sábado, janeiro 21, 2006

Saw II (2005)

O psicopata “Quebra-Cabeças” (Jigsaw) mata mais uma presa e deixa n pistas que levam à sua detenção. A polícia repara no seu debilitado estado físico – ele está a morrer de cancro – e estranha o facto de este querer apenas e só falar com o detective Eric Matthews, a sós. Na conversa, o homem avisa o detective que sete pessoas estão feitas reféns numa casa recheada de armadilhas, sendo uma delas o seu filho, e que todas morrerão em menos de duas horas, graças a um fulminante gás que se espalha pelas condutas da mesma. Jigsaw promete ao detective Matthews que nada acontecerá a essas pessoas… se ele seguir as regras do jogo. Na casa, em desespero, as pessoas aventuram-se na esperança de fugir, mas só pioram a situação.

Sequela de um dos mais revolucionários filmes de terror das últimas décadas, “Saw”, “Saw 2” assustou-me, mesmo antes de entrar na sala de cinema. A razão é óbvia: sequelas praticamente instantâneas de grandes exitos comerciais, que nem sequer mantêm o mesmo realizador, normalmente acabam em grandes borradas. Mas este, felizmente, não foi o caso.

Mantendo-se fiel ao espiríto do precedente, inclusivamente usando-o e referenciando-o durante vários momentos desta nova fita, “Saw 2”, é, novamente, um filme extremamente inteligente e que volta a surpreender imenso na sua recta final. Mais violento, (ou pelo menos, com muito mais gore) mais perverso e com um novo puzzle intensamente intrigante, “Saw 2” é mais um óptimo filme, que só peca pelo facto de o seu antecessor ser praticamente ultrapassável no género.

Não sendo propriamente uma falha, mas um atributo diferente, que certamente irá agradar a muitos outros, o que mais desgostei nesta sequela foi uma perda gradual de violência psicológica em virtude de uma mais fisíca. Nada que faça mossa na estrutura, mas que o torna menos perturbador, apesar de mais excitante. E a realização e planos escolhidos por Bousman são nitidamente menos poderosos e eficazes que os de James Wan, no primeiro filme.

Assim sendo, “Saw 2”, para espanto e contentamento de muitos, ainda consegue surpreender. Talvez por ser um “três em um”: narra dois espaços diferentes, o das vitimas e o do confronto “Detective vs Jigsaw” e ainda inclui diversas alusões a um desbravamento de pistas do Saw original. Areia mais do que suficiente para o nosso camião. E, tendo em conta o seu final, nova sequela não deve tardar em aparecer. Venha, venha. Quebra-cabeças e mortes elaboradas nunca são de mais para mim!

5 comentários:

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

adorei u filme xtava bue fixe mxm... kr maix dextx

Anónimo disse...

para quando uma crítica ao 3?

Anónimo disse...

este foi, para mim, ao mesmo nível do primeiro. muito superior ao 3! ainda não vi o quarto, contudo...

Carlos M. Reis disse...

Vi o terceiro no cinema mas não tive paciencia para fazer uma análise. Contudo, achei-o bastante mais fraco que os dois primeiros. Cumprimentos!

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