EDITH: Homo Sapiens. Is he an Arab?
sexta-feira, maio 31, 2013
Jean Stapleton (1923-2013)
EDITH: Homo Sapiens. Is he an Arab?
quinta-feira, maio 30, 2013
CCOP - Top Especial Palmas D'Ouro
1. Apocalypse Now (1979), de Francis Ford Coppola | 9,60
2. Taxi Driver (1976), de Martin Scorsese | 9,33
3. Il Gattopardo (1963), de Luchino Visconti | 9,17
4. Letyat Zhuravli (1958), de Mikheil Kalatozishvili | 9,00
4. The White Ribbon (2009), de Michael Haneke | 9,00
6. Pulp Fiction (1994), de Quentin Tarantino | 8,92
7. La Dolce Vita (1960), de Federico Fellini | 8,89
8. Amour (2012), de Michael Haneke | 8,55
9. Secrets & Lies (1996), de Mike Leigh | 8,50
10. The Pianist (2002), de Roman Polanski | 8,46
11. Entre les murs (2008), de Laurent Cantet | 8,44
12. O Pagador de Promessas (1962), de Anselmo Duarte | 8,33
13. The Piano (1993), de Jane Campion | 8,27
14. Farewell My Concubine (1993), de Chen Kaige | 8,17
15. Elephant (2003), de Gus Van Sant | 8,08
16. Orphée Noir (1959), de Marcel Camus | 8,00
16. All That Jazz (1980), de Bob Fosse | 8,00
16. Missing (1982), de Costa-Gavras | 8,00
16. Den Goda Viljan (1992), de Bille August | 8,00
16. Eternity and a Day (1998), de Theo Angelopoulos | 8,00
16. La stanza del figlio (2001), de Nanni Moretti | 8,00
22. The Tree of Life (2011), de Terrence Malick | 7,92
23. 4 Months, 3 Weeks and 2 Days (2007), de Cristian Mungiu | 7,91
24. Taste of Cherry (1997), de Abbas Kiarostami | 7,88
25. Marty (1955), de Delbert Mann | 7,80
26. Barton Fink (1991), de Joel e Ethan Coen | 7,78
27. Viridiana (1961), de Luis Buñuel | 7,75
27. Kagemusha (1980), de Akira Kurosawa | 7,75
27. Paris, Texas (1984), de Wim Wenders | 7,75
27. Unagi (1997), de Shohei Imamura | 7,75
27. The Wind That Shakes The Barley (2006), de Ken Loach | 7,75
32. Underground (1995), de Emir Kusturica | 7,71
33. Die Blechtrommel (1979), de Volker Schlöndorff | 7,67
34. Sex, Lies, and Videotape (1989), de Steven Soderbergh | 7,60
35. Dancer in the Dark (2000), de Lars von Trier | 7,60
36. L'enfant (2005), de Luc e Jean-Pierre Dardenne | 7,57
37. Pelle enrobreren (1988), de Bille August | 7,50
37. Rosetta (1999), de Luc e Jean-Pierre Dardenne | 7,50
39. The Mission (1986), de Roland Joffé | 7,40
40. Narayama Bushiko (1983), de Shohei Imamura | 7,33
40. When Father Was Away on Business (1985), de Emir Kusturica | 7,33
42. Fahrenheit 9/11 (2004), de Michael Moore | 7,00
43. Wild at Heart (1990), de David Lynch | 6,56
44. Sous le soleil de Satan (1987), de Maurice Pialat ! 6,20
45. Friendly Persuasion (1957), de William Wyler | 6,00
46. Uncle Boonmee Who Can Recall His Past Lives (2010), de Apichatpong Weerasethakul | 5,88
quarta-feira, maio 29, 2013
Já faltou mais!
terça-feira, maio 28, 2013
Fire with Fire (2012)
Depois de combater com sucesso um violento incêndio, Jeremy (Duhamel) e dois amigos decidem juntar-se para apanhar uma valente bebedeira. A caminho de casa de um deles, Jeremy passa por uma loja de conveniência, onde acaba por ser a única testemunha de um duplo homicídio cometido pelo temido criminoso neonazi Neil Hagan - o implacável Vincent D'Onofrio. Apesar de ter sido colocado num programa de protecção de testemunhas noutra cidade até à data do julgamento, Jeremy cedo vai perceber que a única maneira de se proteger a si e a todos aqueles que gosta é sair do esconderijo e ir directamente à toca do lobo assassinar Hagan e a sua pandilha. É matar ou morrer.
