Javier Bardem em entrevista ao jornal El Mundo. Quem fala assim não é gago. Só espero que esta contundente afirmação não tenha sido proferida após um visionamento de "O Advogado do Diabo". É que nesse caso, isto seria um trocadilho lixado que ninguém deu conta!
sexta-feira, fevereiro 29, 2008
Citação da Semana (XXIV)
Javier Bardem em entrevista ao jornal El Mundo. Quem fala assim não é gago. Só espero que esta contundente afirmação não tenha sido proferida após um visionamento de "O Advogado do Diabo". É que nesse caso, isto seria um trocadilho lixado que ninguém deu conta!
quinta-feira, fevereiro 28, 2008
quarta-feira, fevereiro 27, 2008
Desafio: Quem é mais parecido(a) com Tilda Swinton?
A moçoila tem jeito para a coisa, verdade seja dita. E como todos sabem, a dor de cotovelo é uma aflição tramada. E a verdade é mesmo essa: ainda estou com a sua vitória nos Óscares sobre a minha favorita Amy Ryan atravessada na garganta. É inevitável ficar a pensar que Amy, a perder para alguém, que ao menos fosse para a bela Cate Blanchett. E como não gosto nem admito este tipo de afrontas ao meu blogue - para não falar daquela cara laroca (?!?) irritante e do saco plástico (como "O Criminoso" muito bem definiu nos comentários) que passou por vestido na cerimónia - nenhuma outra hipótese me restou então que não lançar-vos aqui um pequeno desafio jocoso: Tilda Swinton é o clone falhado de que humano/boneco/personagem?
terça-feira, fevereiro 26, 2008
Aqui, Ali e Acolá (V)
Ninguém se lembrou de Brad Renfro... (Celebrity Smack!)
Daniel Radcliffe é... gay? (Gone Hollywood)
Megan Fox é mesmo qualquer coisa... (WWTDD)
Mais um a caminho para Angelina Jolie! (Hollywood Tuna)
Gary Busey não bate bem da bola. Que o diga J.Garner! (WWTDD)
A vingança de Jimmy Kimmel! (TV Dependente)
Vestidos dos Óscares: Os Dez Melhores. (Royale with Cheese)
Ficheiros Secretos 2: O trailer por telemóvel (Deuxieme)
Wilkinson, um admirador secreto de "Friends" (Splash News)
Daniel Radcliffe é... gay? (Gone Hollywood)
Megan Fox é mesmo qualquer coisa... (WWTDD)
Mais um a caminho para Angelina Jolie! (Hollywood Tuna)
Gary Busey não bate bem da bola. Que o diga J.Garner! (WWTDD)
A vingança de Jimmy Kimmel! (TV Dependente)
Vestidos dos Óscares: Os Dez Melhores. (Royale with Cheese)
Ficheiros Secretos 2: O trailer por telemóvel (Deuxieme)
Wilkinson, um admirador secreto de "Friends" (Splash News)
O Fantasporto e o seu spot televisivo fantástico!
Toda a informação que necessita sobre o Festival no site oficial. Este ano, destaque especial do Cinema Notebook para "Breath" de Kim Ki Duk, "I’m a Cyborg, But That’s Ok" de Chan wook Park e "Wolfhound" de Nicolai Lebedev. Estes três levam o selo de qualidade quase garantida cá da casa.
segunda-feira, fevereiro 25, 2008
Jon Stewart não chega para tanta miséria...
Algumas piadas de Jon Stewart ("E o filho vai para... Angelina Jolie!" ou "Normalmente, quando um negro ou uma mulher são presidentes, um asteróide está prestes a embater contra a Estátua da Liberdade"), o óscar e consequente discurso de Melhor Canção para "Falling Slowly", a internacionalização dos galardoados - nenhum dos quatro vencedores nas categorias de representação é norte-americano - e a emoção desmedida de Diablo Cody e Marion Cottilard, justíssimas vitoriosas e que gozam de um potencial enorme para voltarem ao Kodak Theatre num futuro próximo.
Estes foram, em suma, os momentos para mais tarde recordar de uma cerimónia que prometia ser memorável - ou não fosse a octogésima e o ínicio de uma nova era pós-greve - mas que acabou por se tornar num aborrecimento pesado, com discursos de circunstância insonsos - até deu vontade de retirar todos os que foram entregues aos paspalhões em palco dos irmãos Coen - e imaginação que se resumiu a relembrar os melhores momentos da história deste culto, quase religioso para milhões de cinéfilos, que é o último Domingo de cada Fevereiro, ano após ano. Não fossem alguns momentos deliciosos de John Stewart, e a festa de ontem teria sido um desastre absoluto.
De resto, salva-se a consagração esperada dos gigantescos Javier Bardem e Daniel Day-Lewis. Já Tilda Swinton foi uma jogada inesperada que nem a própria percebeu bem. Deixar Amy Ryan e Cate Blanchett, na mesma categoria, de mãos a abanar foi apenas uma das parvoíces da noite. Como sempre, lá fica um "para o ano há mais" no ar. Esperemos que com mais alegria e energia. É que este ano, até a TVI tratou como deve ser a transmissão televisiva. Ai, como tudo poderia ter sido diferente se... Michael Moore tivesse subido ao palco!
