"Hollywood icon and legend Clint Eastwood has touched generations of filmgoers for over half a century. In honor of Eastwood's longstanding 35-year relationship with Warner Bros through Malpaso Productions, WHV is releasing this definitive DVD collection containing 34 classic Clint Eastwood films from the Warner library and highlighting the breadth and depth of his work -- from Where Eagles Dare through Gran Torino. Included are his “Dirty Harry” movies, Best Picture Oscar® dramas and nominees, Westerns, war movies, comedies, and more – plus commentaries, featurettes, and extras on many of his films. The 35th film is an all-new documentary The Eastwood Factor, which offers a rare and personal look at the actor and filmmaker. The box set also features a 24-page booklet extracted from Clint: A Retrospective by Richard Schickel plus insightful studio correspondence and photos." [Amazon]
domingo, fevereiro 28, 2010
Eastwood: 35 Anos, 35 Filmes
"Hollywood icon and legend Clint Eastwood has touched generations of filmgoers for over half a century. In honor of Eastwood's longstanding 35-year relationship with Warner Bros through Malpaso Productions, WHV is releasing this definitive DVD collection containing 34 classic Clint Eastwood films from the Warner library and highlighting the breadth and depth of his work -- from Where Eagles Dare through Gran Torino. Included are his “Dirty Harry” movies, Best Picture Oscar® dramas and nominees, Westerns, war movies, comedies, and more – plus commentaries, featurettes, and extras on many of his films. The 35th film is an all-new documentary The Eastwood Factor, which offers a rare and personal look at the actor and filmmaker. The box set also features a 24-page booklet extracted from Clint: A Retrospective by Richard Schickel plus insightful studio correspondence and photos." [Amazon]
sábado, fevereiro 27, 2010
Desafios CN: Jurados
Que actores interpretaram os jurados número 1, 5, 9 e 11 no filme acima representado? Apenas a primeira resposta completa - e com os nomes dos actores na ordem numérica correcta - será pontuada.
Pontuação: 2
Resposta Correcta: #1 Martin Balsam; #5 Jack Klugman; #9 Joseph Sweeney; #11 George Voskovec.
Vencedor(a): Fifeco
sexta-feira, fevereiro 26, 2010
Daniela Ruah na Maxim Norte-Americana
Daniela Ruah está "on fire" na terra do tio Sam. E a grande tela, mais cedo ou mais tarde, será certamente uma certeza. Ou não fosse uma das mulheres que está por detrás da sua carreira em Hollywood a mesma que trata da vida artistíca de Sam Rockwell, Emily Deschanel ou do veterano Richard Jenkins. Venham os big budgets - "Red Tails", com Cuba Gooding Jr. e Terrence Howard parece um bom começo - e o reconhecimento internacional.
quinta-feira, fevereiro 25, 2010
Valkyrie (2008)
Baseado em acontecimentos verídicos, “Valquíria” narra a história de um grupo de militares alemães que planeiam o assassinato de Hitler durante o seu apogeu na Segunda Guerra Mundial. Tom Cruise, cada vez mais selectivo nos papéis que aceita, agarra neste drama histórico o papel de Claus von Stauffenberg, o general que recusou conformar-se com o dogma nazi e liderou a conspiração. Símbolo na Alemanha pós-guerra – Stauffenberg foi desde aí considerado um dos únicos heróis de uma era de vilões -, esta foi a primeira vez que a sua história foi internacionalizada a nível cinematográfico, depois de inúmeros livros e documentários europeus dedicados ao homem que deu a vida por todos os que injustamente eram ostracizados por uma ideologia totalitária e exacerbada. Infelizmente, o resultado final da fita não é memorável, mas está também longe de ser tão negativo como muitos apregoaram aquando da sua estreia.
Realizado por Bryan Singer, o homem por detrás de “The Usual Suspects”, “X-Men” e “Superman Returns”, “Valkyrie” assume desde o seu prólogo uma postura de thriller de entretenimento em detrimento de uma faceta meramente política, histórica e/ou dramática. Uma opção salutar, tendo em conta as características técnicas de Singer e o elenco de peso que o acompanhava, do qual se destacam sem dúvida alguma os veteranos Bill Nighy e Tom Wilkinson. Com um orçamento elevadíssimo, Singer soube, no entanto, não exagerar na quantidade de cenas de acção, focando-se sim, e bem, na qualidade destas. De resto, sobra uma narrativa modesta mas consistente, sem moralismos imputados às sete pancadas ou estratégias manhosas para emocionar o espectador. Em suma, “Valquíria” pode saber a pouco enquanto lição de história mas é mais do que suficiente para continuar a olhar para Cruise como um dos melhores actores da sua geração, por mais maluqueiras que cometa.
