Melhor que o segundo, mesmo sem o Peter Weller dentro daquele metal todo, algo até então inimaginável para qualquer fã do clássico de Verhoeven. RoboCop em modo vingativo - o vilão muito competente de John Castle mata a nossa querida Lewis logo a abrir -, RoboCop a conduzir um carro rosa de um proxeneta, RoboCop a lutar contra um Ninja Samurai andróide - esperem, afinal são vários clones, que twist - e RoboCop, agarrem-se bem à vossa cadeira, a voar. Eu sei que isto soa tudo um bocadinho a brincadeira, mas a verdade é que entre as muitas one-liners deliciosas do nosso herói, muito mais solto e politicamente incorrecto do que o costume, as notas musicais irresistíveis e intemporais de Basil Poledouris sempre no sítio certo à hora certa e o icónico sargento Warren Reed finalmente a assumir um papel relevante na narrativa enquanto polícia cujos valores morais são incorruptíveis, este terceiro capítulo está longe de ser a desgraça que toda a gente apregoa.
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