E vocês, o que acharam?
domingo, fevereiro 24, 2008
Sr. Moore, contamos consigo!
Não sei se "Sicko" é o melhor documentário dos cinco finalistas pois, honestamente, não vi nenhum dos restantes. Provavelmente não o é, até porque "Sicko" está bem longe do melhor que Michael Moore já nos ofereceu no passado. No entanto, - e que me perdoem Charles Ferguson, Richard Robbins, Alex Gibney e Andrea Nix, responsáveis pelos restantes nomeados - estarei entre os milhares de telespectadores da cerimónia que anseiam por outro momento memorável como o que segue em anexo. Por isso Sr. Moore, se ganhar a estatueta, contamos consigo para apimentar a coisa, combinado?
sábado, fevereiro 23, 2008
Óscares 2008 - As Previsões da Blogosfera
Sete bloggers, seis categorias, sete apostas dissemelhantes. O mérito de Daniel Day-Lewis é inequívoco, o reconhecimento quase biográfico a Julie Christie parece inevitável e a consagração de Javier Bardem muito mais do que uma expectativa espanhola. A categoria de Melhor Actriz Secundária é a que mais dúvidas levanta, sendo que, se tudo correr como estes marmanjos da tabela prevêm, os grandes vencedores da noite serão os irmãos Coen e o seu "No Country for Old Men". E se no ano passado, por esta altura, este estaminé fazia figas por Scorsese e Alan Arkin, este ano anseio unicamente pela apoteose da jovem Ellen Page e do polémico Michael Moore, com o seu Sicko. Este último, não tanto pelo documentário em si, mas por outras razões que serão explicadas numa próxima entrada.
E vocês, caros leitores, quais são as vossas apostas? Deixem-nas no espaço reservado para comentários e voltem na segunda-feira para conferir qual de vós terá sido então o primeiro a acertar nos vencedores das seis estatuetas principais. O vitorioso ganha um jantar com a Maya - o professor Bambo já estava ocupado pelo presidente do Benfica.
sexta-feira, fevereiro 22, 2008
Óscares 2008 - 6 Ausências Que NÃO Merecem Perdão!
Para começar, "The Simpsons Movie" na categoria de Melhor Filme Animado. Não é nenhuma obra-prima mas é entretenimento por excelência. E conseguiu manter-se na gaveta por quase vinte anos. De seguida, a não nomeação de David Cronenberg para Melhor Realizador por "Eastern Promises". É o que dá ser canadiano! Depois, ainda estou para perceber como é que Eddie Vedder não conseguiu ter uma única nomeação para Melhor Música, ou mesmo para Melhor Banda Sonora, com o seu trabalho em "Into the Wild". E por falar em "Into the Wild"... onde é que foi parar a nomeação para Melhor Filme? Ah... pois... esse anti-Bush do Sean Penn! Para terminar, as duas não-presenças que não encontro qualquer tipo de explicação que não a força dos lobbies na Academia: onde raios é que ficaram guardadas as nomeações de Melhor Actor Principal para Josh Brolin ("No Country for Old Men") e de Melhor Actriz Principal para Angelina Jolie ("A Mighty Heart")?
Escapou-me algum?
quinta-feira, fevereiro 21, 2008
Boca do Inferno, de Ricardo Araújo Pereira
Sinopse Oficial: "Boca do Inferno é uma composição de peças humorísticas com a assinatura inconfundível de Ricardo Araújo Pereira. Das crónicas que pervertem os assuntos mais banais às que colocam na berlinda políticos de ponta, o traço comum é uma ironia certeira, um olhar sempre inesperado, que nos surpreende de cada vez que julgamos nada mais haver para inventar. No Posfácio Relativamente Interessantíssimo, de Manuel Rosado Baptista, pode ler-se: "Falar deste conjunto de crónicas de Ricardo de Araújo Pereira é, acima de tudo, perder tempo. Nada se poderá dizer delas que o leitor não descubra logo à primeira leitura - ou ainda antes. No entanto, poucas coisas serão mais estimulantes para os ociosos do que uma tarefa fácil."
Ricardo Araújo Pereira é o Mourinho do humor, da critíca social e da maledicência política. Perdão, correcto seria afirmar que José Mourinho é que é o Ricardo Araújo Pereira do futebol. Se tivesse que confiar nas capacidades de um indivíduo, devidamente reconhecidas pela lei, para exercer direitos e assumir obrigações perante, e em nome do povo português, Ricardo seria o meu eleito. Exagerado? Não. Um pouco. Talvez. Claro. Sim, ao ponto de certificar uma ida à Avenida do Brasil. De qualquer das formas, mantenho-o. O seu carácter consistente, a consciência do "eu" no meio do "nós", a sua "boca infernal", a capacidade de enfrentar o desafio, a provocação e o inesperado... será mesmo preciso continuar? Não o admiro nem contemplo pelos Gato Fedorento, obra e produto do seu espiríto insurgente, - sem qualquer desprimor para os seus colegas - e que marca uma transição que tardava no panorama humorístico nacional, mas que mesmo assim sempre considerei ser nada mais do que uma pequena e quase insensível amostra do potencial de RAP. Com "Boca do Inferno", denominação honorífica das suas crónicas semanais na revista Visão, que podem ser lidas e relidas neste livro que reúne considerável parte delas, Ricardo dá as primeiras passadas para o reconhecimento inequívoco que lhe será feito, daqui a duas décadas ou três, como um dos prazenteiros mais portentosos que este país alguma vez viu. E porque este ainda é um blogue de cinema, acho que fica bem terminar afirmando que Ricardo é... Uma Mente Brilhante.