Realizado por Bryan Singer, o homem por detrás de “The Usual Suspects”, “X-Men” e “Superman Returns”, “Valkyrie” assume desde o seu prólogo uma postura de thriller de entretenimento em detrimento de uma faceta meramente política, histórica e/ou dramática. Uma opção salutar, tendo em conta as características técnicas de Singer e o elenco de peso que o acompanhava, do qual se destacam sem dúvida alguma os veteranos Bill Nighy e Tom Wilkinson. Com um orçamento elevadíssimo, Singer soube, no entanto, não exagerar na quantidade de cenas de acção, focando-se sim, e bem, na qualidade destas. De resto, sobra uma narrativa modesta mas consistente, sem moralismos imputados às sete pancadas ou estratégias manhosas para emocionar o espectador. Em suma, “Valquíria” pode saber a pouco enquanto lição de história mas é mais do que suficiente para continuar a olhar para Cruise como um dos melhores actores da sua geração, por mais maluqueiras que cometa.
quarta-feira, fevereiro 24, 2010
Correio do Leitor (III)
Cara Inês Lopes,
A resposta à sua pergunta é rápida: não concorro ao Super Blog Super Bock, ou lá como se chama ao certo a iniciativa, por uma razão simples: só gosto de ir à luta com os melhores. Assim, quando perder, posso afirmar com todas as teclas, sem vergonha, que perdi justamente para esses mesmos supra-sumos. Tendo em conta os vencedores e finalistas de edições passadas da categoria de Cultura, Arte e Entretenimento, a competição envolve tudo menos premiar o melhor blogue. That said...
Com os melhores cumprimentos,
Miguel Reis.
terça-feira, fevereiro 23, 2010
Desafios CN: Back and...
Apesar de ter sido uma rubrica que foi abandonada nos últimos meses/anos, os Desafios CN fazem parte da história deste blogue. Alguns orientados para verdadeiros frente-a-frente, outros para enigmas curiosos, vários foram os que originaram discussões sérias e extensas - outras hilariantes - sobre tópicos diversos relacionados com o cinema. Está na altura de a tirar do coma prolongado e juntar-lhe um ingrediente extra que vocês tanto gostam: prémios. Sejam eles quais forem.
Assim, dou hoje início a uma série de 50 Desafios, que poderão terminar tanto daqui a dois meses como daqui a dois anos. Isto quer dizer que os desafios podem aparecer seguidos, dia após dia, ou com uma semana ou mês de intervalo. Quem sabe, até dois no mesmo dia. O objectivo é que este seja um heróico teste de fidelidade aos leitores regulares deste blogue. Os prémios finais serão decididos, perto do fim, de acordo com a participação e competitividade da competição. Se isto tornar-se numa epopeia com uma enxurrada de participantes, os prémios serão bombásticos. Se forem sempre os mesmos três ou quatro a participar, levam um DVDzito para casa e já vão com sorte, meus animais. Sim, este é também o regresso ocasional do blogue e do blogueiro à escrita descontraída e relaxada.
As regras são simples. Ganha cada desafio o primeiro leitor REGISTADO a resolvê-lo. Cada desafio valerá um, dois ou três pontos, consoante a sua dificuldade ou a hora a que foi publicado. A classificação será actualizada após cada desafio na barra lateral direita do blogue. Segue já o primeiro:
Desafio 1 de 50
Qual a curiosidade chistosa que liga estes dois Albert's?
Pontuação: 1
Resposta Correcta: O apelido de nascença "Einstein".
Vencedor(a): Feijoca
Assim, dou hoje início a uma série de 50 Desafios, que poderão terminar tanto daqui a dois meses como daqui a dois anos. Isto quer dizer que os desafios podem aparecer seguidos, dia após dia, ou com uma semana ou mês de intervalo. Quem sabe, até dois no mesmo dia. O objectivo é que este seja um heróico teste de fidelidade aos leitores regulares deste blogue. Os prémios finais serão decididos, perto do fim, de acordo com a participação e competitividade da competição. Se isto tornar-se numa epopeia com uma enxurrada de participantes, os prémios serão bombásticos. Se forem sempre os mesmos três ou quatro a participar, levam um DVDzito para casa e já vão com sorte, meus animais. Sim, este é também o regresso ocasional do blogue e do blogueiro à escrita descontraída e relaxada.
As regras são simples. Ganha cada desafio o primeiro leitor REGISTADO a resolvê-lo. Cada desafio valerá um, dois ou três pontos, consoante a sua dificuldade ou a hora a que foi publicado. A classificação será actualizada após cada desafio na barra lateral direita do blogue. Segue já o primeiro:
Pontuação: 1
Resposta Correcta: O apelido de nascença "Einstein".
Vencedor(a): Feijoca
segunda-feira, fevereiro 22, 2010
Sabem porque não vem Megan Fox ao Fantasporto?