Thriller de acção revanchista inesperadamente competente e cativante do "televisivo" David Barrett - responsável por episódios de dezenas de séries conceituadas e artesão da fantástica cena de abertura em auto-estrada de "Final Destination 2" - "Fogo Contra Fogo" foi injustamente ignorado no mercado norte-americano - onde foi lançado directamente em DVD - já que, mesmo sem inovar no conceito ou surpreender na narrativa, consegue apresentar uma estrutura sólida e qualificada tanto numa esfera técnica e artística, com cenas de acção de fazer inveja a muitas produções milionárias, como a nível interpretativo, com D'Onofrio a encarnar de forma brilhante uma personagem execrável e Josh Duhamel e Rosario Dawson, apesar da química duvidosa nas cenas conjuntas, a fazerem o que lhes competia a solo. Já Bruce Willis, talvez pouco contente com a falta de relevo da sua personagem, nem se deu ao trabalho de fazer a barba para metade das cenas em que entra - mas, pelo lado positivo, também não colocou nenhuma peruca ou capachinho como aconteceu num passado recente. Alguma tensão dramática, duas ou três punchlines capazes de deixar um sorriso no espectador e poucos ou nenhuns problemas em alvejar de forma inesperada uma ou outra personagem acabam por justificar o visionamento de um filme que, só não leva com mais uma estrelinha pelo seu final ter sido tão apressado que acabou por deixar duas ou três pontas livres: o amigo no hospital sobrevive? ; quais as consequências criminais e jurídicas dos actos de Duhamel? ; etc. etc. Ainda assim, "Fire with Fire" está longe de queimar quem lhe der uma hipótese.
Thriller de acção revanchista inesperadamente competente e cativante do "televisivo" David Barrett - responsável por episódios de dezenas de séries conceituadas e artesão da fantástica cena de abertura em auto-estrada de "Final Destination 2" - "Fogo Contra Fogo" foi injustamente ignorado no mercado norte-americano - onde foi lançado directamente em DVD - já que, mesmo sem inovar no conceito ou surpreender na narrativa, consegue apresentar uma estrutura sólida e qualificada tanto numa esfera técnica e artística, com cenas de acção de fazer inveja a muitas produções milionárias, como a nível interpretativo, com D'Onofrio a encarnar de forma brilhante uma personagem execrável e Josh Duhamel e Rosario Dawson, apesar da química duvidosa nas cenas conjuntas, a fazerem o que lhes competia a solo. Já Bruce Willis, talvez pouco contente com a falta de relevo da sua personagem, nem se deu ao trabalho de fazer a barba para metade das cenas em que entra - mas, pelo lado positivo, também não colocou nenhuma peruca ou capachinho como aconteceu num passado recente. Alguma tensão dramática, duas ou três punchlines capazes de deixar um sorriso no espectador e poucos ou nenhuns problemas em alvejar de forma inesperada uma ou outra personagem acabam por justificar o visionamento de um filme que, só não leva com mais uma estrelinha pelo seu final ter sido tão apressado que acabou por deixar duas ou três pontas livres: o amigo no hospital sobrevive? ; quais as consequências criminais e jurídicas dos actos de Duhamel? ; etc. etc. Ainda assim, "Fire with Fire" está longe de queimar quem lhe der uma hipótese.
segunda-feira, maio 27, 2013
21 de Dezembro de 2013
Parece-vos uma boa data para a cerimónia da quarta - caramba, como o tempo voa - edição dos TCN Blog Awards? Para já, apenas uma não novidade: a Rihanna recusou o meu convite para co-apresentar a gala com o Manuel Reis. Alegou que tinha medo de não estar à altura do seu par.
