domingo, outubro 31, 2010

TCN Blog Awards 2010


Os galardões que premeiam desde 2006 o que melhor se faz na blogosfera cinematográfica e televisiva nacional estão de volta para mais uma edição, desta vez com um patrocinador, um nome renovado, troféus de verdade e seis categorias distintas. Com tanta novidade, é difícil escolher por onde começar.

Porque não pelo patrocinador, que permitiu aos velhinhos "Globos de Prata CN" darem um salto enorme nos seus objectivos de divulgação da blogosfera especializada nesta área: a Take Cinema Magazine juntou-se ao Cinema Notebook - digamos que eu tinha algumas cunhas na direcção - e, além de um artigo programado para a edição de Janeiro sobre os nomeados, com entrevistas previstas com os vencedores, que permitirá levar este nosso pequeno mundo a muitos milhares de cinéfilos que ainda não o conhecem, patrocina e co-organiza o evento de entrega dos troféus personalizados a cada um dos vencedores, numa data e local ainda por definir. Com tudo isto, os globos chamam-se agora TCN Blog Awards (T de Take, CN de Campeões Nacionais... argh... de Cinema Notebook)

A partir de amanhã serão anunciados os nomeados de cada uma das seis categorias - Blogue Colectivo (20h), Blogue Individual (11h), Novo Blogue (08h), Melhor Iniciativa (14h), Blogger do Ano (23h) e Prémio dos Bloggers (17h) -, iniciando-se as votações a partir da meia-noite de dia 3 de Novembro, prolongando-se até às 23:59 do dia 30 de Novembro. Como é costume, poderão votar nos vossos favoritos na barra lateral do Cinema Notebook.

O anúncio dos vencedores será feito em primeira mão no evento destinado à entrega dos troféus, sendo os resultados disponibilizados posteriormente na blogosfera. Como sempre, a escolha dos nomeados foi feita pelo júri tendo em conta vários factores de avaliação, todos eles de apreciação suficientemente subjectiva para poder criar, eventualmente, alguma injustiça nas escolhas finais. No espírito que sempre caracterizou esta iniciativa, pedimos fair-play a todos os bloggers e blogues que ficaram de fora, pedindo-lhes até que não deixem de marcar presença no evento de atribuição dos TCN Blog Awards, onde serão, obviamente, muito bem-vindos. Se não aparecerem, para o ano não são nomeados outra vez... brincadeirinha!

Escusado será dizer que os bloggers nomeados que não estiverem presentes na cerimónia, mesmo que sejam os mais votados, passarão misteriosamente para segundo lugar. Excepção será feita aos que enviarem modelos de metro e oitenta, sexo feminino, entre os vinte e os trinta-e-cinco anos para receberem os prémios em sua representação. Nesse caso, poderão inclusivamente passar, misteriosamente mais uma vez, de último para vencedores. Isto porque a nossa amiga Daniela Ruah não estava disponível para entregar os prémios e, portanto, terei que ser eu a entregar os mesmos. Portanto, já sabem, metro e oitenta vale duzentos votos.

Stay tuned.

sábado, outubro 30, 2010

And the nominees are...

Em estágio para as nove entradas relativas aos antigos "Globos de Prata CN", agora "*** **** ******", que vão entrar neste blogue nas próximas 72 horas.

sexta-feira, outubro 29, 2010

60 Minutos - Top Gear

O "60 Minutos" explorou os bastidores e os melhores momentos de uma produções televisivas mais conceituadas do planeta. Será "Top Gear" apenas um programa sobre carros? Dificilmente.

quinta-feira, outubro 28, 2010

Blogue da Semana (#66)

quarta-feira, outubro 27, 2010

Melhor. Cena. Acção. Sempre


E, consequentemente, melhor arma de sempre. A gerência desafia os leitores a darem um nome a este tipo de ataque e à arma usada! E não vale Mamonas Assassinas!

terça-feira, outubro 26, 2010

Salt (2010)

Evelyn Salt é uma das mais respeitadas e capazes agentes operacionais da CIA. Num dia como tantos outros – ou assim pensava ela -, é destacada para interrogar um desertor russo que se tinha entregue às autoridades norte-americanas. A mensagem deste é tão clara como preocupante: uma espiã russa, parte de um programa antigo do governo soviético, irá assassinar o Presidente russo na visita deste aos Estados Unidos da América. O polígrafo confirma a história, mas também o seu mais chocante pormenor: o nome da espiã é... Evelyn Salt. “Mas eu sou Evelyn Salt”, diz a agente, sem perceber como é que o ex-militar russo sabia o seu nome; “então tu és uma espiã russa”, conclui o desertor.

