Noticia-se hoje que a taxa Euribor a 3 meses, que também começa a ser utilizada nos créditos à habitação em Portugal, está nos 1.498%, um valor abaixo da taxa de referência do Banco Central Europeu. No entanto, existem casas que nem dadas seriam aceites. Eis dez exemplos cinematográficos dados pela malta do FSR.
terça-feira, março 31, 2009
Dez casas que nem dadas!
Noticia-se hoje que a taxa Euribor a 3 meses, que também começa a ser utilizada nos créditos à habitação em Portugal, está nos 1.498%, um valor abaixo da taxa de referência do Banco Central Europeu. No entanto, existem casas que nem dadas seriam aceites. Eis dez exemplos cinematográficos dados pela malta do FSR.
segunda-feira, março 30, 2009
domingo, março 29, 2009
sábado, março 28, 2009
Veronica Mars – Culto Noir
O episódio piloto da primeira temporada não deixava dúvidas: estávamos perante um produto televisivo que quebrava a barreira da adolescência parva, romântica e fútil de tantas outras séries televisivas recentes, que focam nas relações amorosas entre as personagens a sua mensagem nuclear. Veronica Mars era uma série homónima sobre uma adolescente de secundário, é verdade, mas tal facto não passava de um elemento de mera contextualização, que enriquecia a complexidade e variedade de mistérios. Havia vidas arruinadas, assassinatos, raptos, homossexualidade, pornografia, drogas e… o vício de ver mais, muito mais. Um costume pouco censurável já que a personagem interpretada pela cativante Kristen Bell era dotada de uma inteligência única e vivaz, que acalentava e incentivava o mais sórdido dos espectadores a descobrir os enigmas de cada episódio. E, peça por peça, o mistério final.
Sinopse Inicial
Veronica é uma adolescente que, nos seus tempos livres, ajuda o pai no escritório. Agora detective privado, mas outrora Xerife de Neptune, Keith Mars (Enrico Colantoni) é um pai dedicado que trata da filha sozinho, depois de toda a sua vida ter dado uma volta de cento e oitenta graus, por ter acusado uma das famílias mais poderosas da cidade do assassinato de Lily Kane, a melhor amiga de Veronica. Provado que estava errado – mas será que estava mesmo?!? -, Keith foi obrigado a entregar a sua insígnia… e a sua reputação. Veronica é, por isso mesmo ostracizada pelas elites, mas não se importa. O seu pai é o seu herói, e está na hora de provar que é ele quem tem razão.
Criação do Culto
Uma narração personalizada, num tom muito “noir”, serve de catapulta para uma aventura de identidade própria. Através de imagens ligeiramente desfocadas, com cores baças e perspectivas interessantes e sombrias, escoltadas por recordações pouco densas sobre uma violação misteriosa e uma iluminação singular de bradar aos céus, Veronica Mars é muito mais do que simples um drama adolescente. É um drama sobre adolescentes que não são estereotipados: o bom não é tão bom como se pensa e o mau não é tão mau como parece. E é ao respeitar a audiência com esses limites cinzentos – não há branco nem preto – que Rob Thomas, criador da série, triunfa. Tudo é honesto em Veronica Mars, mas nada é facilmente descodificado. Com nervos de aço e fria como o gelo, Veronica, interpretada magistralmente por Kristen Bell – que, faça o que fizer agora na sétima arte, ficará eternamente ligada a esta personagem – não sabe dizer “não” a ninguém. Na sua dicotomia entre o que deseja que aconteça e o que realmente acontece nos casos em que investiga (e muitos são os que o faz por mera curiosidade), Mars transforma a narrativa numa elipse negra e dramática, requintada quase sempre pelo humor apimentado e mordaz dos seus protagonistas – seja o da própria, ou o de Logan e Keith. Com várias referências à cultura Pop norte-americana, uma banda sonora actual e variada e uma relação pai/filha genuinamente credível, Veronica Mars, a série, será para sempre recordada como uma das melhores da história recente da televisão. Opinião unânime, acreditem.