Ricardo Araújo Pereira é o Mourinho do humor, da critíca social e da maledicência política. Perdão, correcto seria afirmar que José Mourinho é que é o Ricardo Araújo Pereira do futebol. Se tivesse que confiar nas capacidades de um indivíduo, devidamente reconhecidas pela lei, para exercer direitos e assumir obrigações perante, e em nome do povo português, Ricardo seria o meu eleito. Exagerado? Não. Um pouco. Talvez. Claro. Sim, ao ponto de certificar uma ida à Avenida do Brasil. De qualquer das formas, mantenho-o. O seu carácter consistente, a consciência do "eu" no meio do "nós", a sua "boca infernal", a capacidade de enfrentar o desafio, a provocação e o inesperado... será mesmo preciso continuar? Não o admiro nem contemplo pelos Gato Fedorento, obra e produto do seu espiríto insurgente, - sem qualquer desprimor para os seus colegas - e que marca uma transição que tardava no panorama humorístico nacional, mas que mesmo assim sempre considerei ser nada mais do que uma pequena e quase insensível amostra do potencial de RAP. Com "Boca do Inferno", denominação honorífica das suas crónicas semanais na revista Visão, que podem ser lidas e relidas neste livro que reúne considerável parte delas, Ricardo dá as primeiras passadas para o reconhecimento inequívoco que lhe será feito, daqui a duas décadas ou três, como um dos prazenteiros mais portentosos que este país alguma vez viu. E porque este ainda é um blogue de cinema, acho que fica bem terminar afirmando que Ricardo é... Uma Mente Brilhante.
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
Alba: Deusa do Terror?
Alguma vez imaginaram ver a Jessica Alba como protagonista de obras como "Scream", "Psycho" e "The Birds" do mestre Hitchcock, em "Rosemary’s Baby" ou no asiático "The Ring"? Provavelmente não, pelo que o melhor é mesmo darem uma olhadela no resultado da sessão fotográfica feita para a revista norte-americana Latina.
Blu-Ray Vence... e Agora?
O HD DVD está oficialmente morto. A Toshiba, última resistente do formato, declarou finalmente que vai também ela mudar para a Blu-Ray. Mas... e agora?
a) Será que existirá uma massificação de adopção de Blu-Rays, semelhante à da passagem de testemunho do VHS para DVD?
b) As diferenças e as vantagens entre o DVD e o Blu-Ray serão assim tantas?
c) Ou será que o fim desta batalha será apenas o início de uma nova guerra entre a Blu-Ray e o Mercado Digital de Download Pago?
a) Será que existirá uma massificação de adopção de Blu-Rays, semelhante à da passagem de testemunho do VHS para DVD?
b) As diferenças e as vantagens entre o DVD e o Blu-Ray serão assim tantas?
c) Ou será que o fim desta batalha será apenas o início de uma nova guerra entre a Blu-Ray e o Mercado Digital de Download Pago?
terça-feira, fevereiro 19, 2008
U.Frame - Festival Internacional de Vídeo Universitário
Estão abertas até 1 de Abril as pré-inscrições para o I U.Frame - Festival Internacional de Vídeo Universitário. O evento decorre de 1 a 5 de Outubro nas instalações da Universidade do Porto e na Biblioteca Almeida Garrett. O U.FRAME é o primeiro festival do género organizado pela U.Porto e nasce de uma iniciativa do curso de Ciências da Comunicação, com o intuito de potenciar as suas infra-estruturas e recursos técnicos e humanos. Simultaneamente, e em associação com a Universidade da Coruña, pretende-se criar uma ponte entre os vários cursos da área audiovisual e multimédia a nível mundial, promovendo a criatividade dos estudantes universitários. Para mais informações, consulte o site oficial do festival.
segunda-feira, fevereiro 18, 2008
Chuck - Primeira Temporada
Chuck Bartowski é um jovem adulto cheio de sonhos, inteligente e despenteado q.b, simpático e carinhoso como poucos neste mundo... e ganha onze dólares por hora a reparar materiais informáticos na Buy More, o centro da manada dos nerds, liderada pelo farfalhudo Big Mike. Com azar no amor e sem o poder necessário para mudar o que quer que seja na sua vida, tudo vai mudar quando Chuck recebe um e-mail do seu ex-colega (arranjou maneira de o expulsar da universidade) e ex-melhor amigo (roubou-lhe a namorada) Bryce Larkin. É que ao abri-lo, Chuck absorve para o seu cérebro os mais importantes segredos governamentais norte-americanos, tornando-se de imediato numa peça vital de combate ao terrorismo. Ao terrorismo e aos vírus informáticos, já que Bartowski continuará a passar por civil, para não atrair atenções desnecessárias. Um espião civil, portanto, com tiques de John Dorian, colegas tão idiotas como o Mr.Magoo e uma parceira de combate tão mortífera como voluptuosa. Não vos chega ainda? Então também podem contar ainda com um agente sarcástico, uma irmã de sonho e um cunhado sensacional, em todos os sentidos, até na alcunha!
