sábado, julho 31, 2021

Who Killed Captain Alex? (2010)

Legendas em formato Video Jockey: melhor ideia de sempre, directamente do Uganda. O mesmo que aqueles extras de comentários em áudio do realizador, mas em texto. O primeiro filme de acção do Uganda - e talvez nem seja o único, num país onde toda a gente sabe Kung-Fu e adora a Dolly Parton. Muito fortes a cozinhar comida alemã; turistas alemães, para ser mais concreto. Mas a cabeça fica guardada para o Capitão, tal como no "Predador". Os Tiger Mafia contra Commandos Ugandenses, emboscadas quando alguém segura uma arma perigosa - aka pénis ugandês -, cenas de musical, Supa Fighters, Richard, um homem que não gosta de más notícias com doze mulheres mas apenas um irmão - que foi capturado pelos homens do Capitão Alex. "Chupa-me a pila, seu espirro de diarreia", diz Richard a um polícia na esquadra. Só para verem o poder deste mafioso. Já o Capitão Alex é um sedutor malandro: "Estou pronto para bater nessa rata", declama à espia da máfia com quem andava enrolado segundos antes de ser assassinado ninguém sabe bem por quem. O irmão do Capitão Alex, o Bruce U em homenagem ao Bruce Lee, supamonge mestre de artes marciais do "Ugandan Shaolin Temple", sempre de fato de treino, pronto para vingar a morte do irmão. O Lima Duarte numa qualquer novela da Globo na televisão do Uganda. "Esperem o inesperado", talvez a contradição mais deliciosa e apropriada da história de Wakaliwood, a Hollywood de Kampala. Tudo somado, bem melhor que o cinema de Leos Carax.

sexta-feira, julho 30, 2021

Dad Williams

quinta-feira, julho 29, 2021

Heat (1995)

Talvez a mais bonita e bem executada sequência de acção da história de cinema, uma cinematografia de bradar aos céus - a palete de cores, os espaços amplos, a temeridade da noite - de Mann, sound design maravilhoso, todo um elenco estrondoso a suportar o primeiro frente-a-frente de titãs entre Al Pacino e De Niro - o confronto no café ficou para a eternidade -, um jogo do gato e do rato entre dois homens que são paradoxalmente em tudo semelhantes, tendo apenas seguido caminhos moralmente opostos na vida. Teia de personagens complexa em torno de herói e vilão que acabam por conferir uma profundidade admirável aos seus egos e motivações, definindo várias dimensões e camadas secundárias que se intercalam com as acções e comportamentos dos protagonistas. Realismo ao máximo, CGI ao mínimo - algo tão raro nos dias que correm -, uma aula de mestre de um dos mais distintos realizadores norte-americanos.

quarta-feira, julho 28, 2021

And Lady Gaga goes for the Oscar again

terça-feira, julho 27, 2021

Charlie's Angels (2019)

Ó Kristen Stewart, quanto do teu acting moribundo
São lágrimas do mundo!
Por te vermos, quantos pais choraram, 
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantos filmes bons ficaram por fazer
E entradas decentes no Letterboxd, por submeter!

Valeu a Pena? Afinal nem tudo vale a pena
Quando a Elizabeth Banks se senta na cadeira pequena.
Quem quer passar além da vontade de ver uns rabinhos jeitosos,
Tem que ignorar estes enormes videoclips vergonhosos.
Patrick Stewart o Hounsou e a Naomi ao filme deu,
Mas mesmo assim tudo nesta porcaria fedeu.

segunda-feira, julho 26, 2021

Sweet Child O' Mine

domingo, julho 25, 2021

You Cannot Kill David Arquette (2020)

