... rever Kim Basinger em 9 and 1/2 Weeks
... ficar surpreendido com a estreia no cinema do mestre televisivo J.J. Abrams (Lost, Alias) com o seu M:I-3
... nem sequer ouvir falar de um possível trabalho de Uwe Boll
... e, finalmente, tomar conhecimento que Jessica Alba vai participar em Sin Titty e Fantastic Foursome
... ah, e se possível, poder rejubilar com mais um momento destes
Um feliz e próspero 2006 são os votos do CN. Mais uma vez, votos simples, um bocado apaneleirados mas verdadeiramente sinceros. E que nunca vos faltem gaijas! Não meninas, desta vez não me esqueci de vocês, que nunca vos faltem gaijos (de preferência giros e jeitosos como nós, malta que frequenta aqui o blogue)!
quarta-feira, dezembro 28, 2005
terça-feira, dezembro 27, 2005
Globos de Prata 2005 - Melhor Filme
Este foi um ano fraquinho em termos de grandes obras, quando comparado com o ano transacto. Talvez por minha culpa, - não vi metade do que vi o ano passado - talvez por culpa das datas de lançamento dos supostamente melhores filmes do ano, devido aos óscares da Academia. Como tal, ainda estou para ver King Kong, Brokeback Mountain, Capote, Walk the Line entre muitos outros. Mas dos que vi, não restam dúvidas... Sin City é mesmo o filme do ano! Que venham muitos mais.
segunda-feira, dezembro 26, 2005
Globos de Prata 2005 - Categorias Diversas
Porque normalmente os pormenores mais especifícos do cinema são esquecidos neste tipo de galardões, o CN decidiu entregar uma "resma" de Globos de Prata a uma quantidade consideravel de categorias, nunca antes vistas nos Globos de Ouro ou nos Óscares da Academia. Elas são:
Melhor Personagem: Marv (Mickey Rourke), em Sin City
Melhor Gargalhada: Cena final do casal Smith no psicólogo, em Mr. and Mrs. Smith
Melhor Luta: Marv vs Kevin, em Sin City
Melhor Susto: Cena da camera de filmar nas grutas, em The Descent
Melhor Tagline: “Hell wants him. Heaven won't take him. Earth needs him”, em Constantine
Melhor "É bem feito!!!": Morte da irritante "pop-star" Paris Hilton, em House of Wax
Melhor Quote: “I'm an English teacher, not fucking Tomb Raider.” por Alex Reid, em The Descent
Melhor Poster: Sin City
Melhor Regresso: Mickey Rourke, em Sin City & Aquela música do "I like to move it move it", em Madagascar
Melhor Personagem: Marv (Mickey Rourke), em Sin City
Melhor Gargalhada: Cena final do casal Smith no psicólogo, em Mr. and Mrs. Smith
Melhor Luta: Marv vs Kevin, em Sin City
Melhor Susto: Cena da camera de filmar nas grutas, em The Descent
Melhor Tagline: “Hell wants him. Heaven won't take him. Earth needs him”, em Constantine
Melhor "É bem feito!!!": Morte da irritante "pop-star" Paris Hilton, em House of Wax
Melhor Quote: “I'm an English teacher, not fucking Tomb Raider.” por Alex Reid, em The Descent
Melhor Poster: Sin City
Melhor Regresso: Mickey Rourke, em Sin City & Aquela música do "I like to move it move it", em Madagascar
domingo, dezembro 25, 2005
Globos de Prata 2005 - Melhor Actriz
Até dia 30 de Dezembro, o CN vai premiar os melhores de 2005 com a entrega dos nossos "Globos de Prata". As categorias são mais do que muitas e os vencedores dependem única e exclusivamente da minha opinião. Mai nada! Ah, é verdade, não existem categorias masculinas!
Assim sendo, aqui vão os resultados da categoria "Melhor Actriz de 2005"
Quinto Lugar - Shauna MacDonald, pela sua interpretação no claustrofóbico "The Descent".
Quarto Lugar - Eva Longoria, por ter sido a única das "Desperate Housewives" que não foi nomeada para os Emmy's. É que aqui o CN não gosta nada de injustiças... e logo com a mais jeitosa delas todas!
Terceiro Lugar - Evangeline Lilly, seja pela sua beleza e misteriosidade em "Lost", seja por ser o mais perto de Kate Beckinsale que vimos este ano.
Segundo Lugar - Rachel McAdams, por ter sido a actriz que mais se afirmou no presente ano. De desconhecida a estrela galáctica, bastaram apenas quatro filmes, três dos quais de 2005. "Wedding Crashers", "Red Eye" e "The Family Stone" tornaram Rachel numa das mais concorridas actrizes dos próximos anos. E ainda por cima é a cara chapada da Jennifer Garner!
Primeiro Lugar - Angelina Jolie. Olhem para a menina no seu único filme de 2005, "Mr. and Mrs. Smith" e confessem lá que não se babaram que nem São Bernardos. Mas acima de tudo, esta estatueta de prata vai para o seu papel de solidariedade activa com os países pobres. Porque usar o seu "dom" em favor dos mais desfavorecidos é que a torna um grande ser humano. Bem, ser sadomasoquista sexual também ajudou na atribuição do galardão.
Assim sendo, aqui vão os resultados da categoria "Melhor Actriz de 2005"
Quinto Lugar - Shauna MacDonald, pela sua interpretação no claustrofóbico "The Descent".
Quarto Lugar - Eva Longoria, por ter sido a única das "Desperate Housewives" que não foi nomeada para os Emmy's. É que aqui o CN não gosta nada de injustiças... e logo com a mais jeitosa delas todas!
