sexta-feira, julho 31, 2015

Roddy Piper (1954-2015)

quinta-feira, julho 30, 2015

Take 40 - Verão

quarta-feira, julho 29, 2015

Chilenos Americanizados

terça-feira, julho 28, 2015

A descobrir (e a adorar) Banshee

segunda-feira, julho 27, 2015

Wayward Pines (S1/2015)

"Wayward Pines" começou mal, com demasiadas ideias misturadas num vazio misterioso que pouco ou nenhum sentido fazia e, pior do que isso, nenhuma curiosidade gerava. Por castigo, a elevada expectativa resultante do facto de ter o criador de filmes como "The Sixth Sense" ou "Signs" como mentor do projecto, saiu furada e as simpáticas audiências rapidamente esmoreceram. Quando finalmente revela, lá para o quarto ou quinto episódio, um portentoso twist - ao bom estilo de Shyamalan - que mete de volta o chão debaixo dos pés das suas personagens e do seu público, já era tarde demais para assegurar uma segunda temporada na exigente FOX. E assim, mesmo com um bom sprint na recta final, coroado por um episódio final que deixa tudo em aberto para uma possível reaparição deste distópico futuro pós-apocalíptico, quem sabe numa plataforma como a Netflix ou a Amazon.

domingo, julho 26, 2015

Colecção VHS Star Trek

sábado, julho 25, 2015

A curiosidade matou o cinéfilo

Quanto devemos saber sobre um filme antes de o ver? Absolutamente nada? Demasiado arriscado nos dias que correm, com tanto para ver - e a um preço tão alto se for numa sala de cinema - e tão pouco tempo para o fazer. "Apenas" o trailer? As aspas são propositadas, já que são cada vez mais comuns, de modo a convencer o público, trailers que tornam previsíveis vários ganchos narrativos. Consultar a pontuação num qualquer site conceituado? Vale o que vale, muitas vezes tudo, outras vezes nada. Saber a opinião de amigos ou de alguns críticos de confiança? É raro que estes não falem (ou escrevam) inconscientemente mais do que deviam para quem quer enfrentar a besta completamente desarmado, sem uma pré-opinião, positiva ou negativa, edificada. Única conclusão? Cada vez é mais complicado conseguirmos controlar o quanto sabemos de um filme antes de o ver, ou não fosse a nossa curiosidade, essa malvada, quem frequentemente nos aguça o apetite cinéfilo.

sexta-feira, julho 24, 2015

Game of Thrones S5 VFX Making Of

quinta-feira, julho 23, 2015

The Terminator (1984)

Já não via "O Exterminador Implacável" de James Cameron desde 1994, tinha eu nove anos de idade. Lembro-me bem da data e do visionamento, ou não tivesse ele feito parte da última maratona cinematográfica VHS que fiz com uns amigos de infância, numa tarde de domingo, antes de rumar definitivamente de uma pequena e pacata ilha nos Açores para a temível e monstruosa Lisboa. Outro dos capítulos dessa maratona era a sua magnífica sequela, uma obra-prima que, infelizmente, já revi dezenas de vezes desde esse verão. Repararam no infelizmente? Sim, conhecer todas as cenas de cor e salteado faz com que nunca mais o impacto dos seus melhores momentos seja o mesmo. O que, seguindo a mesma lógica, tornou este gap cerebral de mais de duas décadas da fita que deu origem a toda esta saga que hoje rende milhões, uma oportunidade única para deleite cinéfilo. E "The Terminator" é mesmo tão bom quanto eu supunha através de fragmentos de memória que colidiam algures aqui em cima: uma realização virtuosa, capaz de fintar o orçamento limitado que tinha para fazer algo tão cientificamente auspicioso, um momentum narrativo tremendo, uma história simples mas cativante, um thriller que prende, agarra e assusta na intensidade do seu vilão, na sagacidade inocente da futura heroína. De repente, Cameron tornou-se um talento a seguir. Um que viria a despontar e não a desapontar, como tantos outros da altura. Para a história, uma mão cheia de one-liners deliciosos e a abertura de tantas portas para aquela que viria a ser a melhor sequela que o mundo alguma vez presenciou. Alguém sabe de alguma maneira para a apagar da minha memória? É que não me apetece ter que ficar vinte anos sem a ver.

quarta-feira, julho 22, 2015

Quão noir é um filme?