Com uma forte base de suporte – o criador da série é Josh Schwartz, o responsável pelo mega sucesso televisivo “The O.C – Na Terra dos Ricos” e o principal produtor-executivo é McG, o arquitecto das adaptações cinematográficas de “Charlie’s Angels” – “Chuck” acaba mesmo por ir buscar para si próprio os pontos fortes das experiências dos seus autores: as personagens irresistíveis e amorosas de Schwartz, as sequências de acção assumidamente fictícias e ilusórias, mas muito bem trabalhadas de McG e as composições musicais adequadas na perfeição a cada momento de ambos. Com uma temporada conjecturada para vinte e dois episódios, mas que acabou por ser restringida a treze, devido à malfadada mas necessária greve dos guionistas norte-americanos, “Chuck” consegue mesmo assim catapultar o espectador para uma época com cabeça, tronco e membros. Sem se levar a sério, “Chuck” sabe que é essa a sua maior virtude: ser sexy, despretensiosa, sem almejar prémios ou galardões, apenas gargalhadas honestas, um sentimento especial pelas personagens e o desejo de ver Chuck e Sarah juntos no final, dê por onde der. É que nem o guião de alguns episódios – com one-liners e outras referências a "Casablanca" - tenta esconder que a paixão destes dois está para a televisão, como a de Rick Blaine e Ilsa esteve para o cinema.
É verdade que tudo isto não invalida uma premissa idiota e um encadeamento de situações no mínimo risível. No entanto, a inteligência humorística e afectiva da série, aliada à química irrepreensível entre personagens, faz com que “Chuck” acabe por ser quarenta minutos do mais puro escape lúdico ao quotidiano de qualquer um de nós. E se Zachary Levi é o rapazinho de sonho de qualquer telespectadora, daqueles que se levavam num piscar de olhos para o altar, já Yvonne Strahovski – que surgiu do nada, directamente da Austrália, num casting improvisado em Quicktime - e Sarah Lancaster ("What About Brian") fazem as delícias aos olhos dos “Chuckólicos” deste planeta. Caramba, até a Rachel Bilson dá uma perninha lá pelo meio. Em suma, “Chuck” é entretenimento leve, veloz, descontraído e folião. Haverá elogio maior do que esse?
Com uma forte base de suporte – o criador da série é Josh Schwartz, o responsável pelo mega sucesso televisivo “The O.C – Na Terra dos Ricos” e o principal produtor-executivo é McG, o arquitecto das adaptações cinematográficas de “Charlie’s Angels” – “Chuck” acaba mesmo por ir buscar para si próprio os pontos fortes das experiências dos seus autores: as personagens irresistíveis e amorosas de Schwartz, as sequências de acção assumidamente fictícias e ilusórias, mas muito bem trabalhadas de McG e as composições musicais adequadas na perfeição a cada momento de ambos. Com uma temporada conjecturada para vinte e dois episódios, mas que acabou por ser restringida a treze, devido à malfadada mas necessária greve dos guionistas norte-americanos, “Chuck” consegue mesmo assim catapultar o espectador para uma época com cabeça, tronco e membros. Sem se levar a sério, “Chuck” sabe que é essa a sua maior virtude: ser sexy, despretensiosa, sem almejar prémios ou galardões, apenas gargalhadas honestas, um sentimento especial pelas personagens e o desejo de ver Chuck e Sarah juntos no final, dê por onde der. É que nem o guião de alguns episódios – com one-liners e outras referências a "Casablanca" - tenta esconder que a paixão destes dois está para a televisão, como a de Rick Blaine e Ilsa esteve para o cinema.
É verdade que tudo isto não invalida uma premissa idiota e um encadeamento de situações no mínimo risível. No entanto, a inteligência humorística e afectiva da série, aliada à química irrepreensível entre personagens, faz com que “Chuck” acabe por ser quarenta minutos do mais puro escape lúdico ao quotidiano de qualquer um de nós. E se Zachary Levi é o rapazinho de sonho de qualquer telespectadora, daqueles que se levavam num piscar de olhos para o altar, já Yvonne Strahovski – que surgiu do nada, directamente da Austrália, num casting improvisado em Quicktime - e Sarah Lancaster ("What About Brian") fazem as delícias aos olhos dos “Chuckólicos” deste planeta. Caramba, até a Rachel Bilson dá uma perninha lá pelo meio. Em suma, “Chuck” é entretenimento leve, veloz, descontraído e folião. Haverá elogio maior do que esse?
Cinema Notebook: | TV.com: 8.9 (3,633 votos) | Média dos Leitores CN:
domingo, fevereiro 17, 2008
Rankings CN: Os Cartazes de John Alvin
Falecido na última semana, John Alvin será, certamente, um nome que nada dirá à maioria dos cinéfilos deste mundo. No entanto, décadas e décadas de dedicação ao desenho e ao cinema fizeram com que o seu trabalho o tornasse um dos mais famosos e respeitados ilustradores de cartazes cinematográficos da história da Sétima Arte. Com base na sua longa carreira, eis que o Cinema Notebook decidiu elaborar, em tom de homenagem, uma simbólica lista de cartazes favoritos, de sua autoria, cá da casa.
