Todos sabemos que o basco Álex de la Iglesia ("
El día de la bestia") não bate bem dos carretos. Ou seja, um ponto a favor para esta espécie de filho bastardo de uma relação pecaminosa entre Peter Jackson e Guillermo del Toro. Dito isto, dá jeito não deixar que esse espírito "
que se f#da" tome conta da lógica interna da narrativa, transformando uma mão cheia de personagens interessantes em caricaturas que tomam uma série de decisões sem qualquer sentido, incapazes de raciocinar, aptos apenas para reagir da forma mais absurda possível de modo a possibilitar que Iglesia vá desbloqueando o guião à maneira que a coisa aperta. O conceito - que anda a ficar batidinho e aqui foi logo denunciado no genérico inicial - dava para uma bela sátira ou para uma experiência suja e dura de terror; esta mistura pateta é que não deu com nada.
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