total de 624 votos - contra os 414 do ano passado -, esta votação dos leitores do blogue terá, como é costume desde que existe, um vencedor diferente do Globo de Prata para Melhor Filme deste que vos escreve. Mas será que este foi apenas o primeiro Globo do dia para os bastardos e para Tarantino? Espero que não. E fica o boletim de voto para mais logo.

sábado, janeiro 16, 2010

V Globos de Prata CN - Banda Sonora


Watchmen

"E é neste percurso circular e articulado de elementos mágicos, que chegamos à banda-sonora do filme, digna de um genuíno heroísmo, por não ter medo de ir buscar clássicos de outras eras, completamente descontextualizados com o espírito de acção e aventura de “Watchmen” e reciclá-los de forma assustadoramente eficaz. De “Hallelujah” interpretado por Leonard Cohen, o “Unforgettable” de Nat King Cole, o “The Sounds of Silence” de Simon & Garfunkel ou o “All Along the Watchtower” de Jimi Hendrix, todos os temas batem certo com as cenas a que são copulados, numa harmonia quase sufocante de tão inacreditável que é." [Análise CN]

Trivialidade: Watchmen sucede a Juno, vencedor da passada edição dos Globos de Prata CN nesta categoria.

sexta-feira, janeiro 15, 2010

Iron Mac

quinta-feira, janeiro 14, 2010

Richard Dean Anderson fora de "MacGyver"


Depois desta entrada do Nuno, decidi meter a Take ao barulho e usar algumas das nossas bases de dados para tirar a pratos limpos a grande dúvida que nos inquietava a todos: avançaria na mesma a adaptação cinematográfica de MacGyver caso Richard Dean Anderson não estivesse disponível? Uma dezena de e-mails depois para todos os nomes que sabia estarem já envolvidos no projecto, dos guionistas já confirmados à produtora que detém os direitos do filme, eis que hoje recebo na caixa de e-mail as palavras que não queria: "Richard Dean Anderson não está envolvido, de forma alguma, no filme do MacGyver".

Ora bem, isto é o mesmo que um Indiana Jones sem o Harrison Ford ou um Rocky sem o Stallone. Só falta agora o realizador esquecer-se de colocar o novo Mac de sneakers com meias brancas à mostra. Há notícias que nos estragam o resto da semana. Esta é uma delas.

quarta-feira, janeiro 13, 2010

Inception será "A Origem"

terça-feira, janeiro 12, 2010

Desafio: Who's that girl?

segunda-feira, janeiro 11, 2010

Chuck is back

Mas foi a Mini Anden que nos deixou mais uma vez de boca aberta. Sacana do Morgan...

domingo, janeiro 10, 2010

Take, Ante-Cinema e Prisvideo


Votem no melhor filme do ano passado e habilitem-se a ganhar alguns dos 24 DVDs que a Take, o Ante-Cinema e a Prisvideo têm para oferecer.

sábado, janeiro 09, 2010

V Globos de Prata CN - Tagline do Ano


"You haven't seen war until you've seen it through the eyes of Quentin Tarantino."

sexta-feira, janeiro 08, 2010

Sempre vamos ter Lost no dia 2


quinta-feira, janeiro 07, 2010

Colecção Série Ípsilon II

No ano em que comemora vinte anos de vida, o jornal Público oferece o melhor cinema aos seus leitores. A colecção Série Ípsilon está de volta e reúne vinte filmes de realizadores como Lars Von Trier, Polanski, ou Jacques Tati, todos eles premiados internacionalmente. A partir da próxima sexta-feira, todas as sextas-feiras, por apenas mais 1,95 euros.

15 de Janeiro - Juno, de Jason Reitman
22 de Janeiro - Control, de Anton Corbijn
29 de Janeiro - As Confissões de Schmidt, de Alexander Payne
5 de Fevereiro - O Escafandro e a Borboleta, de Julian Schnabel
12 de Fevereiro - O Meu Tio, de Jacques Tati
19 de Fevereiro - Valmont, de Milos Forman
26 de Fevereiro - Mysterious Skin, de Gregg Araki
5 de Março - Tess, de Roman Polanski
12 de Março - O Céu Gira, de Mercedes Alvarez
19 de Março - 2 Dias em Paris, de Julie Delpy
26 de Março - Climas, de Nuri Bilge Ceylna
2 de Abril - Os Últimos Dias, de James Moll
9 de Abril - A Esquiva, de Abdellatif Kechiche
16 de Abril - 24 Hour Party People, de Michael Winterbottom
23 de Abril - Europa, de Lars Von Trier
30 de Abril - Terra da Abundância, de Wim Wenders
7 de Maio - Intervenção Divina, de Elia Suleiman
14 de Maio - A Estação, de Thomas McCarthy
21 de Maio - A Criança, de Jen Pierre Dardenne e Luc Dardenne
28 de Maio - As Irmãs de Maria Madalena, de Peter Mullan

quarta-feira, janeiro 06, 2010

Harry Potter e a Magia da Puberdade

terça-feira, janeiro 05, 2010

Títulos que dão dores de barriga de tanto rir!