domingo, maio 26, 2013
sábado, maio 25, 2013
CCOP - Top de Abril de 2013
O líder do top de Abril torna-se também o filme com a maior nota média do ano: o chileno Pablo Larraín e o seu Não, que completa a sua trilogia sobre a ditadura de Pinochet recebeu a média de 8,43. O filme nomeado ao Óscar 2013 de Melhor Filme Estrangeiro fica assim à frente do dinamarquês A Caça como melhor filme do ano até ao momento em Portugal. Já a segunda posição da tabela de Abril é ocupada pelo russo Aleksandr Sokurov que, dois anos depois de ter vencido o Leão de Ouro do Festival de Veneza, chega a Portugal com Fausto. A média de 7,40 foi suficiente para o colocar também na nona posição do top 2013. Já o terceiro lugar da tabela foi para Os Amantes Passageiros, o mais recente filme do espanhol Pedro Almodóvar que recebeu a média de 7,25.
1. Não, de Pablo Larraín | 8,43
2. Fausto, de Aleksandr Sokurov | 7,40
3. Os Amantes Passageiros, de Pedro Almodóvar | 7,25
4. Professor Lazhar, de Philippe Falardeau | 7,00
4. Celeste e Jesse Para Sempre, de Lee Toland Krieger | 7,00
6. Transe, de Danny Boyle | 6,86
7. Nome de Código: Paulette, de Jérôme Enrico | 6,33
8. Regra de Silêncio, de Robert Redford | 6,00
8. Homem de Ferro, de Shane Black | 6,00
10. Dou-lhes um Ano, de Dan Mazer | 5,67
10. Esquecido, de Joseph Kosinski | 5,67
12. Ladrões com Estilo, de Michael Hoffman | 5,20
13. O Expatriado, de Philipp Stölz | 4,75
14. Conspiração Explosiva, de Eran Creevy | 4,20
15. Fintar o Amor, de Gabriele Muccino | 3,00
16. Na Pista do Marsupilami, de Alain Chabt | 2,67
sexta-feira, maio 24, 2013
quinta-feira, maio 23, 2013
Memórias de Roger Ebert em Cannes
Todos pensam que é muito divertido cobrir o Festival de Cannes. É um daqueles eventos em que a sua essência, tal como o Super Bowl, Wimbledon ou o Derby de Kentucky, está escondida por detrás da sua lenda. Mas se o Super Bowl demorasse duas semanas, assim sim seria mais como Cannes. Tenho na mão a primeira edição da “Screen International”, acabadinha de sair, um jornal diário em língua inglesa sobre o Festival de Cannes… e tem 158 páginas. A maioria das páginas pertencem a anúncios de filmes que serão aqui mostrados, em competição ou não, e enquanto as folheio começa a crescer a minha dose anual de insegurança em relação à minha estadia. Não conseguirei ver mais do que uma fracção destes filmes. Irei perdei alguns dos melhores. E irei desperdiçar o meu tempo a ver alguns dos piores. Nunca conseguirei encontrar todas as estrelas e todos os realizadores que deveria entrevistar e, se conseguir apanhar alguns bastante interessantes como Barbara Hershey ou Dusan Makavejev, os meus editores vão querer saber porque não almocei antes com a Elizabeth Taylor.
Durante as próximas duas semanas, estarei a cobrir uma história sem fim nem forma. Todas as manhãs, pelas 8:30, haverá o primeiro de muitos visionamentos diários. E, todas as noites à meia-noite, uma nova festa estará a começar. O meu trabalho será pensar de duas formas de uma só vez: ser crítico de cinema, avaliando cada filme que vir e tentar encontrar alguma espécie de padrão entre eles; e ser um coscuvilheiro, descobrindo porque razão a Bo Derek apenas fez dois filmes desde “10”. A única constante nesta minha batalha será o meu computador. (…) Se tiver sorte, no entanto, algo extraordinário irá acontecer-me durante este festival. Irei ver um filme que fará a minha espinha arrepiar-se com tamanha grandiosidade, saindo da sala de cinema sem palavras. Não há sítio melhor neste planeta para ver um filme que no Palais des Festivals em Cannes, com o seu ecrã três vezes maior que o normal, o seu sistema de som perfeito e, acima de tudo, a sua plateia com quatro mil pessoas que vivem apaixonadamente esta arte.
