terça-feira, novembro 22, 2005

The Ring Two (2005)

Sinopse Cinema Xunga: O fantasma volta seis meses depois com um upgrade que lhe permite ignorar por completo as regras do filme anterior. Entretanto a MILF do filme anterior tenta livrar o filho da possessão dessa vil criatura que, apesar de estar morta há dezenas de anos, não tem uma pontinha espigada no cabelo.

Uso esta pequena introdução, um pouco em memória do meu grão-mestre da blogosfera, que anda desaparecido em combate, e que nada diz aos seus fiéis, mas também porque esta é clara do sentimento com que fiquei após o visionamento desta segunda parte de "O Aviso". Digo segunda parte, porque todos os truques e técnicas usados para assustar em "The Ring Two", foram os usados no seu antecessor. E pedir sucesso a este segundo filme, seria praticamente o mesmo que conseguir aquilo que nunca conseguimos enquanto putos, ou seja, fazer o "poste" a alguém duas vezes ou enfiar um pionés na mesma bunda, na mesma cadeira, em duas situações diferentes.

E se à partida pensei que o facto de o realizador deste remake hollywoodano ( e lá tou eu com os meus termos, qualquer dia faço mesmo um dicionário CN) ser o mesmo que o do filme original, seria um ponto forte a favor, depressa notei que estava completamente errado. Tal como em "The Grudge". A falta de coragem para mudar e criar novas e aterradoras surpresas à moda do oriente nestes novos produtos é tal, que só podemos escolher uma das seguintes afirmações: ou os estúdios enchem o realizador de dinheiro e o obrigam a fazer pura e simplesmente a sua adaptação ou então, neste caso, Nakata é parvo e deveria saber que fazer o mesmo filme mas com personagens ocidentais só o arruinaria. É a força do capitalismo (sou capaz de ter dito uma grande asneira, não sou de Economia)!

Quanto ao elenco, podemos e devemos destacar o puto. Só o seu ar de doido varrido traz alguma tensão ao filme, visto que, quanto a mim, todas as cenas fantasmagóricas foram completamente banais e sem o devido suspanse de introdução, que tantas vezes funciona melhor que a própria cena de terror. Naomi Watts (se eu tivesse quarenta, não me escapava) é daquelas actrizes brilhantemente polivalentes, mas que é muito mal aproveitada neste tipo de filmes, quando o objectivo é o de fazer um papel tremendamente clichético. Sabe a pouco, saber que o seu potencial é astronómico e vê-la a fazer um papel completamente previsível. Um completo deja-Vu.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...