O Fantasporto arranca hoje para a sua trigésima edição. Fica uma curiosidade para assinalar o dia, à espera de uma resposta que dê sentido a tamanha discrepância: o mais conceituado festival português de cinema no panorama internacional recebe 55 mil euros do Instituto do Turismo para trazer até ao nosso país convivados internacionais relacionados com as fitas em exibição. O recentemente criado Festival de Cinema do Estoril recebe, da mesma instituição, 700 mil euros para o mesmo fim. Será que existe uma justificação possível para uma diferença de 1272% no valor atribuído a cada festival? E não vale a escapatória fácil do "estamos em Portugal, tudo é possível!".
domingo, fevereiro 21, 2010
Sherlock Holmes (2009)
Numa reinvenção ousada, divertida e complexa do detective britânico Sherlock Holmes e do seu fiel parceiro Watson, Guy Ritchie explora de forma equitativa tanto os dotes físicos excêntricos de Holmes, como a sua excelsa inteligência, sempre atenta ao mais pequeno pormenor de qualquer caso bizarro. E quando se adapta a personagem fictícia mais interpretada na história da indústria televisiva e cinematográfica mundial - quem o diz é o livro do Guinness, que aponta para mais de setenta actores em cerca de duzentos filmes e séries de televisão – era mesmo preciso que Ritchie se destacasse e elevasse a sua obra e as famosas personagens da Baker Street a um nível totalmente diferente do habitual. E não há dúvidas que tanto o atrevimento do realizador inglês como a astúcia de Robert Downey Jr. foram mais do que suficientes para tal. Com sucesso narrativo e com êxito nas bilheteiras.
Mas será esta reacção de satisfação consensual? Obviamente que não. Um pouco por todo o lado, fãs da personagem acusam Ritchie de blasfémia. Ver Holmes de peito à mostra, ensanguentado, a correr entre explosões, certamente que não poderia agradar a gregos e troianos. “Não é essa a sua natureza”, afirma a maioria. Mas não será mesmo? Uma leitura atenta e cuidada a todas as obras de Holmes escritas por Doyle descrevem um detective adepto do boxe, mestre em várias artes marciais e especialista em lutas de espadas. Porque temos quase todos então uma imagem de Holmes vestido com um sobretudo, calmo e sereno, de cachimbo na boca e que, quanto muito, andará a cavalo na sua mais louca investigação? A resposta parece-me estar nas tais centenas de adaptações cinematográficas e televisivas que o rotularam dessa maneira. Por isso, e seguindo o arrojo de Holmes, resta afirmar: elementar, caro Ritchie.
Não estamos perante um filme perfeito, obviamente. Há diversas falhas naturais, muitas delas derivadas da transformação blockbusteriana das investigações de Holmes e Watson. Pequenos detalhes aos quais é impossível escapar quando o objectivo é transformar um detective num super-herói. Downey Jr. está soberbo na personagem, dando-lhe um toque pessoal e de classe na sua metamorfose heróica. Jude Law não aquece nem arrefece enquanto Watson e é Rachel McAdams quem sobressai num plano secundário, sendo que Mark Strong cumpre enquanto vilão – talvez a preparar-se, segundo indicam os últimos rumores, para continuar no mesmo registo em “Green Lantern”. De resto, registo para uma interessante banda-sonora, tão atrevida quanto a adaptação de Ritchie.
Mas será esta reacção de satisfação consensual? Obviamente que não. Um pouco por todo o lado, fãs da personagem acusam Ritchie de blasfémia. Ver Holmes de peito à mostra, ensanguentado, a correr entre explosões, certamente que não poderia agradar a gregos e troianos. “Não é essa a sua natureza”, afirma a maioria. Mas não será mesmo? Uma leitura atenta e cuidada a todas as obras de Holmes escritas por Doyle descrevem um detective adepto do boxe, mestre em várias artes marciais e especialista em lutas de espadas. Porque temos quase todos então uma imagem de Holmes vestido com um sobretudo, calmo e sereno, de cachimbo na boca e que, quanto muito, andará a cavalo na sua mais louca investigação? A resposta parece-me estar nas tais centenas de adaptações cinematográficas e televisivas que o rotularam dessa maneira. Por isso, e seguindo o arrojo de Holmes, resta afirmar: elementar, caro Ritchie.