Terceiro Lugar - Evangeline Lilly, seja pela sua beleza e misteriosidade em "Lost", seja por ser o mais perto de Kate Beckinsale que vimos este ano.
Segundo Lugar - Rachel McAdams, por ter sido a actriz que mais se afirmou no presente ano. De desconhecida a estrela galáctica, bastaram apenas quatro filmes, três dos quais de 2005. "Wedding Crashers", "Red Eye" e "The Family Stone" tornaram Rachel numa das mais concorridas actrizes dos próximos anos. E ainda por cima é a cara chapada da Jennifer Garner!
Primeiro Lugar - Angelina Jolie. Olhem para a menina no seu único filme de 2005, "Mr. and Mrs. Smith" e confessem lá que não se babaram que nem São Bernardos. Mas acima de tudo, esta estatueta de prata vai para o seu papel de solidariedade activa com os países pobres. Porque usar o seu "dom" em favor dos mais desfavorecidos é que a torna um grande ser humano. Bem, ser sadomasoquista sexual também ajudou na atribuição do galardão.
sábado, dezembro 24, 2005
Boas Festas... boas prendas e bons filmes!
Boas Festas e um feliz 2006 para todos são os votos do Cinema Notebook. Simples, piroso, curto mas absolutamente verdadeiro! E quem se portar bem, ainda recebe um exemplar destes aqui do lado no sapatinho, mas com conteúdo... bem, sonhar nunca fez mal a ninguém!
E até ao final do que resta deste aninho de glória para o meu Benfica (e para o Brad Pitt, sabe-se lá porquê?!?), fiquem atentos ao CN, que irei colocar alguns balanços, tops e curiosidades de 2005. Por enquanto, três vivas ao Pai Natal (até ele é vermelho!)
E até ao final do que resta deste aninho de glória para o meu Benfica (e para o Brad Pitt, sabe-se lá porquê?!?), fiquem atentos ao CN, que irei colocar alguns balanços, tops e curiosidades de 2005. Por enquanto, três vivas ao Pai Natal (até ele é vermelho!)
sexta-feira, dezembro 23, 2005
Desperate Housewives - Season One
Porque é sempre nas "supostas" férias que fico sem tempo nenhum para fazer seja o que fôr, fica aqui um artigo excelentemente bem pensado e escrito que encontrei no Clarice Had a Little Lamb sobre a minha série de eleição deste ano que agora termina (ok, calma, ainda vou a meio da Lost).
"O fenómeno à séria vai ser quando descobrirmos que a maior parte das trintonas já nem consegue olhar para a personagem e lembrar-se da vida que leva. Vai antes vivendo a vida de acordo com o que espera que a sua personagem faça. O role playing para domésticas. Dificilmente uma Senhora Dona Almerinda desta vida se interessava em ser um híbrido humano dragão com poderes para congelar o espaço, mas se a proposta for uma senhora suburbana, contentada e higiénica nos seus afazeres, a coisa já pega. E pega porque elas são tão engraçadinhas, tão elegantes e tão infelizes. E a tristeza fica sempre melhor com rímel.
Quando já se ganhou as solteiras com o Sexo e a Cidade, importa ganhar as casadas e as mal casadas e as adulteras e as cornudas e as desgraçadas e as atarefadas e as "coça-me aí q'eu não chego". Elas são para tudo. Para romance, humor, mistério, drama. Elas são até para acção. Logo nos primeiros episódios um dos murros mais hilariantes: Ele chega a casa brinca com os três fedelhos from hell e manda-os jogar futebol para o relvado (retirado dos flinstones). Depois diz-lhe que tem saudades e leva-a para o quarto (retirado de Arlequim & Julia).
Ela diz-lhe: "vais ter que usar preservativo", ele responde: "Não. Arriscamos!" e logo ali Zás - retirado sabe-se se lá donde, ou de um episódio do sr. Chuck Norris (que vai dar ao mesmo) - um murro nos queixos de fazer dobrar para rir. É que esta parte também conta. E muito. Esta pequena independência é um "agarra a dona-de-casa". É assim que se perpétua o mito da super mulher, com estas séries onde elas conseguem cuidar de si, dos filhos, da casa, dos trabalhos e até se defendem quando já se torna abuso. Esta é a parte mais importante porque anda tudo à procura de um exemplo a seguir e elas dão esse exemplo com as suas vidinhas mais-ou-menos misturadas com as tramas da morte misteriosa da Mary (retirado de Ficheiros Secretos ou mr. Lynch).
Ainda é capaz de ser cedo demais para dizer se o fenómeno nos toca como tocou a Laura Bush, porque bem vistas as coisas um T1 na Venda Nova ou uma vivenda ajardinada nos subúrbios de classe dos E.U.A. ainda têm algumas diferenças. De qualquer forma podemos já escolher (e até nos vendem t-shirts) qual das donas de casa queremos ser.
Primeiro temos a Mary Alice, que é quem nos conta todas as histórias a partir do seu cantinho no além. Excluída a suicida (Mão Morta ponham os olhos nesta frase refrão) ficamos com a Susan (Teri Hatcher), que é divorciada e mãe solteira, que tem uma vontade indomável de encontrar alguém, nem que seja para depois fazer dele pano e poder esfregá-lo na cara do ex-marido, mas sempre com muita doçura.
