Vamos dar mérito aos dois incompetentes que realizaram isto pelo facto de terem adivinhado que em 2021 o mundo estaria de pernas para o ar por culpa de um vírus. E pronto, é isto. Nem o estatuto de herói de acção do Dolph Lundgren, a experiência do Isaiah Washington ou aquela cara laroca da Autumn Reeser salvam este pós-apocalíptico de uma história sensaborona - nem uma pitada de humor negro - e desconexa, de uma mão-cheia de jovens actores que não seriam sequer contratados para fazer um anúncio publicitário a uma escola de ensino especial, de sets de interior com paredes feitas de cartão, ornamentadas com folhas A4 impressas cinco minutos antes para desenrrascar. Provavelmente, por questões de orçamento, com a mesma tinta que o Dolph usou para pintar o cabelo de negro. Depois do sucesso dos videojogos de computador adaptados ao cinema, toda uma nova era arranca de forma gloriosa: a cinebeatificação dos jogos de telemóvel. Ou não. Porra Dolph, assim qualquer dia desisto.
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