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Autor: lmarchao
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Razões da nossa escolha:
» Actualização regular;
» Divulgação da Blogosfera Cinéfila;
» Selecção dos melhores artigos deste "nosso" pequeno mundo;
» Categoria "Cinco Posts sobre..."
quarta-feira, abril 26, 2006
terça-feira, abril 25, 2006
Rankings CN: Fogo Latino
"A América Latina compreende todos os países do continente americano que falam espanhol, português ou francês, bem como outros idiomas derivados do latim. Compreende a totalidade da América do Sul (apesar de regiões como o Suriname, a Guiana britânica não terem o Português ou o Espanhol ou o Francês como línguas oficiais) e da América Central. Da América do Norte, apenas o México é considerado como parte da América Latina." by Wikipedia.org
Ora bem, depois desta pequena introdução, aqui vão o role de estrelas de cinema de descendência latina favoritas do Cinema Notebook:
Quinto Lugar - Benicio Del Toro
Quarto Lugar - Jessica Alba
Terceiro Lugar - Gael Garcia Bernal
Segundo Lugar - Eva Longoria
Primeiro Lugar - Eva Mendes
domingo, abril 23, 2006
Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb (1964)
Convicto de que os comunistas estão a contaminar a nação Americana, um General marado dos miolos ordena, num acesso de loucura, um ataque nuclear aéreo sobre a União Soviética. O seu ajudante, o Capitão Mandrake, tenta desesperadamente averiguar o código para deter o bombardeamento. Ao mesmo tempo, o Presidente dos EUA, contacta o Primeiro-ministro Soviético, no momento embriagado, para o convencer que o iminente ataque se trata de um estúpido erro solitário. Entretanto, um dos assessores do Presidente, Dr. Estranhoamor, devaneia sobre as possíveis consequências da "Máquina do Juízo Final" - um equipamento de retaliação concebido pelos soviéticos para acabar de uma vez por todas com a raça humana. Aperitivo suficiente?
Ora bem. Por mais séria que a sinopse e o tema pudessem parecer, Stanley Kubrick alcançou, logo ai, algo estrondoso: em plena "guerra fria" abordar o terrível tema de um holocausto nuclear de uma forma descontraída, hilariante e, acima de tudo, humanamente e politicamente satírica, tornando todo o conteúdo, e consequente mensagem, muito mais eficaz e alarmante do que qualquer outro livro ou filme que abordaram na altura a mesma problemática.
“Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb”, é, então, uma comédia negra/sátira/suspanse/alarme que, acima de tudo, exprime um enorme cepticismo no que à natureza humana diz respeito. Depois de uma forte desilusão com “2001: Odisseia no Espaço”,de uma semi-decepção com “The Shining” e de, finalmente, uma agradável sessão de cinema (também em si, satirizante) com “Full Metal Jacket”, alcanço agora, e sem margem para dúvidas, o ponto máximo da minha experiência “kubrickiana”. Já não era sem tempo. Finalmente… apaixonei-me pela bomba.
Nesta pintura barroca da destruição global, todas as personagens são esprimidas até ao limite. Peter Sellers interpreta, de uma só vez, um cientista psicopata germano-americano, defensor do holocausto nuclear e de práticas nazis, um militar britânico de suposto bom senso quasi-neutral e o presidente dos Estados Unidos da América. Sellers não é genial; génios existem vários. Sellers é único, fantasmagoricamente multi-desdobrável e perfeccionista, rasgando vários horizontes, tal como a obra em si, com a sua improvisação e humor corrosivo.
Outra excelente interpretação foi a de George C. Scott, com um papel que acaba por transmitir toda a meditação agressiva e bipolar de um ser humano, com os seus limites, tanto sexuais, como tecnológicos (quanto maior for o avanço, menor será a nossa capacidade).