Temos ainda, e sem querer ofender, a mulher esfregona, Lynette (Felicity Huffman), a mãe dos três estarolas que largou uma carreira de sucesso para poder comprar fraldas e gomas à grande. Há também a arrepiante Bree (Maria Cross). Esta é do género barata porque se ambas sobrevivem a ataques nucleares, esta tem a vantagem de só precisar de um espanador e um bocadinho de blush para se recompor. Ainda temos uma ex-modelo, Gabrielle, que tem "todas as coisas que sempre quis" e percebe que "nunca quis as coisas certas".
Esta é a melhor prova de que a produção da série é bem cuidada, é exactamente este o tipo de frase que eu sempre espero ouvir da boca de um qualquer modelo nacional. Encaixa-se. Depois, para fechar o pacote, a Edie (Nicollette Sheridan) a tipa que, volta não volta, arca com as culpas, nem que seja pela cor do cabelo.
Obviamente esta soap aditiva é da autoria da senhora... Marc Cherry. Ok. A senhora autora é um homem. Mas ninguém disse que só um dos géneros era capaz de deslindar os desafios coquetes das stay at home women. O facto de ser um homem a escrever o guião até vem sublinhar a eventualidade verídica dos episódios. Afinal de contas alguém as deixou desesperadas. Ele deve saber quem."
Por Diana Martins Moreira, em Clarice had a Little Lamb.
"O fenómeno à séria vai ser quando descobrirmos que a maior parte das trintonas já nem consegue olhar para a personagem e lembrar-se da vida que leva. Vai antes vivendo a vida de acordo com o que espera que a sua personagem faça. O role playing para domésticas. Dificilmente uma Senhora Dona Almerinda desta vida se interessava em ser um híbrido humano dragão com poderes para congelar o espaço, mas se a proposta for uma senhora suburbana, contentada e higiénica nos seus afazeres, a coisa já pega. E pega porque elas são tão engraçadinhas, tão elegantes e tão infelizes. E a tristeza fica sempre melhor com rímel.
Quando já se ganhou as solteiras com o Sexo e a Cidade, importa ganhar as casadas e as mal casadas e as adulteras e as cornudas e as desgraçadas e as atarefadas e as "coça-me aí q'eu não chego". Elas são para tudo. Para romance, humor, mistério, drama. Elas são até para acção. Logo nos primeiros episódios um dos murros mais hilariantes: Ele chega a casa brinca com os três fedelhos from hell e manda-os jogar futebol para o relvado (retirado dos flinstones). Depois diz-lhe que tem saudades e leva-a para o quarto (retirado de Arlequim & Julia).
Ela diz-lhe: "vais ter que usar preservativo", ele responde: "Não. Arriscamos!" e logo ali Zás - retirado sabe-se se lá donde, ou de um episódio do sr. Chuck Norris (que vai dar ao mesmo) - um murro nos queixos de fazer dobrar para rir. É que esta parte também conta. E muito. Esta pequena independência é um "agarra a dona-de-casa". É assim que se perpétua o mito da super mulher, com estas séries onde elas conseguem cuidar de si, dos filhos, da casa, dos trabalhos e até se defendem quando já se torna abuso. Esta é a parte mais importante porque anda tudo à procura de um exemplo a seguir e elas dão esse exemplo com as suas vidinhas mais-ou-menos misturadas com as tramas da morte misteriosa da Mary (retirado de Ficheiros Secretos ou mr. Lynch).
Ainda é capaz de ser cedo demais para dizer se o fenómeno nos toca como tocou a Laura Bush, porque bem vistas as coisas um T1 na Venda Nova ou uma vivenda ajardinada nos subúrbios de classe dos E.U.A. ainda têm algumas diferenças. De qualquer forma podemos já escolher (e até nos vendem t-shirts) qual das donas de casa queremos ser.
Primeiro temos a Mary Alice, que é quem nos conta todas as histórias a partir do seu cantinho no além. Excluída a suicida (Mão Morta ponham os olhos nesta frase refrão) ficamos com a Susan (Teri Hatcher), que é divorciada e mãe solteira, que tem uma vontade indomável de encontrar alguém, nem que seja para depois fazer dele pano e poder esfregá-lo na cara do ex-marido, mas sempre com muita doçura.
Temos ainda, e sem querer ofender, a mulher esfregona, Lynette (Felicity Huffman), a mãe dos três estarolas que largou uma carreira de sucesso para poder comprar fraldas e gomas à grande. Há também a arrepiante Bree (Maria Cross). Esta é do género barata porque se ambas sobrevivem a ataques nucleares, esta tem a vantagem de só precisar de um espanador e um bocadinho de blush para se recompor. Ainda temos uma ex-modelo, Gabrielle, que tem "todas as coisas que sempre quis" e percebe que "nunca quis as coisas certas".
Esta é a melhor prova de que a produção da série é bem cuidada, é exactamente este o tipo de frase que eu sempre espero ouvir da boca de um qualquer modelo nacional. Encaixa-se. Depois, para fechar o pacote, a Edie (Nicollette Sheridan) a tipa que, volta não volta, arca com as culpas, nem que seja pela cor do cabelo.
Obviamente esta soap aditiva é da autoria da senhora... Marc Cherry. Ok. A senhora autora é um homem. Mas ninguém disse que só um dos géneros era capaz de deslindar os desafios coquetes das stay at home women. O facto de ser um homem a escrever o guião até vem sublinhar a eventualidade verídica dos episódios. Afinal de contas alguém as deixou desesperadas. Ele deve saber quem."
Por Diana Martins Moreira, em Clarice had a Little Lamb.
quinta-feira, dezembro 22, 2005
Olha quem é ele...
