quinta-feira, maio 31, 2007

8 Blogues, 5 Filmes, 1 Realizador - Maio de 2007

Última Oportunidade

Encerram hoje as inscrições para o Passatempo de Verão CN. E amanhã começam as votações dos 32-avos-de-final, por isso estejam atentos. Já sabem, não custa nada e dá prémios. Façam como o outro e digam: "Eu é que não sou parvo!".

quarta-feira, maio 30, 2007

Keira Knightley como Diana de Gales?

Os direitos do controverso livro inglês "Diana And The Paparazzi" foram adquiridos por Hollywood e a guerra dos produtores já começou. Com altas expectativas financeiras e artísticas, devido não só ao fenómeno universal que a Princesa representava, mas também ao sucesso recente de "The Queen", que até valeu a Helen Mirren um Óscar, já foi atirado para a imprensa o nome da favorita. Segundo o produtor Quentin Reynols, "Already the word in Hollywood is ‘get Knightley!’ It’s a story that has everything; pathos, tragedy, comedy, adventure . . . and Princess Diana.". Para mim, a Keira Knightley não passa de uma imitação barata da Natalie Portman. Porque não Cate Blanchett?

Aqui que ninguém nos ouve...

Manchester United dá 25 milhões pelo Anderson e 20 pelo Nani. Será que lhes custava assim tanto dar 50 euros pelo Marco Ferreira? Pela SAD do Benfica, assumo o compromisso de que se a oferta for efectuada nas próximas 24 horas, levam o Beto e o Moretto como suplementos, de forma completamente gratuita.

terça-feira, maio 29, 2007

E agora, para a Quarta Temporada? (Spoilers)

O que dizer do final da terceira temporada de "Perdidos", que ainda não tenha sido dito? Pouco ou nada. Apesar de uma quebra de audiências superior a 20% relativamente ao "season finale" da segunda temporada, esta fase derradeira da terceira temporada provou que quem deixou "Lost" antes do tempo, cometeu um disparate gravissímo. Isto porque em "Through the Looking Glass" - assim foi denominado o final desta brilhante odisseia -, a equipa de argumentistas por detrás da série originou um rasgo de génio: o uso dissimulado de um "flashforward" que responde a imensas dúvidas e levanta tantas outras.

Sendo um fenómeno global, que dispensa apresentações, resta então agora debater e discutir uma série de acontecimentos e deliberações hipotéticas que ficaram pendentes nas mentes dos fãs da série. Com o regresso marcado para Fevereiro de 2008, a especulação já é muita, e, como tal, decidi confrontar-vos com algumas das minhas previsões "lostianas". O objectivo é que as questionem e confrontem com a vossa opinião sobre cada um dos temas que atordoam de forma prodigiosa, uma legião de fanáticos:

Assim sendo:
A) As várias referências que Jack forma sobre o seu pai, ao longo do flashforward, parecem indicar que ele está vivo. Sim ou Não?
B) De quem seria o velório?
C) A Danielle será a Annie (rapariga dos flashbacks do Ben)?
D) A morte do Charlie era evitável? Ou a porta só se trancava por dentro?
E) Afinal, quem é a Naomi?
F) Será que Mikhail sobreviveu à granada?
G) Os Flashforwards irão continuar na Quarta Temporada?
H) O que será o "Templo", elemento que Ben refere antes de partir para a Torre?


Deixem as vossas convicções e crenças sobre cada um dos tópicos atrás indicados, que amanhã será a minha vez. Muito satisfeito fiquei eu por observar e confirmar que os argumentistas planearam toda a trama com uma gigantesca antecedência (vemos relações entre o primeiro episódio e alguns do meio da temporada, até em pormenores muito simples), provando de uma vez por todas que as peripécias e caminhos misteriores não são inventados à medida que a série vai avançando.

segunda-feira, maio 28, 2007

Sugestão de Leitura do Mês: Notes from My Travels (2003)