David Arquette, outrora na mesma capa da Vanity Fair dedicada a promessas de Hollywood com DiCaprio, McConaughey, Del Toro ou Will Smith, é hoje um actor sem rumo nem sucesso num único casting, por mais duvidoso que seja o projecto. Preso num limbo fatídico entre o estereótipo pateta do seu Dewey na saga "Scream" e uma jogada de marketing no mundo do Wrestling para promover outro filme seu - que acabou com Arquette com o título máximo da WWE para espanto e repúdio de toda a comunidade global que segue a "modalidade" -, Arquette tornou-se uma piada para os dois mundos que sempre amou. Diz mesmo estar cansado de "ser a piada", ao mesmo tempo que veste um maiô e uma capa lilás, numa das suas várias personagens enquanto wrestler. Um universo de contradições que tomam conta do próprio documentário - muitas vezes fica a ideia de muitos dos seus segmentos terem sido fabricados ao bom estilo do que se passa num ringue da WWE -, mas que ainda assim revelam a história de vida de um homem que recusa-se a desistir, por mais sujo e duro que seja o caminho. Caminhos que o levaram a pedir esmolas em semáforos mexicanos ou a ficar entre a vida e a morte em combates amadores com meia dúzia de espectadores. E, digam o que disserem, há que respeitar qualquer homem que, perante as câmaras, depile a cera o ânus.

sábado, julho 24, 2021

Coupon High

sexta-feira, julho 23, 2021

The Perks of Being a Wallflower (2012)

Stephen Chbosky escreveu o livro, adaptou a história a guião e, por via das dúvidas, ainda decidiu aventurar-se a realizar a coisa. O homem sonha, a obra nasce, um filme de sabor e sentimento real que consegue envolver-se numa panóplia de assuntos sensíveis - abuso sexual de menores, luto, suicídio adolescente, homossexualidade e homofobia, pressão dos pares e ansiedades relacionais - numa fase pré-vida adulta sem nunca tornar-se depressivo ou demasiado lamechas. Sentimos os dilemas de Charlie, Sam e Patrick como nossos, acreditamos no valor da sua amizade - aquela que apoia quem realmente somos e não aquela que valoriza quem fingimos ser - e, num cocktail de melancolia e felicidade, acabamos todos de cabelo ao vento ao som irresistível e eterno de "Heroes" de Bowie. Fácil.

quinta-feira, julho 22, 2021

quarta-feira, julho 21, 2021

Alias (S2/2002)

Mais uma temporada de altissímo nível que consegue arrancar, desenvolver e enterrar um sem número de linhas narrativas que, noutras produções, serviriam cada uma de história de fundo para vinte ou trinta episódios. O desmoronamento da SD-6, a ascensão e queda da Aliança, as inúmeras reviravoltas profissionais e pessoais em torno de Sloane, os vários arcos de Irina Derevko - mãe, esposa, espia, colaboradora, traidora, maluquinha de Rambaldi -, a paixão proibida entre Sydney e Vaughn e, claro, a personagem mais detestável de sempre, a Francie falsa, um papelão nas sombras de Merrin Dungey. Na mesma linha do ano anterior, uma mão-cheia de convidados especiais de luxo - David Carradine, Ethan Hawke, Faye Dunaway, Rutger Hauer, Christian Slater ou Danny Trejo, entre muitos outros - e uma luta final na cozinha entre heroína e vilã que não tenho dúvida alguma serviu de inspiração a Tarantino para o seu "Kill Bill". Mistério tremendo criado nos minutos finais para deixar água na boca, ao bom estilo do velho (quando ainda estava fresco e fofo, sem vícios) J.J. Abrams.

terça-feira, julho 20, 2021

RoboCop 3 (1993)

Melhor que o segundo, mesmo sem o Peter Weller dentro daquele metal todo, algo até então inimaginável para qualquer fã do clássico de Verhoeven. RoboCop em modo vingativo - o vilão muito competente de John Castle mata a nossa querida Lewis logo a abrir -, RoboCop a conduzir um carro rosa de um proxeneta, RoboCop a lutar contra um Ninja Samurai andróide - esperem, afinal são vários clones, que twist - e RoboCop, agarrem-se bem à vossa cadeira, a voar. Eu sei que isto soa tudo um bocadinho a brincadeira, mas a verdade é que entre as muitas one-liners deliciosas do nosso herói, muito mais solto e politicamente incorrecto do que o costume, as notas musicais irresistíveis e intemporais de Basil Poledouris sempre no sítio certo à hora certa e o icónico sargento Warren Reed finalmente a assumir um papel relevante na narrativa enquanto polícia cujos valores morais são incorruptíveis, este terceiro capítulo está longe de ser a desgraça que toda a gente apregoa.