Já sabem da última? Adivinhem lá quem é que está de volta...
http://www.cinemaxunga.net/
Seja (novamente) bem-vindo mestre Pedro!
http://www.cinemaxunga.net/
Seja (novamente) bem-vindo mestre Pedro!
domingo, dezembro 18, 2005
Recordar é Viver: Cinema e Violência
Por Francisco Mendes, no dia 30 de Julho de 2005, no seu blogue, Pasmos Filtrados.
"Uma bela fracção de individualidades considera que existe uma relação entre cinema e violência. Muitos defendem que certas películas (“Pulp Fiction”, “Raging Bull”, “Clockwork Orange” e mais recentemente “OldBoy”) incentivam a prática de vários tipos de vandalismo.Nos anos 70, um caso chamou a atenção. Depois de verem o filme de Kubrick intitulado "Clockwork Orange", um grupo de rapazes saiu de carro e tentando imitar os personagens do filme, deram uma violenta pancada na nuca de uma pessoa que passava na rua, matando-a. Na Inglaterra proibiram o filme, e as críticas não se fizeram esperar.
Eu pertenço a esse grupo de pessoas que abomina a censura. A questão da violência é extremamente complexa e sensível, mas apontar o cinema como gerador de violência é tão ridículo para mim como quando rotulavam o rock de música associada ao diabo.
A educação começa em casa. Os papás demasiado alienados pelas suas actividades olvidam a responsabilidade educacional que têm para com os filhos. A percepção e distinção entre bem e mal deve ter os primeiros passos nos nossos lares. Os pais têm a incumbência primordial de gerar bons alicerces e escudos nos seus petizes para estes enfrentarem de forma sadia o mundo e seus devaneios.Os psiquiatras dizem que uma em cada quatro pessoas tem desequilíbrios mentais. Torna-se óbvio que certas pessoas ensandecidas, fervilhando violência no seu interior, poderão obter inspiração maligna em qualquer lugar, seja no cinema, em casa, na escola, em concertos e até em jogos de futebol. O que acho gravíssimo é desejarem limitar a liberdade criativa de um autor, imputando-o pelas acções de outrem. Cada cabeça, sua sentença. Todo o ser humano é responsável pelas suas acções.
Com certeza existem múltiplos e diversos filmes portadores de uma violência vulgar e medíocre, no entanto também existem obras-primas com uma carga visual e emocional bastante fortes. Acho bizarro acusar filmes (sejam eles “Old Boy”, “Pulp Fiction” ou “Clockwork Orange”) de invólucros de violência banal sem nunca os terem sequer visionado, ou evidenciarem preguiça na análise da respectiva peça de Arte. Das duas uma: ou não estamos a alcançar o “Quadro Geral” ou então é tudo uma questão de educação e cultura cinematográfica. Um dos filmes mais violentos de sempre, “A Paixão de Cristo”, foi criticado pela sua “violência banal e gratuita”. Foi visionado por um texano (Dan Leach, 21 anos) que após a projecção do filme procurou as autoridades para confessar o assassinato de uma mulher (Ashley Wilson) de 19 anos que estava grávida dele (e esta, hein?). Leach contou que matou Wilson porque ela estava grávida de um filho seu e ele recusava prolongar a relação que tinham. Ashley Wilson foi encontrada morta no apartamento, ao lado de um bilhete falando da sua depressão, mas Leach disse que preparou a cena para dar a impressão de suicídio. Pela ordem de pensamento de certas pessoas, o culpado deste assassinato seria porventura... Tarantino não?! É óbvio que não. É evidente que existem pessoas desequilibradas com sentimentos negativos efervescentes, com deploráveis fundações emocionais.
O código Hays de censura, que limitava a apresentação de sexo e violência nas telas de cinema, foi removido em 1968. A violência já foi pensada por teóricos e cineastas como uma experiência fundamental da Sétima Arte, uma experiência intimamente ligada à própria estrutura do fluxo audiovisual. As imagens violentas produzem um certo sobressalto no espectador. Esse sobressalto de sensações é criado pela associação de imagens mais líricas e poéticas com imagens absolutamente violentas e inesperadas, a poesia extraída dessa associação inesperada.Um choque sensorial, um soco visual capaz de levar a um entendimento. A violência necessária para sairmos da inércia do hábito, dos pensamentos habituais. Entregues à nossa "bela alma" e à rotina, pensamos muito pouco. O filósofo francês Henri Bergson chega a comparar o "homem do hábito" à vaca no pasto, ruminando satisfeito, grau zero de pensamento.
“Clockwork Orange” ou “The Shining”, ambos de Stanley Kubrick, são filmes que demonstram cabalmente como o cinema vai muito além da mera experiência audiovisual. O seu profundo significado e sátira não serão assimilados pelo comum moviegoer. Ou seja, como a maioria da audiência sairá da sala com pensamentos superficiais, matutando na violência e olvidando a perspicaz mensagem, deveríamos limitar o génio artístico, porque alguns não o captam? Qual é o objectivo dessa censura? Evidenciar um ócio analítico e transformar o cinema numa substância para obtusos. Será este o mesmo género de indivíduos papalvos e herméticos, que aplaude o oco filme pipoca de Verão? Vamos matar a concepção de arte, porque a maioria pautada por uma ignóbil ignorância, prefere nutrir o estômago em detrimento do cérebro?Foi também graças a isto que o cinema de ficção científica passou a ser sinónimo de retardado. Pretendem adelgaçar o poder de reflexão da Sétima Arte, até este sumir.Que me desculpem os herméticos que sofrem de ócio e ausência de faculdade analítica, mas permaneçam ruminando no pasto e mantenham-se longe de uma sala de Cinema. Reconheçam a vossa inaptidão, o vosso alcance é limitado... ou nulo. "
http://pasmosfiltrados.blogspot.com/2005/07/cinema-e-violncia.html
"Uma bela fracção de individualidades considera que existe uma relação entre cinema e violência. Muitos defendem que certas películas (“Pulp Fiction”, “Raging Bull”, “Clockwork Orange” e mais recentemente “OldBoy”) incentivam a prática de vários tipos de vandalismo.Nos anos 70, um caso chamou a atenção. Depois de verem o filme de Kubrick intitulado "Clockwork Orange", um grupo de rapazes saiu de carro e tentando imitar os personagens do filme, deram uma violenta pancada na nuca de uma pessoa que passava na rua, matando-a. Na Inglaterra proibiram o filme, e as críticas não se fizeram esperar.
