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Numa espécie de mistura indecisa entre sequela e remake da versão de “Hulk” de Ang Lee, “O Incrível Hulk” consegue decepcionar as já modestas expectativas dos fãs e mostrar-se na tela como uma obra ainda inferior à que colocou Eric Bana nos calções super-elásticos do herói verde. Realizada pelo francês Louis Leterrier (responsável pelo ritmado “The Transporter” mas também pelo angustiante “Clash of the Titans”), apelidado por alguns como o discípulo sucessor de Luc Besson, “The Incredible Hulk” não aprende com os erros do seu antecessor e, mais grave ainda, repete-os estupidamente, inclusivamente na escolha do elenco, colocando o desinteressado Edward Norton numa personagem que se pretendia emocionalmente intensa.
Se a versão de Ang Lee parecia falsa, a de Leterrier parece demasiado infantil. O vilão não convence, o CGI é absurdo, as personagens vazias e a história banal. Um insulto à inteligência, um desperdício de aproveitamento de um herói que podia dar tanto ao cinema mas acaba sempre limitado a esmagar carros em ruas de amargura. É caso para dizer que, de incrível, este Hulk não tem nada.
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2 comentários:
Este filme tem duas coisas excelentes: a interpretação do Tim Roth e o soberbo final.
O resto são peanauts, mas que claramente vão além da nota mínima na minha opinião ;)
Abraço
Bah, não gostei nada Rui. Dou o braço a torcer no Tim Roth, mas o vilão monstro é tão fraquinho... Um abraço.
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