segunda-feira, julho 19, 2021

Nalgas Flash Review: Vampire's Kiss

domingo, julho 18, 2021

Child's Play (2019)

Tom inconstante - ora comédia negra, ora slasher assim assim violento - que acaba por tornar este remake/homenagem/enganatansos numa proposta agridoce que suaviza as memórias mais traumatizantes que tantas crianças/adolescentes dos anos oitenta, agora homens com muitas dores de costas e pouco sexo, tinham daquela atmosfera intratável e assustadora do clássico de terror de Tom Holland. Falo pela parte das dores de costas claro - o resto não confirmo nem desminto -, o que me dá ainda arcaboiço cinéfilo suficiente para apanhar - e aproveitar - as agradáveis referências a outro marco da Orion Pictures ("Robocop") e à escolha da voz que dá vida ao novo Chucky, que era para se chamar Han Solo. Os mais novos poderão achar piada ao boneco, mas não vão ter certamente os pesadelos que eu tive durante meses sempre que puxava os lençóis à noite.

sábado, julho 17, 2021

Breathless (1983)

Confesso que parti sem esperança nenhuma. Nunca fui fã do original de Godard, uma obra a meu ver sobrevalorizada pelo tempo pela forma como quebrou estéticas, um tubo de ensaio vanguardista corrompido por um romantismo primitivo e um ritmo vagaroso. Mas não nesta homenagem de Jim McBride: fui conquistado cena após cena, envolvido e abraçado pela coolness pop de um Richard Gere sempre em ponto de ebulição. As roupas, os tons, os carros, a jukebox de fundo, presente ou imaginária, a energia, a tensão sexual constante, uma espécie de "Wild at Heart" meets Tarantino que transformam esta versão americana numa experiência exponencialmente mais divertida e rematada que a ode de jumpcuts de Godard. Mesmo que Gere não seja tão magnético quanto Belmondo e Valerie Kaprisky não chegue aos calcanhares, enquanto actriz, de Seberg. Subvalorizado, mas ainda assim inferior à "Breathless" das The Corrs. Alguém sabe delas, já agora?

sexta-feira, julho 16, 2021

Nas Nalgas do Mandarim - S08E10

quinta-feira, julho 15, 2021

Close-Up (1990)

A vida é, ela mesmo, um filme? Limites distorcidos entre a realidade e a representação enquanto Sabzian encarnou a pele - com todas as regalias e sonhos - de um realizador iraniano famoso, num misto de reconstituição dos factos com o julgamento dos mesmos, com os verdadeiros personagens da história a interpretarem-se a si próprios. Confuso em palavras, percebo, mas acaba por ser esse mesmo jogo moral de metaficção que torna todo o filme de Abbas Kiarostami numa experiência única que se desdobra entre dois mundos - o da ficção e o do documentário. Pena apenas que a faceta documental esteja altamente condicionada até à cena final - o encontro inesperado com o realizador verdadeiro e a consequente viagem de mota até à moradia das "vítimas" do esquema -, sabendo todos os participantes no julgamento - do juíz ao próprio Sabzian - que o mesmo estava a ser filmado com este objectivo final. O que, na verdade, retira autenticidade e realismo a toda a sua faceta documental. Seja como for, fica a audácia do conceito e a história de um cinéfilo invertebrado que ousou ser aquilo que sonhava ser.

quarta-feira, julho 14, 2021

Bug (2006)