"Diários das Minhas Viagens"
Angelina Jolie
Casa das Letras
320 páginas, 14€

Decorria o ano de 2001, quando Angelina Jolie aceitou o cargo de Embaixadora da Boa Vontade para o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. Com o novo estatuto, aproveitou para visitar alguns dos sitíos mais devastados com guerras infrutíferas e vitimizações destruidoras. Em "Diário das Minhas Viagens", da Casa das Letras, reúne as recordações de viagens marcantes à Serra Leoa, à Tanzânia ou ao Paquistão, entre outros, onde trabalhou e se dedicou, de todo o coração, a todos os que precisavam de ajuda. Com alguns testemunhos inspiradores, repletos de alegria onde a tristeza abunda, além de imagens ímpares, pode finalmente ler, em bom Português, a visão única do Mundo de Angelina Jolie.

domingo, maio 27, 2007

Porque a Vingança é um prato que se serve frio...

Este pequeno e simples recanto de cinema, alojado nos servidores do Blogger, terá o aspecto dos templates da Wordpress. Uma espécie de doce envenenado para os meus queridos colegas da manutenção do serviço. Já que uma mudança iria implicar muitos factores, para os quais não tenho disponibilidade, tempo ou paciência, fica o aspecto. Ainda a funcionar a 16,3%, com o básico dos básicos, resta relembrar que podem participar no Passatempo de Verão até dia 31 deste mês.

De resto, e se tudo correr como os conformes, amanhã o Cinema Notebook estará novamente operacional. Por enquanto, ficam com a versão beta. O meu sincero obrigado a todos os que continuaram a passar por cá.

sábado, maio 26, 2007

Blogspot, esse serviço fantástico.

Obrigado Blogger por mais um problema para a colecção. A emissão retoma quando o atrás referido deixar de embirrar com o template antigo.

sexta-feira, maio 25, 2007

Rankings CN: Top 10 (2000 - 2006) (II/II)

Têm sido vários os bloggers cinéfilos a deixar o seu top ten de preferências entre 2000 e 2007, ao que decidi juntar-me à caravana e fazer o mesmo. Com uma pequena diferença: não incluo o ano de 2007, que ainda tem muito para dar, sigo as datas de lançamento internacional e arranjei maneira de não repetir realizadores (caso contrário, tanto Eastwood como Aranofsky iriam bisar). Assim sendo: (Continuação)

Quinto Lugar: Little Miss Sunshine (J. Dayton e Valerie Faris, USA, 2006)
Não querendo ser moralista, este “Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos” é um filme sobre a importância, a função e o valor da família. Um filme que observa uma família excêntrica e aparentemente improvável, mas que revela ter muito de normal. Integrados na cultura americana do sucesso, sofrendo a pressão do seus próprios insucessos, os Hoover vivem à beira da implosão como família, chocam, discutem, detestam-se, mas acabam por encontrar uns nos outros, o apoio para lidar com a incerteza da vida. Um filme que oscila céleramente entre a comédia e o drama, entre o riso e as lágrimas.

Quarto Lugar: Sweet November (Pat O'Connor, USA, 2001)
Desde que comecei este blogue, que esperei pelo momento certo para escrever esta minha opinião sobre “Sweet November”. As razões foram várias, desde a falta de um consenso comum que o filme provoca, suscitando mais ódios que amores no público em geral, até ao saber que por mais e melhor que escrevesse, nunca iria retratar fielmente o que sinto por esta obra cinematográfica. Porque nenhuma fita além desta – e duvido que apareça mais alguma no futuro – tocou-me tão fundo mas ao mesmo tempo tão gentilmente na minha personalidade. É um filme mediano? Sim. Mas foi até hoje, o único que me fez chorar uma noite inteira. É aquela empatia que não se explica.

Terceiro Lugar: Kill Bill Vol.1 (Quentin Tarantino, USA, 2003)
Citando Manuel Cintra Ferreira do Expresso, "(...) em Kill Bill, tudo forma uma espécie de «pot-pour-ri» de géneros populares, recriados e unidos com mão de mestre (...) Um prazer para todos os que amam o cinema.". Enough said.

