segunda-feira, junho 30, 2025

Saltburn (2023)

I loved him. But, was I in love with him?. "Saltburn" is as pretentious and idiotic as this quote from it. An "eat the rich" tale with decent cinematography but zero taste and "cinema" on it. Not funny, not thrilling, not a satire nor a thriller or drama; just a stupid excuse to try to show off some talent. Loved "Promising Young Woman", but Emerald Fennell hit all the wrong notes here.

domingo, junho 29, 2025

Netflix Oscar Bait

sábado, junho 28, 2025

Raising Cain (1992)

Tecnicamente, como seria de esperar, a realização do De Palma é um mimo. Não há que enganar com este homem, os planos, os slow motions, as perspectivas, tudo fenomenal. Já a história e o "mistério", algo que De Palma manobrou tão bem, tantas vezes, ao longo da sua carreira, revela-se uma salganhada de ideias e de conceitos de personalidades múltiplas que se perde na constante exposição "simplória" de quase tudo o que acontece. Como alguém escreveu aqui no Letterboxd, Lithgow andou para que McAvoy corresse décadas depois com Shyamalan. Versão blu-ray da Arrow, muito bonita por fora, mas na verdade muito mais pobre do que é costume "por dentro": extras reduzem-se a meia dúzia de entrevistas com o elenco e um visual essay de vinte minutos sobre os métodos de pós-produção de De Palma e a sua equipa.

sexta-feira, junho 27, 2025

Movies Need to Shut Up

quinta-feira, junho 26, 2025

Mare of Easttown (2021)

Um filho que se suicidou, divórcio por consequência, assassinatos adolescentes, raptos, roubos, viciados em droga, sem abrigos, amigas com cancro, lutos, dilemas parentais e batalhas pela custódia de crianças. Caramba, o mundo em torno desta Mare (Kate Winslet) de Easttown, polícia de aldeia, é uma salganhada tal que fiquei mais animado e tudo de estar de baixa, enfiado no sofá há quatro dias, devido a um simples e inocente acidente de bicicleta. Realização segura, interpretações de elite, mistério e ritmo narrativo na cozedura certa. Alguma preguiça na construção e na revelação dos grandes ganchos que reviram a história do avesso, mas muita coragem lá pelo meio em tomar decisões chatas - nada como um tiro em cheio na testa para provar, uma vez mais, que ninguém ganha nada em se apaixonar na tela e no ecrâ pela Kate Winslet nos últimos trinta anos.

quarta-feira, junho 25, 2025

Die and do not rest in peace!

terça-feira, junho 24, 2025

Rewind (2013)

É um episódio piloto terrível, capaz de envergonhar - de vergonha mesmo, pura e crua - um qualquer "Quantum Leap" ou "Sliders" desta vida, mesmo com décadas de avanços gráficos e tecnológicos à disposição. Mas tinha que ser visto para eu conseguir acreditar que era mesmo verdade que conseguiram meter o David Cronenberg a fazer de cientista maluco com um Nobel da Física que rebenta uma ogiva nuclear em Manhattan só para convencer o governo a construir a "sua" máquina do tempo. Com direito a sala de interrogação e tudo. E esta, hein?

segunda-feira, junho 23, 2025

Dogme 95 Explained

domingo, junho 22, 2025

Species: The Awakening (2007)

Species IV: México. Desafio-vos a abrir a página com a filmografia deste Nick Lyon: zombies, tentáculos, Titanics, filmes de Natal e Danny Trejo a gosto. Quase que fiquei com vontade de lhe dedicar um episódio das Nalgas do Mandarim, mas tenho medo que o Pedro troque o Brian Yuzna por este tipo, é melhor não. Era preciso acabar esta saga, está feito. Lição de vida dada pela experiência do já falecido Ben Cross: se uma miúda jeitosa nos seus trintas está a querer que a "comas mesmo aqui", e tu já estás nos teus sessentas, é porque vem aí armadilha. Helena Mattsson, substituta capaz para a Natasha Henstridge, perdida numa história que já não sabe para onde se virar sem cair nos mesmos lugares comuns de todas as suas prequelas. Finito, chega.

sábado, junho 21, 2025

From the Creator of Mare of Easttown

sexta-feira, junho 20, 2025

Havoc (2025)