Deste momento em diante, logo nos minutos iniciais da fita, somos servidos com um pacote inesgotável de acção, muitas vezes sustentado através de cenas tão surreais – devido a uma execução técnica deficiente e pouco credível - quanto cativantes, ou não fosse Angelina Jolie uma super-estrela que é, ela mesmo, o principal efeito especial da obra e a prova de que, numa era em que a tecnologia e as novas técnicas de estilização digital predominam nos principais blockbusters, o carisma de uma actriz ainda consegue comandar os bolsos e o cérebro do público. Além de Jolie, também os sempre competentes Liev Schreiber e Chiwetel Ejiofor ajudam a credibilizar uma narrativa pouco sólida, apesar de extremamente audaciosa e atrevida, sobrecarregada de reviravoltas e duplas reviravoltas.

Assim, como thriller de acção, “Salt” está a quilómetros de distância dos melhores exemplares do género. Não será mesmo de todo injusto afirmar que a narrativa de Kurt Wimmer - guionista de obras interessantes e inteligentes como “Equilibrium”, com Christian Bale ou o mais recente “Law Abiding Citizen”, com Gerard Butler - e a realização do australiano Phillip Noyce, velho conhecido de Angelina Jolie, com quem já tinha trabalhado no simpático “The Bone Collector”, não mereciam a classe e o empenho de actriz norte-americana actualmente mais talhada para personagens femininas de acção, quebrando com facilidade uma barreira quase sempre inultrapassável para as mulheres de Hollywood.

Porque Salt, a heroína de acção – seja ela traidora ou não – merecia um martini de vez em quando, uma personagem bem construída, com traços de personalidade mais manifestos do que as suas capacidades físicas para saltar de camião em camião ou de prédio para prédio. Felizmente – ou não, apenas o futuro o dirá -, o final deixa antever uma sequela, que tem tudo para ser uma obra mais hábil e cerebral e menos muscular. Porque faltou alguma arrogância a um filme cujo melhor elogio que pode ser feito é que nunca aborrece.

segunda-feira, outubro 25, 2010

1928. Antestreia. Chaplin. Telemóvel.

domingo, outubro 24, 2010

Agora resta esperar

Acabadinhos de escolher, em amena cavaqueira com o júri, os nomeados para cada uma das CINCO categorias que vão premiar - com estatueta personalizada e tudo, é verdade - o que melhor habita e se faz na blogosfera cinematográfica e televisiva nacional. Agora resta esperar pela revelação dos candidatos, na próxima segunda-feira, dia 1 de Novembro. Relembro que a votação para cada uma das categorias irá estar aberta ao público em geral, neste blogue, até ao final do mês de Novembro. Ansiosos?

sábado, outubro 23, 2010

Dress the Part

sexta-feira, outubro 22, 2010

Carriers (2009)

Quatro jovens conduzem pelo deserto em direcção à praia, mas nada é o que aparenta ser: eles não estão de férias e muito menos estão contentes pela road trip; tentam sim sobreviver a um apocalipse viral, que do nada aparentemente infectou milhões por toda a parte. Determinados a impedir que o vírus mortífero os infecte e encorajados por uma memória de infância de uma praia isolada no Golfo do México, viajam pelo sudoeste americano em busca desse oásis seguro. As regras que criaram entre os quatro são tão simples como difíceis de concretizar: evitar contacto com qualquer humano, infectado ou não – nos primeiros dias de contágio, mal se notam as diferenças -, a todo o custo. Mas até quando a consciência de cada um permitirá passar ao lado de situações que desafiam os sentimentos mais primários de um ser humano?

Numa altura em que a gripe A abrangia praticamente todos os tópicos de conversa ao redor do planeta, e em que o jovem actor norte-americano Chris Pine estava na ribalta devido ao seu James T. Kirk em "Star Trek", "Carriers", uma película filmada um par de anos antes mas cujo lançamento estava pendurado devido a um lento processo de pós-produção, parecia ter sido abençoada por todas as condicionantes possíveis e imaginárias, criando assim no público um manto de expectativas que acabaram por justificar o relativo sucesso comercial da obra, não só em Portugal, mas também nos Estados Unidos da América. Infelizmente, toda a esperança de uma narrativa consistente e moderna cai rapidamente por terra ao fim de alguns minutos, provando que todo o élan à volta de "Pandemia" não passou de um agregado de puras coincidências. Banal como tantos outros, cai nos lugares comuns dos filmes do género e fica a milhas de distância de outra estreia recente que encaixa no mesmo estilo: "A Estrada", baseado na obra de Cormac McCarthy.