Os diálogos são, todos e sem excepção, simplesmente inteligentemente deliciosos e perspicazes. As suas ideias continuam tão actuais e hilariantes como à quarenta anos. Se existem obras intemporais, esta será, certamente, uma delas. É esta a sua maior virtude. E ao afirmar isto, pergunto-me agora como foi possível este esplendoroso filme não ter ganho uma única das categorias para que foi nomeado (Melhor Filme, Melhor Actor Principal – Peter Sellers – e Melhor Realizador), perdendo todas as estatuetas para “My Fair Lady”, que rezam as criticas, não passou de outro musical lamechas, musicais esses tão em voga na década de 60. Aliás, a não coroação de Sellers chega mesmo a cheirar a um certo etnocentrismo da Academia Norte-Americana em relação ao Inglês.
Tal como tão bem escreveu o nosso colega Francisco Mendes em Pasmos Filtrados, Kubrick alcança o notável mérito de nos colocar a rir… de medo. Tão cómico, como alarmante, “Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb” demonstra essa mesma dualidade com a sua maravilhosa sequência final, em que um conjunto de imagens de explosões nucleares é acompanhada por uma deliciosa música identificadora da função narrativa: “We’ll meet again, don’t know where, don’t know when”. De chorar por mais. Obrigado Sr. Stanley!
Ora bem. Por mais séria que a sinopse e o tema pudessem parecer, Stanley Kubrick alcançou, logo ai, algo estrondoso: em plena "guerra fria" abordar o terrível tema de um holocausto nuclear de uma forma descontraída, hilariante e, acima de tudo, humanamente e politicamente satírica, tornando todo o conteúdo, e consequente mensagem, muito mais eficaz e alarmante do que qualquer outro livro ou filme que abordaram na altura a mesma problemática.
“Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb”, é, então, uma comédia negra/sátira/suspanse/alarme que, acima de tudo, exprime um enorme cepticismo no que à natureza humana diz respeito. Depois de uma forte desilusão com “2001: Odisseia no Espaço”,de uma semi-decepção com “The Shining” e de, finalmente, uma agradável sessão de cinema (também em si, satirizante) com “Full Metal Jacket”, alcanço agora, e sem margem para dúvidas, o ponto máximo da minha experiência “kubrickiana”. Já não era sem tempo. Finalmente… apaixonei-me pela bomba.
Nesta pintura barroca da destruição global, todas as personagens são esprimidas até ao limite. Peter Sellers interpreta, de uma só vez, um cientista psicopata germano-americano, defensor do holocausto nuclear e de práticas nazis, um militar britânico de suposto bom senso quasi-neutral e o presidente dos Estados Unidos da América. Sellers não é genial; génios existem vários. Sellers é único, fantasmagoricamente multi-desdobrável e perfeccionista, rasgando vários horizontes, tal como a obra em si, com a sua improvisação e humor corrosivo.
Outra excelente interpretação foi a de George C. Scott, com um papel que acaba por transmitir toda a meditação agressiva e bipolar de um ser humano, com os seus limites, tanto sexuais, como tecnológicos (quanto maior for o avanço, menor será a nossa capacidade).
Os diálogos são, todos e sem excepção, simplesmente inteligentemente deliciosos e perspicazes. As suas ideias continuam tão actuais e hilariantes como à quarenta anos. Se existem obras intemporais, esta será, certamente, uma delas. É esta a sua maior virtude. E ao afirmar isto, pergunto-me agora como foi possível este esplendoroso filme não ter ganho uma única das categorias para que foi nomeado (Melhor Filme, Melhor Actor Principal – Peter Sellers – e Melhor Realizador), perdendo todas as estatuetas para “My Fair Lady”, que rezam as criticas, não passou de outro musical lamechas, musicais esses tão em voga na década de 60. Aliás, a não coroação de Sellers chega mesmo a cheirar a um certo etnocentrismo da Academia Norte-Americana em relação ao Inglês.
Tal como tão bem escreveu o nosso colega Francisco Mendes em Pasmos Filtrados, Kubrick alcança o notável mérito de nos colocar a rir… de medo. Tão cómico, como alarmante, “Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb” demonstra essa mesma dualidade com a sua maravilhosa sequência final, em que um conjunto de imagens de explosões nucleares é acompanhada por uma deliciosa música identificadora da função narrativa: “We’ll meet again, don’t know where, don’t know when”. De chorar por mais. Obrigado Sr. Stanley!
sábado, abril 22, 2006
Bilhante. Simplesmente... Brilhante!