Décimo: Hook Nono: Empire of the Sun Oitavo: Cobra Sétimo: Cocoon
Sexto: 10 Quinto: Willow Quarto: Little Mermaid
Terceiro: The Lion King Segundo: Blade Runner Primeiro: E.T
sábado, fevereiro 16, 2008
Cloverfield - O Monstro na Estante!
A Hasbro revelou esta semana as primeiras imagens da figura de colecção do misterioso monstro, por tanto tempo mantido em segredo dos Deuses, de "Nome de Código: Cloverfield". Com rugidos similares ao do filme, 35 cms de altura, 10 parasitas de bónus, duas cabeças diferentes rotativas e uma réplica do que sobrou da Estátua da Liberdade, o pacote está neste momento disponível para pré-reserva por cerca de 70 euros, no site HasbroToyShop. O mais interessante acaba mesmo por ser a oportunidade de contemplar, olhos nos olhos, uma réplica oficial da besta prodigiosa que destruiu Nova Iorque em poucas horas.
sexta-feira, fevereiro 15, 2008
quinta-feira, fevereiro 14, 2008
Vai uma voltinha em... Darth Vader?
Escusado será dizer que esta ideia do belga Benoît Lambert, com a autorização oficial por parte da Lucasfilm, detentora de todos os direitos relacionados com a saga "Guerra das Estrelas", está a render uns trocos valentes ao mesmo. Se passarem por Bruxelas nos próximos meses, e estiverem interessados em dar uma voltinha, consultem o site oficial do balão, com um simples clique na foto. Caso contrário, resta esperar que a digressão mundial prevista para o final do ano e para 2009 passe por Portugal. Até agora, só a Nova Zelândia garantiu a presença nos seus céus daquela que promete ser uma das atracções recentes de maior sucesso no universo radical muito característico de George Lucas.
quarta-feira, fevereiro 13, 2008
terça-feira, fevereiro 12, 2008
Charlie Wilson's War (2007)
Em "Jogos de Poder", Mike Nichols narra a singular e excêntrica história de Charlie Wilson, um glamoroso mas problemático congressista norte-americano que orquestrou, na década de oitenta, uma das mais fulcrais e esquivas operações secretas - com sérias influências no panorama sócio-político mundial - do século XX. Financiado por uma veemente anti-comunista milionária e assistido por um verdadeiro todo-o-terreno da CIA, Wilson prova, viagem após viagem, escaramuça sobre escaramuça, que o patriotismo pode ser um simples atalho - ou desculpa - para o combate directo à injustiça - ou indirecto ao inimigo. Tudo com mulheres, whisky, paquistaneses, israelitas e jacuzzis pelo caminho.
Alicerçado nesta dualidade cáustica e mordaz, "Charlie Wilson's War" acaba por pecar exactamente por ansiar ser manteiga de amendoim, quando a narrativa implorava por um só género isolado: o biográfico sensato e metódico ou a sátira negra e corrosiva. Ao dividir forças entre registos, perde impacto na sua mensagem, dissipa as suas intenções e desgraça a sua premissa. A simples postura de censura à política dos mais ricos e aos denominados "Jogos de Poder", encoberta numa apreciação inequivocamente desfavorável às atitudes recentes do governo norte-americano não é suficiente para evitar tamanha decepção. Não era pedido a Nichols a genialidade de Kubrick em "Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb", mas no mínimo a sobriedade e eficácia de Barry Levinson e do seu "Wag The Dog".
No entanto, não julge o leitor que em "Charlie Wilson's War" nada se aproveita. Da exímia, quase deliciosa personagem de Philip Seymour Hoffman, Gust Avrakotos - que lhe mereceu a justa nomeação para o Óscar de Melhor Actor Secundário - à magníficamente subtil e hilariante cena onde Avrakotos se encontra pela primeira vez com Wilson no seu gabinete, poucas dúvidas restam que estes seriam motivos mais do que suficientes para justificar um visionamento. Mesmo tendo em conta que a cada vez mais insuportável Julia Roberts aniquila constantemente, durante pouco mais de uma hora, os neurónios de qualquer cinéfilo que se preze. Felizmente, Nichols compensa o espectador com uma Amy Adams em pleno florescimento artístico e com uma Emily Blunt em trajes nunca antes vistos. E, desgostosamente, parece surreal que estes sejam os pontos altos de um enredo que tinha tudo para dar um grande filme. Daqueles que sobrevivem a qualquer guerra.
Alicerçado nesta dualidade cáustica e mordaz, "Charlie Wilson's War" acaba por pecar exactamente por ansiar ser manteiga de amendoim, quando a narrativa implorava por um só género isolado: o biográfico sensato e metódico ou a sátira negra e corrosiva. Ao dividir forças entre registos, perde impacto na sua mensagem, dissipa as suas intenções e desgraça a sua premissa. A simples postura de censura à política dos mais ricos e aos denominados "Jogos de Poder", encoberta numa apreciação inequivocamente desfavorável às atitudes recentes do governo norte-americano não é suficiente para evitar tamanha decepção. Não era pedido a Nichols a genialidade de Kubrick em "Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb", mas no mínimo a sobriedade e eficácia de Barry Levinson e do seu "Wag The Dog".