Alguém escreveu uma vez que o excesso de um grande bem pode tornar-se um mal maior. Ou algo do género, não tenho a certeza, a minha memória já não vai para nova. Pois bem, eis uma expressão que assenta que nem uma luva ao filme de Gareth Evans, realizador galês que já tinha provado no passado que sabe filmar pancadaria da grossa de forma bastante crua e violenta. Tudo certo, o talento continua - ainda para mais com um orçamento muito mais generoso -, mas o impacto de uma boa cena de acção dissolve-se quando todo o filme parece esticar-se num contínuo espectáculo de balas a voar a torto e a direito por todo o lado. CGI manhoso ainda para mais nas cenas de maior velocidade, história e personagens com mais forma do que substância e edição retalhada. Vê-se bem, mas esquece-se depressa.

quinta-feira, junho 19, 2025

Writing a Dream

quarta-feira, junho 18, 2025

Madame Web (2024)

Um rebarbado como eu dar apenas uma estrela a um filme que tem a Dakota Johnson, a Sydney Sweeney e ainda a Isabela Merced como bónus, diz tudo o que precisam de saber sobre isto. Mais um prego no caixão da SONY nestas andanças, como se fosse um acrónimo para "Só Ofereceremos Nerdices para Youtubers". Tanta preocupação a preparar uma possível sequela, franchise, o que quiserem chamar durante hora e meia... e depois nem uma cena pós-créditos que sustente essa ambição. Tudo demasiado plástico, visual e narrativamente, tudo pateta, tudo terrível. É que nem um decotezinho na Sydney para ao menos lavar as vistas!

terça-feira, junho 17, 2025

Denzel 2 Jeffrey

segunda-feira, junho 16, 2025

Lost in Space (1998)

Eu nem sei por onde começar. Talvez pelo trivia mais inesperado de sempre: apresento-vos o filme que tirou o "Titanic" do topo do box-office semanal norte-americano ao fim de quinze semanas de reinado. Ganhou alcunha e tudo: Iceberg! Um filme em que o Matt LeBlanc em modo Doutor Drake Ramoray dos Friends nas caretas - com a agravante terrível de aqui não ser propositadamente a gozar - tem mais peso e preponderância na história que uns secundários de meia tijela como... William Hurt e Gary Oldman. O mundo virado ao avesso nas prioridades, efeitos especiais tenebrosos - não há desculpa absolutamente nenhuma, basta relembrar o "Cameron" que destronou - e um bilhete dourado para o esquecimento e para a desgraça do realizador do tão gostosão do "Predador 2". Bastaram uns dias concorridos após a estreia para a crítica generalizada arrasá-lo de forma demolidora, bem a tempo de o tornar um flop nas bilheteiras e matar à nascença uma trilogia pré-anunciada e "contratada". Nem os mais de três mil e quinhentos nomes nos créditos finais chegaram para salvar esta brincadeira de se perder no espaço.

domingo, junho 15, 2025

A Look into High & Low

sábado, junho 14, 2025

Sympathy for the Devil (2023)

É Nicolas Cage em modo lunático, soltinho como não se via há muito, com liberdade para brilhar a fazer e a dizer o que bem lhe apetece. E esse espectáculo, sozinho, vale muito aqui em casa, qual prazer cinéfilo que se repete uma ou duas vezes a cada quinze anos, de um actor exótico, ímpar e inigualável. Juntemos a isso uma cinematografia "citadina" muito competente, qual Mann e "Collateral" de algibeira, versão livrinho amarelo, uma banda-sonora que até serve de mote para Cage limpar a garganta e uma cena num diner que enche o olho e a alma... e a encomenda saiu muito melhor do que se esperava.

sexta-feira, junho 13, 2025

Rose Byrne & Conan O'Brien

quinta-feira, junho 12, 2025

Point of No Return (1993)

Aconteça o que acontecer na vossa vida, não pesquisem por fotografias recentes da Bridget Fonda, sob o risco de uma depressão imediata garantida em torno dos efeitos da PDI numa pessoa. Remake americano da Nikita de Besson, que não rasga as cortinas do original que lhe confinam os movimentos, mas que também não desilude nem dá aspecto de cópia barata e evitável de segunda mão, encontrando um elenco mais do que competente para calçar as pesadas botas francesas que vinham associadas ao sucesso de Parillaud ou Reno. E gostei tanto desta Bridget early 90's que acho que lhe vou dedicar um ciclo no sofá esta semana!