Kristen Bell
De descendência polaca e irlandesa, Kristen Bell não é tão nova como a sua personagem na série testemunhava. Veronica Mars era uma adolescente de dezassete anos aquando da estreia da série, em 2004, mas a verdade é que Bell já contava com vinte e quatro celebrações no bolso nessa altura. Vegetariana – e considerada por isso mesmo pela célebre organização de defesa dos animais “PETA”, por dois anos consecutivos, como a vegetariana mais sexy do planeta -, Bell começou a sua carreira no teatro, em importantes peças como “The Adventures of Tom Sawyer” ou “The Crucible”, de Arthur Miller, onde contracenou com Laura Linney e Liam Neeson. Com os primeiros papéis secundários no cinema – a maioria em comédias baratas -, o talento e a beleza de Kristen começaram a dar nas vistas. Quando foi convidada para representar uma personagem sua numa peça de teatro, mas desta vez na sua adaptação ao cinema, os olhos de Hollywood caíram sobre si. Tratava-se de “Reefer Madness: The Movie Musical”, uma versão renovada e equiparada a “The Rocky Horror Show”. Seguiu-se “Veronica Mars”, o papel principal em “Pulse”, remake norte-americano de uma das fitas de terror mais lucráveis da indústria asiática e um pequeno papel em “Spartan”, do realizador David Mamet. Com o final de “Veronica Mars”, a série que a catapultou definitivamente para o estrelato, Bell continuou o seu caminho: foi personagem homónima em “Forgetting Sarah Marshall” – não nos relembremos do título nacional -, participou em “Heroes” e ainda hoje é a voz responsável pela locução de “Gossip Girl”. A namorar desde 2007 com Dax Shepard – talvez conheça a sua cara do elenco de apanhados de “Punk’d” -, Kristen Bell voltará às salas de cinema brevemente com “When in Rome” e “Serious Moonlight”.
A Temporada Que Nunca Existiu
Na esperança de convencer a estação televisiva CTW a renovar a série apesar das fraquíssimas audiências, Rob Thomas, criador de Veronica Mars, elaborou em menos de duas semanas uma pequena amostra do que seria a quarta temporada da série, operando bruscas mudanças no caminho natural da narrativa, adiantando a história cerca de quatro a cinco anos em relação ao espaço temporal em que termina a terceira e última época da série. Num maravilhoso extra que pode ser explorado na edição portuguesa de DVD dessa mesma temporada, vemos agora a protagonista principal como agente acabada de contratar pelo FBI, de fato e saltos altos, mas com a mesma astúcia e matreirice que a caracterizou. Para grande infelicidade de milhares e milhares de fãs – que chegaram a enviar um camião cheio de chocolates Mars para a estação televisiva de modo a convencê-los a renovar a série -, o esforço de toda uma equipa em salvar o que estava em coma, acabou mesmo por não resultar. Porque nem todas as histórias têm um final feliz.
Veronica Mars – O Filme?
Desde o cancelamento da série em 2007, que todos os envolvidos em Veronica Mars, de Rob Thomas a Kristen Bell, expressaram a sua vontade em orquestrar um filme que colocasse um ponto final numa narrativa infelizmente deixada ao sabor da esperança de uma nova temporada, que respondesse a questões tão simples como quem venceu as eleições para o cargo de xerife ou as repercussões das acções de Keith Mars para salvar a filha de um grave problema legal. Sem fundos ou uma audiência que justificasse um projecto de tal calibre, as motivações rapidamente passaram para uma esfera utópica que se reforçava com o passar do tempo. No entanto, o que ninguém esperava era que a série se tornasse um verdadeiro fenómeno no mercado de DVD e fundasse uma legião gigantesca de seguidores que, um pouco por todo o lado, criaram movimentos de apoio e campanhas de assinaturas para a realização de um desfecho que honrasse a memória dos mistérios neo-noirs de Rob Thomas.