Maluquinhos a serem maluquinhos nas mãos de William Friedkin, que definiu "Bug" em entrevista como uma comédia romântica negra. Na cabeça dele, talvez, mas não há genero nem tom que encaixe na brincadeira do conceituado realizador da "Nova Hollywood", uma história de paranóia que gera paranóia repleta de incongruências nas reacções daqueles que conseguem assistir a esse "loop" tresloucado de fora - como a amiga lésbica ou o ex-marido. Mérito seja dado à entrega desenfreada de corpo inteiro de Ashley Judd e à cisma habitual de Michael Shannon, como peixe na água sempre que o propósito é ser estavanado do juízo. Tudo o resto para quem cedo percebeu o "truque" de Friedkin, simplesmente um vazio nada recompensador enquanto experiência cinematográfica.

terça-feira, julho 13, 2021

Nalgas Flash Review: Shuffle

segunda-feira, julho 12, 2021

Les Diaboliques (1955)

Puzzle puro, o mais hitchcockiano dos não hitchcockianos, uma espécie de thriller de terror encaixado num mistério de investigação que nem a autora do delito consegue desvendar. O crime perfeito acaba com o corpo da vítima inexplicavelmente desaparecido, no triângulo amoroso mais complexo da história do cinema. Todos os pormenores contam numa atmosfera que nunca sabemos ser de aparências ou de fantasmas, num clássico do cinema francês que termina de forma genial, ao criar todo um novo enigma na cabeça do espectador com aquele suposto avistamento final de uma das crianças. Dê no que der, vão às escuras para este.

domingo, julho 11, 2021

Once Upon a Time in the West (1968)

A banda sonora de Ennio Morricone, o charme silencioso de granito e harmónica de Charles Bronson, a heroína simbólica de Claudia Cardinale, enfim, todo um conjunto de homenagens sentidas às tradições do já então tradicional western norte-americano. Fonda e Robards juntam-se a Bronson numa dança de morte constante entre valores morais e materiais, os planos longos e os close-ups habituais de Leone, a importância das linhas férreas para a evolução das civilizações, as portas que rangem e os passos que criam tensão, qual ópera de despedida em fita. Falta-lhe o arrojo a nível de entretenimento de "O Bom, o Mau e o Vilão", bem como uns quinze/vinte minutos de cortes na sala de edição mas tudo o resto é Leone no seu auge.

sábado, julho 10, 2021

Val

sexta-feira, julho 09, 2021

RoboCop 2 (1990)

MagnaVolt, um cinto de segurança que electrocuta até à morte qualquer condutor indesejado e a Nuke, uma nova droga que está a causar um aumento brutal da violência em Detroit. Polícias mal pagos e sem direito a pensões, fazem greve e deixam a cidade num pandemónio. Ladrão rouba ladrão que rouba ladrão, mais um plano maléfico da OCP para tomar conta dos destinos da população. Plano A falha - até porque o Robocop não faz greve -, entra o plano B: transformar o polícia de titânio numa flor de estufa defensora do ambiente, dos direitos humanos e do politicamente correcto. Não dura muito tempo, graças a Deus, porque a velha colega Anne não está para aturar um coninhas de metal. E eis que vem o Robocop 2, um RoboVilão construído com o cérebro - literalmente falando - do ex-vilão mor, entretanto substituído no submundo do crime por um puto betinho, uma ideia que o bem conhecido Frank Miller, aqui guionista, achou que ia resultar. No way Frank. Fica a ideia de uma cópia demasiado óbvia dos processos criativos do original de Verhoeven - os anúncios publicitários, o gore ocasional - sem alma nem inspiração, quase sempre no tom errado, como que desesperado por agradar a miúdos e graúdos. Sequela desnecessária. A primeira delas.

quinta-feira, julho 08, 2021

RoboCop (1987)