Eu pertenço a esse grupo de pessoas que abomina a censura. A questão da violência é extremamente complexa e sensível, mas apontar o cinema como gerador de violência é tão ridículo para mim como quando rotulavam o rock de música associada ao diabo.
A educação começa em casa. Os papás demasiado alienados pelas suas actividades olvidam a responsabilidade educacional que têm para com os filhos. A percepção e distinção entre bem e mal deve ter os primeiros passos nos nossos lares. Os pais têm a incumbência primordial de gerar bons alicerces e escudos nos seus petizes para estes enfrentarem de forma sadia o mundo e seus devaneios.Os psiquiatras dizem que uma em cada quatro pessoas tem desequilíbrios mentais. Torna-se óbvio que certas pessoas ensandecidas, fervilhando violência no seu interior, poderão obter inspiração maligna em qualquer lugar, seja no cinema, em casa, na escola, em concertos e até em jogos de futebol. O que acho gravíssimo é desejarem limitar a liberdade criativa de um autor, imputando-o pelas acções de outrem. Cada cabeça, sua sentença. Todo o ser humano é responsável pelas suas acções.
Com certeza existem múltiplos e diversos filmes portadores de uma violência vulgar e medíocre, no entanto também existem obras-primas com uma carga visual e emocional bastante fortes. Acho bizarro acusar filmes (sejam eles “Old Boy”, “Pulp Fiction” ou “Clockwork Orange”) de invólucros de violência banal sem nunca os terem sequer visionado, ou evidenciarem preguiça na análise da respectiva peça de Arte. Das duas uma: ou não estamos a alcançar o “Quadro Geral” ou então é tudo uma questão de educação e cultura cinematográfica. Um dos filmes mais violentos de sempre, “A Paixão de Cristo”, foi criticado pela sua “violência banal e gratuita”. Foi visionado por um texano (Dan Leach, 21 anos) que após a projecção do filme procurou as autoridades para confessar o assassinato de uma mulher (Ashley Wilson) de 19 anos que estava grávida dele (e esta, hein?). Leach contou que matou Wilson porque ela estava grávida de um filho seu e ele recusava prolongar a relação que tinham. Ashley Wilson foi encontrada morta no apartamento, ao lado de um bilhete falando da sua depressão, mas Leach disse que preparou a cena para dar a impressão de suicídio. Pela ordem de pensamento de certas pessoas, o culpado deste assassinato seria porventura... Tarantino não?! É óbvio que não. É evidente que existem pessoas desequilibradas com sentimentos negativos efervescentes, com deploráveis fundações emocionais.
O código Hays de censura, que limitava a apresentação de sexo e violência nas telas de cinema, foi removido em 1968. A violência já foi pensada por teóricos e cineastas como uma experiência fundamental da Sétima Arte, uma experiência intimamente ligada à própria estrutura do fluxo audiovisual. As imagens violentas produzem um certo sobressalto no espectador. Esse sobressalto de sensações é criado pela associação de imagens mais líricas e poéticas com imagens absolutamente violentas e inesperadas, a poesia extraída dessa associação inesperada.Um choque sensorial, um soco visual capaz de levar a um entendimento. A violência necessária para sairmos da inércia do hábito, dos pensamentos habituais. Entregues à nossa "bela alma" e à rotina, pensamos muito pouco. O filósofo francês Henri Bergson chega a comparar o "homem do hábito" à vaca no pasto, ruminando satisfeito, grau zero de pensamento.
“Clockwork Orange” ou “The Shining”, ambos de Stanley Kubrick, são filmes que demonstram cabalmente como o cinema vai muito além da mera experiência audiovisual. O seu profundo significado e sátira não serão assimilados pelo comum moviegoer. Ou seja, como a maioria da audiência sairá da sala com pensamentos superficiais, matutando na violência e olvidando a perspicaz mensagem, deveríamos limitar o génio artístico, porque alguns não o captam? Qual é o objectivo dessa censura? Evidenciar um ócio analítico e transformar o cinema numa substância para obtusos. Será este o mesmo género de indivíduos papalvos e herméticos, que aplaude o oco filme pipoca de Verão? Vamos matar a concepção de arte, porque a maioria pautada por uma ignóbil ignorância, prefere nutrir o estômago em detrimento do cérebro?Foi também graças a isto que o cinema de ficção científica passou a ser sinónimo de retardado. Pretendem adelgaçar o poder de reflexão da Sétima Arte, até este sumir.Que me desculpem os herméticos que sofrem de ócio e ausência de faculdade analítica, mas permaneçam ruminando no pasto e mantenham-se longe de uma sala de Cinema. Reconheçam a vossa inaptidão, o vosso alcance é limitado... ou nulo. "
http://pasmosfiltrados.blogspot.com/2005/07/cinema-e-violncia.html
quinta-feira, dezembro 15, 2005
Mas que raios... (IV)
E não é que, na nossa sondagem mensal de Dezembro, esta coisa
está empatada na frente com a Deusa
Mas estará tudo doido? Toca a desempatar quem ainda não votou...