E assim foi. Finalmente confiante em obter bons resultados na bilheteira, Joel Silver, produtor executivo de Veronica Mars, confidenciou a Rob Thomas estar agora disposto a produzir e financiar uma adaptação cinematográfica da série. “Tenho tempo para escrever um guião para um filme de Veronica Mars e o Joel Silver telefonou-me a dizer que este é o momento certo para iniciarmos o projecto”, afirmou Thomas a uma revista norte-americana nestas últimas semanas. “O Joel quer fazê-lo, a Kristen quer fazê-lo e eu quero muito fazê-lo também. Para mim, é o meu próximo objectivo. Tenho 70% da história pensada na minha cabeça. Já falei com todo o elenco principal e todos estão interessados em regressar”, concluiu. Uma notícia fantástica contra todas as probabilidades.
Artigo completo com entrevista ao actor Michael Muhney (Xerife Don Lamb) na edição 12 da Take Cinema Magazine.
sexta-feira, março 27, 2009
Em tempos de crise...
A Take atingiu esta semana a marca dos DOIS MIL (!) leitores convidados pela revista para assistir a antestreias cinematográficas. Assim por alto, a equação é simples: 2000 x 5€ = 10.000€. Dez mil euros é o que já poupamos aos portugueses em tempos de crise. Fizéssemos nós parte do Governo...
quinta-feira, março 26, 2009
Quaid e Moore como Bill e Hillary Clinton
Dennis Quaid como Bill Clinton, Julianne Moore como Hillary Clinton e a estrela de "Frost/Nixon", Michael Sheen, como Tony Blair. Os três numa produção da HBO sobre a chegada de Blair ao cargo de primeiro-ministro inglês, intitulada "The Special Relationship". Não serei certamente o único a pensar que isto tresanda a Emmys por todo o lado. Vai ser tiro e queda. [F]
Esta semana, inspira-te e sê cinematográfico
Segundo a Le Cool desta semana:
À Fellini: Dança de vestido dentro da fonte luminosa. À David Lynch: Vai jantar com um anão e descobre que tens dupla personalidade enquanto atravessas um espelho. À Wes Anderson: Veste-te de indiano e faz uma festa no comboio do Cais do Sodré até Cascais. À Wong Kar Wai: Vive uma história de amor cheia de cor com o chinês lá do restaurante. À James Cameron: Apanha um cacilheiro e a meio do Tejo, depois de um beijo piroso, atira-te da borda para um insuflável. À Woody Allen: Combina uma série de encontros amorosos com pessoas absurdamente problemáticas. À Tarantino: Veste-te de noiva e faz tudo com intensa violência e velocidade. À Tim Burton: Anda pela cidade à noite, janta por vielas à luz das velas. À Bertolucci: dança tango na horizontal ao som de música francesa com desconhecidos. À Kubrick: Ouve Beethoven, bebe leite em bares e anda à pancada com os amigos.
quarta-feira, março 25, 2009
F*ck - Chapéu ao filme da Veronica Mars
Depois de anunciar que tinha luz verde de quem queria e que estava a trabalhar num guião para um capítulo cinematográfico de "Veronica Mars", que colocasse um ponto final numa história que ficou longe de estar definida quando a série televisiva foi cancelada ao fim de três temporadas, Rob Thomas diz agora que afinal de contas as coisas não correram da maneira que ele previa e que as hipóteses de uma adaptação cinematográfica são menores:
"While the pitch [to producer Joel Silver] went well and I don't think the movie's dead, right now it's looking depressing. I think honestly if we would have had the pitch ready a year earlier, it would be a go project. The hope that we would get a quick greenlight didn't materialize. This is the least optimistic I've felt in a while."
Fonte: New York Post
terça-feira, março 24, 2009
100 Filmes Indispensáveis para a Yahoo!
"Many movies are good, some are great, but only a select few can be called truly "essential." After heated discussions, long negotiations, and a shouting match or two, the staff at Yahoo! Movies has put together this list of the 100 films you must see before you die. To choose the titles for the list, we considered factors like historical importance and cultural impact. But we also selected films that we believe are the most thrilling, most dramatic, scariest, and funniest movies of all time. Some of these films you've seen, and some you may not have heard of, but we believe that each one is a timeless classic that you absolutely have to see."