Nas mãos de qualquer outro que não Verhoeven, "Robocop" teria sido um série B rasco que misturaria ficção científica e acção de forma tão irrisória quanto socialmente irrelevante. Mas não com Verhoeven: o holandês transformou um guião rejeitado por inúmeros em Hollywood numa oportunidade única para dar vida a um clássico do cinema dos anos oitenta, uma obra-prima com identidade própria, uma sátira deliciosa às ilusórias maravilhas do capitalismo tecnocrata, um filme tão indispensável e visualmente convincente hoje como aquando da sua estreia. "Robocop" foi - e ainda é - uma experiência cinematográfica única de um realizador no topo das suas capacidades, um filme multi-camadas sem medo de arriscar em nenhuma delas. Violento, intenso, over-the-top. You're fired.

quarta-feira, julho 07, 2021

Atomic Blonde Beckinsale

terça-feira, julho 06, 2021

The Mitchells vs. The Machines (2021)

Relação muito rica e complexa entre pai e filha, ritmo e energia constante, alegria contagiante nas dinâmicas familiares, criatividade de encher o olho e o coração, sem dúvida alguma um dos filmes de animação mais completos da última década. As texturas, o estilo de ilustração, a fluidez da animação, a qualidade da dobragem portuguesa, a homenagem irresistível a "Kill Bill", a inteligência humorística, o universo apocalíptico, tudo funciona na perfeição num cocktail irreverente de uma família tão disfuncional quanto indomável. A independência dos filhos como objectivo mas também maldição, a cinefilia como suporte e escape ("I never fit in. But movies were always there for me"), uma espécie de "Incredibles" se o Edgar Wright fosse enclausurado nos estúdios da Pixar.

segunda-feira, julho 05, 2021

The Inglorious Bastards (1978)

O "Dirty Dozen" do mítico Enzo G. Castellari, um filme cuja alegria e boa disposição constante que corre nas veias - e nas metralhadoras - dos "bastardos" durante todas as aventuras e ciladas de que são alvo durante a Segunda Guerra Mundial esgota-se inesperadamente num final triste e sombrio. Até lá, regra de ouro: se tens capacete morres e saltas de forma tresloucada a cada explosão; se tens estilo, bigodaça ou charuto na boca, safas-te de boa. Quase nada faz sentido na facilidade tremenda como até prisioneiros numa fortaleza repleta de nazis conseguem escapar sem sequer suar a camisa, mas isso de pouco ou nada interessa quando até um lápis serve para parar um complexíssimo engenho explosivo. Contagem de cadáveres infinita, dobragem italiana a fritar-me o cérebro e a certeza de que se tivesse descoberto o Fred Williamson na minha puberdade seria hoje adepto de futebol americano.

domingo, julho 04, 2021

Nas Nalgas do Mandarim - S08E09

sábado, julho 03, 2021

Four Weddings and a Funeral (S1/2019)

Que surpresa. Charme britânico, um leque de personagens para todos os gostos que ganham peso e espaço na história com pés, cabeça e coração, romances proibidos, casamentos problemáticos e um funeral - o quarto episódio - que conseguiu unir de forma praticamente perfeita lágrimas e gargalhadas, sentimentos de luto mas também de gratidão pela vida. Rom Com mais do que competente, personagens que mereciam uma nova temporada - talvez noutro contexto (Nova Iorque em vez de Londres) - e a Missandei. Porra, que paixoneta pela Missandei. Principal problema? Série de streaming, formatos físicos para um dia mais tarde recordar, bola. Sou o único que fico lixado com isto?

sexta-feira, julho 02, 2021

Sunshine Superman (2015)

Documentário sobre Carl Boenish, criador do conceito de "BASE Jumping" (acrónimo para penhascos, prédios, antenas e pontes), um homem que viveu sempre no limite, constantemente a arriscar feitos nunca antes sonhados e que morreu um dia depois de ter quebrado um recorde do Guinness - num salto que muito dificilmente poderia acabar bem. Fica a história de vida de um "louco", contada de forma segura e pouca arriscada, o que na verdade acaba por ser um contrassenso. Interessante mas nunca surpreendente, falta-lhe em cinema o que lhe sobra em audácia naquelas quedas livres de cortar a respiração.

quinta-feira, julho 01, 2021

Nalgas Flash Review: Timescape