quinta-feira, outubro 21, 2010

A Blogosfera e as Redes Sociais


O Oitavo Dia fez-me algumas perguntas sobre a blogosfera e as redes sociais. Não acrescentei nada de novo à discussão, mas ficou oficialmente ultrapassado o trauma de nunca ter sido convidado para o "Na Cama Com..." da Alexandra Lencastre.

quarta-feira, outubro 20, 2010

Find Chuck Norris

terça-feira, outubro 19, 2010

Shoot Me (2010)

Batom, sexo, fotografias e um quarto escuro”, anuncia orgulhosamente a sinopse da curta-metragem do jovem cineasta André Badalo, vencedora do Prémio do Público no Festival de Cinema Independente de Milão. Com uns míseros dois mil euros de orçamento e apenas cinco dias de rodagem, “Shoot Me” apresenta-nos uma narrativa conceptualmente interessante, com dilemas morais e amorosos, mas cuja concretização em quinze minutos de cinema é absolutamente desastrosa, reduzindo-se a pormenores estilísticos vagos, inconsequentes e pretensiosos – o moderno que leva ao pecado vs o antigo como retrato do moralmente correcto – e a já habitual cena de sexo à portuguesa – ou, por outras palavras, demasiado extensa e banal para fazer qualquer sentido. O silêncio angustiante vivido no final da exibição que antecede o admirável “The Town”, de Ben Affleck, numa sala de cinema apinhada até à primeira fila, diz o resto.

segunda-feira, outubro 18, 2010

Ajudinha

Colegas da blogosfera, atirem para a caixa de comentários blogues de cinema nacionais activos que não estejam na barra lateral do Cinema Notebook. Não há memória da última actualização e, desta forma, se o vosso blogue não estiver lá, a culpa é vossa!

domingo, outubro 17, 2010

The Biggest Loser terá versão portuguesa


O concurso "The Biggest Loser", um original norte-americano da NBC, que em Portugal pode ser visto na SIC Mulher com o título "O Peso Certo", vai ser produzido em Portugal. A SIC comprou em Cannes os direitos do reality show que reúne vários concorrentes, todos obesos, que se comprometem a perder peso. O que perder mais quilos ganha o prémio final em dinheiro. [DN]

sábado, outubro 16, 2010

Antevisão: Machete


Gajas, balas, facas e sangue, muito sangue”. Não foram precisas muitas palavras para Danny Trejo, ex-recluso, agora estrela esquecida e quase sempre ignorada do cinema de acção independente norte-americano descrever "Machete", filme há muito anunciado e que nasceu de um mock trailer que Robert Rodriguez elaborou para o díptico "Grindhouse", já lá vão três anos. “Ele despacha os mauzões e conquista as mulheres”, afirma Trejo orgulhosamente sobre a sua personagem. Quando lhe perguntam qual foi o melhor momento das filmagens, não hesita nem por um segundo: “sem dúvida alguma as cenas em que beijei a Jessica Alba; fi-lo oito vezes… é tão bonita que por ela faria horas extras sem qualquer problema!”. Lá diz o ditado que quem diz a verdade não merece castigo… mas duvidamos que Michelle Rodriguez, outro dos romances do ex-agente federal mexicano na fita fique lá muito contente por não ter sido mencionada.

Como já perceberam, em "Machete" Robert Rodriguez juntou um elenco repleto de pesos pesados de Hollywood. Além dos já referidos Trejo, Alba e Rodriguez, o realizador texano convenceu ainda Robert de Niro, Steven Seagal, Don Johnson, Jeff Fahey, Cheech Marin e a polémica Lindsay Lohan a participarem naquele que, segundo as primeiras críticas internacionais, é o culminar do estilo único de um realizador extravagante, que entre altos ("Sin City" ou "Desperado") e baixos ("Spy Kids" ou "Once Upon a Time in Mexico") continua a convencer os estúdios e as produtoras de que é uma aposta segura no que toca à relação custo-proveito.

