quinta-feira, setembro 28, 2006

The Skeleton Key (2005)

O horror, meus senhores, o horror. Quando penso que o cinema comercial norte-americano de terror já tinha batido no fundo com filmes como “The Grudge”, “The Fog” ou “The Ring 2”, eis que dou de caras com “A Chave”. Rotulado na capa como, e passo a citar, “um thriller tenso com arrepiantes volte-faces”, a história roda em volta de Caroline (a ténue Kate Hudson), uma jovem enfermeira contratada para tomar conta de um casal idoso, morador numa arrepiante e assombrosa mansão.

Com uma receita mais do que cozinhada, “The Skeleton Key” é uma verdadeira abominação cinematográfica. Aliás, desconfiei logo disso quando apanhei Peter Sarsgaard (para mim, o actor mais sobrevalorizado da última década) no ecrã por volta dos dez minutos. Apesar da ideia ser suficientemente interessante para resultar, todos os caminhos seguidos por Iain Softley foram os piores imagináveis. O rumo previsível roça a comédia trágica grega e apenas John Hurt (mesmo calado!) e uma direcção de fotografia semi-cuidada conseguem salvar “A Chave” da classificação nula.

“The Skeleton Key” é, então, um filme altamente impertinente, sem uma única cena digna de ser chamada de “assustadora” e em que nenhum dos “truques” tentados pelo realizador resulta. A própria Gena Rowlands, que nada precisa de provar no seu ramo (basta relembrar “The Notebook”), perde-se na sua interpretação. Demasiado esforçada. Dispensável!

3 comentários:

Carlos M. Reis disse...

Eu também, por norma, não sou adepto de filmes de terror. Tenho um problema, só os consigo ver acompanhado. De resto, a tua frase final é uma pérola: medo de mais para os melhores, paciência de menos para os piores!

Cumprimentos Helena!

Anónimo disse...

vc soh pode estar de brincadeira
o filme nao eh pra ser um horror, e sim um suspense.
e nisso ele supera todos os outros que vi
o mais importante eh a sua historia, NADA previsivel, ou vai dizer que vc sabia do final?

filme OTIMO, OTIMO OTIMO

Carlos M. Reis disse...

Reenata, não adivinhei claramente o final mas suspeitei que seria uma artimanha grupal, devido às poucas personagens envolvidas. De resto, é uma opinião que respeito.

Cumprimentos!

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