
No entanto, nada corre como planeado e Reitman não consegue concluir com sucesso o seu primeiro ano lectivo académico. Desiludido, volta para Los Angeles e ingressa numa conceituada escola de cinema, onde escreve, realiza e interpreta “Operation”, a primeira curta-metragem da sua carreira. Continua os estudos e na viragem do milénio dirige “In God We Trust”, uma pequena pérola artística repleta de boa disposição e tremendamente eficaz na criação de espaços funcionais narrativos – os mais curiosos podem encontrá-la no serviço Google Videos. Sem surpresas, conquista inúmeros prémios em vários festivais independentes de cinema e é convidado para trabalhar numa empresa de publicidade, onde acabará por orquestrar anúncios para a Heineken, BMW, Nintendo, General Motors ou Burger King, entre outros. Com vinte e poucos anos, começam a chover propostas de várias produtoras para Reitman considerar a realização de uma longa-metragem. Sereno e sensato como sempre, chega a recusar um alvitre milionário por “Dude, Where’s My Car?”. Jason queria, tal como o pai, deixar uma marca única e particular nas suas obras. A fita de estreia seria fundamental para a sua credibilidade na indústria.
N.d.r: Artigo publicado na Revista Take.
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