De senadores corruptos, a assassinos impiedosos, sem esquecer a freira fatal ou o padre pistoleiro, "Machete" será certamente um filme divertido e imperdível para todos aqueles que dispensam uma trama muito séria e contentam-se pura e simplesmente com cenas de acção tão exóticas como utópicas, violência q.b. e sex appeal suficiente para causar alguma inveja ao espectador de um homem tão sórdido como Trejo safar-se à “grande e à francesa” com o sexo oposto. Para os outros, diz o agora filósofo budista… Steven Seagal que existem “contornos políticos, raciais e sociológicos importantes nesta obra de Rodriguez”. Sim, claro.

sexta-feira, outubro 15, 2010

Conan de volta já em Novembro

quinta-feira, outubro 14, 2010

Máxima encontrada no Facebook

"Tudo o que nos acontece na vida já surgiu em algum filme! Basta ver como o herói resolveu o problema!"

quarta-feira, outubro 13, 2010

Whatever Works (2009)

Boris Yelnikoff (Larry David) é um físico reformado desiludido e descontente com a vida. Depois de um divórcio pouco ortodoxo, uma nomeação inconsequente para um prémio Nobel, que roubou-lhe o tão esperado reconhecimento eterno e uma tentativa de suicídio mal sucedida, Boris resigna-se à melancolia e isola-se num pequeno rés-do-chão em Nova Iorque. Mas a sua existência está prestes a mudar, quando Melody (Evan Rachel Wood), uma jovem texana cuja inocência, falta de cultura geral e alegria de viver contagiante contrastam com o cinismo do cientista. Tudo perfeito... até ao dia em que os pais dela resolvem aparecer.

Woody Allen, um génio verborreico e hipocondríaco, sempre com o assunto “morte” na ponta da língua e no interior mais profundo das suas preocupações. Boris, a personagem principal deste regresso de Allen à cidade que o inspirou e que suportou a construção da sua lenda cinematográfica, tal e qual a descrição inicial do humorista judeu. A originalidade na personificação directorial numa figura reinventada, o hábito e a tradição dos seus melhores trabalhos na construção narrativa de "Tudo Pode Dar Certo". Assim, temos Larry David, o irascível autor de "Seinfeld" ou "Calma, Larry", como um Woody moderno, protagonista-narrador pessimista, egocêntrico e corrosivo de uma história tão simples quanto divertida, que encanta e deslumbra através da inteligência incomparável dos seus diálogos e situações imprevistas. Mas num filme onde são os “velhos” a dar nas vistas – a David e Allen juntam-se ainda os veteranos Patricia Clarkson e Ed Begley Jr. -, é justo destacar a fantástica interpretação de Evan Rachel Wood, uma actriz prodigiosa, multifacetada e versátil, que com apenas vinte e dois anos e já um assombroso desempenho em "The Wrestler" no currículo, promete ser uma das estrelas mais brilhantes do futuro de Hollywood.

terça-feira, outubro 12, 2010

Amazon com portes gratuitos


A Amazon britânica já não vai cobrar portes de envio para Portugal. O serviço de entrega gratuita aplica-se a encomendas superiores a 25 libras - cerca de 29 euros -, mas mantém-se um pequeno - grande - problema nas entregas nacionais, de seu nome MRW. Só nesta entrada, já lá vão cento e vinte comentários, sendo que quase todos eles apresentam razões de queixa similares. Honestamente, trocava de bom grado os portes gratuitos pelo regresso da Royal Mail / CTT.

segunda-feira, outubro 11, 2010

Só para relembrar que odeio a FOX


O episódio piloto de "Mad Men", a série mais premiada dos últimos anos, teve 900.000 espectadores. O episódio de estreia da segunda temporada, depois de todo o buzz em redor da série, teve 2 milhões de audiência. "Lone Star", uma das melhores novas séries da temporada para grande parte da crítica norte-americana, mas que foi cancelada ao fim de dois episódios, teve 4.1 milhões de espectadores na premiere e 3.2 milhões no segundo episódio. A diferença? "Mad Men" teve a sorte de ser comprada pela AMC; a "Lone Star" calhou-lhe a miserável FOX, que só vê dinheiro à frente.

domingo, outubro 10, 2010

Blogue da Semana (#65)

sábado, outubro 09, 2010

Seis anos de Cinema Notebook


1964 entradas, aproximadamente 11 mil comentários (fora os que caíram no esquecimento após a reformulação do blogue há dois ou três anos atrás) e centenas de filmes e séries depois, o Cinema Notebook comemora 6 anos de vida. O muito que poderia ser dito pode ser resumido a um agradecimento sincero a todos aqueles que, ano após ano, continuam a visitar o estaminé e a participar com os seus comentários. Porque se não o fizessem, este blogger rapidamente perderia a vontade de continuar a actualizar este blogue diariamente. Conto convosco para comemorar o sétimo aniversário, ao mesmo ritmo. Até amanhã!