A lista completa da iniciativa aqui. A presença do Dr.Strangelove faz com que a listagem seja imediatamente aprovada. O download de uma ficha de visionamentos, para contagem pessoal, encontra-se disponível neste link. Objectivo? Ver todos os que faltam até ao final do ano.
segunda-feira, março 23, 2009
Antevisão: Up
Ao que tudo indica, “Up” será uma comédia sobre Carl Fredricksen, um vendedor de balões de setenta e oito anos que finalmente realiza um dos seus mais antigos sonhos, quando decide prender milhares e milhares de balões à sua casa e viajar sobre o continente sul-americano. Infelizmente, não sabia ele que o maior dos seus pesadelos também fazia parte da viagem: Russell, um miúdo de oito anos de idade demasiado optimista para o gosto de Carl. Uma sinopse tão apelativa como irreal, só possível de acordo com um mundo de impossibilidades infinitas como o é o da animação.
Com o selo de qualidade da Pixar – que domina actualmente o sector a todos os níveis -, “Up” será certamente o décimo sucesso consecutivo dos estúdios de animação norte-americanos. Haverá segredo ou porção mágica para tal façanha? A resposta é simples e não tem nada que enganar; John Lasseter e companhia provam fita após fita que a sua criatividade não tem limites, orquestrando obras sofisticadas para todas as idades, respeitando a audiência e, conseguindo assim, transformar as animações da Pixar em clássicos que certamente serão relembrados por muitas gerações. Contratando os melhores entre os melhores e fornecendo-lhes a melhor tecnologia e as melhores condições de trabalho do mercado, a Pixar dá tempo ao tempo – deixando as ideias amadurecerem - e não entra em automatismos que conduzam a obrigações financeiras de rápido encaixe. Ao não sentir a necessidade de produzir várias fitas por ano, os homens de Lasseter concentram-se e dão o seu melhor em cada uma das obras-de-arte.
Depois de um ano onde “Wall-e” foi rei e senhor, “Up” promete voltar à carga nos principais prémios da indústria. Será um idoso um herói improvável? Claro, como também o foram um rato numa cozinha e um robô em miniatura destinado a limpar todo um planeta. Na segunda fita da Pixar com humanos como personagens principais – a primeira foi “The Incredibles” -, será o veterano Edward Asner – que ainda hoje detém o recorde masculino de prémios Emmy na prateleira de casa (sete) – que dará voz ao senhor Fredricksen. O desconhecido Jordan Nagai ficará encarregue da locução da personagem mais nova. Inspirados nas obras de Hiyao Miyazaki, os realizadores Pete Docter (“Monsters, Inc.”) e Bob Peterson certamente justificarão em cada segundo de animação os seis anos que demoraram a trazer “Up”, o primeiro filme 3D da Pixar, até nós.
domingo, março 22, 2009
Rome vai ter filme
Ray Stevenson confirmou ao site Movieweb que uma versã0 cinematográfica da série dramática "Rome", da HBO, está a ser preparada. Diz o actor, que é o soldado Titus Pullo na série: "It is no longer a smoke and mirrors rumour. The script is in full development. As you are probably aware, this is a pretty strange process. We could go into production in a year, or it could be as quick as six months. Who knows?" [F]
Eu também estava lá...
"2001. 22 ou 23 de Dezembro. Último dérbi na antiga Luz. Um puto de dezassete anos gasta quatro contos e quatrocentos que não tem e vai ver o desafio. A equipa do Benfica, supostamente, não valia um corno (e até era verdade). A equipa contrária era, supostamente, a melhor de todos os tempos (o que era cem por cento mentira). A verdade é que foi preciso expulsar, erradamente, o trinco do Benfica e marcar um penálti falsíssimo para que a tão excelsa agremiação empatasse a duas bolas. Foi mais um de dezanove (!) grandes penalidades num ano - das quais, vá lá, dezoito foram roubadas. Nessa equipa, pontuava o meio campo um tal de... Paulo Bento! Serve isto para dizer que não gosto de ganhar assim, porque sei quanto custa perder assim – mais do que qualquer sportinguista." [V]
sábado, março 21, 2009
sexta-feira, março 20, 2009
A Hora do Planeta
Durante 60 minutos desligar todas as luzes do planeta. Este é o objectivo do protesto a nível global do próximo dia 28 de Março às 20:30h. E assim consciencializar as pessoas para a necessidade de combater o aquecimento global.