Homens Que Matam Cabras Só Com o Olhar. We've got a winner!

segunda-feira, janeiro 04, 2010

V Globos de Prata CN - Personagem do Ano


Rorschach, em Watchmen.

"Regardless of why he is so crazy, Rorschach is an interesting character to watch. He is completely comfortable with the gaping contradictions in his philosophy. Watching him work you continuously marvel at his single-mindedness. He’s not a reasonable person, and his force of will and personality colors Watchmen in dark and uncomfortable shades." [Classic Comics]

Trivialidade: Rorschach sucede a Joker, vencedor da passada edição dos Globos de Prata CN nesta categoria.

domingo, janeiro 03, 2010

Evan Rachel Wood


Acabaram-se as dúvidas, se é que ainda existiam: Wood é mesmo uma actriz prodigiosa, multifacetada e versátil. Com apenas vinte e dois anos, é o futuro de Hollywood. Depois de uma interpretação assombrosa em "The Wrestler", mesmo que ofuscada pelo titânico Rourke e de conquistar o mais insensível dos corações em "King of California", foi agora a vez de estar absolutamente irreconhecível no genial "Whatever Works", de Woody Allen. Sim, o papel alleniano de Larry David domina as atenções - muito por culpa dos fantásticos conteúdos existencialistas da narrativa que recaiem na sua personagem, mas é Evan Rachel Wood que oferece uma verdadeira lição de how to act, na pele de uma jovem redneck que foge para Nova Iorque à procura de uma vida diferente. Quero mais.

sábado, janeiro 02, 2010

V Globos de Prata CN - Surpresa do Ano


Eden Lake, de James Watkins.

"Eden Lake" quebra lugares comuns. Primeiro, não precisa de recorrer constantemente a locais escuros e fechados para criar um ambiente claustrofóbico. É, aliás, a vastidão do bosque que cria a incerteza e o pânico nas personagens. O olhar claro sobre o horizonte, que nada traz senão árvores e silvas, atormenta a esperança de uma possível salvação. Depois, o medo é baseado num problema bem real das sociedades contemporâneas – a violência juvenil, a educação deficiente dos pais e a falta de valores morais das gerações mais recentes - e não numa força oculta e misteriosa, qual enquadramento de um ficheiro secreto. Ou seja, podemos identificar-nos com as personagens e colocar-nos na sua pele. Por fim, o retrato é cru e sumptuoso, sem que para tal tenha sido preciso recorrer a efeitos especiais de primeira linha. É na simplicidade angustiante do sujo, da lama e das feridas por sarar que “Eden Lake” surpreende e conquista a aflição do espectador. [Análise CN]

Trivialidade: Eden Lake sucede a In Bruges, vencedor da passada edição dos Globos de Prata CN nesta categoria.

sexta-feira, janeiro 01, 2010

V Globos de Prata CN - Desilusão do Ano


X-Men Origens: Wolverine, de Gavin Hood.

"X-Men Origins: Wolverine" é uma obra oca cujo estilo e a forma predominam claramente sobre a substância e o conteúdo. Hood explora de uma maneira muito superficial o proveitoso conflito entre o Homem e o animal da personagem de Hugh Jackman e decide render-se à banalidade do fogo-de-artifício, num execício cinematográfico pouco audacioso. O problema não é o filme não responder às questões levantadas na trilogia, mas sim fazê-lo com pouca imaginação e criatividade. Não há reviravoltas inesperadas - até o destino de Wolverine nós já sabemos à partida - e ao contrário do que aconteceu com Singer - ou mesmo Ratner -, Hood não aproxima-se por uma única vez à metáfora política e social que rodeava a integração dos mutantes nas sociedades. [Análise CN]

Trivialidade: X-Men Origins: Wolverine sucede a Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull, vencedor da passada edição dos Globos de Prata CN nesta categoria.