Amigos e amigas, eis o melhor filme indonésio que já vi. E, também, de longe, o pior. Já perceberam, foi o único até agora. Olha que espécie de piada foleira para começar isto, uma
homage a algumas mentes brilhantes que por aí andam e não têm noção que fazem isto constantemente durante os seus textos. E o que dizer então deste "
The Raid", talvez a obra cujos tomates mais foram massajados nas redes sociais esta década? Pancadaria da grossa, vinte polícias de elite contra trinta pisos de inferno, um filme que se fosse representado em forma de pessoa era o Mike Tyson: fortíssimo no que ao físico diz respeito - no ringue (ou seja, na bordoada) valeu tudo -, mas patético quando se comporta e abre a boca fora dele. Sim, argumento e diálogos disparatados, interpretações no limite da admissão no agrupamento de teatro da Escola Básica de Alfragide. E por falar no assunto, já sabem a história da brasa que não parava de coçar as bolas ao namorado? Não, não era amor. Eram sim, saudades das suas. Decepção equiparada à que eu tive com esta visita a Jacarta.
4 comentários:
fdx man, que diálogos qual quê? The Raid é um superespectáculo de acção. As coreografias são excepcionais, o filme é um bailado sublime pintado a sangue. Os jogos de câmera são magníficos, a montagem é dinâmica sem ser demasiado rápida, o filme é intenso, tem boas situações de suspense, faz-nos crer na ilusão que as personagens estão realmente em perigo. Envergonha
muitas produçoes milionárias de Hollywood.
Uff, pensei que só eu o tinha achado péssimo. É mesmo isso ;)
Jukxs, tudo certo. Ainda assim, longe de me encher as medidas. Não puxa minimamente pelo cérebro, só quer encher o olho. Abraço.
gonn1000, bons olhos o vejam. Um abraço saudosista!
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