A Hora do Planeta começou em 2007, na cidade australiana de Sidney. Nessa altura 2,2 milhões de habitações e empresas desligaram as suas luzes por uma hora. Apenas um ano mais tarde é que este evento se transformou no movimento global para a sustentabilidade que é hoje, com a participação de cerca de 100 milhões de pessoas e abrangendo 35 países.
Desde então, marcos emblemáticos mundiais, tais como a ponte Golden Gate, em São Francisco (EUA), o Coliseu de Roma, em Itália, e o painel publicitário da Coca-Cola em Times Square (Nova Iorque, EUA), ficaram às escuras, como símbolos de esperança por uma causa que se torna mais urgente a cada hora que passa.
Este ano o objectivo é à escala global. Pede-se um bilião de votos numa eleição que põe a Terra contra o aquecimento global. Votar é tão simples como desligar um interruptor: Luzes ligadas a favor do aquecimento global e luzes apagadas a favor da Terra. Em Portugal Lisboa já aderiu à Hora do Planeta. Promovendo o apagão da Ponte 25 de Abril e de vários outros monumentos e locais, como o Centro Cultural de Belém onde se realizará uma jantar à luz de velas.
Cada pessoa pode participar neste protesto, seja individualmente apagando as suas luzes ou então na sua comunidade, junto da família, dos amigos, das autarquias, do comércio, das empresas. Convencendo-os a, durante 60 minutos, no dia 28 de Março de 2009 apagarem todas as luzes.
Via: Eco Ideias
quinta-feira, março 19, 2009
Antevisão: Knowing
Alex Proyas é conhecido por ser um visionário e um homem apaixonado pela transposição para o cinema de apocalipses humanos e planetários. Nesta sua nova obra, a primeira após “I, Robot”, o realizador natural do Egipto explora uma narrativa que envolve um professor (Nicolas Cage) que tenta evitar que futuras calamidades globais aconteçam, à medida que interpreta e resolve combinações numéricas, descobertas numa cápsula enterrada durante décadas na escola do filho. Destinado inicialmente a Proyas, este foi, no entanto, um guião que andou a saltitar entre realizadores durante cerca de dez anos. Entre Richard Kelly ("Donnie Darko") e Rod Lurie ("The Last Castle"), a verdade é que foi Proyas que acabou por ficar com o projecto, mesmo depois de o ter recusado à partida. Longe de ser um realizador de massas, o homem que trouxe ao mundo clássicos de culto como “The Crow” ou “Dark City” costuma deixar uma marca muito própria em tudo o que toca. De preferência, sem a influência dos estúdios – como aconteceu na adaptação da obra de Isaac Asimov.
Nicolas Cage, por seu turno, é um dos enigmas mais curiosos de Hollywood. Homem de várias identidades e múltiplos talentos – sendo, no entanto, o género de acção o que mais fama lhe trouxe -, a sua carreira tem sofrido mais oscilações do que outra qualquer. Do brilhantismo de “The Rock”, “Lord of War”, “Adaptation”, “Leaving Las Vegas” ou “Face/Off” aos desastrosos “Next”, “The Wicker Man” ou “Ghost Rider”, Cage deve ter sido dos poucos actores da indústria a tanto triunfar, como cair em desgraça, em todos os géneros cinematográficos possíveis e imaginários. Será este “Knowing” mais um prego para o caixão? Acreditamos que não. Ao contrário de “I, Robot”, “Knowing” não pertence a nenhum grande estúdio de Hollywood. Proyas não terá essa prejudicial influência e, assim, poderá fazer da história o que bem lhe apetecer. Aliás, a Summit Entertainment – que comprou os direitos à Columbia e convenceu Proyas a voltar ao projecto – é um pequeno estúdio independente responsável por filmes como “Memento”, “Requiem for a Dream”, “Lock, Stock and Two Smoking Barrels”, bem como “The Crow”, do próprio Proyas.
