Blogue da Semana (#73)

Missão fantasma

Stephen King dixit

"Harry Potter é sobre enfrentar medos, ser forte, agir correctamente. Crepúsculo é sobre a importância de ter um namorado."

Sequelas que nunca mais acabam

Não fazia ideia que existiam tantos conceitos de sequelas. Não sei se será politicamente correcto dizer isto, mas sou a favor da maioria delas. Talvez seja a minha faceta televisiva a pedir por mais episódios!

Fringe... Friends Style!

Túnel para a pirataria

Pouco depois de um estudo ter mostrado que Portugal está entre os países com maior índice de pirataria e de se terem reforçados os apelos contra o descarregamento ilegal de filmes, uma dupla de australianos ousou lançar The Tunnel pela Internet – e quem quiser não paga. Interessante artigo de Flávio Gonçalves no não menos interessante "O Sétimo Continente".

Iron Man Statue

Porque este blogue também tem as suas musas

Desafios CN: Qual o filme escondido nestas imagens?

Pontuação: 4
Pista 1: PT - ING
Pista 2: Nome do filme inspirado no nome da sua personagem principal.
Resposta Correcta: Rambo (Rã-Bow)
Vencedor: Nuno Reis
Classificação dos "Desafios CN" actualizada na barra lateral direita.

Top Ten de Bilhetes Vendidos

Paul Newman sorriu à PDI

Cineclubes em Portugal

Estão espalhados por todo o país e são grandes responsáveis pela descentralização da cultura em Portugal. Aos fiéis espectadores que vão mantendo, os cineclubes mostram os clássicos de Chaplin, Godard, Fellini, Manoel de Oliveira ou João César Monteiro, ao lado dos mais recentes êxitos de bilheteira ou de ciclos temáticos que apetecem ver do primeiro ao último filme. Para além disso, levam o cinema às escolas e vão desenvolvendo um apurado sentido estético nos espectadores mais jovens. A história do movimento cineclubista em Portugal é antiga, sendo o momento presente pautado por momentos difíceis. Cineclubes: uma forma alternativa de ver cinema em Portugal, por Ana Catarina Pereira

Porque não falo dele há muito tempo

Uma questão de... pernas!

Eis um artigo interessante sobre a evolução dos cartazes cinematográficos em A, que, salvo raras excepções mais assustadoras, envolvem um belo par de pernas femininas.

The Dark Knight Statue

Em cheio... na água!

Blogue da Semana (#72)

Natalie Portman – O Cisne de Hollywood (III/III)

Sexo Sem Compromisso
Outro filme que estreia este mês de Fevereiro nas nossas salas de cinema e que conta com Natalie Portman num papel principal é “No Strings Attached”, uma comédia romântica do lendário realizador checoslovaco Ivan Reitman, responsável por divertidos clássicos como “Os Caça-Fantasmas”, “Um Polícia no Jardim Escola”, “Junior” ou “Gémeos”, entre muitos outros. Natalie será Emma, uma rapariga cuja eterna amizade com Adam (Ashton Kutcher) fica em risco a partir do momento em que os dois, por impulso, acabam por envolver-se sexualmente numa certa manhã. De modo a proteger a sua amizade, decidem fazer um pacto de manter a sua relação estritamente “sem quaisquer compromissos”. “Why can’t we just have sex?”, interroga Portman no trailer. Sem compromissos, na sua cabeça, significa sem discussões, sem ciúmes, sem expectativas, sem flores ou muito menos anéis ou bebés. O que à partida seria uma situação ideal para Adam, rapidamente se torna na sua maior angústia, ao apaixonar-se loucamente por Emma. Quem quebrará primeiro o pacto? E resistirá a tudo isto a sua amizade? No elenco, destaque ainda para Kevin Kline, Lake Bell e Cary Elwes.