Amanhã, no Cinema Notebook, a melhor sátira politíca e humana de todos os tempos. Alguém arrisca um nome?
quinta-feira, abril 20, 2006
Rankings CN: Denzel Washington
"Nascido em Mount Vernon, Nova Iorque, Denzel Washington, adquiriu o gosto pela interpretação depois de entrar em várias produções teatrais quando tirava o curso de Jornalismo. Prosseguiu os estudos, matriculando-se no Conservatório de Teatro em São Francisco, impressionando os seus professores com o seu talento. Em 1982, depois de inúmeros papéis televisivos, Denzel teve a sua grande oportunidade na série: "St. Elsewhere". Segue-se "Grita Liberdade"(1987) onde recebe a sua primeira nomeação para o Óscar. A Academia de Artes e Ciência agraciou-o com o seu primeiro Óscar como Actor Secundário em 1989 por "Tempo de Glória" de Edward Zwick e Melhor Actor por "Dia de Treino" em 2002. Esse mesmo ano marca também a sua estreia na realização com Antwone Fisher". Ao longo da sua carreira conseguiu reunir inúmeras nomeações e prémios das várias associações de críticos e mantém colaborações com Spike Lee e Edward Zwick O seu carisma, beleza clássica, calma e enorme talento dramático fazem de Denzel Washington, um dos mais preeminentes e requisitados actores negros dos Estados Unidos. É casado com Pauletta Person."
Em virtude da nossa sondagem de Abril sobre Denzel Washington, aqui fica o Ranking CN de um dos melhores actores da actualidade:
Quinto Lugar - John Q
Quarto Lugar - Philadelphia
Terceiro Lugar - The Bone Collector
Segundo Lugar - Man on Fire
Primeiro Lugar - Training Day
Nota de Redacção: Antes de começarem a disparar, percebam que nunca visionei obras aclamadas como "Glory", "Malcolm X" ou "He Got Game". E não se esqueçam de ir votar lá em baixo do lado direito na nossa sondagem mensal.
Em virtude da nossa sondagem de Abril sobre Denzel Washington, aqui fica o Ranking CN de um dos melhores actores da actualidade:
Quinto Lugar - John Q
Quarto Lugar - Philadelphia
Terceiro Lugar - The Bone Collector
Segundo Lugar - Man on Fire
Primeiro Lugar - Training Day
Nota de Redacção: Antes de começarem a disparar, percebam que nunca visionei obras aclamadas como "Glory", "Malcolm X" ou "He Got Game". E não se esqueçam de ir votar lá em baixo do lado direito na nossa sondagem mensal.
quarta-feira, abril 19, 2006
Hostel (2005)
Dois americanos e um islandês fazem um inter-rail pela Europa em busca de sexo, drogas e... mais sexo. Algures em Amsterdão são informados que em Bratislava é que existem gaijas e mais gaijas famintas de americanos. No entanto não é este o cenário que espera os 3 viajantes. Depois desta pequena introdução “made in CinemaXunga” e que retrata em poucas linhas toda a história do filme, passo então para uma análise qualitativa deste “Hostel”. E as primeiras palavras não pudiam ser outras que estas: tremenda desilusão.
Cliché atrás de cliché, “Hostel” não passa de outro filme de horror tipicamente adolescente, que aposta em todo o seu material violento para fazer a diferença. Pois bem, não basta. “Hostel” é um filme completamente desprovido de ideias, de uma boa intriga e de emoção. Uma pura tentativa de lucrar com o sucesso recente de “Saw”, como foi bem notório com todo o franchising e merchandising que rodeou o filme. Aliás, toda e qualquer comparação com “Saw” é simplesmente inadequada, pois neste “Hostel” não falta gore mas não há ideias, não há um cérebro que elaborasse um bom drama e um bom fio condutor durante todo o suspanse. É sangue, gajas, mais gajas nuas e novamente mais sangue e nem um neurónio lá pelo meio.