Segundo Lugar: 25th Hour (Spike Lee, USA, 2002)
O crime é um facto, o flagrante não deixou margem para dúvidas, a cela é inevitável e a revolta não se disfarça. Brogan está perdido em Nova Iorque tal como Nova Iorque se perdeu nela própria depois da queda das torres gémeas e é a partir do subtil cruzamento entre o homem e a cidade que Spike Lee nos oferece um poema em filme sobre o pós-11 de Setembro, captando nos dois esse misto de raiva e tristeza que é a consciência de uma perda irreparável. Para o Homem condenado como para a cidade de coração partido, o futuro é tão cinzento como o ground zero que se vê do outro lado da janela quando os dois amigos de Brogan se interrogam sobre o que está para vir.

Primeiro Lugar: Requiem for a Dream (Darren Aronofsky, USA, 2000)
Sem moralismos, “Requiem for a Dream” pura e simplesmente mostra o percurso triste, mas real, de várias personagens ligadas, de um modo ou de outro, a um vicío, de uma forma muitas vezes chocante e até mesmo sádica, que nos provoca um nó na garganta. Cada personagem acarreta uma mensagem consigo, mensagem essa que variará consoante os nossos sentidos e vivências. “A Vida Não É Um Sonho” deixa, de uma forma despreocupada, o espectador navegar e simplesmente tomar conhecimento de factos reais, em que à medida que o vício vai ganhando força, o descalabro emocional e fisíco aumenta em cada uma das personagens. Um filme extremamente sensorial, que nos leva ao limite, obrigatório para qualquer amante da vida humana. E porque a excelência não é um acto mas sim um hábito, ainda fomos presenteados recentemente por Aronofsky com um soberbo "The Fountain".

quinta-feira, maio 24, 2007

Uma Thurman e o seu Lamborghini Murcielago

O amarelo é a cor de Thurman. Provado não só por "Kill Bill", de Quentin Tarantino, mas também pelo mais recente spot da Pirelli, em que Uma (mas que vale por duas ou três) conduz um assutadoramente belo Lamborghini contra tudo e contra todos. A realização é de Kathryn Bigelow ("K-19: The Widowmaker" e "Point Break") e o nome da curta é "Mission Zero". Disponível aqui!

quarta-feira, maio 23, 2007

terça-feira, maio 22, 2007

É já amanhã...

... o "grand finale" da terceira temporada de "Lost - Perdidos". Ao contrário do que muitos pensam e dizem, para mim os Losties estão cada vez melhores e estes últimos seis ou sete episódios foram simplesmente notáveis, extravagantes e excepcionais. A ABC já confirmou que "Lost" irá acabar na sexta temporada, e eu já tenho saudades. Alguém tem acompanhado a intriga?

segunda-feira, maio 21, 2007

Porque o 2º nem sempre é o 1º dos últimos...

Como a participação no Passatempo de Verão tem sido superior às expectativas, e como forma de agradecimento a todas os e-mails simpáticos que tenho recebido, decidi além dos DOIS DVD's que irão premiar o primeiro classificado, também entregar UM ao segundo classificado. Relembro que quem ainda não participou, pode-o fazer até dia 31 de Maio. Quem é vosso amigo, quem é...

domingo, maio 20, 2007

Rankings CN: Top 10 (2000 - 2006) (I/II)

Têm sido vários os bloggers cinéfilos a deixar o seu top ten de preferências entre 2000 e 2007, ao que decidi juntar-me à caravana e fazer o mesmo. Com uma pequena diferença: não incluo o ano de 2007, que ainda tem muito para dar, sigo as datas de lançamento internacional e arranjei maneira de não repetir realizadores (caso contrário, tanto Eastwood como Aranofsky iriam bisar). Assim sendo:

Décimo Lugar: Fighter in the Wind (Yun-ho Yang, South Korea, 2004)
"Fighter in the Wind" é um filme coreano sobre a vida de Choi Baedal. Dizia-se dele que enfrentou ao todo 270 mestres de várias artes marciais no Japão. Que larga maioria destes foi derrotada apenas com um soco. Que nunha nenhuma luta entre ele e um mestre durou mais de três minutos, e eram raras as que duravam mais de alguns segundos. Se ele acertasse, partia. "Não precisas de ser rico. Podes ser pobre. Tudo o que precisas é ter um objectivo na vida. E assim serás belo!".