(…) Seria fácil pedir às estrelas cintilantes para entrarem pela porta traseira, mas tal iria alienar o conceito do festival. No velho Palais, no fim da Croisette, as procissões nocturnas pelas escadarias acima tornaram-se um ritual de renome mundial. Para perceberam a dimensão, quando reestruturaram o novo Palais, uma das alterações foi tornar as escadas maiores e mais largas. De facto, tornaram-nas também mais inclinadas, pelo que na primeira “época” do novo Palais, até fizeram um aviso para os fotógrafos terem cuidado, não fossem tropeçar e começar uma verdadeira avalanche humana de fotógrafos e celebridades pela escadaria abaixo. Consequência disso, mais obras: reduziram o ângulo das escadas, mas ainda assim obrigavam as estrelas a ultrapassar um percurso de obstáculos, chegando em limusines, atravessando uma passadeira vermelha, subindo uma escadaria gigante, tudo isso sobre os olhares de milhares de fãs provenientes de todo a Europa, sedentos por uma oportunidade real de verem os seus heróis em carne e osso. Muitos actores e actrizes nunca estiveram num palco de teatro e, apesar da sua fama ser vasta, nunca receberam uma grande ovação; a sua chegada a Cannes é o mais parecido que eles alguma vez vão conseguir de sentir a sensação de marcar um touchdown. Algumas celebridades francesas são mesmo viciadas neste ritual, e aparecem todos os anos; Gerard Depardieu é uma visão tão familiar a passear pela Croisette no seu motociclo, que é quase uma das instituições de Cannes.
Mas algumas vezes as multidões tornam-se complicadas. Quando uma celebridade de grande magnitude – alguém como Catherine Deneuve ou, digamos, Clint Eastwood – aparece, o público entra em loucura, espalha-se pelas ruas e as árvores enchem-se de fotógrafos. Num mundo de doidos, há sempre a possibilidade de alguma coisa fugir ao controlo da segurança e da organização. O ambiente torna-se desconfortável. Na noite que James Stewart veio a Cannes, em 1985, a multidão ficou tão entusiasmada com a sua presença que o “velho homem” foi empurrado de um lado para o outro dentro do cordão policial que o “protegia”. Há sempre a possibilidade de um motim quando, por exemplo, Jerry Lewis vem a Cannes. Quando cá esteve em 1983, devido ao “The King of Comedy” de Scorsese, ele contou-me como “trabalha” a multidão: “Tens que andar devagar. O que eles querem é ter tempo para olhar bem para ti. Se andares depressa, vão ter medo de não te ver bem, logo irão correr uns para cima dos outros… e começa o motim. Por isso, ando sempre com estilo e… devagar. Olá! Aqui estou eu! Olá, tudo bem? Olhem bem para mim! Oi companheiro, como é que estás? Assim não há chatices”.
Nota: Traduzido e adaptado livremente a partir do livro “Two Weeks in the Midday Sun: A Cannes Notebook” e publicado originalmente na Take 30.
quarta-feira, maio 22, 2013
terça-feira, maio 21, 2013
segunda-feira, maio 20, 2013
Antevisão: Behind the Candelabra
Depois de vinte e cinco filmes espalhados por quatro décadas diferentes, Steven Soderbergh traz-nos aquele que será, supostamente, o seu último trabalho antes de um longo interregno. Sem sorte entre as distribuidoras, "Behind the Candelabra" terá a sua estreia em sala durante o Festival de Cannes, para no dia 26 de Maio estrear na televisão por cabo norte-americana (HBO). Biografia do mais conhecido amante e companheiro do polémico pianista Liberace - interpretado por um irreconhecível Michael Douglas -, música, banhos de espuma, cirurgias plásticas, sexo e drogas juntam-se num cocktail que promete ser tão intenso quanto a vida daquele que chegou a ser o artista mais bem pago do mundo e que acabaria por falecer em 1987 devido a complicações relacionadas com o facto de ser seropositivo.
