terça-feira, março 20, 2007

Rachel Weisz por Eva Mendes

Oficialmente, um banho de água fria. Dirigi-me hoje aos cinemas Millenium Alvaláxia, convencidíssimo que "The Fountain" seria certamente um dos filmes em cartaz. Chego lá e... nada. E porque o fracasso não tem amigos, apenas amigas, para combater a frustração decidi-me por isto. Mas enfim, aqui fica a explicação de Nuno Antunes do site Cinema 2000, para a exclusividade de "O Último Capítulo".

"Na óptica da distribuidora Castello Lopes, "The Fountain" não é um filme para o grande público. E aqui já será especulação minha, mas também não deve ser dos que aguenta duas semanas num multiplex. Não nos podemos esquecer que há filmes a estrear nas salas que ficam em exibição uma ou duas semanas. Se o acordo para o exclusivo for, como costuma ser, os UCI de Lisboa e Porto ficarem obrigados a exibir «The Fountain» pelo menos X semanas, isto pode defender melhor os interesses comerciais do filme. As salas são boas e se a publicidade for bem feita, quem estiver interessado sabe onde deve ir. E o filme fica disponível aos clientes habituais das salas UCI, que são muitos. Se por exemplo 50 mil pessoas forem vê-lo nas duas salas, a estreia comercial portuguesa de «The Fountain» compensou financeiramente. Mas se esse número for atingido com 15 ou 20 cópias, com um investimento maior, então esse valor será um desastre e um prejuízo financeiro para esta aposta da distribuidora Castello Lopes."

6 comentários:

Loot disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Loot disse...

Pois, mas a exibição a que eu assisti no UCI teve uma péssima qualidade sonora, como já me tinha acontecido anteriormente, só que neste caso foi muito pior uma vez que se trata de uma obra da dimensão de Fountain.
Por isso eu já nem crítico a quantidade das salas mas sim a qualidade.

Piotr O Sandinista disse...

Comigo passou-se exactamente a mesma coisa. Contava ir ver o The Fountain em Faro. Fui ver na net as horas das sessões e afinal o filme nem está em exibição.

Carlos M. Reis disse...

_Loot_, eu até percebo e concordo em parte com o esquema usado. Desde que disponibilize para todas as regiões e localidades. Prefiro ver 1 sala em Lisboa e uma no Porto, que duas em Lisboa e nenhuma no Porto por exemplo. Agora que acho que as prioridades cinéfilas de muita gente andam trocadas acho. Quanto à qualidade das salas, nunca tive problemas nas Millenium Alvaláxia, que são as que vou 99% das vezes. Vasco da Gama nunca mais, Corte Inglés ja tive do bom e do mau e Colombo só Terça e Quarta, que de resto o ambiente na sala é péssimo. Um abraço.

Bruno, aí está o que falava. Eu não me importo que ponham restrições no número de salas, desde que isso não prejudique as zonas mais afastadas dos grandes centros populacionais. Um abraço.

brain-mixer disse...

Economicamente, dito assim até tem sentido. Agora os que ficam fora de mão é que se lixam (e nem a Mula os pode safar, já que por enquanto não se encontra um dvdrip de qualidade por aí...)

Carlos M. Reis disse...

O problema é que quem se lixa são sempre os mesmos. É triste ver que, por exemplo, um residente na zona do Algarve, para ver "The Fountain" precise de fazer 300 kms. Um abraço Edgar.

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