Nono Lugar: Gladiator (Ridley Scott, USA, 2000)
Embora a crítica tenha opiniões contraditórias sobre a qualidade da película, é inegável que esta foi uma obra extremamente carismática, onde um fantástico elenco (de realçar a revelação Joaquin Phoenix, para além do galardoado Crowe) se aliou ao espírito épico, numa fórmula de sucesso. Uma verdadeira tragédia interior do poder, apoiada num argumento subtil e inteligente que privilegia as relações de bastidores e as máscaras do discurso político.

Oitavo Lugar: Bowling for Columbine (Michael Moore, USA, 2002)
Michale Moore, é, por assim dizer, um “justiceiro”, que assalta os malfeitores com uma camerâ e os enfrenta destemidamente, num fascinante modo, que quebra todas as barreiras, politicamente correctas e que avança com informações potencialmente chocantes sobre o comércio de armas nos Estados Unidos. Um estudo devastador e cáustico sobre a cultura do medo que aterroriza toda uma nação e que intencionalmente descrimina toda a raça negra, comandada pelos meios de comunicação social, num estilo de transmissão de mensagens semelhante a uma propaganda nazi, devidamente situada.

Sétimo Lugar: The Notebook (Nick Cassavetes, USA, 2004)
Baseado no best-seller de Nicholas Sparks, “O Diário da Nossa Paixão” é um conto com uma força delicada e comovente, uma beleza surpreendente e arrebatadora. Uma história sobre oportunidades perdidas, amadurecimento e a força de um amor eterno. Um filme sobre a vida e a rapidez com que ela passa por nós, sobre as suas armadilhas e sobre o potencial de uma paixão. Uma experiência única de tão comum que deve ser. Sim, o trocadilho é prepositado. Mas será que alguém aqui sabe definir a vida, ou mesmo o amor?

Sexto Lugar: Million Dollar Baby (Clint Eastwood, USA, 2004)
Citando Miguel Pereira, "Sonhos Vencidos" tem um minimalismo visual impressionante e uma profundidade dramática arrebatadora. Consegue ser um poço de sentimentos em fúria sem mexer um nervo. Ao contrário de Frankie, que repete várias vezes ao longo do filme que no boxe, tal como na vida, o importante é protegermo-nos sempre, Eastwood mostra-nos com esta obra que nunca foi isso que pretendeu fazer na sua carreira de realizador. Ele não se protege caindo no facilitismo que tantas vezes provoca a estagnação cultural e o vazio de ideias em Hollywood. Ele arrisca, avança para os projectos em que acredita com uma energia que faz com certeza a inveja de muitos realizadores com metade da sua idade e dá-nos grandes filmes atrás de grandes filmes. Sombrio e complexo.

sábado, maio 19, 2007

The Fountain (2006)

"Um filme tão luminescente como a própria vida. Nas lágrimas de Hugh Jackman reencontro o meu próprio desespero da morte. Não a minha, mas a do meu próximo; alguém que, por egoísmo meu, tento manter presa a mim mesmo, ainda que ela própria já não o deseje." por Tiago Pimentel em Claquete.

"The Fountain é uma viagem sensorial que parte de um intimismo comovente para atingir o êxtase numa representação grandiosa da Morte como Vida. O percurso até lá não é necessariamente perfeito, mas as obras mais marcantes nem sempre rimam com a perfeição. Não é um filme de complexidade, é um filme de fé e determinação. De uma beleza miraculosa e de uma intensidade emocional que o tornam difícil de esquecer." por Tiago Costa em Claquete.

