Daqui a uns vinte anos sairá uma versão actualizada da "
Crónica de uma Morte Anunciada" do Gabriel Garcia Márquez que lembrará este "
Morte no Nilo" do Kenneth Branagh como o início do fim do CGI. Se a cirurgia plástica do Michael Jackson fosse um filme, seria esta adaptação - mais uma - do mistério de Agatha Christie entre as pirâmides de Gizé e o bigode excêntrico de Poirot. Uso completamente desnecessário e de resultado desastroso - pior do que tudo ser falso na tela, é tudo parecer falso até ao olho mais distraído -, que arrasa com qualquer mérito de um dos mais famosos "whodunnits" da história da literatura. Fica a deliciosamente imbecil inovação narrativa de criar um prólogo para explicar um bigode - com uma ferida de guerra cavada da qual não sobra a mais pequena cicatriz anos depois - e uma dança a abrir capaz de levantar a bainha das calças do Elton John. Já nem sei se torço para que venha o "
O Assassinato de Roger Ackroyd" ou não.
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