sábado, novembro 30, 2019

Ready or Not, here she comes!

sexta-feira, novembro 29, 2019

Oscar bait

quinta-feira, novembro 28, 2019

This Is Spinal Tap (1984)

Mockumentário fenomenal em forma de rockumentário sobre uma banda inglesa de Heavy Metal em declínio, "This is Spinal Tap" marcou a estreia de Rob Reiner na realização - ele que é também o falso realizador dentro da própria fita. Comédia tão deliciosa quanto despretensiosa - e é esse realismo tão credível, rasgado por momentos de pura genialidade, que lhe conferem um encanto e um charme único -, eis uma obra de culto que não sofre com a passagem do tempo, editado nos últimos anos numa das melhores edições de DVD disponíveis no mercado. Três discos repletos de extras, documentários, videoclips musicais e hora e meia de cenas cortadas que acabaram por não entrar na versão original; todas elas verdadeiros tesourinhos que funcionam maravilhosamente mesmo isoladas, desde a cena em que todos os elementos da banda apanham herpes labial por terem tido sexo com a mesma mulher até à discussão sobre que espécies de macacos comem pão. Hoje obviamente uma sátira, mas na altura da sua estreia um verdadeiro enigma para muitos - Reiner conta como muitos vieram ter com ele a elogiar o filme, mas que o mesmo devia ter escolhido outra banda com mais visibilidade -, fica uma lição para a vida: não se candidatem a bateristas nos Spinal Tap; já lá vão trinta e dois que inexplicavelmente morreram em palco - incluindo o que se engasgou em vómito. Que não o dele.

quarta-feira, novembro 27, 2019

terça-feira, novembro 26, 2019

CinemaXunga @ À Pala de Walsh

segunda-feira, novembro 25, 2019

Como fazer um bom teaser

domingo, novembro 24, 2019

The 15:17 to Paris (2018)

A ideia parecia ter tudo para funcionar: um filme realizado por Clint Eastwood que recriava, com os mesmos intervenientes da vida real, os acontecimentos recentes num comboio entre Amesterdão e Paris, onde um grupo de três amigos norte-americanos impediram um massacre hediondo. Mas nada funciona afinal de contas, numa história sem interesse nem ritmo que se arrasta até aos minutos finais onde tudo, finalmente, acontece. Sem drama nem talento, sem surpresas nem revelações, qual projecto teatral universitário que tenta dar sentido à vida através de um cocktail confuso e desconexo entre Deus, amizades e deveres que não convence nem o idiota mais republicano da sala. Quo Vadis, Clint?

sábado, novembro 23, 2019

Another one bites the dust...

sexta-feira, novembro 22, 2019

Nas Nalgas do Mandarim - S06E15

quinta-feira, novembro 21, 2019

Titan

quarta-feira, novembro 20, 2019

Maradona en Sinaloa (S1/2019)

Produção mexicana da Netflix, "Maradona en Sinaloa" segue a curta carreira de Diego Maradona no comando técnico do Dorados de Sinaloa, equipa que arrastava-se no último lugar da segunda divisão aquando da sua chegada inesperada e que, com a sua liderança, acabou por não só cavalgar na tabela até uma posição que permitiu disputar um play-off de promoção à liga principal, bem como transformar um clube regional esquecido num fenómeno nacional e internacional, repleto de discípulos sedentos do sucesso de um ídolo de outrora. Inesperadamente bem filmado e ainda melhor editado, a grande desilusão em torno desta série de sete episódios de meia hora é mesmo perceber que Maradona não passa, hoje em dia, de um homem perigosamente preso ao passado, agarrado ao seu ego, sem agilidade mental para ser treinador - pode dar graças a Deus ao seu adjunto por fazer todo o trabalho táctico e técnico necessário. Dois exemplos crassos disso: a dois dias da final do play-off de subida, Maradona num discurso pré-treino não sabia quando a mesma se disputava; e, no intervalo dessa mesma final, não faz mais nada que não revoltar-se em alto e bom som contra os adeptos adversários, que o insultavam com cânticos jocosos durante a primeira parte. A marca ainda vende; mas já não convence.

terça-feira, novembro 19, 2019

segunda-feira, novembro 18, 2019

Pacino & Peele hunting nazis!

domingo, novembro 17, 2019

Calvary (2014)

Tour de force de contrição de Brendan Gleeson numa personagem desenhada propositadamente para o irlandês, numa história repleta de personagens secundários - doze, como os discípulos - cujos pecados giram em sua volta. Algures entre a sátira e o drama nasce o humor negro de John Michael McDonagh ("The Guard") no calvário de um padre bom que leva com as frustrações do mundo em torno do clero e dos seus escândalos sexuais. Não cansa, mas também nunca explode para além de um existencialismo bacoco que acaba apenas por servir como base para uma mão-cheia de piadas que fariam Woody Allen sorrir.

sábado, novembro 16, 2019

Porra, nem os cães escapam ao CGI

sexta-feira, novembro 15, 2019

Back when people had a sense of humour

quinta-feira, novembro 14, 2019

Years and Years (S1/2019)

