"
The Last Jedi" chegou cheio de hype a Portugal. Malta que tinha chorado ao mesmo tempo que soltava sonoras gargalhadas. Regra básica: nunca confiem nesse tipo de psicopatas cinéfilos. E agora, spoilers, cuidado. Quase tudo no filme de Rian Johnson caiu na esfera da falta de noção, do total desenquadramento com uma saga, dos excessos desnecessários. Do humor forçado assente em cenas isoladas e desprovidas de sentido - o Luke então parecia que estava a rodar sketches no Saturday Night Live no primeiro acto -, ao uso totalmente inconsistente da Força - nunca os "fantasmas da força" conseguiram alterar a realidade física, mas agora tanto o Yoda como o Luke o fazem de forma determinante para a narrativa -, sem esquecer a Leia a voar no espaço, Johnson falhou ainda completamente na caracterização - ou, neste caso, descaracterização - de Luke: mesmo que não estivesse disposto a treinar mais Jedi, nunca faria sentido não estar disponível para ajudar a sua irmã, vingar Han Solo e travar a Primeira Ordem. Com isto tudo até parece que sou um maluquinho d'a Guerra das Estrelas ou apenas da trilogia original; nada disso. Mas gostei q.b. do "
Awakens" e de todas as perguntas que tanto tempo demorou a criar - origens do Snoke e da Rey, por exemplo - para ver tudo isso ser agora destruído de forma atabalhoada. Muito mais podia ser dito, de positivo (Rey e Kylo Ren) e negativo (Finn e Rose); mas perdi toda a vontade de o fazer. Obrigadinho Rian Johnson. Toca a rever o "
Rogue One", o melhor capítulo de toda a saga. Ui, boca para o barulho.
2 comentários:
Sem dúvida é preferível mil vezes o rogue One a qualquer um destes dois novos capítulos da trilogia... É muita coisa nonsense que quase parece que foi o Lucas a voltar a escrever o guião!
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