sexta-feira, outubro 08, 2010

Série Ípsilon - Grandes Realizadores


A Midas Filmes lança juntamente com o jornal Público a série ípsilon Grandes Realizadores a partir desta sexta-feira, dia 8 de Outubro. Uma colecção imperdível de 15 filmes dos maiores realizadores do cinema mundial, vendidos por 1,95€ na compra do jornal. Eis os títulos da colecção, com as respectivas datas de lançamento e ligação para o IMDB:

08/10 - Young Mr. Lincoln (1939)
15/10 - Russian Ark (2002)
22/10 - Pickpocket (1959)
29/10 - Red Lob (1989)
05/11 - When Father Was Away on Business (1985)
12/11 - Hail Mary (1985)
19/11 - Rendez-vous (1985)
26/11 - Close-Up (1990)
03/12 - The Times of Harvey Milk (1984)
10/12 - Caravaggio (1986)
17/12 - Vedo nudo (1969)
24/12 - A Scene at the Sea (1991)
31/12 - Minnie and Moskowitz (1971)
07/01 - Van Gogh (1991)
14/01 - Life Is a Bed of Roses (1983)

quinta-feira, outubro 07, 2010

Antevisão: VI Globos de Prata ... CN?


Os conceituados - vá, conceituadinhos - Globos de Prata CN para Melhor Blogue de Cinema/TV em Portugal voltam já no início de Novembro, com muitas, mas mesmo muitas e bombásticas novidades. Para situar os mais distraídos - ou para os novatos no meio -, nada melhor que consultar os nomeados e a votação final da "época" passada.

Voltando às revelações, e para começar, este ano haverá mais do que uma categoria blogosférica cinéfila a votos. A escolha dos nomeados para cada categoria continuará a ser feita de acordo com uma lista de factores vários - originalidade, criatividade, qualidade, actualização, multidisciplinaridade, interacção com os leitores, etc... -, mas desta vez não estarei sozinho na escolha. Isto porque, e pela primeira vez na sua história, os prémios terão um grande - vá, grandinho - patrocinador envolvido, facto que não só levará à renomeação dos galardões, como certamente contribuirá para uma maior visibilidade dos prémios e de cada um dos nomeados.

Por fim, e dependendo da disponibilidade dos bloggers nomeados e da participação e inscrições dos leitores deste blogue, mas também dos visitantes de cada um dos blogues nomeados, está planeado um almoço/jantar de confraternização no mês de Dezembro, onde serão revelados os resultados das votações e respectivos vencedores, e serão entregues, ao vivo e a cores, os verdadeiros Globos de Prata (ou umas estatuetas de latão, conforme a disponibilidade financeira do patrocinador).

As nomeações e todas as informações relativas a esta renovada e reformulada edição dos Globos de Prata serão publicadas no próximo dia 1 de Novembro, neste blogue, pelas 00:01. Apontem nos vossos calendários a data e comecem a preparar os discursos de vitória. A gerência promete não interromper-vos ao fim de dois minutos com a música da praxe... até porque não há dinheiro para contratar uma orquestra.

quarta-feira, outubro 06, 2010

Nobody knows what Portugal looks like

terça-feira, outubro 05, 2010

Duas boas razões para não perder The Event


Os dois primeiros episódios conseguiram prolongar as altas expectativas em relação a um sucessor digno nesta nova época televisiva da narrativa misteriosa e dividida (forwards & backwards) de "Lost"; e dois actores versáteis e talentosos parecem ter aqui finalmente uma oportunidade para brilharem ao sol um pouco mais do que uma temporada: Blair Underwood ("Dirty Sexy Money"), na pele de um presidente pseudo-Obama e Ian Anthony Dale ("Day Break"), numa personagem complexa e interessante, que promete comprometer as regras do jogo. Só esperemos que não siga o caminho de "FlashForward", esgotando-se nas promessas e potencialidades da sua ideia base.

segunda-feira, outubro 04, 2010

Cop Out (2010)

Paul (Tracy Morgan) e Jimmy (Bruce Willis) são parceiros de trabalho na Polícia de Nova Iorque e, apesar dos seus métodos de trabalho em grupo pouco convencionais, acabam quase sempre por produzir bons resultados. Mas quando ambos são suspensos devido a uma investigação em curso, Jimmy decide compensar a falta corrente de ordenado com a venda de um cartão de basebol que tinha desde miúdo, de forma a conseguir pagar o casamento da filha. No entanto, no momento da venda, a loja de velharias é assaltada e o valioso cartão acaba por ir parar às mãos de um poderoso barão de drogas da zona. Desesperado a obtê-lo de volta, a dupla de polícias suspensos aceita fazer uma missão para os mafiosos – encontrar um carro roubado -, quebrando todas as regras em total segredo das autoridades.