No entanto, não julge o leitor que em "Charlie Wilson's War" nada se aproveita. Da exímia, quase deliciosa personagem de Philip Seymour Hoffman, Gust Avrakotos - que lhe mereceu a justa nomeação para o Óscar de Melhor Actor Secundário - à magníficamente subtil e hilariante cena onde Avrakotos se encontra pela primeira vez com Wilson no seu gabinete, poucas dúvidas restam que estes seriam motivos mais do que suficientes para justificar um visionamento. Mesmo tendo em conta que a cada vez mais insuportável Julia Roberts aniquila constantemente, durante pouco mais de uma hora, os neurónios de qualquer cinéfilo que se preze. Felizmente, Nichols compensa o espectador com uma Amy Adams em pleno florescimento artístico e com uma Emily Blunt em trajes nunca antes vistos. E, desgostosamente, parece surreal que estes sejam os pontos altos de um enredo que tinha tudo para dar um grande filme. Daqueles que sobrevivem a qualquer guerra.
segunda-feira, fevereiro 11, 2008
Roy Scheider 1932-2008
Foi Presidente dos Estados Unidos por três vezes, perdeu uma data de grandes personagens para Robert de Niro e enfrentou um feroz tubarão branco cara-a-cara. Nomeado para dois Óscares da Academia Norte-Americana de Cinema - um em 1972 como Melhor Actor Secundário em "The French Connection" e outro em 1980 para Melhor Actor em "All The Jazz" -, Roy Scheider será certamente um nome para sempre relembrado na história da Sétima Arte. Em 2008, ainda o poderemos ver a fazer o que melhor sabia em "Iron Cross" e "Dark Honeymoon".
"The important thing is to do good work, no matter what medium you do it in."
"The important thing is to do good work, no matter what medium you do it in."
domingo, fevereiro 10, 2008
sábado, fevereiro 09, 2008
Saw IV (2007)
Seguindo o aprumo de "Saw III", nesta nova sequela da mais sádica e violenta saga do novo milénio, a morte do mestre Jigsaw e da sua discípula Amanda prova não ser suficiente para deter o contágio de represálias e torturas macabras sobre aqueles que, de uma forma ou de outra, transgrediram as regras e preceitos morais do génio turbulento. Desta vez, é o detective Riggs que se vai ver envolvido num jogo traiçoeiro e cruel, repleto de ciladas funestas e onde a sua principal missão passa por perder o desejo imoderado de conseguir salvar tudo e todos. Numa espiral complexa, mas firme, de memórias, explicações e justificações, eis que nos chega finalmente neste quarto capítulo, o esperado momento onde o Homem por detrás do Monstro é legitimado.
Mantendo-se de certa forma fiel ao espiríto das obras que o precedem, Darren Lynn Bousman orquestra em "Saw IV" um argumento ramificado em duas vertentes: a que prolonga o trilho irascível e intenso, deixado previamente em aberto, e que coloca um renovado leque de pecadores em xeque; e o que explora as motivações e as razões de Jigsaw perante os seus actos, através de flashbacks, que acabam por se tornar no mais respeitável trunfo da fita. Tudo sustentado numa filosofia perversa e consequentes armadilhas diabólicas, que continuam a satisfazer os admiradores do conceito original de James Wan, o criador e mentor da obra de estreia.
Mas qualquer sequela de "Saw" estará para sempre condenada ao enxovalhamento e descrédito por parte da maioria. Isto porque o primeiro capítulo de culto elevou a fasquia para um nível praticamente insuperável. A simbiose entre a tirania física e a opressão psicológica dificilmente voltará a ser tão portentosa como já o foi. Aquele que poderia ser considerado um "stand-alone" completo, acaba por se transformar na mente do espectador, por culpa da compreensível comparação, numa vulgar sequela. Felizmente, enquadro-me no restrito lote que nunca se cansa de um salutar quebra-cabeças e de torturas extravagantemente elaboradas. Juntemos a isto um singular Tobin Bell, com um poder de elocução sumptuoso, e nem a previsível reviravolta final acaba por afundar a intenção e a subtileza de um "serial killer" que acaba sempre por ser o último a rir.
Mantendo-se de certa forma fiel ao espiríto das obras que o precedem, Darren Lynn Bousman orquestra em "Saw IV" um argumento ramificado em duas vertentes: a que prolonga o trilho irascível e intenso, deixado previamente em aberto, e que coloca um renovado leque de pecadores em xeque; e o que explora as motivações e as razões de Jigsaw perante os seus actos, através de flashbacks, que acabam por se tornar no mais respeitável trunfo da fita. Tudo sustentado numa filosofia perversa e consequentes armadilhas diabólicas, que continuam a satisfazer os admiradores do conceito original de James Wan, o criador e mentor da obra de estreia.