quarta-feira, junho 11, 2025

terça-feira, junho 10, 2025

Black Mirror: USS Callister Into Infinity (2025)

Skepticism was inevitable: how do you follow up on one of Black Mirror’s most iconic and beloved episodes? Well, it seems the answer was pretty simple afterall: with more ambition, more heart, more runtime and, surprisingly, the same fun. "Into Infinity" doesn’t just live up to the original, it honestly kind of elevates it, expanding the universe of the first with confidence and creativity. There’s still that signature Black Mirror edge, but it’s wrapped in warmth and wonder, all over again. Rooting for another "Callister" comeback, a real life "Inside Out" now! Really great seventh season overall, too bad you can only get the first four seasons to your shelves. STOP killing physical media!

segunda-feira, junho 09, 2025

Assobia Shudder

domingo, junho 08, 2025

Black Mirror: Eulogy (2025)

É capaz de ser a melhor performance de um actor na história da série de antologia de Charlie Brooker. Paul Giamatti é soberbo na indiferença e na fúria, no saudosismo e no arrependimento, carregando o episódio todo às costas, fazendo-o funcionar no meio das suas imperfeições narrativas, tornando-o extremamente eficaz com um simples conjunto de expressões faciais após a leitura daquela carta. Uma carta perdida que transformou duas vidas, que matou um amor. O amor perdido num arrependimento que se revela a mais amarga de todas as desgraças. Bateu forte, fortemente, a infinita tristeza.

sábado, junho 07, 2025

Death by Focus Group

sexta-feira, junho 06, 2025

La piel que habito (2011)

Há algo tão elegante quanto sombrio e perturbador neste thriller psicológico de Almodóvar, uma clara - mas não única - ruptura com o seu estilo habitual mais colorido, neurótico e humorístico. Identidade e obsessão, num tom frio e inquietante, onde drama e sci-fi coexistem com uma naturalidade desconcertante. Banderas naquele que foi, provavelmente, o seu melhor papel dos últimos vinte anos, misterioso e labiríntico. Visualmente irrepreensível, filosoficamente denso, uma excelente reinvenção de Almodóvar que perdura na nossa mente muito para além dos créditos finais.

quinta-feira, junho 05, 2025

Scott Adkins Prisioneiro

quarta-feira, junho 04, 2025

Black Mirror: Hotel Reverie (2025)

É o "San Junipero" da loja dos trezentos feito por um qualquer ChatGPT desta vida, moldado aos novos remakes que baralham e voltam a distribuir cartas de género, raça ou orientação sexual conforme vontade do freguês, passado num filtro a preto-e-branco para piscar o olho a cinéfilos e saudosistas. Mais um conceito tecnológico explorado às três pancadas e pobremente explicado, numa performance quase sempre pouco convincente de Issa Rae. Felizmente aquele "Suite Bergamasque" ao piano salva tudo e mais alguma coisa, entre onde entrar.

terça-feira, junho 03, 2025

The Making of Sinners

segunda-feira, junho 02, 2025

Black Mirror: Common People (2025)

É um belo regresso da "jovem" Ally Pankiw à realização de um episódio da série de antologia de Charlie Brooker, depois do muito aclamado "Joan Is Awful" com a Salma Hayek da temporada passada. Uma tristíssima história de amor, entre "gente comum" - interpretações simples, mas brilhantes, de Chris O’Dowd e Rashida Jones -, que satiriza de forma neo-tecnológica uma série de problemas dos nossos dias: da mais óbvia "pirâmide" de subscrições de qualquer serviço, seja para evitar publicidades ou obter melhor qualidade - o trágico Plus - à crítica aberta a um modelo de gestão de saúde que só protege quem tem condições e dinheiro para o sustentar. Isto tudo claro, sem esquecer, os "Onlyfans" desta vida. E sim, sou Letterboxd Patron e, por isso, refém deste escalar impossível de resistir da pirâmide.

domingo, junho 01, 2025

Johnny Hide