Nota: antevisão originalmente publicada na Take 30 - Cannes D'Or
domingo, maio 19, 2013
sábado, maio 18, 2013
Looper (2012)
Corre o ano de 2074 e os Estados Unidos da América são agora um local aparentemente seguro e livre de homicídios e armas na rua, factores que haviam corroído a sociedade durante décadas. Mas desengane-se quem pensa que o crime simplesmente desapareceu: adaptando-se à nova realidade, as organizações mafiosas dão uso a um aparelho ilegal que lhes permite viajar no tempo e livrarem-se assim de pessoas indesejadas do presente... no passado. Para tal, são contratados "loopers", assassinos muito bem remunerados que recebem os indesejados do futuro para os assassinar no presente, até ao dia em que recebem-se a eles próprios para fechar o seu ciclo, apagando assim qualquer prova da sua existência e da actividade criminal por si praticada. Quando esse dia chega a Joe (Bruce Willis e Joseph Gordon-Levitt), será que este vai conseguir cumprir com o contrato?
Thriller futurista realizado pelo promissor Rian Johnson - que estreou-se com o surpreendente "Brick" em 2005 - "Looper - Reflexo Assassino" revela-se um dos produtos de ficção científica mais inteligentes dos últimos anos, conseguindo criar um mundo e um universo plausível dentro de todas as suas improbabilidades narrativas, orquestrando pontes complexas mas seguras entre twists que poderiam ser facilmente confusos ou limitativos ao ritmo praticamente irrepreensível da acção. Muito talento, portanto, na realização e na escrita de Johnson, que aliado a duas boas interpretações da dupla principal, principalmente em cenas partilhadas, fazem deste "Looper" uma obra tão interessante quanto bem executada. De resto, efeitos visuais cinco estrelas e uma mensagem importante sobre a nossa identidade compensam alguns possíveis caminhos alternativos que poderiam ter sido tomados para tornar algumas personagens mais cativantes - principalmente o "Rainmaker" na sua versão futurista. E seria Sara, mãe de Cid, uma homenagem a Sarah Connor?
Thriller futurista realizado pelo promissor Rian Johnson - que estreou-se com o surpreendente "Brick" em 2005 - "Looper - Reflexo Assassino" revela-se um dos produtos de ficção científica mais inteligentes dos últimos anos, conseguindo criar um mundo e um universo plausível dentro de todas as suas improbabilidades narrativas, orquestrando pontes complexas mas seguras entre twists que poderiam ser facilmente confusos ou limitativos ao ritmo praticamente irrepreensível da acção. Muito talento, portanto, na realização e na escrita de Johnson, que aliado a duas boas interpretações da dupla principal, principalmente em cenas partilhadas, fazem deste "Looper" uma obra tão interessante quanto bem executada. De resto, efeitos visuais cinco estrelas e uma mensagem importante sobre a nossa identidade compensam alguns possíveis caminhos alternativos que poderiam ter sido tomados para tornar algumas personagens mais cativantes - principalmente o "Rainmaker" na sua versão futurista. E seria Sara, mãe de Cid, uma homenagem a Sarah Connor?
sexta-feira, maio 17, 2013
quinta-feira, maio 16, 2013
The Hole (2009)
Mãe e dois filhos mudam-se para uma nova cidade, para um novo bairro, para uma nova escola pela milésima vez desde que Dane e Lucas vivem sem o pai. Enquanto exploravam a sua nova casa com a vizinha Julie, as crianças descobrem um buraco na cave que parece não ter fundo e que estava fechado com vários cadeados. A curiosidade infantil irá abrir um portal para que vários pesadelos assombrem o mundo real de todos aqueles que olharam para a passagem sobrenatural.