Não estamos perante um filme perfeito, obviamente. Há diversas falhas naturais, muitas delas derivadas da transformação blockbusteriana das investigações de Holmes e Watson. Pequenos detalhes aos quais é impossível escapar quando o objectivo é transformar um detective num super-herói. Downey Jr. está soberbo na personagem, dando-lhe um toque pessoal e de classe na sua metamorfose heróica. Jude Law não aquece nem arrefece enquanto Watson e é Rachel McAdams quem sobressai num plano secundário, sendo que Mark Strong cumpre enquanto vilão – talvez a preparar-se, segundo indicam os últimos rumores, para continuar no mesmo registo em “Green Lantern”. De resto, registo para uma interessante banda-sonora, tão atrevida quanto a adaptação de Ritchie.
sábado, fevereiro 20, 2010
Cheers
Cheers é a série da minha vida. Intemporal, diverte-me tanto hoje quando a coloco religiosamente no leitor DVD, noite após noite, como o fez há anos e anos atrás na televisão. O utilizador kon-el, nos fóruns DVD Mania, elaborou um artigo saudoso e simpático, articulado com alguns vídeos, sobre Sam, Coach, Woody, Norm, Cliff e companhia. Bom para recordar momentos únicos, enquanto se cantarola "where everybody knows your name".
sexta-feira, fevereiro 19, 2010
Roger Ebert
"It has been nearly four years since Roger Ebert lost his lower jaw and his ability to speak. Now television's most famous movie critic is rarely seen and never heard, but his words have never stopped". Chris Jones, da Esquire fez uma maravilhosa retrospectiva sobre a vida do mais conceituado crítico cinematográfico do planeta. A não perder.
quinta-feira, fevereiro 18, 2010
Public Enemies (2009)
Um dos mais conceituados realizadores da indústria e dois actores de inegável talento adorados pelo público e pelas bilheteiras – falo, obviamente, de Depp e Bale – juntos num filme sobre mafiosos na década de trinta, altura em que rebentou nos Estados Unidos da América uma das mais graves ondas de crime da sua história. Na narrativa do conceituado Michael Mann – acumula o guião à realização -, Bale é Melvin Purvis, um agente do FBI que persegue o mais famoso assaltante de bancos da época, John Dillinger (Depp), ele que revolucionou as famosas listas dos mais procurados do Bureau. Como se não bastasse, temos ainda a recentemente oscarizada Marion Cotillard a assegurar a habitual intriga amorosa da fita. Em suma, a premissa e as condições ideias para fazer deste “Inimigos Públicos” uma obra bestial e inesquecível, certo? Ou isso, ou provocar uma terrível decepção em todos os que assim pensaram que ia ser.
E a verdade é que a suma de partes brilhantes resultou num todo decepcionante, que não consegue envolver o espectador na sua trama nem excitá-lo com as suas cenas de acção fundamentais como os assaltos aos bancos, as perseguições ou a punição final que é servida num prato frio ao Dillinger de Johnny Depp. Dillinger esse que não é cativante nem odioso, mas que também não triunfa a oscilar nessa zona cinzenta entre os dois extremos, como alguém o disse aquando da sua estreia. Quando se pensava que Michael Mann seria o homem certo para protagonizar novo encontro de titãs na tela, tal como o tinha feito brilhantemente nos anos noventa com De Niro e Al Pacino, até a interpretação de Bale sabe a pouco quando comparada com outras suas recentes. E quando um dos realizadores que possui uma das maiores quotas de actores por filme nomeados para os Óscares de Hollywood não o consegue fazer desta vez com um elenco deste calibre, está tudo dito sobre o filme em si. Sem dúvida alguma, uma das mais penosas desilusões do ano transacto.
E a verdade é que a suma de partes brilhantes resultou num todo decepcionante, que não consegue envolver o espectador na sua trama nem excitá-lo com as suas cenas de acção fundamentais como os assaltos aos bancos, as perseguições ou a punição final que é servida num prato frio ao Dillinger de Johnny Depp. Dillinger esse que não é cativante nem odioso, mas que também não triunfa a oscilar nessa zona cinzenta entre os dois extremos, como alguém o disse aquando da sua estreia. Quando se pensava que Michael Mann seria o homem certo para protagonizar novo encontro de titãs na tela, tal como o tinha feito brilhantemente nos anos noventa com De Niro e Al Pacino, até a interpretação de Bale sabe a pouco quando comparada com outras suas recentes. E quando um dos realizadores que possui uma das maiores quotas de actores por filme nomeados para os Óscares de Hollywood não o consegue fazer desta vez com um elenco deste calibre, está tudo dito sobre o filme em si. Sem dúvida alguma, uma das mais penosas desilusões do ano transacto.
quarta-feira, fevereiro 17, 2010
4 Segundos
You hear the one about the fella who died, went to the pearly gates? St. Peter let him in. Sees a guy in a suit making a closing argument. Says, "Who's that?" St. Peter says, "Oh, that's God. Thinks he's Denny Crane."