De Jane a Isabel
Em 2011 veremos ainda Natalie brilhar em pelo menos mais duas longas-metragens que certamente terão lugar nas salas de cinema nacionais. Em “Thor”, um dos blockbusters mais esperados do ano, Portman será Jane Foster, uma astrofísica que descobre o herói quando este literalmente “aterra” no nosso planeta e cujos encantos serão irresistíveis até para alguém do outro mundo, como é o caso de Thor. Realizado pelo actor-realizador norte-irlandês Kenneth Branagh, “Thor” deve estrear em Portugal no próximo mês de Maio.

Num tom mais humorístico, Portman interpretará Isabel em “Your Highness”, uma corajosa e destemida guerreira que irá ajudar dois príncipes no mínimo desleixados a recuperarem a noiva de um deles, raptada por um maquiavélico feiticeiro. Com Danny McBride, James Franco, Zooey Deschanel e Justin Theroux no elenco, o hilariante trailer desta “comédia épica” está nas bocas do mundo devido a uma cena em que Portman aparece... de fio dental. Se tudo correr bem, chega a um cinema perto de si ainda antes do Verão.

Por fim, numa obra independente que dificilmente chegará ao nosso país noutro formato que não o DVD, Portman produz e participa em “Hesher”, uma produção de baixo custo que foi uma das revelações do Festival de Cinema de Sundance, tendo sido comprado imediatamente após a exibição inaugural pela Universal. As primeiras imagens disponíveis na internet mostram um Joseph Gordon-Levitt completamente transformado, de aspecto sujo e longos cabelos, bem como Natalie com um gigantesco par de óculos e uma personagem triste e inocente.

Artigo originalmente publicado na Take 26, edição de Fevereiro de 2011.

Natalie Portman - O Cisne de Hollywood (II/III)

Personalidade forte
Filha única, Natalie Hershlag – nome de nascimento – sempre teve uma personalidade vincada. Interpretando quase sempre personagens inteligentes e maturas, também na vida real Natalie impõe-se pela ponderação que coloca em todas as suas opções pessoais, sociais e profissionais. “Prefiro ser esperta a ser uma estrela de cinema”, afirmou Portman um dia sobre a questão da alienação escolar que assombra as novas gerações de actores em Hollywood. Precoce intelectualmente, com queda para a matemática, “já que há sempre uma resposta”, Natalie é ainda uma activista nata, envolvendo-se directamente em causas ambientais e político-sociais, como foram exemplo os gorilas do Ruanda ou as campanhas pessoais contra a pobreza em países como o Uganda, a Guatemala ou o Equador. Democrata activa, a vegetariana Natalie fala seis línguas, do hebraico ao espanhol, considera o mergulho um dos seus hobbies favoritos e inspirou ainda, com o seu papel em “V de Vingança”, um grupo de desconhecidos a criar uma banda: “Natalie Portman's Shaved Head”. Actualmente namora com o bailarino Benjamin Millepied, que conheceu na rodagem de “Cisne Negro”, onde este trabalhou como coreógrafo.

Cisne Negro
Parte fábula, parte thriller psicológico, o “Cisne Negro” do visionário realizador nova-iorquino Darren Aronofsky promete ser um dos mais fortes candidatos a arrecadar os principais galardões cinematográficos neste primeiro trimestre do ano, incluindo os destinados a Natalie Portman. A história centra-se em Nina (Portman), uma bailarina nova-iorquina cuja vida, tal como a de todos os da sua companhia que partilham consigo o palco, está consumida pelos exigentes sacrifícios profissionais, que por sua vez corrompem a sua vida pessoal. A viver com a mãe, também ela uma ex-bailarina que a apoia a cem por cento na sua ambição, chega o dia em que o director artístico da companhia (Vincent Cassel) decide-lhe dar o papel principal numa produção destinada à nova temporada de dança, intitulada “O Lago dos Cisnes”. No entanto, a personagem exige uma bailarina que consiga interpretar eficazmente tanto o Cisne Branco, gracioso e inocente, como o Cisne Negro, sensual e pecaminoso. Sendo perfeita como Cisne Branco, Nina rapidamente percebe que terá que trabalhar muito para conseguir superar Lily (Mila Kunis), outra dançarina que luta pelo papel e que representa todos os atributos pretendidos pelo director para o Cisne Negro. E será nessa batalha paranóica que Nina acabará por perder o controlo da sua mente, das suas emoções e do seu corpo.