Realizado pelo histórico Joe Dante, autor de obras revolucionárias e intemporais como "Gremlins" ou "Piranha", "Medos" é um filme de terror... para crianças. Com um conceito minimamente interessante e um arranque promissor, "The Hole" perde, no entanto, todo o gás com o desenrolar da trama, com efeitos especiais praticamente anedóticos e amadores - muitos deles feitos unicamente para promover o 3D e não a narrativa -, que fazem com que a fita perca o seu élan, mesmo quando consegue construir algum suspense em cenas com uma atmosfera bem conseguida. Num guião repleto de clichés - como que uma compilação/homenagem a vários clássicos do cinema de terror - e com uma mão cheia de interpretações sensaboronas, não conseguimos conectar-nos nem com as personagens, nem com a história. Em suma, eis mais um para cair no esquecimento.
Realizado pelo histórico Joe Dante, autor de obras revolucionárias e intemporais como "Gremlins" ou "Piranha", "Medos" é um filme de terror... para crianças. Com um conceito minimamente interessante e um arranque promissor, "The Hole" perde, no entanto, todo o gás com o desenrolar da trama, com efeitos especiais praticamente anedóticos e amadores - muitos deles feitos unicamente para promover o 3D e não a narrativa -, que fazem com que a fita perca o seu élan, mesmo quando consegue construir algum suspense em cenas com uma atmosfera bem conseguida. Num guião repleto de clichés - como que uma compilação/homenagem a vários clássicos do cinema de terror - e com uma mão cheia de interpretações sensaboronas, não conseguimos conectar-nos nem com as personagens, nem com a história. Em suma, eis mais um para cair no esquecimento.
quarta-feira, maio 15, 2013
A importância de Sarah Connor
Sarah Connor. Mãe, guerreira, lunática para uma sociedade que não acredita nas suas "visões" apocalípticas sobre o fim da humanidade às mãos metálicas de robôs de aparência humana e de um super computador que dominará o planeta, de seu nome Skynet. Interpretada por Linda Hamilton, Sarah marcou a consolidação de uma ruptura em Hollywood relativamente ao papel da mulher nos filmes de acção e ficção científica. Mais do que uma mãe determinada a salvar o seu filho de uma morte cruel, Sarah Connor representou o sexo forte no segundo Terminator de James Cameron. "You're terminated, fucker" diz a certa altura do filme, conquistando o espectador com a sua atitude musculada e destemida, acompanhada de perto por um par de bícepes que fizeram correr tinta, ainda assim para mim ofuscados pelo seu belo e comprido cabelo claro.
"Obrigado James", declamam homens e mulheres um pouco por todo o lado a Cameron por personagens intemporais e revolucionárias como Connor ou Ripley (Aliens). Sarah, mãe de John mas também do mundo, enquanto líder da resistência, prima não só pela destreza física ou perícia com uma arma na mão, mas, acima de tudo, pela sua coragem, determinação, racionalidade e independência, verdadeiro hino a todas as mães solteiras deste planeta a que chamamos Terra. De doce, inocente e apaixonada empregada de balcão no primeiro capítulo da saga a defensora imparável de uma causa no segundo, a transformação cinematográfica de Sarah Connor assinalou também uma mudança radical no tradicional "lugar" da mulher nos blockbusters de Hollywood. Obrigado James. Obrigado Linda.
Nota: texto elaborado a convite do blogue Girl on Film.
terça-feira, maio 14, 2013
segunda-feira, maio 13, 2013
Take 30 - Cannes
Estamos de volta. Depois de longos meses de ausência neste formato de revista online que viu nascer este projecto, a Take Cinema Magazine aproveitou a pausa para revolucionar o seu conceito e o seu design, apostando agora em revistas temáticas para, assim, tentar continuar a oferecer algo de diferente, inovador e original aos milhares de leitores que descarregam cada edição desta nossa paixão. Para recomeçar, que melhor assunto para aprofundar que um dos mais conceituados festivais de cinema deste planeta, abordado de forma multidisciplinar no seu glorioso passado, no seu auspicioso presente e no seu promissor futuro.
Das memórias do recentemente falecido Roger Ebert na cidade francesa ao destaque e análise de vários vencedores destes últimos sessenta e seis anos de história do Festival Internacional de Cannes, não esquecendo os asiáticos coroados ou os preferidos de José Peseiro - ou seja, aqueles que quase ganharam mas saíram da Riviera francesa de mãos vazias -, a refrescada equipa da Take preparou ainda uma antevisão geral e individual para a edição deste ano e revisitou alguns dos mais históricos cartazes oficiais que há habitaram os postes e as árvores das ruas de Cannes.