Cop Out” é uma tentativa falhada de ressuscitar os “buddy-cop movies”, tão em voga nos anos oitenta. Previsível, pautado por um humor seco e com interpretações sofríveis da dupla principal - Bruce Willis em piloto automático, como que a fazer um favor a alguém e Tracy Morgan, que dê por onde der, não consegue ter outra faceta que não a que criou enquanto comediante do "Saturday Night Live" entre 1996 e 2003, e que estendeu para a série “30 Rock” -, nem a realização do conceituado Kevin Smith, adorado e respeitado por milhões graças a filmes de culto como “Clerks” ou “Dogma”, traz frescura, vigor e descaramento a um guião tão pobre quando desequilibrado. Destaque positivo apenas para a cena inicial de interrogatório, com incontáveis referências cinematográficas espirituosas, como aos poucos – mas deliciosos – momentos em cena de Seann William Scott, quem em escassos minutos arranca mais sorrisos que Willis e Morgan em quase duas horas de fita. Caricatamente, “Cop Out” teve estreia marcada em Portugal, título – “Não Chamem a Polícia!” e página oficial em português, mas acabou por desaparecer misteriosamente do radar, sem ninguém saber o que vai ser feito dele. Felizmente, não se perde nada de especial.

domingo, outubro 03, 2010

Eu também entro com dinheiro

Kristen Bell disposta a financiar filme de "Veronica Mars". Eis uma saga que se prolonga há anos e que continua sem fim à vista.

sábado, outubro 02, 2010

Duas boas razões para não perder The Defenders


Não, "The Defenders", a nova dramédia legal da CBS não traz de volta os maravilhosos Denny Crane e Alan Shore de "Boston Legal", mas à falta de melhor, a dupla de personagens interpretadas por Jim Belushi e Jerry O’Connell são o mais parecido que se arranja. Falta-lhes a classe e a categoria de Shatner e Spader, mas Belushi, sobretudo ele, consegue agarrar a audiência - como sempre. A comprovar méritos nos próximos episódios mas, por enquanto, terminar o episódio piloto ao som de Sinatra é um bom sinal.

sexta-feira, outubro 01, 2010

Paranormal Activity (2007)

Katie e Micah são um jovem casal de classe média americana que acabou de se mudar para uma casa nos subúrbios da cidade onde trabalham. Com Katie desconfiada da presença de forças paranormais na casa ao final de algumas noites, Micah decide comprar uma câmara de vídeo de alta definição para filmar o casal enquanto dorme e, assim, descansar a paranóia sobrenatural da namorada. Mas não tardará ele próprio a ficar convencido de que algo demoníaco persegue mesmo Katie. Agora, o que fazer contra o que não se vê?

Com uma realização minimalista do desconhecido israelita Oren Peli, “Actividade Paranormal” é uma fita de terror ao bom estilo “Blair Witch”, numa receita vencedora que já provou conseguir transformar qualquer orçamento diminuto – neste caso, 15 mil dólares - num projecto milionário, com uma margem de lucro elevada a expoentes máximos. Mas o sucesso arrebatador de “Paranormal Activity” em todo o mundo deveu-se também, verdade seja dita, à sua qualidade e excelência enquanto thriller supernatural, agarrando o espectador à cadeira com uma trama equilibrada de suspense e falsas expectativas, que não se vende aos sustos baratos e a sons inesperados e elevados para provocar uma reacção apropriada ao contexto da obra. Produto criativo tão básico na sua premissa quanto original – finalmente um bom filme de terror norte-americano que não cedeu à onda recente de remakes/reboots que atingiu Hollywood na última década -, “Actividade Paranormal” é uma excelente proposta para qualquer casal com uma sala escura e uma boa televisão, numa sexta-feira à noite de chuva e lua nova. A inevitável sequela já está a caminho – desta vez com a realização de Tod Williams, o mesmo do intragável “The Door in the Floor” -, mas por aqui esperamos ansiosamente é pelo novo filme de Oren Peli, intitulado “Area 51”.