Há, inditosamente, uma forte contrapartida: “Knowing” é mais um filme apocalíptico, entre as centenas que já existem e que, recentemente, não têm deixado boa impressão nas audiências. A estrear depois de “The Day the Earth Stood Still” e antes de “2012”, de Roland Emmerich, esse poderá ser um fardo demasiado pesado para a conquista das bilheteiras.
The Life Trap
Natasha Richardson. 1963-2009. Com quarenta e cinco anos de idade, a filha de Vanessa Redgrave e esposa de Liam Neeson faleceu esta madrugada após um acidente de ski. A vida é frágil. Especial sobre a Mulher e a actriz na próxima edição da Take.
quarta-feira, março 18, 2009
I Mostra Sci Fi de Cinema Fantástico
A I Mostra Sci Fi de Cinema Fantástico vai decorrer nos dias 28 e 29 de Março nos Cinemas Londres em Lisboa, com a apresentação de 7 filmes inéditos em Portugal. São eles: “Midnight Meat Train”, “Vinyan”, “Martyrs”, “Splinter”, “The Chaser” e “20th Century Boys”. O filme “Låt den rätte komma in” (Let the Right One In) vai abrir a Mostra, na ante-estreia, 6ª feira, dia 27.
Será associada à Mostra a exposição, do artista e criador Japonês de efeitos especiais, Tomoo Haraguchi. Esta exposição de entrada gratuita, vai está patente no Chiado, de 17 a 26 de Março, e é composta por cabeças de samurais, robots e monstros, utilizadas na rodagem de filmes conhecidos do género fantástico.
Mais informações no Site Oficial.
terça-feira, março 17, 2009
Take 13 - Março de 2009
Citando Carlos Malheiro Dias, não há nada de mais ilusório e contingente do que a verdade, e coisa alguma mais ajuizada do que a dúvida. Nesta dualidade hesitante, assistimos à vitória esmagadora de “Quem quer ser Bilionário?” em quase todas as cerimónias de glorificação cinematográfica deste início de ano. Fez-se justiça? Talvez. Repleta de energia, a obra mais recente do britânico Danny Boyle é, sem dúvida alguma, um objecto cinematográfico interessante e diferente do que Hollywood está habituado. Seria a melhor em competição para os Óscares da Academia, por exemplo? Talvez. No cinema, como em qualquer outra arte, não existem dogmas ou certezas. Não se trata de uma ciência exacta, trata-se de uma paixão subjectiva.
Mas, no que toca a dúvidas, impõe-se levantar uma outra: não mereceria “Gran Torino”, do carismático mestre Eastwood, melhor sorte do que a que teve, quando nem sequer nomeado foi para nenhuma categoria de destaque? Da fantástica realização, orquestrada através de jogos de sombra magníficos, à interpretação do próprio Eastwood ou à amena e graciosa música original interpretada por Jamie Cullum, o poço de esquecimento no qual caiu o canto de cisne do quase octogenário realizador e actor pode ter sido uma das maiores injustiças da sua já longa carreira. Por outro lado, a consagração imediata de Danny Boyle merece a capa e um artigo de fundo nesta edição daquela que foi, é e continua a ser a publicação cinematográfica nacional que mais dá e menos recebe em troca. Mas, além de não desistirmos, continuamos a melhorar. A dúvida, um dia será verdade.
Por cá, demos um saltinho ao Fantasporto e entrevistamos Jaime Neves, director do Festival Black & White. E por falar em entrevistas exclusivas, fica já o aviso que o próximo número da Take vai ser escaldante. Temos um grande coelho prestes a saltar da cartola. Se ainda não o fizeram, assinem a newsletter e fiquem atentos: podemos precisar das vossas questões para entrevistar algumas estrelas de Hollywood.
segunda-feira, março 16, 2009
Linda Hamilton em T4
Linda Hamilton, a actriz que brilhou como Sarah Connor nos dois primeiros capitulos de James Cameron da saga Terminator, confirmou em entrevista que será a narradora do novo filme de McG, "Terminator Salvation". Fine by me.
domingo, março 15, 2009
sábado, março 14, 2009
The Sun: esse antro de rumores!