"Extraordinária também, como sempre, essa banda sonora da autoria de Clint Mansell, deixando desta vez de lado os acordes electrónicos e criando um portento que tanto sobrevive com as imagens como longe delas. E depois... depois temos essa entrega fenomenal de Hugh Jackman, completamente imerso na sua personagem, capaz de nos levar às lágrimas e de nos transmitir toda a sensação de impotência que lhe invade a alma com um simples olhar." por Paulo Costa em CinePT.

"Raramente surgem em cinema objectos de uma pura originalidade que acabam por levar a arte a meandros do inalcançável e que, silenciosamente, acabam por revolucionar o meio como o percepcionamos. The Fountain de Darren Aronofksy é uma dessas obras que toca o impossível e proporciona uma autêntica odisseia dos sentidos, o despertar de novas sensações. “Transcendente” é uma palavra demasiado frívola para descrever um filme que não tem precedentes e que nos envolve (ou não, visto tratar-se já num filme de culto algo incompreendido) de uma forma tão imprevisível, tocante e insubordinada. A visão de Aronofsky é tão única quanto complexa e densa e é das experiências mais singulares passíveis de serem vividas pelo cinema." por Nuno Gonçalves em Mulholland Drive.

"The Fountain é um Poema divinamente existencialista, imerso em conjunturas meditativas e contemplativas. Seu sistema de signos articula-se para compor um discurso. Não é fundamental desvendar todas as suas verdades camufladas, mas absorver o máximo da expedição que nos imerge pelos níveis da subconsciência (princípio de qualquer contemplação artística). “The Fountain” é Romance como Revelação e Ficção Científica como Oração. Seu conteúdo é imortal. Mesmo quando os violinos gemem e gritam estridentes num final arrebatadoramente orgásmico, sente-se a pulsação de uma Obra Transcendental que sobreviverá para além de uma sala de Cinema, alojando-se no âmago de quem sorver toda a sua excelência." por Francisco Mendes em Pasmos Filtrados.

Quando se fica em choque, sem palavras, o melhor é mesmo citar os vocábulos de quem conseguiu expressar o que viveu através dos seus sentidos. Apenas uma linha para asseverar que "O Último Capítulo" foi, é e será para todo o sempre abismal e eterno... como o Amor. Obrigado Aronofsky.

quinta-feira, maio 17, 2007

Super Mega Híper Passatempo de Verão

(Clique na Imagem para Tamanho Alargado)

Pois é. Depois de à uns meses atrás, o CN ter entregue uma colecção musical de quinze cds à Cláudia, em consequência do Passatempo de Natal, chegou a hora de brindar os nossos magníficos, grandiosos e pomposos visitantes com mais um prémio. Desta vez, o desafio é ainda mais aliciante. Ora bem, cá vai disto!

Objectivos:
Pontuar o máximo possível, adivinhando os últimos oito realizadores a serem eliminados, bem como os quatro semi-finalistas, os dois finalistas e, finalmente, o grande vencedor. O participante que obter a melhor pontuação, ganha o passatempo.

Como e Até Quando Apostar:
Efectuar a aposta, nos comentários deste artigo, ou através do mail cinemanotebook@gmail.com até ao dia 31 de Maio de 2007.

Formato do Comentário de Aposta (Exemplo):
Last 8: Spielberg, Allen, Kubrick, X, Y, Z (...)
Last 4: Spielberg, Kubrick, X, Z
Last 2: Kubrick, Z
Vencedor: Z
E-Mail: oteumail@servidor.com


Regras de Pontuação:
1 Ponto por cada um dos 8 finalistas acertados;
2 Pontos por cada um dos 4 semi-finalistas acertados;
4 Pontos por cada um dos 2 finalistas acertados;
8 Pontos de bónus se acertar no grande vencedor.
Em caso de empate entre dois ou mais membros no final, será vencedor aquele que tiver efectuado a sua aposta primeiro.