Eli Roth (realizador de “Cabin Fever”, que ainda não tive oportunidade de assistir) tinha tudo o que precisava para fazer melhor figura. Desde Tarantino na produção – e o que isso ajuda na promoção do filme – a uma base sólida sobre um centro de tortura paga algures na Eslováquia, Roth preocupou-se apenas em deixar bem marcado a sua classe a criar situações constrangedoras de violência. Ninguém retira-lhe esse mérito, mas... e um argumento sólido? Nada, mas mesmo nada do que acontece em “Hostel” é imprevisível. É aquele mesmo argumento adolescente estúpido que vimos em dezenas de outros filmes deste género, em que nos primeiros cinco minutos já sabemos quem é que vai “bater as botas” e quem é que vai ser o herói, quem é o mauzão e quem é a próxima facadinha do rebelde bonito.
E já agora, só por curiosidade, gostava de saber quais foram os efeitos deste “Hostel” no turismo da Eslováquia. É que desta obra podemos retirar duas mensagens bem claras: uma de que “Hostel” poderia ter ido muito (mas mesmo muito) mais longe, tendo em conta a excelência das suas cenas de tortura. A segunda, ainda mais clara, foi esta: “Não ponham os pés na Eslováquia, país com crianças assasinas e fábricas abandonadas que servem para torturar e assasinar estrangeiros. Eu cá aposto num decréscimo de 40% no turismo eslovaco...
Cliché atrás de cliché, “Hostel” não passa de outro filme de horror tipicamente adolescente, que aposta em todo o seu material violento para fazer a diferença. Pois bem, não basta. “Hostel” é um filme completamente desprovido de ideias, de uma boa intriga e de emoção. Uma pura tentativa de lucrar com o sucesso recente de “Saw”, como foi bem notório com todo o franchising e merchandising que rodeou o filme. Aliás, toda e qualquer comparação com “Saw” é simplesmente inadequada, pois neste “Hostel” não falta gore mas não há ideias, não há um cérebro que elaborasse um bom drama e um bom fio condutor durante todo o suspanse. É sangue, gajas, mais gajas nuas e novamente mais sangue e nem um neurónio lá pelo meio.
Eli Roth (realizador de “Cabin Fever”, que ainda não tive oportunidade de assistir) tinha tudo o que precisava para fazer melhor figura. Desde Tarantino na produção – e o que isso ajuda na promoção do filme – a uma base sólida sobre um centro de tortura paga algures na Eslováquia, Roth preocupou-se apenas em deixar bem marcado a sua classe a criar situações constrangedoras de violência. Ninguém retira-lhe esse mérito, mas... e um argumento sólido? Nada, mas mesmo nada do que acontece em “Hostel” é imprevisível. É aquele mesmo argumento adolescente estúpido que vimos em dezenas de outros filmes deste género, em que nos primeiros cinco minutos já sabemos quem é que vai “bater as botas” e quem é que vai ser o herói, quem é o mauzão e quem é a próxima facadinha do rebelde bonito.
E já agora, só por curiosidade, gostava de saber quais foram os efeitos deste “Hostel” no turismo da Eslováquia. É que desta obra podemos retirar duas mensagens bem claras: uma de que “Hostel” poderia ter ido muito (mas mesmo muito) mais longe, tendo em conta a excelência das suas cenas de tortura. A segunda, ainda mais clara, foi esta: “Não ponham os pés na Eslováquia, país com crianças assasinas e fábricas abandonadas que servem para torturar e assasinar estrangeiros. Eu cá aposto num decréscimo de 40% no turismo eslovaco...
terça-feira, abril 18, 2006
Colecção Woody Allen - Jornal Público
Mais uma notável iniciativa do jornal Público, que desta vez traz até nós um conjunto de algumas das obras mais marcantes de Woody Allen. Fica o aviso para os mais
apaixonados pelo portfolio de Allen, ou pura e simplesmente para quem o quiser
conhecer pela primeira vez. Por "apenas" 8,90€ pode levar todas as
quartas-feiras uma obra de um dos mais aclamados realizadores nova-iorquinos. Indispensável em qualquer dvdteca.