"Slumdog Millionaire beauty Freida Pinto could become the new Bond girl — after being invited to a screen test for the next spy adventure." [F]
sexta-feira, março 13, 2009
Estádio do Bayern de Munique
Eu sei que não está relacionado com a Sétima Arte, mas ninguém pode negar que o que se passou na passada terça-feira dava um belo filme.
quinta-feira, março 12, 2009
Desafio: Qual o pior filme baseado em Comic Books?
"Catwoman", "Batman & Robin", "Elektra", "The Phantom", "The League of Extraordinary Gentlemen", "Fantastic Four", "Judge Dredd" ou "Spawn"? De repente, os candidatos são muitos mas haverá, certamente, mais uns quantos que poderiam estar nomeados. Em altura de excitação quase colectiva com a chegada de "Watchmen", qual é, para vocês, a pior adaptação cinematográfica do género?
quarta-feira, março 11, 2009
A crise toca a todos
A família amarela mais divertida da TV vai perder a sua habitação por falta de pagamento da hipoteca. Num divertido episódio, a Fox transporta assim a realidade de muitas famílias para os desenhos animados: as dificuldades com os créditos bancários. No episódio, os Simpsons recebem uma carta a comunicar a revisão da sua taxa da hipoteca. Estes têm de vender a sua casa num leilão, mas o amigo e vizinho Ned Flanders compra-a por 79.200 euros e aluga-a aos próprios, para estes não ficarem na rua. [F]
terça-feira, março 10, 2009
Next (2007)
Ilusionista em Las Vegas, Cris Johnson (Nicolas Cage) tem um segredo que é tanto um dom como uma maldição: antever com frequência o que vai acontecer alguns momentos após as suas visões. Quando um grupo terrorista ameaça detonar uma bomba nuclear em Los Angeles, Callie Ferris (Julianne Moore) vê-se obrigada a convence-lo a ajudar o governo, de modo a que as intenções do grupo terrorista saiam furadas. O problema é que, mais cedo ou mais tarde, Cris terá que escolher entre salvar a vida da mulher que ama (Jessica Biel), ou a de milhares de norte-americanos.
Por mais interessante – apesar de batida – que pudesse ser a premissa do filme do neo-zelandês Lee Tamahori (“Die Another Day” e “XXX: State of the Union”), poucos minutos bastaram para se perceber que pior que a banalidade dramática da intriga, Cage só teria para oferecer outro dos seus intrigantes penteados. Repleto de lugares comuns no género, “Next – Sem Alternativa” é um fósforo em chama que rapidamente se incinera a si próprio, numa mistura insonsa de desenvolvimentos românticos com fogo-de-artifício artístico. Uma tentativa frustrada de filme-puzzle sem categoria para deixar marca no espectador.
Por mais interessante – apesar de batida – que pudesse ser a premissa do filme do neo-zelandês Lee Tamahori (“Die Another Day” e “XXX: State of the Union”), poucos minutos bastaram para se perceber que pior que a banalidade dramática da intriga, Cage só teria para oferecer outro dos seus intrigantes penteados. Repleto de lugares comuns no género, “Next – Sem Alternativa” é um fósforo em chama que rapidamente se incinera a si próprio, numa mistura insonsa de desenvolvimentos românticos com fogo-de-artifício artístico. Uma tentativa frustrada de filme-puzzle sem categoria para deixar marca no espectador.
Realizadores, Guionistas e Actores no Twitter
Lista do /film com alguns dos mais conceituados nomes da indústria cinematográfica presentes nesse estranho mundo que é o Twitter. Aqui ficam alguns dos mais interessantes, os restantes consultem a origem.
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