Com banda sonora da autoria de Clint Mansell, parceiro habitual de Aronofsky nestas andanças, “Black Swan” será certamente uma autêntica odisseia de sentidos, provocatório na sua mensagem, duro, alucinatório e violento na crueza das suas imagens, romântico e trágico na beleza da sua composição sonora, estilizado e paranóico na montagem de uma obra-prima. Polanski e Cronenberg foram, como sempre, certamente influências, mas o filme, poucas dúvidas restam pelos trailers, será puro Aronosfky: escuro, visceral e chocante. Junte-se à mestria deste grupo o facto de Natalie Portman ter aulas de dança desde os quatro anos, e dificilmente algum de nós terá algum bom motivo para não ir ver “Cisne Negro” a uma sala de cinema.

Artigo originalmente publicado na Take 26, edição de Fevereiro de 2011.

Natalie Portman – O Cisne de Hollywood (I/III)

Ninguém sabe bem quando é que Natalie Portman passou de rapariga a mulher, se bem que muitos afirmem que esse mérito cabe ao germânico Michael Igor Peschkowsky, mais conhecido na indústria cinematográfica como Mike Nichols. Natalie já tinha sido rainha na mais estrelar das constelações da história do cinema – falamos, obviamente, de “A Guerra das Estrelas” -, mas só quando Mike Nichols, em 2004, transformou a sua Alice numa stripper sedutora e libidinosa, em “Perto Demais”, uma poderosa obra sobre a complexidade das relações humanas, é que vimos uma faceta de Natalie que nunca imaginámos ser possível. Dona e senhora de uma sensualidade transbordante, a licenciada em Harvard mostrou que já não era mais uma promessa, recebendo inclusive uma nomeação aos Óscares para Melhor Actriz Secundária. Daí em diante, passou sim a ser uma certeza – e das mais bem pagas em Hollywood -, tanto para a crítica como para o público. Este ano, volta a receber nova nomeação da Academia, desta vez pelo seu desempenho em “Cisne Negro”, de Darren Aronofsky.

Da pizzaria ao trono
Recuando atrás no tempo, a verdade é que a israelita de feições tão simples quanto elegantes conquistou Hollywood e o mundo logo aos onze anos, com uma interpretação fabulosa ao lado de Jean Reno, no também ele fantástico "Léon" de Luc Besson. Como se não bastasse, um ano depois fazia companhia a Al Pacino e De Niro em “Heat”, de Michael Mann. Após vários papéis secundários em filmes de realizadores tão diversos como Ted Demme, Tim Burton ou Woody Allen, aos dezanove anos de idade Natalie afirma estar cansada do "star system" e pondera seguir uma nova carreira. Dedicou-se aos estudos universitários mas, graças a Deus - ou, mais provavelmente, graças a George Lucas - deu meia-volta e voltou a ganhar notoriedade ao encarnar a jovem rainha e líder do povo de Naboo, na primeira de três prequelas que haveria de protagonizar da saga “Star Wars”. Daí em diante, foi sempre a abrir, oferecendo-nos algumas das mais estrondosas performances cinematográficas da última década, como foi o caso de “V de Vingança”, o já referido “Closer” ohttp://www.blogger.com/img/blank.gifu “Garden State”.
Mas tal como inúmeras histórias com início fortuito mas final feliz na terra dos sonhos, a incursão numa vida artística por parte de Natalie foi obra do acaso. Descoberta numa pizzaria em Long Island alguns meses antes da produção de “Léon” por um “caçador de talentos” do mundo da moda, a pequena Natalie foi convidada para o seu primeiro casting e Luc Besson... rejeitou-a, alegando que se tratava de uma criança muito nova para um papel tão forte. Pois bem, rezam as crónicas que a israelita voltou lá nos dias seguintes, sem ninguém a ter convidado desta vez, e arrancou uma interpretação fantástica que não deu outra alternativa a Besson que não escolhê-la. No filme, enquanto Mathilda, criança órfã a viver com um inadaptado assassino a soldo, arrasou plateias. Era o início de uma carreira fascinante.