terça-feira, fevereiro 16, 2010
Noção de conforto
O jornalista José Couto Nogueira, do jornal I, classificou as salas de cinema lisboetas de acordo com o seu grau de conforto. Para ele, o conforto está relacionado com o espaço para as pernas e com o nível de comodidade das cadeiras. Para mim, estar confortável numa sala de cinema é não ter grupos de adolescentes estúpidos a fazer barulho o tempo todo e não ter salas de cinema abarrotadas de espectadores, uns a espirrar, outros sem tomar banho há dois ou três dias, outros que apenas lá vão para esticar os pés nas cadeiras da frente e namorarem um pouco. Por isso, para José Couto Nogueira, os cinemas do Fonte Nova são dos piores da cidade, servindo "só mesmo como cinema de recurso quando está tudo esgotado ou quando é o que fica mais perto de casa; as cadeiras são duras e o espaço para as pernas é apenas suficiente.". Pois bem, para mim são, de longe, os melhores: nada como assistir a qualquer filme com apenas uma dúzia de casais de meia-idade, que sabem respeitar os "vizinhos". E nada como ver um filme sem intervalos para comprar pipocas. Isto sim, para mim, é conforto.
segunda-feira, fevereiro 15, 2010
Michael Jackson Figure
"Michael Jackson’s performance in the Thriller music video will never be forgotten in our heart. Tribute to the world’s greatest entertainer of all time, Hot Toys is proud to present - Michael Jackson - in this 1/6th scale collectible figure. This real-like collectible figure depicts the King of Pop as he appears in his Thriller music video in 1983."
domingo, fevereiro 14, 2010
What's next for Tarantino?
"I'd like to do a Western. But rather than set it in Texas, have it in slavery times. With that subject that everybody is afraid to deal with. Let's shine that light on ourselves. You could do a ponderous history lesson of slaves escaping on the Underground Railroad. Or, you could make a movie that would be exciting. Do it as an adventure. A spaghetti Western that takes place during that time. And I would call it 'A Southern.'" [NY Daily News]
sábado, fevereiro 13, 2010
sexta-feira, fevereiro 12, 2010
Italiano para principiantes
Esta poderia ser uma análise ao filme de Lone Scherfig, mas não é. É antes um pedido de ajuda a um qualquer leitor, dotado de capacidades para traduzir uma entrevista para a Take que foi enviada em inglês e veio respondida, inesperadamente, em italiano. Alguma alma caridosa disposta a ajudar? Se sim, o e-mail da "casa" está na barra lateral. Grazie.
quinta-feira, fevereiro 11, 2010
Summit on the Summit: Kilimanjaro
Em busca de visibilidade e exposição pública para um problema grave que afecta a vida de milhões de africanos - a falta de água potável -, alguns actores, músicos e outras celebridades juntaram-se a um grupo de cientistas para escalar o Kilimanjaro, a mais alta montanha do continente africano. O resultado foi um documentário de noventa minutos que será agora transmitido na MTV no próximo dia 14 de Março, intitulado "Summit on the Summit: Kilimanjaro". Entre as estrelas, destaque para Emile Hirsch, Jessica Biel e a lindíssima Isabel Lucas, que ainda tão jovem defende nova causa, depois de ter sido proibida de entrar no Japão por ter participado numa acção local contra a caça de golfinhos.
quarta-feira, fevereiro 10, 2010
Blockbuster diz adeus a Portugal
"A Blockbuster Portugal iniciou um processo de insolvência devido a quebras sucessivas na sua faturação, anunciou a Associação do Comércio Audiovisual de Portugal (ACAPOR), que responsabiliza a pirataria pelo declínio dos clubes de vídeo. A Blockbuster teve "decréscimos sucessivos na sua faturação que atingiram os 60 por cento e, só no último ano, uns impressionantes 20 por cento", salienta a ACAPOR em comunicado. Em causa, adianta a mesma associação, estão mais de cem postos de trabalho. (...) A ACAPOR atribui culpas à pirataria e acusa as autoridades de "não saberem cuidar dos investimentos dos particulares, deixando-os à mercê de roubos descarados e despudorados". "A pirataria online é crime e provoca vítimas reais", refere a associação do sector, salientando que "a inércia existente no combate ao 'download' ilegal é vergonhosa"." [F]
Comentário do leitor Bruno Galrito ao artigo:
"Além da pirataria, talvez o "Meo", a "Zon" e os dvds a 1,5€ nos hipermercados tenham uma palavra a dizer. O que é certo é que também os videoclubes não desenvolveram uma estratégia de criar valor acrescentado ao seu negócio, de forma a não perderem e a fidelizarem clientes. Nem só de blockbusters podem viver os videoclubes, também há o cinema de animação, o cinema europeu, etc. apesar de muitos videoclubes não darem por isso. Só para rematar, um bom exemplo é a industria dos videojogos, que apesar da pirataria, que também ai existe, não andam por ai aos "caidos"."