"Quando era criança, Woody Allen vivia apenas a alguns metros de mais duas
dezenas de salas de cinema. Talvez por isso, cedo percebeu de que gostaria de
fazer filmes. Tinha apenas sete anos e assistia a The Black Swan (1942), um
filme de aventuras de aventura de Henry King, quando a ideia de lhe surgiu pela
primeira vez. A entrada no mundo do espectáculo aconteceu, porém, através da
escrita. Aos 15 anos começou a escrever textos humorísticos para programas de
televisão e de rádio. The Ed Sullivan Show, The Tonight Show e Your Show of
Shows foram alguns dos programas de êxito da televisão norte-americana em que
trabalhou como guionista. Nos palcos de Nova Iorque deu nas vistas com os seus
números de stand up comedy, de tal modo que em 1965 foi convidado para escrever
o argumento do filme What’s New, Pussycat?. Um ano depois, estreava-se como
realizador com What’s Up, Tiger Lilly?, uma adaptação de uma película japonesa.
Desde então não mais parou. Woody Allen escreveu, realizou e participou como
actor em inúmeros filmes. Oscilando entre a comédia e o drama, questiona
constantemente as relações humanas. Annie Hall (1977), Manhattan (1979) ou Ana e as Suas Irmãs (1989) são as suas obras mais emblemáticas, mas no que toca a
êxito, Woody Allen soma e segue: Matchpoint (2005), o seu último filme, foi a
recente prova disso mesmo."
DVD 1 - 19 de Abril Manhattan (1979)
DVD 2 - 26 de Abril Ana e as Suas Irmãs/Hannah and Her Sisters (1986)
DVD 3 - 3 de Maio Annie Hall (1977)
DVD 4 - 10 de Maio O ABC do Amor/Everything You Always Wanted To Know About Sex* (*But Were Afraid To Ask) (1972)
DVD 5 - 17 de Maio Intimidade/Interiors (1978)
DVD 6 - 24 de Maio Uma Outra Mulher/Another Woman (1988)
DVD 7 - 31 de Maio Uma Comédia Sexual Numa Noite de Verão/A Midsummer Night’s Sex Comedy (1982)
apaixonados pelo portfolio de Allen, ou pura e simplesmente para quem o quiser
conhecer pela primeira vez. Por "apenas" 8,90€ pode levar todas as
quartas-feiras uma obra de um dos mais aclamados realizadores nova-iorquinos. Indispensável em qualquer dvdteca.
"Quando era criança, Woody Allen vivia apenas a alguns metros de mais duas
dezenas de salas de cinema. Talvez por isso, cedo percebeu de que gostaria de
fazer filmes. Tinha apenas sete anos e assistia a The Black Swan (1942), um
filme de aventuras de aventura de Henry King, quando a ideia de lhe surgiu pela
primeira vez. A entrada no mundo do espectáculo aconteceu, porém, através da
escrita. Aos 15 anos começou a escrever textos humorísticos para programas de
televisão e de rádio. The Ed Sullivan Show, The Tonight Show e Your Show of
Shows foram alguns dos programas de êxito da televisão norte-americana em que
trabalhou como guionista. Nos palcos de Nova Iorque deu nas vistas com os seus
números de stand up comedy, de tal modo que em 1965 foi convidado para escrever
o argumento do filme What’s New, Pussycat?. Um ano depois, estreava-se como
realizador com What’s Up, Tiger Lilly?, uma adaptação de uma película japonesa.
Desde então não mais parou. Woody Allen escreveu, realizou e participou como
actor em inúmeros filmes. Oscilando entre a comédia e o drama, questiona
constantemente as relações humanas. Annie Hall (1977), Manhattan (1979) ou Ana e as Suas Irmãs (1989) são as suas obras mais emblemáticas, mas no que toca a
êxito, Woody Allen soma e segue: Matchpoint (2005), o seu último filme, foi a
recente prova disso mesmo."
