E se um grupo de miúdos do secundário descobrisse uma forma de viajar no tempo? O que fariam com a oportunidade de um infinito de possibilidades para mudarem o seu passado e, consequentemente, o seu futuro? Mas será que mudam só o seu? Claro que não. Se olharmos para "
Project Almanac" do ponto de vista lógico - se tal sequer faz sentido - do conceito de time travel, ficam obviamente muitas questões e paradoxos por explicar; mas, se o desfrutarmos na perspectiva da dinâmica da amizade entre os protagonistas, eis uma espécie de "
Ferris Bueller's Day Off"
meet "
Back to the Future" que funciona melhor do que o esperado. Esqueçam a tentativa de fazer sentido do final científico da aventura do sul-africano Dean Israelite - sim, o tal que vai adaptar os "
Power Rangers" ao cinema -, e aproveitem antes o romantismo quase metanarrativo daquela cena final, qual porta escancarada para uma sequela que provavelmente nunca vai ver a luz do dia.
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