terça-feira, fevereiro 09, 2010
Premiere muda de director
José Vieira Mendes já não faz parte da direcção da portuguesa Premiere, sendo que o seu substituto ainda não foi anunciado. Espero honestamente que não seja o primeiro passo para o fim da revista mas sim o passo que faltava para uma nova linha editorial, que aposta no talento enorme daqueles que habitam na ficha técnica e não nas traduções habituais dos artigos e entrevistas que vêm lá de fora. Gostava que o jovem Francisco Toscano Silva, actual chefe de redacção e quase sempre o único português com artigos de fundo na revista, ficasse com o cargo, apesar de não o conhecer pessoalmente ou profissionalmente. Acredito que fosse apostar nos seus colegas de redacção enquanto autores e não enquanto tradutores. Assim espero, pelo bem do cinema e dos cinéfilos portugueses.
24 vai mesmo para o cinema
Segundo o Hollywood Insider, o guionista de "State of Play" já está a trabalhar na adaptação das torturas do mítico Jack Bauer ao grande ecrã. O que provavelmente significará que a temporada actualmente em exibição nos Estados Unidos da América será mesmo a última da série da FOX.
segunda-feira, fevereiro 08, 2010
Take - Segundo Aniversário
Hoje, dia 8 de Fevereiro, a Take Cinema Magazine completa dois anos de vida. Não me alongo muito sobre este acontecimento, pois na próxima edição lanço um artigo dedicado a este mesmo aniversário, onde muitos segredos sobre a organização da revista serão revelados e outros tantos assuntos tabu abordados. Agora, neste dia tão especial, importa sim comemorar com os fãs e leitores, dando-lhes hipótese de receberem um pacote de prémios único, com cartazes de filmes Take, DVDs e Merchandising. Para tal, basta ser o mais original a provar que é o maior fã da Take. Seja vídeo, montagem, fotografia, desenho, frase ou o que raio se lembrar de fazer, tudo vale para ser o mais criativo e original. Segue o regulamento.
- Passatempo exclusivo para assinantes da newsletter Take;
- Só serão consideradas as participações que contenham todos os dados solicitados: Nome, BI, telefone ou telemóvel, morada completa;
- Os packs são compostos por:
. Pack DVDs: 13 títulos ('Séraphine', 'Tetro', 'Houdini - O Último Grande Mágico', 'Passageiros', 'O Comboio das 3 e 10', 'Uma História de Violência', 'O Ilusionista', 'Boa Noite e Boa Sorte', 'Pecados Íntimos', 'As Teias do Crime', 'Caçadores de Vampiras Lésbicas', 'O Dia da Saia', 'Taking Woodstock')
. Pack Merchandise: 5 artigos (camisola 'Transformers 2', porta chaves/lanterna G.I.Joe, Carregador de emergência para telemóvel 'G.I.Joe', bloco 'Star Trek, GI Joe, Monstros vs Aliens, Transformers 2', garrafa térmica 'Sexta-feira 13' )
. Pack Posters - 10 posters ('Avatar', 'Destruir Depois de Ler', 'Moon', 'Ensaio Sobre a Cegueira', 'Milk', 'Max Payne', 'Deixa-me Entrar', 'X-Men Origens: Wolverine', 'O Golpe de Baker Street', 'Os Limites do Controlo');
- Serão premiadas as 10 participações mais criativas, sendo os prémios distribuídos da seguinte forma:
1º e 2º classificados: 1 Pack DVDs + 1 Pack Merchandise + 1 Pack Posters;
3º, 4º e 5º classificados: 1 Pack DVDs + 1 Pack Merchandise;
6º ao 10º classificados: 1 Pack Merchandise;
- O passatempo termina dia 28 de Fevereiro.
- Os premiados serão informados via e-mail ou SMS e a lista será publicada em http://www.facebook.com/take.com.pt
- Os dados fornecidos são exclusivamente para uso da Take - cinema magazine, não sendo estes divulgados a terceiros.
domingo, fevereiro 07, 2010
Afinal, Megan Fox vem mesmo ao Fantasporto
A "falsa" notícia que surgiu de uma confusão com o título de uma nota de imprensa foi rapidamente desmentida pela organização do Fantasporto, quando contactada por um jornalista. Mas a verdade é que Megan Fox vem mesmo a Portugal e vai ficar hospedada aqui em casa por uns dias. Se duvidam, façam deste post notícia pela internet fora e contactem-me posteriormente para um desmentido.
sábado, fevereiro 06, 2010
She's Out of My League Trailer
Já não lanço um desafio aos leitores neste blogue há vários meses, pelo que aqui vai um: quem tenta adivinhar qual o título nacional que será dado a "She's Out of My League"? I'll go first: "Ela é Demais para Mim".