Para a próxima edição, quem sabe. Seja outro festival, um realizador, uma actriz, um género ou até, porque não, um ano em específico, são estes os moldes a seguir. Para notícias fresquinhas, críticas a estreias em sala, desafios e passatempos, contem com a nossa página no Facebook. Para uma revista forte, mais uma e não uma a mais, esta especialização foi o caminho escolhido pela redacção. O futuro, e vocês, caros leitores, logo dirão se foi o passo correcto.
http://www.facebook.com/take.com.pt
domingo, maio 12, 2013
Welcome to the Punch (2013)
Jacob Sternwood, um dos mais procurados criminosos da história recente do Reino Unido, está desaparecido há vários anos, desde de um assalto colectivo onde acabou por alvejar o detective Max Lewinsky num joelho, poupando-lhe a vida de forma enigmática. Algures exilado na fria e tranquila Islândia, Jacob vai ter que no entanto regressar a Londres para salvar o filho de problemas com a polícia e com a máfia local, depois deste ter sido alvejado com gravidade no estômago e estar em perigo de vida num hospital. Hospital esse que está rodeado por todos aqueles que acreditam que Sternwood vai aparecer, mais cedo ou mais tarde, para ver o filho. Para Lewinsky, eis a oportunidade perfeita para se vingar.
Realizado pelo londrino Eran Creevy, autor de alguns videoclips musicais premiados dentro de portas, "Conspiração Explosiva" preocupa-se mais em ser bonito do que em ser efectivamente bom. Repleto de tiques e vícios comuns ao mundo visual dos telediscos, a fita de Creevy perde a sua credibilidade narrativa entre cenários tão modernos quanto vazios, apoiados numa fotografia escura metálica e em cenas de acção tão cativantes quanto desprezíveis para o desenrolar de uma trama vulgar. Ainda assim, destaque para um elenco de excepção, liderado pelos brilhantes Strong e McAvoy, que nas mãos de Michael Mann, por exemplo, teriam tido oportunidade para dar o salto para outro patamar. Desapontante, no mínimo.
Realizado pelo londrino Eran Creevy, autor de alguns videoclips musicais premiados dentro de portas, "Conspiração Explosiva" preocupa-se mais em ser bonito do que em ser efectivamente bom. Repleto de tiques e vícios comuns ao mundo visual dos telediscos, a fita de Creevy perde a sua credibilidade narrativa entre cenários tão modernos quanto vazios, apoiados numa fotografia escura metálica e em cenas de acção tão cativantes quanto desprezíveis para o desenrolar de uma trama vulgar. Ainda assim, destaque para um elenco de excepção, liderado pelos brilhantes Strong e McAvoy, que nas mãos de Michael Mann, por exemplo, teriam tido oportunidade para dar o salto para outro patamar. Desapontante, no mínimo.
sábado, maio 11, 2013
sexta-feira, maio 10, 2013
A inspiração dos Simpsons
"When Margaret Groening died at the end of April, her son's tribute to her in a local paper ignited interest from Simpsons fans. Margaret, who was 94, was the mother of Matt, the man behind hit cartoon The Simpsons. His obituary in The Oregonian remembered a woman who loved Double-Crostics puzzles and the Oregon Symphony orchestra, but also a mother to Lisa and Maggie, and wife to Homer. Last year Matt Groening discussed how he named his famously yellow family during an interview with the Smithsonian magazine, saying he "basically drew [his] own family". Had he known what a success The Simpsons would become, he said, "he wouldn’t have subjected my family to the humiliation of having some of the characters named after them". However, the families are now intertwined - click on our infographic to see how."
quinta-feira, maio 09, 2013
quarta-feira, maio 08, 2013
Noite feliz no Google Reader
"24" pode estar de volta à televisão e "Nikita" renovada para uma quarta temporada, ainda que mais curta. Depois da reviravolta inesperada da minha querida "Veronica Mars", começo já a imaginar o dia em que apanho a notícia do renascimento de "Studio 60 on the Sunset Strip" de Aaron Sorkin. Yeah, right.
terça-feira, maio 07, 2013
segunda-feira, maio 06, 2013
Tico Teco ou Teco Tico, who cares?
