terça-feira, julho 12, 2005

Control (2004)



Lee Ray Oliver (Ray Liotta) é um brutal assassino que é condenado à morte por injecção letal. Enquanto o médico da prisão declara a hora da morte, é lhe dada secretamente uma segunda oportunidade de viver mediante uma condição: submeter-se a um tratamento experimental e ultra secreto desenvolvido por uma grande empresa farmacêutica que curará os seus instintos assassinos. O inventor desta nova droga, Anagress, é o Dr. Michael Copeland (Willem Dafoe) que vai supervisionar a transformação do violento e criminoso Lee Ray, num ser humano normal que dará o seu contributo para sociedade, ou pelo menos, assim se espera. Lee Ray, apesar de relutante, aceita participar nesta experiência e é lhe dada uma outra identidade e uma nova vida onde acaba por conhecer Teresa (Michelle Rodriguez). Mas alguns condenados não merecem ser reabilitados...

Antes de tudo, devo avisar que este filme foi uma surpresa total para mim. Olhei para a minha lista de notas na barra lateral, vi que precisava de umas criticas negativas e decidi arriscar neste "Control", que além de uma premissa um pouco "à le Nikita", tinha no seu elenco dois actores, que por melhor que sejam, não os consigo suportar: Willem Dafoe e Ray Liotta, eternos vilões. A juntar a isto, tinhamos ainda um orçamento baixo e um realizador de séries. "Ok, é desta que meto mais um para fazer companhia ao Kubrick lá em baixo!" pensei eu. Bem, pensei mal!

A história, que inicialmente nos poderia parecer vocacionada para a acção, ou drama sobre redenção, vai-nos transportando para um thriller com os obrigatórios twists. É este aspecto que eu não esperava e que cedeu a este filme a capacidade de nos conseguir prender e surpreender, até ao final. Mas nem tudo são rosas. A tentativa de moralização dos personagens, sobretudo de Lee Ray, tentando justificar o seu comportamento num trauma do passado, é simplesmente a forma mais simples e chlichética de “justificar” qualquer assassino. E isso poderia ter arruinado por completo o filme, tal como eu, de início, desejei.

Mas, mesmo assim, o resultado final sem ser particularmente inovador, acaba por ser satisfatório. Recomendável a apreciadores de filmes de baixo orçamento, mal filmados, ou simplesmente a admiradores dos dois personagens principais. Não, não pensem que fiquei a gostar deles. Era o que mais faltava, ter a Michelle Rodriguez no filme, finalmente com um papel mais feminino e ter apreciado fosse o que fosse do sexo oposto ao desta.

.: 7/10 :.

1 comentário:

Anónimo disse...

I have been looking for sites like this for a long time. Thank you!
»

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...