sexta-feira, fevereiro 05, 2010
quinta-feira, fevereiro 04, 2010
2008 em Revista
2008 será para sempre lembrado como o ano em que Barack Hussein Obama, batalha após batalha, ganhou a guerra por uma mudança que parecia condenada. Talvez inspirado pela ousadia deste Homem invulgar e apaixonante, ícone de esperança de um país e de um planeta, no que toca ao Cinema 2008 foi o ano de outros heróis, os dos livros aos quadradinhos e das bandas desenhadas. Creio que não será escandaloso dizer que grande parte da culpa deste rótulo deve-se ao sucesso estrondoso de um só filme: o sublime “O Cavaleiro das Trevas”, que caíu que nem uma verdadeira bomba atómica nas bilheteiras de todo o mundo. Com mais de quinhentos milhões de dólares domésticos e outros tantos internacionais, o épico de Christopher Nolan conseguiu ainda ser aplaudido de pé por grande parte dos mais exigentes críticos da indústria, bem como pelo público que via no original de Tim Burton uma obra insuperável na história da personagem de Gotham City. Como se tudo isto não bastasse, a morte prematura de Heath Ledger, um fantasmagórico Joker, elevou o hype do blockbuster a níveis de histeria e antecipação nunca antes vistos. Com razão, como viria a ser provado.
Mas não é apenas a aventura na escura Cidade de Gotham e as diabruras quase circenses de Joker que ajudaram a elevar, uma vez mais, os super-heróis para a ribalta: também “Homem de Ferro”, resultado da cooperação entre a Marvel e a Paramount triunfou na box-office, tendo sido a quinta fita mais lucrativa desse ano. Dentro da armadura, Robert Downey Jr., uma das figuras desta década, ao ressuscitar de uma vez por todas para o cinema depois de uma geração de problemas relacionados com drogas e álcool. “Tempestade Tropical”, estreado algumas semanas depois da aventura da Marvel, deu a estocada final em qualquer dúvida: com uma interpretação memorável, digna de um carimbo de culto, Downey foi nomeado a vários galardões e iniciou um ciclo vitorioso que promete continuar nos próximos anos. Por fim, mas talvez não tão consensuais como os já citados, 2008 foi também o ano de “O Incrível Hulk” de Edward Norton, de “Procurado” com Angelina Jolie ou da sequela de Guillermo del Toro, “Hellboy II: O Exército Dourado”. Sem esquecer a quarta produção mais lucrativa desse ano: “Hancock”, um super-herói preguiçoso e desleixado criado propositadamente para o cinema.
Na animação, uma obra destacou-se - como foi hábito em quase todos os outros anos desta década - de todas as outras: “Wall.E”, da Pixar, conquistou o coração de miúdos e graúdos, arrecadando vários prémios importantes. Mesmo assim, o pequeno robot lucrou menos cento e trinta milhões de dólares do que “O Panda do Kung Fu”, terceiro na box-office mundial de 2008. “Madagáscar 2” e “Horton e o Mundo dos Quem” completam as referências do quadrante artístico mais rentável da indústria neste ano. Os regressos em forma de sequela, esses, desiludiram em toda a linha. Das mais promissoras – “Quantum of Solace” ou “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” – à mais esperada desilusão – “A Múmia: O Túmulo do Imperador Dragão”, todas acabaram por decepcionar até os mais fervorosos admiradores. Exemplo claro foi “Ficheiros Secretos: Quero Acreditar”, assobiado pelos fãs e abandonado nas salas de cinema pelo grande público logo à partida. No entanto, dentro deste escalão de adaptações televisivas para a grande tela, houve algumas surpresas que corresponderam às mais honestas expectativas de quem seguia o produto original: “Sexo e a Cidade” e “Get Smart – Olho Vivo” arrecadaram milhões e garantiram o aval público para novos capítulos.
Na edição de 2008 dos prémios mais conceituados da indústria cinematográfica a nível planetário, os irmãos Coen foram os grandes vencedores, arrecadando com “Este País Não É Para Velhos” as mais importantes estatuetas da Academia Norte-Americana. Cerimónia histórica esta – a octogésima - que ficou marcada positivamente pela apresentação memorável de Jon Stewart, bem como pela internacionalização dos galardoados: nenhum dos quatro vencedores nas categorias de representação era norte-americano. No entanto, discursos de vitória insonsos como nunca se havia visto deixaram saudades da ousadia e da emoção de outras conquistas. Por falar em insonso, que dizer do regresso da dupla Robert De Niro e Al Pacino, em “A Dupla Face da Lei”? Dois monstros que parecem afundar-se com a idade, ao contrário do nosso muito querido Manuel de Oliveira, o mais internacional de todos os cineastas portugueses, que comemorou cem anos de idade e continua, século após século, a brindar o cinema português e europeu com uma energia revigorante.