para estes lados s.f.f!
está empatada na frente com a Deusa
Mas estará tudo doido? Toca a desempatar quem ainda não votou...
para estes lados s.f.f!
quarta-feira, dezembro 14, 2005
Guess Who (2005)
Numa família de origem africana, Theresa prepara-se para apresentar o seu noivo aos pais, aproveitando a comemoração das bodas de prata destes. Até aqui, tudo parece normal. Mas se eu vos disser que o pai desta é Percy Jones (Bernie Mac), um daqueles futuros sogros horrorosos e protectores e que detesta tudo o que seja branco, já temos uma boa razão para ver o filme. E o grande trunfo desta fita, é mesmo, e sem qualquer dúvida, Bernie Mac.
Longe de ser um filme minimamente aceitável para constar na dvdteca de qualquer cinéfilo que se preze, "Adivinha Quem?" é, ainda assim, uma óptima recomendação para quem aprecia o trabalho de Bernie Mac, como eu. E chega! Apesar de alguns bons momentos de entretenimento (o melhor exemplo será mesmo a cena do jantar, em que, Kutcher, completamente rodeado por toda a família de origem africana da namorada, conta anedotas sobre negros), todas as restantes peripécias e supostas tentativas de gargalhada estão mais do que batidas nos filmes deste género, de sogro versus namorado da filhota. Valeu, mesmo assim, o romance nunca ter ficado muito lamechas e todo o argumento ter rodado à volta de Mac e Kutcher.
Mas se não forem apreciadores de Bernie Mac e da sua série, que actualmente passa na Sic Comédia, não se preocupem em procurar e arranjar este "Guess Who". Atirem-se antes a uma batatada qualquer, mesmo que pela décima quinta vez, de Peter Sellers ou dos Monty Python. É que para aturar aquela fronha de Ashton Kutcher, é preciso ter muita, mas mesmo muita paciência.
Longe de ser um filme minimamente aceitável para constar na dvdteca de qualquer cinéfilo que se preze, "Adivinha Quem?" é, ainda assim, uma óptima recomendação para quem aprecia o trabalho de Bernie Mac, como eu. E chega! Apesar de alguns bons momentos de entretenimento (o melhor exemplo será mesmo a cena do jantar, em que, Kutcher, completamente rodeado por toda a família de origem africana da namorada, conta anedotas sobre negros), todas as restantes peripécias e supostas tentativas de gargalhada estão mais do que batidas nos filmes deste género, de sogro versus namorado da filhota. Valeu, mesmo assim, o romance nunca ter ficado muito lamechas e todo o argumento ter rodado à volta de Mac e Kutcher.
Mas se não forem apreciadores de Bernie Mac e da sua série, que actualmente passa na Sic Comédia, não se preocupem em procurar e arranjar este "Guess Who". Atirem-se antes a uma batatada qualquer, mesmo que pela décima quinta vez, de Peter Sellers ou dos Monty Python. É que para aturar aquela fronha de Ashton Kutcher, é preciso ter muita, mas mesmo muita paciência.
segunda-feira, dezembro 12, 2005
Por onde anda... Danny Lloyd
Ok, pelo nome não chegaram lá de certeza. Mas a foto foi, certamente, mais do que suficiente para uma boa parte do vocês. Danny Lloyd foi Danny Torrance, o puto com aquela representação soberba e arrepiante em "The Shining", de Stanley Kubrick.
Só muito recentemente visionei este histórico filme de Kubrick. E a minha primeira reacção após o seu final, foi, nada mais, nada menos, do que vir imediatamente à internet ver o que era feito deste pequeno prodígio. Digo-o aqui sem qualquer problema ou dúvida, que Danny Lloyd foi o melhor actor de idade infantil de sempre. E só por este papel. Não há cá Dakotas Fanning's (que admiro bastante) nem Macaulays Culkin's.
Mas, ao contrário destes últimos exemplos, Lloyd nunca mais foi visto em lado nenhum (à excessão de uma aparição televisiva no ano seguinte a este "The Shining"). Pelo que li da minha pesquisa no Google, muitas foram as tentativas de contacto das mais diversas produtoras, realizadores ou até mesmo revistas, mas nunca conseguiram nada. Aliás, diversos são os rumores sobre o que aconteceu a "Danny Torrance" (redrum! redrum!) - uns indicam que ficou maluco após o visionamento do filme, pois pensava que tinha entrado num filme dramático e não de terror, outros que ele anda por aí algures a dar aulas de Ciências - mas, nem a própria mãe, recentemente num contacto telefónico feito por um jornalista que o tentava descobrir, desvendou fosse o que fosse. Disse apenas que o mesmo está vivo mas não quer ser descoberto.
Eu cá, apesar de um pouco desgostoso com o final do fantástico "The Shining" (pois é, tive de dar a mão à palmatória, eu que nunca tinha gostado de nenhum dos que tinha visto de Kubrick), resta-me apenas ver e rever novamente a interpretação deste fantástico "miúdo". Que hoje, é professor. Ou não...
