Estar (e muito mais, viver) num terminal de um aeroporto é uma situação peculiar, passível de múltiplas interpretações. Por um minuto, por uma hora ... por meses, imagina-se. Está-se entre o cá e o lá. Física e espiritualmente. Uma verdadeira pátria de ninguém, que se pode tornar dramática, terrivelmente dramática e existencial, como acontece no caso real que deu o mote ao filme de Steven Spielberg, "
The Terminal". O que talvez levasse outro realizador a explorar todo um drama psicológico, com Spielberg, surpreendentemente, ou não, vê-mo-lo decidir-se por filmar antes uma comédia despretensiosa e banal, que passaria ao lado da maior parte do público, não fosse a assinatura de quem o dirige. Efectivamente, Spielberg é Spielberg e o que noutro seria um tremendo bocejo, em "The Terminal" consegue ser contagiante e faz com que o entretenimento seja uma constante. A direcção de actores é perfeita e a câmara está sempre onde deve estar.
1 comentário:
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