Quem Pode Apostar e Participar nas Votações?
Todos os membros registados no Blogger ou noutro serviço de blogs (Wordpress, Sapo etc..), até ao dia de hoje. Os votos de anónimos ou membros não registados nestes serviços, são bem-vindos mas não contam para as estatísticas. No caso de não conseguir entrar em contacto com o vencedor, por e-mail, num prazo de 15 dias após o final do passatempo, o prémio passará automaticamente para o segundo classificado. Todas as apostas realizadas fora do esquema previamente fornecido, podem não ser consideradas válidas.

Prémio:
Dois DVD's a escolher de uma vasta lista, que será fornecida exclusivamente ao vencedor. Os DVD's são novos, e a prova de compra na semana da escolha será enviada juntamente com o prémio.

Algumas Dicas:
- Pensem no gosto geral e não apenas nas vossas preferências. Isto é uma votação aberta a todos, e como tal, é provavél que passe à ronda seguinte o realizador mais popular, e não, obrigatoriamente, o melhor.
- Se virem que a vossa aposta coincide com outra previamente colocada, alterem-na. Em caso de empate, ganha quem tiver participado primeiro, e como tal, não tem qualquer vantagem em colocar a mesma aposta de outro membro.
- Muita atenção ao esquema. Confiram uma ou duas vezes se as vossas escolhas batem certo com as ramificações da tabela.

As votações começam no dia 1 de Junho e, se tudo correr conforme o planeado, o Passatempo encerra a 15 de Julho, dia em que será votado o grande vencedor. Cada votação termina no preciso momento em que começa a seguinte. Até lá, deixem as vossas apostas, é grátis e rende...DVD's!

quarta-feira, maio 16, 2007

Promoção Correio da Manhã

Esta Sexta-Feira, à borlix com o Correio da Manhã. A edição não deve ser grande espingarda, mas quem nunca teve a oportunidade de dar uma olhadela a "A Vida É Bela" tem agora a sua oportunidade. Uma extraodinária fábula, de um homem com uma imaginação de outro mundo. Comovente e hilariante, "A Vida é Bela", foi nomeado para 7 Óscares da Academia, tendo vencido três deles. Não há desculpas.

terça-feira, maio 15, 2007

Tintin nas mãos de Spielberg e Jackson

Segundo Spielberg, "As personagens estão vivas, com expressões e alma que vão para além de tudo o que já vimos até á data na animação a computador (...) Queriamos que as aventuras de Tintin fossem tão reais como um filme verdadeiro, mas tanto Jackson como eu, sentimos que um filme com um elenco de carne e osso não honrava a visão distintiva das personagens e do mundo criado por Remi.". A animação está nas mãos da WETA Digital, empresa que cuidou da trilogia de culto de Peter Jackson, e já foi produzida uma pequena curta-metragem de 20 minutos, que segundo Spielberg e Jackson, ficou divinal.

segunda-feira, maio 14, 2007

Yippie Ki-Yay McClane!

O "Yippie Ki-Yay Motherfucker" porque tanto espero, o Kevin Smith numa base de comandos pseudo-refugiada, a carequinha explosiva do velho, mas rijo Bruce e, por fim, todo aquele exagero típico dos grandes blockbusters de acção. Não vai, certamente, superar nenhum dos três fantásticos primeiros capítulos, mas podem contar comigo na sala de cinema, no dia de estreia. Parafraseando um colega destas andanças, um McClane menor é e será sempre "melhor" do que qualquer outro destas lides. Para o mais recente trailer, clique na imagem!

domingo, maio 13, 2007

Attack of the Virgin Mummies (2004)

Intragável, horripilante, temeroso, aterrador e rídiculo. Doloroso de assistir, de meter vergonha a Ed Wood. Não há argumento, o elenco é uma palhaçada e as paisagens, supostamente egípcias, são tão amadoras, que acabam por ser o menos mau da fita. O menos mau porque até dão vontade de rir. O resto? Uma truanice pegada, digna de uma cena burlesca que envolvesse um grupo de saltimbancos e funâmbulos. Se o virem por perto, corram pela vossa vida!