Provavelmente nenhum outro ano desta década que agora terminou deixou os estúdios de todo o mundo sem algumas das suas mais brilhantes estrelas. Em Janeiro, a morte inesperada do jovem Heath Ledger, com apenas vinte e oito anos de idade, resultado de uma mistura abusiva de soporíferos com vários outros medicamentos. Em Fevereiro, Roy Scheider, actor em voga na década de setenta, guardado para sempre na memória dos cinéfilos pelo seu papel em “Jaws”, que ajudou a catapultar Spielberg para a elite de Hollywood. Em Março seria a vez de Anthony Minghella, realizador britânico galardoado pelo seu trabalho em “The English Patient”, que não resistiu a algumas complicações que surgiram após uma simples operação à garganta. Já em Abril, foi a vez de Charlton Heston, herói de épicos como “Ben-Hur” – pelo qual ganhou o Óscar de Melhor Actor -, “El Cid”, “Planet of the Apes” e “The Ten Commandments”, onde interpretou o papel de Moisés. Amado pelo seu talento diante as câmaras, odiado muitas vezes pela forma apaixonada pela qual defendia o uso de armas nos Estados Unidos da América, Heston era um dos actores da indústria com mais fortes crenças republicanas e conservadoras. O oscarizado Sydney Pollack em Maio, o mestre dos efeitos especiais Stan Winston e o polémico humorista George Carlin em Junho e o divertido Bernie Mac em Agosto agravaram o registo de um ano de despedidas, que não descansou enquanto não levou consigo os olhos azuis mais bonitos e venerados da história do cinema: os de Paul Newman. Mais do que um actor com cinco décadas de uma carreira brilhante em Hollywood, onde marcou mais do que uma geração com o seu talento, Newman será para sempre relembrado como um dos mais notáveis filantropos norte-americanos, tendo doado durante a sua vida mais de 250 milhões de dólares a instituições de caridade. Homem como poucos, marido afável e fiel, protagonista de um dos casamentos mais longos da história de Hollywood com Joanne Woodward, Newman jamais será esquecido por todos aqueles que salvou da droga e da miséria, pelos cinéfilos que apaixonou com as suas interpretações enquanto “saco de pancada” e por todas as teenagers que morreram de amores pelos seus lindos olhos azuis, ainda para mais sobrevivendo a épocas conturbadas onde os ídolos e ícones de beleza das multidões acabavam sempre por trilhar o mesmo caminho: o da auto-destruição.
No ano em que Barack Obama foi eleito o primeiro presidente norte-americano de origem africana, batendo os republicanos com 338 votos eleitorais contra os 161 de McCain, em que Cristiano Ronaldo ganhou a Bola de Ouro da revista France Football, em que Manuel de Oliveira festejou cem anos de idade, em que Nelson Évora conquistou uma medalha de ouro olímpica para Portugal, em que foi proclamada a República no Nepal, pondo fim a 240 anos da única monarquia hindu no mundo, em que o Urso Polar passou a ser considerado um animal em vias de extinção, em que um tremor de terra com uma magnitude de 7.9 tirou a vida a 68 mil pessoas na China, em que o ciclone Nargis devastou a Birmânia, matando mais de 130 mil pessoas, em que cerca de 100 mil professores de todo o país manifestaram-se em Lisboa contra a política da educação do governo português, em que Fidel Castro demitiu-se do cargo de Presidente de Cuba, após 49 anos no poder, e em que a greve dos guionistas de Hollywood finalmente acabou, após quatro meses de reivindicações que custaram mais de dois biliões de dólares à indústria cinematográfica norte-americana, nada disto estaria aqui relembrado nestas linhas se no dia 8 de Fevereiro de 2008 uma nova revista de cinema em Portugal não tivesse nascido. Sobre a batuta de um maestro todo-o-terreno, uma equipa jovem e dinâmica traz desde aí todos os meses uma revista de cinema em estado puro, em bom português, ao acesso de todos, sem elitismos ou influências externas e totalmente original nos seus conteúdos. Tudo sem um único centavo envolvido nos dois lados da barricada. Que ano verá a Take extinguir-se? Não sabemos, mas aconteça o que acontecer, a Take Cinema Magazine ficará para sempre na História. De 2008 e, esperemos, desta nova década.
NDR: Artigo publicado na edição 21 da Take Cinema Magazine.
quarta-feira, fevereiro 03, 2010
Desejos para os Óscares
Que Tarantino e os seus bastardos levem tudo para casa. O resto são peanuts.
terça-feira, fevereiro 02, 2010
Christopher Reeve Superman Statue
"Though the price has not been announced, the rumor is that it will be in the $2000 price range. Open for pre-orders in February/March. Limited in production to 1,000 units worldwide. The statue is "constructed of polyurethane composite with realistic silicon skin and individually punched with real human hair." [F]
segunda-feira, fevereiro 01, 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)