Todos sabemos que o pior das prisões não são os sabonetes nos chuveiros, os espancamentos, a comida insonsa ou a falta de vitamina D. É o não ter nada para fazer, o tempo que simplesmente não passa. Pronto, a parte do sabonete não deve ser muito agradável para a maioria também, mas também só deve doer muito a primeira vez. E porque vos falo disto? Porque, pobre Stallone, passou metade da sua carreira de actor na prisão. Foi no "
Tango & Cash", foi no "
Demolition Man", foi no "
Judge Dredd", nos "
Rambos", no "
Escape Plan", no "
Over the Top", no "
Escape to Victory" e sei lá se não me está a escapar mais algum. Nunca ninguém lhe pôs um grão de arroz naquele rabo, mas caramba, tanta hora perdida a olhar para as paredes. Curiosamente, entrou num filme em início de carreira chamado "
O Prisioneiro da Segunda Avenida" e não esteve preso. Cenas. "
Lock Up"? Toda a prisão precisa de um herói. E de muitos rufias e de um velhote que só quer cuidar do seu projecto pessoal, neste caso, um carro. Um carro dentro de uma prisão. É isso. O maior patife? O director da prisão, claro. Filho da mãe do Donald Sutherland. Umas fotos destes prisioneiros no recreio dava para um catálogo bonito da United Colors of Benetton e cena final numa cadeira eléctrica que inverte os papéis entre heróis e vilões. Maravilha, papava um filme destes com o "
Bad to the Bone" na banda-sonora por dia ao pequeno-almoço, houvesse tempo.
Sem comentários:
Enviar um comentário