sábado, maio 12, 2007

Citação da Semana (XIV)

Uma vez, um jornalista inquiriu Woody Allen com uma questão frontal: “É verdade que imita muitos filmes de Fellini e Bergman?”; Allen, no seu jeito já conhecido, respondeu peremptoriamente: “Nunca os imito nem imitei. Eu copio-os.

sexta-feira, maio 11, 2007

Hope & Faith

Uma série simpática, engraçada e sem grandes pretensões. A oscilação de duas irmãs entre o querer abraçar e o querer arrancar uns cabelos. Uma excelente actriz, de seu nome Faith, que faz de Hope. Os clichés típicos mas nunca aborrecidos. A passar nas tardes da SIC Mulher, e a pedir por uma ediçãozita em DVD. Light, muito light e apenas para os menos exigentes. Um nome para recordar no futuro: Megan Fox, a filha do casal. Vai dar que falar, meus amigos.

quinta-feira, maio 10, 2007

Nova Trilogia para Terminator

Segundo o Hollywood Reporter, a recentemente criada "Halcyon Company" adquiriu todos os direitos relativos à saga "Terminator" e, anunciou por comunicado que pretende desenvolver uma nova trilogia para a mesma, que lance o nome da produtora para as agitações do mercado e a catapulte para futuros sucessos. Eu? A mim cheira-me a tiro no pé. Se o terceiro, apesar do final promissor, já esteve longe dos dois primeiros capítulos, não quero imaginar um quarto, quinto e sexto filme, com outro elenco (dúvido que Arnie regresse, com a conjuntura situacional que todos conhecemos) e outro realizador que não James Cameron.

terça-feira, maio 08, 2007

Peter Boyle

Hoje que levo com mais uma Primavera às costas e que acabo de receber da minha mais que tudo, a primeira temporada de "Everybody Loves Raymond", chega a altura de prestar homenagem ao único e excepcional Peter Boyle, falecido em Dezembro passado. Boyle, apesar de ter sido o único do elenco a não ganhar um único Emmy pela sua participação na sitcom, deixou ao mundo um legado memorável. De Taxi Driver a Young Frankestein, de While You Were Sleeping a Monster's Ball e Malcolm X, Peter fez de tudo um pouco, sempre com papéis de destaque, apesar de maioritariamente secundários. Com "Everybody Loves Raymond", tornou-se num Archie Bunker hodierno e renovado, que apaixonou uma legião de fãs inumerável. Agora eternizado e prolongado indefinidamente nas minhas prateleiras. Obrigado por tudo, Frank.

segunda-feira, maio 07, 2007

Death of a President (2006)

"Death of a President" tem a forma de documentário televisivo, que combina imagens reais de arquivo com ficção. Após o assassinato do presidente George W. Bush, a 17 de Outubro de 2007, o enredo centra-se nas investigações do FBI e na perseguição ao suspeito do seu assassínio. Pelo meio, Gabriel Range levanta uma série de questões relacionadas com a política externa norte-americana.

E é neste aspecto que o filme tem dado azo a interpretações diversas, anti ou pró-Bush. Entre a lógica instituída de encontrar culpados no momento, que sustentem a guerra contra o terrorismo, à incapacidade própria de uma nação de compreender a sua auto-repulsão, Range toca ainda ao de leve num dos temas mais debatidos da século XXI: o poder de manipulação dos meios de comunicação social.

Com uma ideia histórica, capaz de fomentar o interesse no cinéfilo mais apartidário possível, “Death of a President” não passa de uma conceito brilhante, mas com uma concretização desastrosa, dotada de uma previsibilidade intolerável e com uma premissa que acaba por ser mais sensacionalista do que prática. Daqueles casos raros (?!?) em que a sinopse supera o filme em si, lento e aborrecido. Mesmo assim, será que Bush sairá de casa no próximo dia 17 de Outubro?