DVD 1 - 19 de Abril Manhattan (1979)
DVD 2 - 26 de Abril Ana e as Suas Irmãs/Hannah and Her Sisters (1986)
DVD 3 - 3 de Maio Annie Hall (1977)
DVD 4 - 10 de Maio O ABC do Amor/Everything You Always Wanted To Know About Sex* (*But Were Afraid To Ask) (1972)
DVD 5 - 17 de Maio Intimidade/Interiors (1978)
DVD 6 - 24 de Maio Uma Outra Mulher/Another Woman (1988)
DVD 7 - 31 de Maio Uma Comédia Sexual Numa Noite de Verão/A Midsummer Night’s Sex Comedy (1982)
segunda-feira, abril 17, 2006
domingo, abril 16, 2006
Casablanca ainda arrecada prémios
Desta vez foi o de melhor argumento da história do cinema. Numa votação realizada entre os membros da Associação de Escritores Norte-Americana (WGA), o clássico de 1942, escrito pelos irmãos Julius e Philip Epstein encabeça a lista das cento e uma obras consideradas como as mais bem estruturadas de sempre. "The Godfather" e "Chinatown" ficaram em segundo, e terceiro lugar respectivamente, seguidas de "Citizen Kane" e "All About Eve".
A lista completa pode ser consultada no site oficial da Writer's Guild Asssociation.
A lista completa pode ser consultada no site oficial da Writer's Guild Asssociation.
sexta-feira, abril 14, 2006
24 - Quarta Temporada
24 não é só a minha série televisiva de eleição. Tal como foi escrito no site nacional C7nema, 24 é um dos maiores sucessos da televisão americana na última década. Estão lá todos os ingredientes para que um ocidental se identifique com a eficiência das suas agências de segurança. 24 é, afinal, um dos melhores catalizadores que a televisão poderia dar ao grande público como demonstração de que todos os cidadãos são possíveis "danos colaterais" numa guerra sem fim contra o terrorismo. Há mortes. Muitas (nesta quarta temporada, nem os mais poderosos líderes escapam). E algumas delas, senão a maioria, referem-se a protagonistas que lutam lado a lado com Bauer contra os "evildoers". Este é precisamente o cerne do sucesso desta série. Ao contrário dos ambientes assépticos de clássicos de outros tempos ("Missão Impossível", "O Santo", "Os Soldados da Fortuna", ou até "Knight Rider - O Justiceiro"), 24 não se compadece com qualquer personagem. A ideia é simples. Exceptuando Bauer (símbolo do estoicismo que a América pretende dos seus cidadãos na luta contra o terrorismo), todos são elementos "dispensáveis" na procura de um bem maior: o prevalecer do "american way of life" como supra-sumo e dogma da civilização ocidental.
Nesta quarta temporada, o frenesim e a energia em torno de todo o conceito da série é ainda maior. O vicío alcança o seu pico. Nem mesmo a primeira temporada, que na minha opinião continua ainda a ser, na generalidade, a de melhor qualidade intrínseca, consegue viciar tanto como esta. O segredo? O mesmo espaço temporal, o triplo das ameaças. Tal como fiz nas critícas às prévias temporadas, não vou mencionar nada sobre o argumento desta temporada. Não gosto... nem quero. Para disfrutar ao máximo de 24, existem dois pequenos segredos que vos vou confidenciar: o primeiro que o espectador não necessite de a ver na televisão e esperar uma semana por cada episódio, ou seja, que disponha dos DVD’s e possa visionar toda a série em poucos dias. Não se perdem pormenores, e o vício não deixa marcas. O segundo é mais simples: ir às escuras para cada temporada e não ler nada sobre estas, pois facilmente se descobre uma ou outra reviravolta, mesmo nas capas das edições digitais. Dito isto, só falta recomendar que não se esqueçam das idas à casa-de-banho e de comerem, pelo menos, uma vez por dia. O resto, o café dá conta!