O que faz de um filme, noir? Qual o filme mais noir de sempre? Uma escuridão visível, uma noite chuvosa, um criminoso e uma mulher misteriosa, muitos cigarros e mais umas quantas bebidas, etc. etc. O British Film Institute apresenta uma espectacular infografia que resume o cinema noir aos seus elementos-chave. Brilhante...mente sombrio.

terça-feira, julho 21, 2015

Top 10 Most Beautiful Movies of All Time

segunda-feira, julho 20, 2015

Trailer ULTRA manhoso mas...

domingo, julho 19, 2015

Melhor. Tatuagem. Sempre.

sábado, julho 18, 2015

sexta-feira, julho 17, 2015

Os 100 melhores norte-americanos para a BBC

Quem quiser consultar a lista resultante de inquéritos a críticos de cinema de todo o planeta, pode fazê-lo aqui. Antes de o fazerem, ficam avisados: Blade Runner, The Shawshank Redemption, Rocky, Butch Cassidy and Sundance Kid, Unforgiven, American Beauty, Saving Private Ryan, The Silence of the Lambs, Alien e Heat, entre muitos outros, estão fora. Vale o que vale, como qualquer lista do género.

quinta-feira, julho 16, 2015

The past is not done with you

quarta-feira, julho 15, 2015

Fan Art by Joshua Budich




Joshua Budich

terça-feira, julho 14, 2015

E o prémio de berço do ano vai para...

segunda-feira, julho 13, 2015

Meet the Patels


"MEET THE PATELS is a laugh-out-loud real life romantic comedy about Ravi Patel, an almost-30-year-old Indian-American who enters a love triangle with the woman of his dreams... and his parents. This hilarious heartwarming film reveals how love is a family affair."

domingo, julho 12, 2015

What Makes a Sequel Good

sábado, julho 11, 2015

Mais uma nomeação para o Leo

sexta-feira, julho 10, 2015

Scandal (S2/2012)

A segunda temporada da série de Shonda Rhimes é claramente superior à de estreia, em todas as suas vertentes narrativas e, porque não, culturais e políticas. Muito mais suspense - os primeiros seis ou sete episódios chegaram a invocar em mim um sentimento de necessidade extrema de ver o próximo capítulo, algo que não sentia desde as temporadas iniciais de "24" -, muito mais bicadas insensíveis aos republicanos, uma análise tremendamente mais profunda a todos os personagens secundários recorrentes, provando que a luz dos holofotes pode mesmo queimar. Um presidente que mata com as suas próprias mãos, uma advogada que quebra a lei para salvar os seus clientes, um constante rol de segredos e reviravoltas onde cada um safa o seu próprio traseiro. Um caso raro de um produto televisivo com duas mãos cheias de personagens tão interessantes e complexas quanto a sua protagonista; porque Huck, David, Mellie, Fitz, Jake ou Cyrus nada devem a Olivia para conquistar o espectador.

quinta-feira, julho 09, 2015

I’ll take whatever I can get

"At Comic-Con Friday, Mars overlord Rob Thomas — in San Diego to talk up iZombie Season 2 — revealed to TVLine that he and leading lady Kristen Bell have discussed the possibility of following up the sleuth’s recent big-screen adventure with a “short-run series.” Such a project would likely be years away, as Thomas and Bell are currently tied up with iZombie and House of Lies, respectively. But Thomas says both he and Bell find the limited-series format “really appealing,” and likened a small screen Mars revival to HBO’s True Detective." [TVLine]

quarta-feira, julho 08, 2015

terça-feira, julho 07, 2015

One family not so ready to give in

segunda-feira, julho 06, 2015

Quero lá saber do Batman do Ben Affleck

domingo, julho 05, 2015

Commando (1985)