domingo, maio 06, 2007

Pamela Anderson quer Scarlett na Playboy

"Scarlett Johansson would definitely be my number one choice. But I doubt she would agree to do it. ", articulada rapidamente com uma daquelas lapalissadas do costume: "On the other hand it’s kind of cool to be on the cover of Playboy, but on the other hand, for many actresses, it’s not at all.". Ao bom estilo siliconiano, resta-me afirmar que por um lado seria mau, porque não vou nem a léguas com a menina Johansson, a meu ver, a maior encenação da década sobre a beleza feminina. Por outro, seria bom para que todos percebessem de uma vez por todas que a rapariga sem maquilhagem, soutiens almofadados e quilos de photoshop, não chega para metade das vossas vizinhas. Pronto, coloquem-me na forca.

sexta-feira, maio 04, 2007

Séries tão pirosas que eram...viciantes (I)

Viper, de Danny Bilson e Paul DeMeo. Algures na década de 90, nas tardes da SIC. Um "Knight Rider" moderno, sem Hasselhoff mas com um Dodge Viper RT/10 Roadster de se tirar o chapéu. A brincar a brincar foram quatro temporadas e mais de setenta episódios. Recentemente surgiram rumores de que a primeira temporada não tarda nada é lançada em DVD. Quem se lembra? (Cliquem na imagem para vídeo de apresentação.)

quinta-feira, maio 03, 2007

Desafio: Van Damme, Steven Seagal ou Chuck Norris?

Ao ler a mais recente análise cinematográfica do estimado Dermot, surgiu-me a ideia deste desafio aliciante. a) Qual seria o vencedor de um combate a três e b) qual é o vosso favorito? c) Se tivessem que colocar um quadro na parede de um filme destes durões, qual seria?

Nota de Redacção: Não vale responder Jackie Chan!

quarta-feira, maio 02, 2007

Blogue da Semana (XXIII)

terça-feira, maio 01, 2007

Batman Begins (2005)

Debilitado pelo sentimento de culpa mas fortalecido pela raiva inerente à morte dos pais, Bruce Wayne serve-se da sua principal fraqueza para combater os corruptos e criminosos de Gotham City que ameçam destruir o honesto e sincero legado deixado pela sua família. A sua arma é a sua fraqueza: o medo. Da frustração de uma vingança impossível, às privações auto-infligidas, tudo no “blockbuster” de Cristopher Nolan é um puzzle de fácil manuseamento e encaixe. Fácil mas com resultados eficientes e satisfatórios.

Em “Batman – O Início”, Nolan vê o Homem-Morcego com alguém extraordinário num mundo vulgar e sujo, numa valentia realista que retrata a inserção de uma das personagens mais marcantes da banda desenhada mundial, num mundo físico e humano. Não há poderes especiais, apenas explicações tecnológicas. É esta atitude de conformismo com o real que transforma “Batman Begins” no melhor capítulo da já longa saga.

Apesar dos vilões nunca assumirem um papel de elevado protagonismo, tal como acontecera nas obras anteriores, ao filme de Nolan não faltam motivos de interesse. Desde o excelente trabalho de Bale – que é, de longe, o melhor Batman cinematográfio da saga – ao elenco de excepção composto pelos excelsos Gary Oldman e Michael Caine e pelos não tão exorbitantes Morgan Freeman e Tom Wilkinson, tudo é articulado de forma equilibrada, com a clara sensação de que nunca o herói escondido por dentro da capa negra havia sido tão importante para o desenrolar da fita. Infelizmente, os complementares Cillian Murphy e Liam Neeson não estiveram à altura da restante comitiva.

Em suma, o Batman de Bale e Nolan é forte, duro e bem mais energético do que os anteriores. O que lhe falta em gótico e fantástico (numa alusão clara a Tim Burton, porque os de Joel Shumacher roçaram o rídiculo), esbanja em realismo. No fim, o resultado é muito mais consensual do que pessoal, superando todas as expectativas com brilhantismo. Esperemos que a sequela na altura descaradamente sugerida na cena final, e agora já confirmada cumpra de igual forma o desafio estimulante que “Batman Begins” deixou nos mais fanáticos da personagem.