Ah, é verdade. Desta vez não houve Elisha Cuthbert, o que até não foi mau de todo, pois sempre evitaram-se as cenas com mamíferos na selva, os sequestros de babysitter e por aí adiante. Perdeu-se no “babe factor”, ganhou-se no Jack “Bring-it-on” Bauer. O fim prometeu (e confirmou-se) nova temporada e pelo que li, também a sexta já está comprada pela FOX. Como, ao contrário do que normalmente acontece, em 24 o espetáculo é cada vez maior cada temporada que passa, que venham elas. Aqui o CN está atento e não as vai deixar escapar. Faça o mesmo!
Nesta quarta temporada, o frenesim e a energia em torno de todo o conceito da série é ainda maior. O vicío alcança o seu pico. Nem mesmo a primeira temporada, que na minha opinião continua ainda a ser, na generalidade, a de melhor qualidade intrínseca, consegue viciar tanto como esta. O segredo? O mesmo espaço temporal, o triplo das ameaças. Tal como fiz nas critícas às prévias temporadas, não vou mencionar nada sobre o argumento desta temporada. Não gosto... nem quero. Para disfrutar ao máximo de 24, existem dois pequenos segredos que vos vou confidenciar: o primeiro que o espectador não necessite de a ver na televisão e esperar uma semana por cada episódio, ou seja, que disponha dos DVD’s e possa visionar toda a série em poucos dias. Não se perdem pormenores, e o vício não deixa marcas. O segundo é mais simples: ir às escuras para cada temporada e não ler nada sobre estas, pois facilmente se descobre uma ou outra reviravolta, mesmo nas capas das edições digitais. Dito isto, só falta recomendar que não se esqueçam das idas à casa-de-banho e de comerem, pelo menos, uma vez por dia. O resto, o café dá conta!
Ah, é verdade. Desta vez não houve Elisha Cuthbert, o que até não foi mau de todo, pois sempre evitaram-se as cenas com mamíferos na selva, os sequestros de babysitter e por aí adiante. Perdeu-se no “babe factor”, ganhou-se no Jack “Bring-it-on” Bauer. O fim prometeu (e confirmou-se) nova temporada e pelo que li, também a sexta já está comprada pela FOX. Como, ao contrário do que normalmente acontece, em 24 o espetáculo é cada vez maior cada temporada que passa, que venham elas. Aqui o CN está atento e não as vai deixar escapar. Faça o mesmo!
quinta-feira, abril 13, 2006
Sondagem de Março: Resultados
Os interessantes e valiosos resultados da nossa sondagem de Março já estão disponiveís e prontos a receberem uma avaliação futura sobre os hábitos "WCianos" da população cinéfila nacional. Ei-los:
Fechas a tampa da pasta de dentes depois de a usares?
Sim (40) 85%
Não (7) 15%
Já alguma vez usaste o piaçaba?
Sim (34) 72%
Pia..quê? (8) 17%
Não (5) 11%
Limpas o rabiosque com que mão?
Direita (43) 93%
Esquerda (3) 7%
Dás algum uso ao bidé?
Não (27) 57%
Sim (20) 43%
Total de 48 votos
Peço-vos desculpa pela falta de actualização nestas últimas duas semanas mas estive exilado em praias, sem tempo sequer para tomar banho, quanto mais para procurar um computador. Mas agora estou de volta. Espero que continuem por aí!
Fechas a tampa da pasta de dentes depois de a usares?
Sim (40) 85%
Não (7) 15%
Já alguma vez usaste o piaçaba?
Sim (34) 72%
Pia..quê? (8) 17%
Não (5) 11%
Limpas o rabiosque com que mão?
Direita (43) 93%
Esquerda (3) 7%
Dás algum uso ao bidé?