N.d.r: Para os mais curiosos, http://www.geocities.com/shiningboy01/index.htm
Só muito recentemente visionei este histórico filme de Kubrick. E a minha primeira reacção após o seu final, foi, nada mais, nada menos, do que vir imediatamente à internet ver o que era feito deste pequeno prodígio. Digo-o aqui sem qualquer problema ou dúvida, que Danny Lloyd foi o melhor actor de idade infantil de sempre. E só por este papel. Não há cá Dakotas Fanning's (que admiro bastante) nem Macaulays Culkin's.
Mas, ao contrário destes últimos exemplos, Lloyd nunca mais foi visto em lado nenhum (à excessão de uma aparição televisiva no ano seguinte a este "The Shining"). Pelo que li da minha pesquisa no Google, muitas foram as tentativas de contacto das mais diversas produtoras, realizadores ou até mesmo revistas, mas nunca conseguiram nada. Aliás, diversos são os rumores sobre o que aconteceu a "Danny Torrance" (redrum! redrum!) - uns indicam que ficou maluco após o visionamento do filme, pois pensava que tinha entrado num filme dramático e não de terror, outros que ele anda por aí algures a dar aulas de Ciências - mas, nem a própria mãe, recentemente num contacto telefónico feito por um jornalista que o tentava descobrir, desvendou fosse o que fosse. Disse apenas que o mesmo está vivo mas não quer ser descoberto.
Eu cá, apesar de um pouco desgostoso com o final do fantástico "The Shining" (pois é, tive de dar a mão à palmatória, eu que nunca tinha gostado de nenhum dos que tinha visto de Kubrick), resta-me apenas ver e rever novamente a interpretação deste fantástico "miúdo". Que hoje, é professor. Ou não...
N.d.r: Para os mais curiosos, http://www.geocities.com/shiningboy01/index.htm
sexta-feira, dezembro 09, 2005
quinta-feira, dezembro 08, 2005
Mas que raios... (III)
... não é que os anúncios publicitários que precedem os filmes vão aumentar a sua duração em 30% até 2008, de forma a combater o défice monetário causado pela queda das audiências cinematográficas de todo o mundo?
Ou seja, dez a quinze minutos de publicidade antes do começo de cada filme. Do mal ao menos. Pior seria um aumento dessa ordem no preço (já de si elevado) dos bilhetes. Que também não deve estar muito longe...
Notícia completa: http://www.usatoday.com/money/media/2005-12-06-cinema-ads_x.htm
Ou seja, dez a quinze minutos de publicidade antes do começo de cada filme. Do mal ao menos. Pior seria um aumento dessa ordem no preço (já de si elevado) dos bilhetes. Que também não deve estar muito longe...
Notícia completa: http://www.usatoday.com/money/media/2005-12-06-cinema-ads_x.htm
segunda-feira, dezembro 05, 2005
Blogue da Semana (V)
Depois de algum tempo de ausência, julgo que é mais do que justo premiar o regresso de um dos mais alternativos blogues de cinema, no panorama nacional. É verdade. Tudo o que envolva gore , violência ou simplesmente os mais diversos géneros de cinema alternativo passa pelo Zombie. A visitar regularmente, porque informação é conhecimento! E fica só a faltar o regresso do mítico Cinema Xunga...
http://www.ozombie.com/
http://www.ozombie.com/
domingo, dezembro 04, 2005
Office Space (1999)
Sendo um dos filmes de 1999 mais valorizados pela critíca e espectadores - 7.7 no IMDb.com, o que é raro numa comédia - foi com grandes espectativas que parti para esta produção de baixo orçamento intitulada "Office Space", de Mike Judge. Com caras mais conhecidas que os seus nomes - Ron Livingston, Stephan Root ou Gary Cole - e ainda com a presença da bela Jennifer Aniston (mas sim, eu também trocava-te pela Jolie... quer dizer, arranjava maneira de ficar com as duas), "O Insustentável Peso do Trabalho" (mais um caso de uma brilhante tradução lusitana) não passou, infelizmente, de um conjunto de situações e piadas bastante bem conseguidas, todas elas relacionadas com o ódio ao emprego, mas nunca encaixadas num princípio, meio e fim.
Sem um objectivo argumentativo, "Office Space" é sim uma boa compilação de sketches cómicos - muitos deles quase a fazer lembrar os mais recentes "Gato Fedorento" - que ganha bastante consistência devido às suas personagens bastante esteriotipadas e bem interpretadas. A narrativa conta a história de um conjunto de personagens que odeiam a monotomia quotidiana do seu trabalho, tudo o que o envolve e consequente vida que levam. Até que um dia, Peter Gibbons (Livingston), um desses trabalhadores, decide ir a uma sessão de relaxamento através de hipnose, e, devido à morte instantânea do Professor Bambo a meio da sessão, fica assim, "sem stress" e muito "cool" para o resto dos seus dias. E, como é óbvio, é desse momento em diante que todas as situações mais caricatas irão acontecer na empresa. Num argumento que não tenta ser imprevisível, mas sim cómico, faltou um elo de ligação entre a comédia e um outro qualquer estilo, de forma a que houvesse um final, fosse ele qual fosse.
Ou seja, "Office Space" é um filme de avaliação complicada. Se é verdade que poucos foram os filmes que fizeram-me rir sozinho como este, também é a mais pura das verdades que poucos foram os que tão indiferente conseguiram deixar-me. Como tal, e não esquecendo a espantosamente simples Jennifer Aniston, fica pela nota média. E atenção à árdua interpretação de Stephan Root... simplesmente fantástico.