Eis como termina a sinopse oficial da ZON Lusomundo para um dos seus próximos lançamentos, "The Reluctant Fundamentalist", de Mira Nair: "Conduzindo-nos através dos mundos culturalmente fascinantes de Nova Iorque, Lahore e Istambul, O RELUTANTE FUNDAMENTALISTA é uma exploração ao fenómeno perturbador mas fascinante da globalização. O FUNDAMENTALISTA RELUTANTE é uma obra da conceituada realizadora Mira Naire, sendo baseado no bestseller de Moshin Hamid".
Estou fundamentalmente relutante. Desculpem, relutante. Fundamentalmente. Assinado: Calros Reise. Perdão, Carlos Reis.
Estou fundamentalmente relutante. Desculpem, relutante. Fundamentalmente. Assinado: Calros Reise. Perdão, Carlos Reis.
domingo, maio 05, 2013
Será que é desta?
sábado, maio 04, 2013
sexta-feira, maio 03, 2013
Preso por ter cão e preso por não o ter
Recebi tantos - mas mesmo tantos, para cima das duas dezenas - e-mails durante as últimas semanas a promover diversas ante-estreias, festas, desafios, estreias em televisão, workshops, concertos, apresentações de livros e tudo o mais que conseguiram inventar para divulgar um projecto luso-americano que por aí anda, que lhe ganhei um ódio de morte à altura de qualquer campanha de spam sobre Viagra que invade as caixas de comentários deste blogue.
quinta-feira, maio 02, 2013
quarta-feira, maio 01, 2013
Les Infidèles (2012)
Jean Dujardin e Gilles Lellouche interpretam uma mão cheia de personagens masculinos que, apesar de acreditarem no conceito muito subjectivo que o amor, não conseguem resistir a cometer regularmente uma ou outra infidelidade às suas esposas, seja com strippers, adolescentes a roçar o limite de idade ou, como mostra a história final em Las Vegas, com alguém totalmente inesperado.
Conjunto de curtas metragens sobre a infidelidade - principalmente a masculina - orquestradas por vários realizadores franceses - entre eles Dujardin, Lellouche e o oscarizado Hazanavicius -, "Descaradamente Infiéis" resulta num todo pouco convincente, apimentado unicamente por um ou outro sketch engraçado - a cena dos infiéis anónimos merece destaque - e por separadores narrativos tão descabidos quanto sexualmente anedóticos. De resto, a oscilação ineficaz entre o drama e a comédia e uma mão cheia de mensagens morais bastante gastas numa sociedade moderna - um homem com várias mulheres é um Don Juan, uma mulher que experimenta vários homens é uma... bem vocês sabem - tornam "Les Infidèles" numa obra insignificante, repleta de clichés e ultrapassada na sua essência. Um par de interessantes interpretações não são suficientes para encaixar peças de puzzle que simplesmente não foram pensadas nem criadas para encaixar. Nem com muita vaselina.
Conjunto de curtas metragens sobre a infidelidade - principalmente a masculina - orquestradas por vários realizadores franceses - entre eles Dujardin, Lellouche e o oscarizado Hazanavicius -, "Descaradamente Infiéis" resulta num todo pouco convincente, apimentado unicamente por um ou outro sketch engraçado - a cena dos infiéis anónimos merece destaque - e por separadores narrativos tão descabidos quanto sexualmente anedóticos. De resto, a oscilação ineficaz entre o drama e a comédia e uma mão cheia de mensagens morais bastante gastas numa sociedade moderna - um homem com várias mulheres é um Don Juan, uma mulher que experimenta vários homens é uma... bem vocês sabem - tornam "Les Infidèles" numa obra insignificante, repleta de clichés e ultrapassada na sua essência. Um par de interessantes interpretações não são suficientes para encaixar peças de puzzle que simplesmente não foram pensadas nem criadas para encaixar. Nem com muita vaselina.
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