Repleto de one-liners genialmente engraçadas que ainda hoje fazem parte da cultura popular de gerações de cinéfilos - "don't disturb my friend, he's dead tired" -, o John Matrix de Arnold Schwarzenegger tornou-se um clássico ingénuo do cinema de acção, um verdadeiro one-man army show descomplexado e vernaculamente jocoso. Não esperem grande lógica em saltos de aviões em pleno voo para lagos - conseguindo o nosso herói não se molhar sequer acima da cintura - ou em zonas de guerra de cem contra um onde um manto sagrado envolve Matrix, mas sim hora e meia de pura diversão, num filme que, felizmente, não se leva a sério. Qual Sean Connery em tanga cheio de esteróides, o tio Arnold proporcionou a Mark L. Lester a melhor fita da sua carreira, uma que nos últimos anos tem sido manchada com verdadeiros dejectos cinematográficos como "Pterodactyl", "Poseidon Rex" ou "Dragons of Camelot". Intemporal, irresistível, incansável e irrepetível.

sábado, julho 04, 2015

Mil e trinta e três!

"Entre as 1.033 mulheres com quem teve relações, há várias anónimas, mas também muitas conhecidas, como Elisabeth Taylor, a princesa Margarida, Audrey Hepburn e Ava Gardner. Com algumas delas envolveu-se durante gravações de filmes. E a prova de que para Peter O’Toole estas conquistas não passavam de um jogo é que, nos anos 60, o irlandês apostou com um amigo 150 dólares em como conseguiria seduzir o trio de loiras do momento – Diana Dors, Jayne Mansfield e Anita Ekberg – e acabou por levar o dinheiro para casa. Teve relações sexuais com as três."

sexta-feira, julho 03, 2015

Obsluhoval jsem anglického krále (2006)

Realizado pelo conceituado realizador checo Jiri Menzel, o provocador sarcástico que há cerca de cinquenta anos foi oscarizado fora de portas com "Closed Watched Trains", "Eu Servi o Rei de Inglaterra" é uma sátira política volúvel sobre a vida na Checoslováquia imediatamente antes e depois da Segunda Guerra Mundial. Uma mão cheia de boas ideias, nem sempre bem executadas, ora muito Buster Keaton da parte do búlgaro Ivan Barnev, ora num estilo muito subtil no que toca a outras personagens. A ironia passa pela noção de que a invasão dos nazis apenas serviu para tornar o povo escravo de um regime comunista, algo que ainda assim não mata os sonhos de um zé-ninguém, as debilidades de um boémio, as desilusões de quem tudo tem. Uma obra que parece ter sido filmada em plenos anos setenta ou oitenta do século passado, algo que o torna tão singular quanto fora de moda.


quinta-feira, julho 02, 2015

Little America por Marc Weymuller


"Na ilha de Santa Maria, nos Açores, assistimos ao fim dum mundo. Da epopeia internacional que aconteceu no aeroporto, nada resta senão um quarteirão residencial que se arruina, lentamente. Antes chamávamos-lhe Little America. Era a metáfora perfeita do sonho americano, um efémero Eldorado. A sua desaparição criou um vazio imenso. Dali em diante, os habitantes da ilha não páram de interrogar o passado. Face à eterna juventude das paisagens de Santa Maria, agora procuram reencontrar-se."

"Little America. Era o nome que lhe davam. A encarnação perfeita do sonho americano, um verdadeiro El Dorado. Uma pequena cidade, moderna e luminosa, continuava a desenvolver-se à volta do aeroporto. Quem ali habitava, vivia na opulência. Encontrava-se tudo o que existia em sonhos maiores : um hotel luxuoso, um centro comercial, uma igreja multiconfessional, uma piscina, um parque infantil, um ginásio para todos os desportos, campos de hóquei, bares, clubes, e até mesmo uma estação de rádio. Um cinema moderno onde se podia ver as últimas imagens de Hollywood. Mas a pequena América era um mundo fechado e exclusivo. Uma ilha dentro da ilha. Enquanto se nadava na piscina do bairro residencial, continuava a não existir água corrente na maior parte das freguesias da ilha. As estradas alcatroadas e a eletricidade eram destinadas a quem vivia na localidade do Aeroporto, transformando-a na vitrine internacional do Estado Novo, "decorada" pela ditadura portuguesa. Postos de polícia controlavam as entradas e afastavam os "indesejáveis". Mas o mundo "livre" que passava por lá, fechava os olhos, e a prosperidade do Aeroporto parecia eterna."

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quarta-feira, julho 01, 2015