Mas qualquer sequela de "Saw" estará para sempre condenada ao enxovalhamento e descrédito por parte da maioria. Isto porque o primeiro capítulo de culto elevou a fasquia para um nível praticamente insuperável. A simbiose entre a tirania física e a opressão psicológica dificilmente voltará a ser tão portentosa como já o foi. Aquele que poderia ser considerado um "stand-alone" completo, acaba por se transformar na mente do espectador, por culpa da compreensível comparação, numa vulgar sequela. Felizmente, enquadro-me no restrito lote que nunca se cansa de um salutar quebra-cabeças e de torturas extravagantemente elaboradas. Juntemos a isto um singular Tobin Bell, com um poder de elocução sumptuoso, e nem a previsível reviravolta final acaba por afundar a intenção e a subtileza de um "serial killer" que acaba sempre por ser o último a rir.
sexta-feira, fevereiro 08, 2008
Take - Cinema Magazine Online
Para todos os que andaram a ressacar nos últimos meses com a ausência de uma revista de cinema nas bancas portuguesas, eis que surge uma alternativa moderna e actual de folhear uma revista de cinema... online, em bom Português. Com a presença de alguns vossos conhecidos da blogosfera nacional, como o Alvy Singer, o Brain-Mixer, a H. ou este vosso humilde servo, entre outros, eis que a Take lança o seu número 0, neste mês de Fevereiro, com alguns artigos que merecem especial destaque como o "Começar com o Pé Direito", que analisa algumas das mais marcantes obras de estreia de dez realizadores diferentes, a "Entrevista a André Nunes", actor da película de Luís Galvão Teles "Dot.Com" - que confessa, entre outras coisas, que Woody Allen é o seu realizador de eleição -, ou, por exemplo, o elaborado e engenhoso artigo sobre Mockumentários. A seguir com atenção, na primeira semana de cada mês, em http://take.com.pt . Sugestões e críticas são, como é óbvio, muito bem-vindas.
Download PDF Nº0 Fevereiro - http://take.com.pt/pdf/Take0Fev08.pdf
Download PDF Nº0 Fevereiro - http://take.com.pt/pdf/Take0Fev08.pdf
quinta-feira, fevereiro 07, 2008
Finalmente... Max Payne!
As filmagens começam no dia 2 de Março, no Canadá, e Mark Wahlberg já foi confirmado como Max Payne. O filme será realizado por John Moore - "Behind Enemy Lines" e "The Omen" - e a história, para quem não conhece o jogo, envolve um polícia da cidade de Nova Iorque (Payne) que vê a sua mulher e o seu filho serem assasinados por um traficante de droga (Valkyr). Devastado, junta-se à DEA (Drug Enforcement Agency) e, em missão, infiltra-se perante aqueles que lhe roubaram tudo, numa jornada que acaba por se transformar na busca pela vingança mais pura e crua possível. Eu preferia Clive Owen... e Doug Liman, por exemplo, mas já me dou por satisfeito com a concretização de uma velha fantasia minha. Já só falta mesmo... Metal Gear Solid!
quarta-feira, fevereiro 06, 2008
3:10 to Yuma (2007)
"O Comboio das 3 e 10" relata, uma vez mais, cinquenta anos depois da obra que revalidou o estatuto dos já falecidos Glenn Ford e Van Heflin em Hollywood, a história do foragido Ben Wade (Russell Crowe) e a odisseia árdua e perigosa que um grupo de homens atravessou para o transportar até ao comboio que o iria levar para a prisão de Yuma. Entre estes, Dan Evans (Christian Bale), um rancheiro, ex-combatente da Guerra Civil que, devido a problemas financeiros que colocam em risco a sua quinta e a sua família, aceita fazer parte da escolta em troca de alguns dólares. Mas será Wade tão rufia como o pintam? E o seu bando, sedento por o salvar, tão insignificante que não justifique uma maior - e melhor - protecção?
"3:10 to Yuma" é o mais completo e distinto Western que a indústria norte-americana cinematográfica fabricou desde que Clint Eastwood nos trouxe o altivo e soberbo "Unforgiven", no ínicio dos anos noventa. Sem problemas em afoitar-se no aprofundamento emocional e afectivo de cada um dos personagens, - com especial e óbvio destaque para os dilemas morais de Dan ao longo do percurso - ao invés dos grandes tiroteios e explosões de dinamite, típicas dos velhinhos do género, o realizador James Mangold ("Walk the Line", "Identity", "Cop Land" e o galardoado "Girl, Interrupted") triunfa, de forma hábil e sensata, ao saber utilizar cada elemento aparentemente secundário, como as paisagens áridas e desertas que embrulham a heróica jornada, como ponto de partida para as mais profundas questões filosóficas e éticas.
Numa refrescante mistura entre o conceito do tempo que esgota de "High Noon" e a complexa exploração interpessoal de "Butch Cassidy and the Sundance Kid", Mangold transforma a narrativa num jogo do gato e do rato entre o bem - inconsequente - e o mal, - proveitoso e frutífero - o que concede ao destino das personagens uma atmosfera negra, onde o ego astuto e manhoso subjuga a atitude digna e honesta. Com um elenco de luxo liderado por dois dos melhores actores da actualidade, coadjuvados por um surpreendente Ben Foster e por um experiente e versado Peter Fonda - e aqui interessa lembrar as suas origens, ou não fosse o seu pai um dos protagonistas principais de "Once Upon a Time in the West" de Sergio Leone, talvez o melhor filme feito até hoje do género -, "O Comboio das 3 e 10" exulta uma nova máxima que pode servir de receita para catapultar os Westerns neste novo milénio: por mais fora de moda que um chapéu de cowboy possa estar, quando a pólvora arde no cérebro e não na pistola, dificilmente uma fábula dramática conseguirá tão extraordinárias e dinâmicas bases como no faroeste.