Não (27) 57%
Sim (20) 43%
Total de 48 votos
Peço-vos desculpa pela falta de actualização nestas últimas duas semanas mas estive exilado em praias, sem tempo sequer para tomar banho, quanto mais para procurar um computador. Mas agora estou de volta. Espero que continuem por aí!
segunda-feira, abril 03, 2006
After the Sunset (2004)
"Golpe no Paraíso" começa onde os grandes filmes de acção terminam – com um par de ladrões profissionais em fuga para um paraíso tropical, de forma a poderem desfrutar dos resultados do seu trabalho. Após o último grande golpe - o roubo do segundo dos três famosos diamantes Napoleão - Max Burdett “O Rei dos Álibis” (Pierce Brosnan) e a sua bonita cúmplice, Lola (Salma Hayek), decidem ir passar o resto da vida tranquilamente numa ilha paradisíaca das Bahamas. Mas Stan (Woody Harrelson), o agente do FBI que passou anos na perseguição de Max, recusa-se a acreditar nesta reforma e pensa que é mais um plano para o próximo golpe... o roubo do terceiro diamante Napoleão que, por coincidência, chega às Bahamas num cruzeiro.
Com um elenco mais do que consagrado, com nomes como os de Pierce Brosnan, Salma Hayek, Woody Harrelson e Don Cheadle, e com Brett Ratner a realizar (“Rush Hour”, “Red Dragon”, “The Family Man”), “Golpe no Paraíso” poderia, e deveria, ter sido muito mais eficaz do que realmente foi. Numa fórmula mais do que batida e usada em vários outros títulos do género, o espectador desejava algo mais inovador do que as constantes excursões pelo corpo de Salma Hayek, em deterimento de um argumento inteligente.
Por isto, “After the Sunset” nunca será mais do que um filme medíocre para quem já conhece todas as trapalhices, armadilhas e truquezitos destes “heist-movies”. Brosnan fez de Brosnan e só Harrelson se evidencia no tipo de papel idiota que este tão bem sempre soube representar em “Cheers”. Hayek é utilizada praticamente como objecto e Cheadle apenas serve para entregar ainda mais credibilidade ao elenco.
Mas no meio de tanta ingenuidade argumentativa, “After the Sunset” consegue mesmo assim deleitar o cinéfilo com tudo o que este, à primeira vista, pouco estaria interessado. Falamos da direcção sonora e da fantástica fotografia, recheada de exotismo e de liberdade, e até de uma realização despreocupada, factores estes, que só perdem, e bastante, devido à previsibilidade do argumento e às representações pouco esforçadas, e até, por vezes, irritantes.
Com um elenco mais do que consagrado, com nomes como os de Pierce Brosnan, Salma Hayek, Woody Harrelson e Don Cheadle, e com Brett Ratner a realizar (“Rush Hour”, “Red Dragon”, “The Family Man”), “Golpe no Paraíso” poderia, e deveria, ter sido muito mais eficaz do que realmente foi. Numa fórmula mais do que batida e usada em vários outros títulos do género, o espectador desejava algo mais inovador do que as constantes excursões pelo corpo de Salma Hayek, em deterimento de um argumento inteligente.
Por isto, “After the Sunset” nunca será mais do que um filme medíocre para quem já conhece todas as trapalhices, armadilhas e truquezitos destes “heist-movies”. Brosnan fez de Brosnan e só Harrelson se evidencia no tipo de papel idiota que este tão bem sempre soube representar em “Cheers”. Hayek é utilizada praticamente como objecto e Cheadle apenas serve para entregar ainda mais credibilidade ao elenco.
Mas no meio de tanta ingenuidade argumentativa, “After the Sunset” consegue mesmo assim deleitar o cinéfilo com tudo o que este, à primeira vista, pouco estaria interessado. Falamos da direcção sonora e da fantástica fotografia, recheada de exotismo e de liberdade, e até de uma realização despreocupada, factores estes, que só perdem, e bastante, devido à previsibilidade do argumento e às representações pouco esforçadas, e até, por vezes, irritantes.
sábado, abril 01, 2006
Lost cancelado pela ABC
Nem apetece fazer qualquer comentário. Nem traduzir a noticía. Simplesmente sigam o link e desesperem como eu! Isto não se faz...
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