Artigo originalmente publicado na Take 26, edição de Fevereiro de 2011.

What's the Movie?

As pérolas do Francisco

Cinquenta filmes, uns mais refundidos do que outros, recomendados pelo Francisco Rocha do My One Thousand Movies, prontos a serem visionados. Nice work. E é a ver listas como estas que um tipo percebe que não percebe nada disto.

The Andrei Tarkovsky Collection

Uma caixa, sete filmes. Porque é pouco provável que chegue a Portugal, o melhor é mesmo safar-se na inglesa Amazon. Ai no continente ainda é a MRW que os leva à porta?

Black Mask by Filipe Coutinho

5 factos sobre bloggers de cinema portugueses

1 - Se entrevistarmos uma celebridade de Hollywood, vamos pedir um autógrafo no final.
2 - Somos verdadeiros "press whores". Sonhamos com o dia em que o nosso nome estará em destaque num cartaz, na capa de um DVD ou num anúncio de televisão.
3 - Por vezes pode parecer que não damos muita importância, mas adoramos a secção dos comentários do nosso blogue e ficamos lixados quando ninguém comenta.
4 - Somos competitivos. Queremos que seja o nosso blogue a aparecer primeiro no Google quando alguém procura pelo nome de um filme ou de uma actriz.
5 - Preocupamo-nos com o que pensam de nós. Se alguém diz que não percebemos um boi de cinema porque não gostámos do filme X ou Y, ignoramos o patife publicamente mas, deste lado do ecrã, mandamos o gajo às couves.

O Pirata da Madeira

SIM, os TCN Blog Awards vão voltar em 2011

Vamos lá matar dois coelhos com uma só cajadada: SIM, os TCN Blog Awards vão realizar-se em 2011. Durante a minha ausência blogosférica recebi mais de meia dezena de e-mails sobre o assunto. Aparentemente mais preocupados pelo regresso dos prémios do que pelo regresso do blogue, e dado o sucesso da primeira edição, percebi que não posso deixar morrer esta iniciativa, por maior que seja a distância física que me separa de todos aqueles que o ano passado estiveram presentes no Cine-Teatro Turim, em Benfica.

No entanto, e dado o meu afastamento deste pequeno "mundo" nos últimos meses, vou precisar da vossa ajuda para escolher de forma justa e imparcial os nomeados deste ano a cada categoria. Assim, fica já o aviso para os principais bloggers de cinema e televisão em Portugal, ex-nomeados ou não, esperarem por um e-mail nos próximos dias a pedir auxilio sobre possíveis candidatos a cada categoria.

Não posso prometer nem adiantar nada ainda sobre a realização de uma cerimónia de entrega dos galardões, tal como aconteceu o ano passado, mas acredito que em plena colaboração com o José Soares, director da Take, e com a ajuda de cada um de vós, tal seja possível. Mesmo que eu não possa estar presente. Até já!

Salteador de Legos

Underrated Badass

Desafio: TV ou Cinema?

Um dia destes perguntaram-me enquanto andava no único elevador da ilha - é verdade, o desespero chega a este ponto - se "consumia" - assim mesmo, como se de heroína se tratasse - mais séries televisivas ou filmes. A minha resposta enquanto cinéfilo compulsivo foi que devia andar ela por ela, mesmo desconfiando que nos últimos anos a TV começa a dar umas quantas horas de avanço ao Cinema aqui em casa. E eis que surgiu a ideia para um desafio: Se só pudessem escolher um "tipo" para ver até ao final das vossas vidas, ficavam-se pelos filmes ou pelas séries?