"Years and Years" traz "Black Mirror" para um futuro próximo tão assustadoramente real quanto preocupante. O meltdown político - a trumpização global -, a explosão económica, a corrupção do conceito de família, o perigo dos desenvolvimentos tecnológicos, as alterações climáticas e a decomposição moral da humanidade através de exemplos tão actuais quando desesperantes - sendo a história em torno da emigração ilegal um verdadeiro soco no estômago - fazem de "Years and Years" um dos fenómenos televisivos do ano, um triste alerta do precipício para o qual caminhamos diariamente enquanto espécie. Uma mini-série distópica (será mesmo?!?) tecnicamente irrepreensível, com um elenco de excepção, um ritmo magistral e uma mão-cheia de mensagens fundamentais, acredite-se na potencialidade delas de realmente se efectivarem ou não.

quarta-feira, novembro 13, 2019

Hugh Laurie... in space!

terça-feira, novembro 12, 2019

World's Worst Football Coach

segunda-feira, novembro 11, 2019

Prince Avalanche (2013)

Dramédia simpática, repleta de charme mas despejada de ideias, em torno da relação de dois cunhados que trabalham juntos na marcação de linhas numa estrada remota do interior dos Estados Unidos. Escrita, realizada e produzida por David Gordon Green - "Pineapple Express" e "Your Highness" -, fica para memória futura a interpretação de Paul Rudd, que vagarosamente carrega a narrativa às costas, entre a simbologia relacionada com a destruição causada pelos fogos e o absurdo existencialista em torno da relação entre Rudd e Hirsch. Melancolia, para que te quero eu.

domingo, novembro 10, 2019

Joker Watts

sábado, novembro 09, 2019

Cúmulo do Coleccionismo

Querer o DVD/Blu-ray de um filme feito para a Netflix.

sexta-feira, novembro 08, 2019

Gone Cage

quinta-feira, novembro 07, 2019

Avengers: Endgame (2019)

Uma vez numa aula a professora perguntou aos alunos o que estes queriam ser quando fossem grandes. Um disse que queria ser o Deus nórdico dos trovões, outra uma espia russa, outro uma besta verde musculada e, quando chegou a vez do menino Toni, este disse que queria ser playboy. Perguntou a professora: - Playboy, menino Toni? O que é isso? - Então! É um gajo que anda em brutos carros, bebe uns brutos whiskies e anda com umas mulheres voluptuosas. - Ó menino Toni, chegue aqui! A professora deu-lhe uma série de reguadas nas nalgas e o miúdo foi a chorar para casa. Chegou a casa e o pai, ao ver o filho a chorar, pergunta: - Porque choras meu filho? - Porque a minha professora perguntou-me o que eu queria ser quando fosse grande e eu disse que queria ser playboy. O pai, irritado, fez-lhe a mesma coisa. No dia seguinte, o menino Toni, já de mansinho, quando a professora perguntou o que este queria ser quando fosse grande, responde: - Eu quero ser um pai preocupado, sem piada, que agita o néctar em casa. Eis o destino do Iron Man, a única personagem da Marvel minimamente tolerável, no fim desta salgalhada toda de super-heróis. Três horas de filme vistas em três semanas, play/pause/play/pause na Netflix. Cansado cansadinho destes irmãos Russo. Scorsese, tens toda a razão do mundo.

quarta-feira, novembro 06, 2019

Trailers que estragam um bom filme

terça-feira, novembro 05, 2019

Joker na linha de Sintra

segunda-feira, novembro 04, 2019

Did I not wake up black this morning?

domingo, novembro 03, 2019

Joker (2019)

Todd Phillips numa incursão num estilo narrativo Scorsesiano inspirado em "Taxi Driver", sem grande mestria nem subtileza, que ainda assim triunfou junto ao público pelo efeito surpresa num género cada vez mais sobrecarregado de panos verdes. Tão provocativo quando vazio, tão ousado como forçado, "Joker" está longe de ser a obra-prima que muitos cinéfilos (?) proclamaram. Uma performance memorável e idiossincrática de Joaquin Phoenix envolta numa sonoplastia de excepção não evitam a desilusão de toda uma mensagem política e social demasiado populista e, principalmente, uma ruptura desonrosa com décadas de histórias em torno de um dos mais venéficos vilões da história. Se fosse "O Palhaço", passava à rasquinha com nota positiva; como "Joker", chumba sem apelo nem agravo.

sábado, novembro 02, 2019

Nas Nalgas do Mandarim - S06E14

sexta-feira, novembro 01, 2019

The Death of DVD

"Since 2008, DVD sales have declined more than 86%. A combination of the Great Recession, a rise in customers buying on-demand and digital copies of films and the launch of streaming services is what has caused DVD sales to plummet. Since 2011, platforms like Netflix, Hulu and HBO have seen sales balloon 1,231% to $12.9 billion." [CNBC]