Sem um objectivo argumentativo, "Office Space" é sim uma boa compilação de sketches cómicos - muitos deles quase a fazer lembrar os mais recentes "Gato Fedorento" - que ganha bastante consistência devido às suas personagens bastante esteriotipadas e bem interpretadas. A narrativa conta a história de um conjunto de personagens que odeiam a monotomia quotidiana do seu trabalho, tudo o que o envolve e consequente vida que levam. Até que um dia, Peter Gibbons (Livingston), um desses trabalhadores, decide ir a uma sessão de relaxamento através de hipnose, e, devido à morte instantânea do Professor Bambo a meio da sessão, fica assim, "sem stress" e muito "cool" para o resto dos seus dias. E, como é óbvio, é desse momento em diante que todas as situações mais caricatas irão acontecer na empresa. Num argumento que não tenta ser imprevisível, mas sim cómico, faltou um elo de ligação entre a comédia e um outro qualquer estilo, de forma a que houvesse um final, fosse ele qual fosse.
Ou seja, "Office Space" é um filme de avaliação complicada. Se é verdade que poucos foram os filmes que fizeram-me rir sozinho como este, também é a mais pura das verdades que poucos foram os que tão indiferente conseguiram deixar-me. Como tal, e não esquecendo a espantosamente simples Jennifer Aniston, fica pela nota média. E atenção à árdua interpretação de Stephan Root... simplesmente fantástico.
sexta-feira, dezembro 02, 2005
Ice Age (2002)
Numa época de glaciares, um grupo heterogéneo q.b, vê-se com a árdua tarefa de devolver um bebé ao seu pai, enfrentado todos os perigos da idade do gelo. Manny – o mamute rezingão, Sid – a preguiça atrapalhada e Diego – o tigre dentes-de-sabre misterioso e manhoso, formam esse peculiar bando. Os três partem em uma inusitada busca para localizar seus predadores, com o intuito de devolver o bebé perdido que salvaram às margens de um rio.
Neste fabuloso espectáculo de animação de imagens geradas por computador, o argumento não é novo nem surpreende ou espanta ninguém. O factor surpresa e bastante positivo, foi, sem qualquer dúvida, o trunfo do humor bem estruturado, imaginativo e hilariante que foi "colado" a cada uma das personagens e acções. E se não existe esse equilibrio entre comédia e drama (a balança pende claramente para o factor cómico), o mesmo é alcançado com a sólida caracterização de todas as personagens e originalidade dos momentos de boa disposição. Tanto para os mais novos, como para os mais graúdos.
Das várias surpresas hilariantes, a melhor delas é, sem dúvida, a personagem do esquilo. Mudo, pequeno e de movimentos absolutamente histéricos, o bichinho não tem uma função específica no filme, de forma que ele aparece e desaparece com a mesma facilidade. No entanto, quando aparece todas as atenções voltam-se imediatamente para a sua ínfima figura. A sua única missão parece ser enterrar uma noz no gelo, mas esse simples acto sempre desencadeia consequências desastrosas – avalanches, congelamentos e desabamentos são apenas algumas delas.
Em suma, "A Idade do Gelo" é um filme que cumpre com o seu objectivo principal: entreter as massas familiares por inteiro. Falta-lhe novidade no argumento, mas nada de grave para os mais novos. Que venha o segundo, já em 2006. E que traga o esquilo!
Neste fabuloso espectáculo de animação de imagens geradas por computador, o argumento não é novo nem surpreende ou espanta ninguém. O factor surpresa e bastante positivo, foi, sem qualquer dúvida, o trunfo do humor bem estruturado, imaginativo e hilariante que foi "colado" a cada uma das personagens e acções. E se não existe esse equilibrio entre comédia e drama (a balança pende claramente para o factor cómico), o mesmo é alcançado com a sólida caracterização de todas as personagens e originalidade dos momentos de boa disposição. Tanto para os mais novos, como para os mais graúdos.
Das várias surpresas hilariantes, a melhor delas é, sem dúvida, a personagem do esquilo. Mudo, pequeno e de movimentos absolutamente histéricos, o bichinho não tem uma função específica no filme, de forma que ele aparece e desaparece com a mesma facilidade. No entanto, quando aparece todas as atenções voltam-se imediatamente para a sua ínfima figura. A sua única missão parece ser enterrar uma noz no gelo, mas esse simples acto sempre desencadeia consequências desastrosas – avalanches, congelamentos e desabamentos são apenas algumas delas.
Em suma, "A Idade do Gelo" é um filme que cumpre com o seu objectivo principal: entreter as massas familiares por inteiro. Falta-lhe novidade no argumento, mas nada de grave para os mais novos. Que venha o segundo, já em 2006. E que traga o esquilo!
quinta-feira, dezembro 01, 2005
Sondagem de Novembro - Resultados
Seinfeld (8) - 31%
Conan O'Brien (6) - 23%
Jay Leno (5) - 19%
Cheers (3) -12%
M.A.S.H (2) - 8%
Bernie Mac (1) - 4%
Get Smart (1) - 4%
Dream On (0) - 0%
Green Wing - 0%
Benson (0) - 0%
E entretanto, já está aberta a curiosa nova sondagem de Dezembro! É a votar, é a votar!
Conan O'Brien (6) - 23%
Jay Leno (5) - 19%
Cheers (3) -12%
M.A.S.H (2) - 8%
Bernie Mac (1) - 4%
Get Smart (1) - 4%
Dream On (0) - 0%
Green Wing - 0%
Benson (0) - 0%
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