"3:10 to Yuma" é o mais completo e distinto Western que a indústria norte-americana cinematográfica fabricou desde que Clint Eastwood nos trouxe o altivo e soberbo "Unforgiven", no ínicio dos anos noventa. Sem problemas em afoitar-se no aprofundamento emocional e afectivo de cada um dos personagens, - com especial e óbvio destaque para os dilemas morais de Dan ao longo do percurso - ao invés dos grandes tiroteios e explosões de dinamite, típicas dos velhinhos do género, o realizador James Mangold ("Walk the Line", "Identity", "Cop Land" e o galardoado "Girl, Interrupted") triunfa, de forma hábil e sensata, ao saber utilizar cada elemento aparentemente secundário, como as paisagens áridas e desertas que embrulham a heróica jornada, como ponto de partida para as mais profundas questões filosóficas e éticas.
Numa refrescante mistura entre o conceito do tempo que esgota de "High Noon" e a complexa exploração interpessoal de "Butch Cassidy and the Sundance Kid", Mangold transforma a narrativa num jogo do gato e do rato entre o bem - inconsequente - e o mal, - proveitoso e frutífero - o que concede ao destino das personagens uma atmosfera negra, onde o ego astuto e manhoso subjuga a atitude digna e honesta. Com um elenco de luxo liderado por dois dos melhores actores da actualidade, coadjuvados por um surpreendente Ben Foster e por um experiente e versado Peter Fonda - e aqui interessa lembrar as suas origens, ou não fosse o seu pai um dos protagonistas principais de "Once Upon a Time in the West" de Sergio Leone, talvez o melhor filme feito até hoje do género -, "O Comboio das 3 e 10" exulta uma nova máxima que pode servir de receita para catapultar os Westerns neste novo milénio: por mais fora de moda que um chapéu de cowboy possa estar, quando a pólvora arde no cérebro e não na pistola, dificilmente uma fábula dramática conseguirá tão extraordinárias e dinâmicas bases como no faroeste.
terça-feira, fevereiro 05, 2008
Passatempo: Noite dos Óscares
O Cinema Notebook em colaboração com o Parque Nascente (Porto) e a Lusomundo Cinemas têm o prazer de oferecer cinco convites duplos para o evento "Noite dos Óscares 2008", a realizar na noite de 24 para 25 de Fevereiro.
A "Noite Dos Óscares 2008" será um evento especial em que os Cinemas se fecharão para os convidados (com entradas gratuitas) e onde poderá escolher ver um dos muitos filmes que são candidatos aos Óscares ou assistir à cerimónia de entrega das estatuetas de Hollywood. Será ainda uma oportunidade para fazer uma experiência 3D numa das Salas que em breve receberá o Fantasporto 2008. A “Noite dos Óscares 2008” começará às 21H15 e contamos consigo até ao limite da sua energia, podendo ficar para ver um filme (a partir das 21H30), ou para a transmissão dos Óscares em directo, das 21H50 até ao fim da cerimónia em Los Angeles.
Para se habilitar a ganhar um destes convites duplos, apenas precisa de enviar um e-mail para cinemanotebook@gmail.com com um possível slogan - com um máximo de 10 palavras - para o Cinema Notebook. Junto com o slogan, deve enviar o seu nome completo, o seu número de telemóvel - para posterior confirmação por parte dos responsáveis pelo evento - e endereço electrónico preferencial de contacto. Só as respostas que incluam todos estes elementos serão consideradas válidas. O Passatempo estará aberto até às 16:00 do dia 9 de Fevereiro e os vencedores serão anunciados no dia seguinte.
Peço que só participem no caso de terem a certeza absoluta que poderão deslocar-se ao evento. Caso contrário, o Engenheiro Sócrates enviará um oficial da Guarda Nacional Republicana a sua casa.
A "Noite Dos Óscares 2008" será um evento especial em que os Cinemas se fecharão para os convidados (com entradas gratuitas) e onde poderá escolher ver um dos muitos filmes que são candidatos aos Óscares ou assistir à cerimónia de entrega das estatuetas de Hollywood. Será ainda uma oportunidade para fazer uma experiência 3D numa das Salas que em breve receberá o Fantasporto 2008. A “Noite dos Óscares 2008” começará às 21H15 e contamos consigo até ao limite da sua energia, podendo ficar para ver um filme (a partir das 21H30), ou para a transmissão dos Óscares em directo, das 21H50 até ao fim da cerimónia em Los Angeles.
Para se habilitar a ganhar um destes convites duplos, apenas precisa de enviar um e-mail para cinemanotebook@gmail.com com um possível slogan - com um máximo de 10 palavras - para o Cinema Notebook. Junto com o slogan, deve enviar o seu nome completo, o seu número de telemóvel - para posterior confirmação por parte dos responsáveis pelo evento - e endereço electrónico preferencial de contacto. Só as respostas que incluam todos estes elementos serão consideradas válidas. O Passatempo estará aberto até às 16:00 do dia 9 de Fevereiro e os vencedores serão anunciados no dia seguinte.
Peço que só participem no caso de terem a certeza absoluta que poderão deslocar-se ao evento. Caso contrário, o Engenheiro Sócrates enviará um oficial da Guarda Nacional Republicana a sua casa.
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