terça-feira, abril 08, 2025

Wes Anderson Literary Style

segunda-feira, abril 07, 2025

Wheelman (2017)

Duzentas e oitenta e seis utilizações da palavra "fuck", naquele que deve ser um novo recorde do Guin... perdão da Netflix para um filme de hora e meia. Gotas da chuva que não mexem no para-brisas, vá o carro a que velocidade for; ainda há malta que não acredita naqueles produtos de limpeza de vidros da Temu. Engraçada a ideia da perspectiva ficar quase sempre fixa no interior do carro, mesmo quando a acção se passa no exterior. Frank Grillo - conhecido como o Miguel Ferreira de Nova Iorque - armado em carapau de corrida num serviço que não tinha corrido mal se um gajo não atendesse o telemóvel enquanto conduz. Uma miúda de treze anos a conduzir um Porsche. Simples. Eficaz(ito).

domingo, abril 06, 2025

Nas Nalgas do Mandarim: S10E07

sábado, abril 05, 2025

Daddio (2023)

O dinheiro que hoje não passa de uma ideia, de um número num ecrã, os táxis que são como videoclubes - não tarda nada deixam de existir - e aquela máxima romana antiga que serve e se adapta para tudo: parecer um homem de família é mais importante do que ser um. Tudo pensamentos e lições de vida vindos, claro, de um taxista machista, porco e ordinário que urina para uma garrafa no trânsito, esteja acompanhado por uma cliente ou não. O guião precisava que lhe limassem muitas arestas desnecessárias - a maioria delas relativas a uma brejeirice inerente às personagens que não me pareceu de todo necessária -, mas a verdade é que somos atirados com êxito para dentro daquele táxi, daquelas histórias, daquelas duas vidas. Hora e meia com duas interpretações capazes, uma química estranha e inesperada - mas extremamente cativante - e um trabalho técnico de realização e edição imaculado. E, meus amigos, é oficial: a Dakota Johnson tem o sorriso mais bonito, sensual e fofo do planeta Terra.

sexta-feira, abril 04, 2025

Everyone likes Canadians!

quinta-feira, abril 03, 2025

I’m Gonna Git You Sucka (1988)

Um tipo que morre por uso excessivo de correntes de ouro, competições entre gangues que envolvem assaltar carros e fugir de cães com uma televisão roubada nos ombros e o Kalinga, líder do exército revolucionário negro que é casado com uma branquela de olhos azuis e cabelo loiro, com dois filhos dignos de serem príncipes nórdicos. O Chris Rock a querer pagar costeletas à unidade e refrigerantes ao golo, o Pimp of the Year, qual miss América para chulos, e uns sapatos de taco alto com aquários e peixes lá dentro. Uma espécie de spoof ao Shaft e a todo um género que em torno dele orbitou durante uma geração. Não dei o tempo por perdido, não levei nenhum tiro nos joanetes e, para a história, fica mais um capítulo fechado na minha relação cinéfila amorosa com o Steve James, Kung Fu Joe aqui!

quarta-feira, abril 02, 2025

Andrei Tarkovsky Directing Advice

terça-feira, abril 01, 2025

A Nightmare on Elm Street 4: The Dream Master (1988)

Se a patetice pagasse imposto, o Renny Harlin tinha declarado falência após esta sequela. Então os cães também sonham e fazem xixi inflamável com propriedades mágicas que renascem vilões enterrados em cemitérios de carros. Está bem que vale tudo no mundo dos sonhos e dos pesadelos, mas caramba. Sem a orientação de Craven no projecto ou no guião, com uma muito fraquinha Tuesday Knight na personagem que havia sido de Patricia Arquette no antecessor e uma linha narrativa muito frágil - a Dream Master que reúne os "poderes" de todos aqueles a quem o Freddy rouba as almas -, ficam as mortes para memória futura: colchões de água, o beijo da morte - ficou bem chupadinha a rapariga -, os cotovelos a cederem no ginásio e a morte mais importante por... reflexo de um espelho. Cá está, se a patetice pagasse imposto... este não teria sido o capítulo mais lucrativo da saga nas bilheteiras.