De sete em sete anos, uma cidade mundial é escolhida para ser palco de uma batalha épica e perigosa entre assassinos de elite de todo o planeta. Este ano em Middlesbrough, no Reino Unido, as regras são simples: só pode sobreviver um, e esse, "o melhor do mundo", recebe dez milhões de dólares, fatia ainda assim pequena tendo em conta todo o dinheiro que é movimentado através de apostas milionárias de mafiosos e corruptos. Com aparelhos GPS implantados nos corpos dos assassinos, esta edição terá um participante inesperado: nada mais nada menos do que um padre alcoólico, que numa manhã de ressaca bebe do café errado. Literalmente.
Algures entre o estilo de realização do britânico Guy Ritchie e o conceito à "Battle Royale" de Takeshi Kitano, "The Tournament" é um divertido e competente "matar ou morrer", cuja banalidade do guião e a previsibilidade latente no último terço do filme é compensada pelo realismo e criatividade das suas cenas de acção, bem como por uma ou outra sequência suficientemente corajosa e elaborada para justificar um elogio do mais delinquente dos críticos. Moralmente vácuo, mas engenhosamente ritmado e violento, só é pena que "O Torneio" não tenha desenvolvido adequadamente algumas das personagens aparentemente mais interessantes, deixando a ideia de que, enquanto série de televisão, por exemplo, poderia ter tido muito mais sucesso do que como obra singular de hora e meia.
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